Sugestão: Mauro Lima
Ontem (17) o mundo foi palco de mais uma tragédia envolvendo aviões. O voo MH17, da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil SAM enquanto sobrevoava uma região de conflitos na Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo. A aeronave ia de Amsterdam, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia.
Apesar de ainda não ser possível identificar os culpados pela tragédia, especialistas afirmam que o tipo de míssil que atingiu o MH17 é do modelo BUK-SA 11, desenvolvido na União Soviética.
Esse tipo de míssil é capaz de voar a uma velocidade de quase 4 mil km/h a uma altitude superior aos 20 mil metros, sendo que o Boeing 777 atingido voava a uma altitude de aproximadamente 10 mil metros, a 1 mil km/h quando foi atingido.
De acordo com informações recentes, o ataque partiu de separatistas pró-Rússia, que acreditaram tratar-se de uma aeronave militar.
Conforme comentado anterior/ esses misseis são ultrapassados e ñ são perigo p nenhum caças ocidental. São ´perigo p à aviação comercial como no caso do MH 70 da Malasyian. O engraçado q esses velhos e obsoletos sistema qdo foi comprado pelos Persas (sic) , mt países ,OM, da área foram implorar aos Russos p q ñ os entregassem aos Iranianos.Assim como qdo foi dito q os Sírios receberiam várias baterias de S-300, foi um gritaria geral;os velhos BUK ainda causam medo e pavor , deve ser por outra causa, são mt letais..Ah!,agr sim, Sds. 😉
giancarlos,
Existem sim formas de se ludibriar e derrotar qualquer SAM ( inclusive o S-300 ), tais como: engôdos aerolançados ( para ocultar uma onda de ataque ), ataques de saturação, etc… Contudo, lidar com sistemas de defesa antiaérea sempre é um negócio muito caro… Custaria talvez alguns bilhões de dólares derrotar um sistema integrado de defesa. E no caso específico de um sistema que contenha o S-300, essa tarefa se torna extremamente complexa e cara.
Aliás, uma defesa anti-aérea deve se tornar em essencia algo que seja difícil de transpor e caro demais para se livrar, de modo a tornar um ataque aéreo uma das ultimas opções a qualquer agressor… Para tanto, não importa que se tenha alguns sistemas obsoletos, desde que eles sejam em quantidade suficiente para tornar extremamente difícil neutralizar tudo em um só ataque… Com isso, se ganha tempo; tempo esse que pode ser utilizado de diversas formas ( negociações, movimentações de forças, etc. ). E vale lembrar que sempre existe o risco de algum sobrar intacto e passar despercebido, podendo eventualmente causar uma baixa.
Enfim, essas são algumas razões para sempre se temer qualquer aquisição de maior porte. Isto é, não que o S-300 não possa ser neutralizado, mas porque simplesmente levaria tempo e custaria um rio de dinheiro pra se livrar do sistema.
Pepe Escobar: Míssil de Putin?
Eis o veredicto da boataria de guerra: a mais recente tragédia da Malaysia Airlines (a segunda em quatro meses) é “terrorismo” perpetrado por “separatistas pró-Rússia” armados pela Rússia, e Putin é o principal culpado. Acabou-se a história. Quem tenha ideia diferente dessa, que cale a boca.
Por quê? Porque sim. Porque a CIA disse. Porque a Hilária “Nós viemos, nós vimos, ele morreu” Clinton disse. Porque a doida Samantha ‘’Responsabilidade de Bombardear para Proteger’’ Power disse – trovejando na ONU, tudo devidamente impresso pelo Washington Post infestado de neoconservadores.
Porque a empresa-imprensa anglo-americana – da CNN à Fox (que tentou comprar a Time Warner, que pertence à CNN) – disse. Porque o Presidente dos EUA (PEUA) disse. E principalmente, sobretudo, porque Kiev vociferou, em primeiro lugar.
E lá estavam todos eles, em fila – as resmas de invariavelmente histéricos “especialistas” da “comunidade de inteligência dos EUA” literalmente espumando pela boca contra a maléfica Rússia, o ainda mais maléfico Putin; os “especialistas” de inteligência, aqueles, que não viram um comboio de coruscantes picapes Toyota brancas atravessando o deserto iraquiano para tomar Mosul. Esses, aliás, já sentenciaram: ninguém mais precisa examinar prova alguma. Nada e nada. O mistério do voo MH17 está resolvido.
Pouco importa que o presidente Putin tenha dito que a tragédia do MH17 ainda tem de ser investigada objetivamente. E “objetivamente”, é claro, não inclui aquela “comunidade internacional” ficcional que Washington concebeu – aquela congregação de vassalos/sabujos curváveis.
E sobre Carlos?!
Pesquisa rápida já mostra que o voo MH17 estava deslocado, 200km para o norte, distante da rota habitual da Malaysian Airlines nos dias anteriores – dirigido bem para o centro de uma zona de guerra. Por quê? Que tipo de comunicação o MH17 recebeu da torre de controle aéreo de Kiev?
Kiev não disse uma palavra sobre isso. Mas a resposta seria simples, se Kiev tivesse distribuído as gravações dos contatos entre a torre e o vôo MH17; aMalaysia distribuiu exatamente essas gravações, depois que o vôo MH370 desapareceu para sempre.
Essas gravações nunca aparecerão. O serviço secreto da Ucrânia (SBU) confiscou essas gravações. Sem elas, não há como saber por que o vôo MH17estava fora da rota e o que os pilotos disseram antes da explosão.
O ministro da Defesa da Rússia, por sua vez, confirmou que havia uma bateria Buk antiaérea controlada por Kiev e operacional, próxima da área onde caiu o MH17. Kiev havia distribuído vários sistemas de mísseis Buk terra-ar, com pelo menos 27 lançadores; todos perfeitamente capazes de derrubar jatos a 33 mil pés (10.000 m aprox.) de altura.
Militares russos detectaram radiação de um radar Kupol, como parte de uma bateria Buk-M1 perto de Styla [vila ao sul, a cerca de 30 km de Donetsk].Segundo o ministério, o radar poderia estar transmitindo informações de rastreamento para outra bateria que estava a distância de tiro da rota do vooMH17.
O radar de um sistema Buk rastreia um máximo de 80km. O MH17 voava à velocidade de 500 mph. Assim, assumindo-se que os “rebeldes” teriam um Buk operacional e o usaram, não teriam mais de cinco minutos para rastrear todo o céu acima deles, todas as altitudes possíveis, e fazer a mira. Naquele momento, saberiam que nenhum cargueiro poderia voar naquela altitude.
Em FINAL – Part II: Evidence Continues to Emerge #MH17 Is a False Flag Operation encontram-se muitas evidências que apoiam a hipótese de que tenha sido atentado forjado sob falsa bandeira.
E há também a história, mais estranha a cada minuto que passa, de Carlos, espanhol, controlador de tráfego aéreo de serviço na torre de Kiev, que estava acompanhando o vôo MH17 em tempo real. Para muitos, Carlos é personagem real e autêntico, não é forjado; para outros, nunca nem trabalhou na Ucrânia. Fato é que tuitou feito doido. Sua conta na empresa Tweeter foi apagada – não por acaso –, e ele sumiu. Seus amigos estão agora desesperadamente à sua procura. Ainda consegui ler todos os tuítos dele, em espanhol, enquanto a conta ainda estava ativa. Agora, já se encontram cópias das mensagens que distribuiu e traduções para o inglês.
“O B777 estava escoltado por dois jatos ucranianos de combate minutos antes de desaparecer do radar (5.48pm)”
“Se as autoridades em Kiev querem admitir a verdade, dois jatos de combate voavam muito perto minutos antes do incidente, mas não derrubaram a aeronave (5.54)”
“Imediatamente depois de o B777 da Malaysia Airlines desaparecer, autoridades militares de Kiev nos informaram sobre o avião derrubado. Como sabiam? (6.00)”
“Tudo foi gravado no radar. Para os que não acreditem: foi derrubado por Kiev; nós sabemos aqui [na torre de controle] e o controle militar do tráfego aéreo também sabe (7.14)”
“O Ministério do Interior sabia que havia aviões de combate na área, mas o Ministério da Defesa não (7.15)”
“Os militares confirmaram que foi a Ucrânia, mas não se sabe de onde veio a ordem (7.31)”
A avaliação de Carlos (lê-se compilação parcial de seus tuítos em: FINAL – Spanish Air Controller @ Kiev Borispol Airport: Ukraine Military Shot Down Boeing #MH17) é bem clara: o míssil foi lançado por militares ucranianos por ordem do ministério do Interior – NÃO do Ministério da Defesa. Assuntos de segurança, no ministério do Interior estão sob comando de Andrey Paruby, que trabalhava bem perto dos neoconservadores dos EUA e dos neonazistas do Banderastão na Praça Maidan.
Assumindo-se que Carlos exista e seja quem diz ser, sua avaliação faz perfeito sentido.Os militares ucranianos estão divididos entre o rei do chocolate [presidente Petro] Poroshenko – que quer uma détente com a Rússia, essencialmente para promover os interesses sombrios dos próprios negócios – e Santa Yulia Tymoshenko, que é bem conhecida por pregar o genocício dos russos étnicos no leste da Ucrânia.
Neoconservadores e “conselheiros militares” dos EUA em campo na Ucrânia, como já se sabe, estão subindo as apostas, apoiando simultaneamente os grupos de Poroshenko e de Tymoshenko.
A questão chave permanece, é claro: cui bono? Só descerebrados terminais acreditariam que derrubar um avião de passageiros beneficiaria os federalistas no leste da Ucrânia, para nem pensar no Kremlin, que absolutamente nada teria a ganhar.
Quanto a Kiev, teriam os meios, o motivo e a janela de oportunidade – especialmente depois que os neofascistas de Kiev foram efetivamente derrotados e já estavam em retirada no Donbass. E isso depois que Kiev insistiu em bombardear a população do leste da Ucrânia, mesmo de longe e de cima. Não surpreende que os federalistas tivessem de se defender.
E há também o timing, muito muito suspeito. A tragédia do MH17 acontece dois dias depois de os BRICS anunciarem o antídoto contra o FMI e o Banco Mundial, deixando ao largo, longe, o dólar norte-americano. E exatamente quando Israel avança “cautelosamente” em sua nova invasão/limpeza étnica em câmera lenta, em Gaza. A Malásia, por falar nisso, é sede da Comissão de Crimes de Guerra Kuala Lumpur – comissão que condenou Israel por crimes contra a humanidade.
Washington, é claro, sim, se beneficia. O que o Império do Caos consegue, nesse caso, é um cessar-fogo (e as gangues neonazistas de Kiev, que estão sendo fragorosamente derrotadas, poderão ser reabastecidas); ganham novo alento para a campanha de demonizar os ucranianos do leste como “m terroristas” (como Kiev, ao estilo Dick Cheney, sempre quis); e passam a lançar quantidades ilimitadas de lama sobre a Rússia e, especialmente, sobre Putin, até se acabar o mundo. Não é pouco ganho, para servicinho de minutos. Quanto à OTAN… É Natal em julho.
Daqui em diante, tudo depende da inteligência russa. Já estavam vigiando e rastreando tudo que acontecia na Ucrânia, 24 horas por dia, sete dias por semana. Nas próximas 72 horas, depois de examinar os muitos dados de rastreamento, com telemetria, radar e rastreamento por satélite, os russos saberão exatamente que tipo de míssil foi lançado, de onde, e terão também as comunicações da bateria que lançou o míssil. E terão acesso a todas as provas recolhidas na cena do crime.
Diferente de Washington – que sempre já sabe tudo antes, mesmo sem investigar nada (lembram-se do 11/9?) – Moscou precisa de tempo para obter os fatos jornalísticos básicos (o quê, onde, quem?) e começar a trabalhar para provar a verdade e/ou desmentir a boataria distribuída por Washington.
Os registros históricos mostram que Washington simplesmente ocultará todas as informações, se comprovarem que seus vassalos em Kiev lançaram um míssil contra avião de passageiros. Os dados de realidade podem apontar para bomba plantada no MH17, ou falha mecânica – embora pareça hoje explicação improvável. Se foi erro terrível cometido pelos rebeldes da Novorrússia, Moscou terá de admitir, relutantemente, que seja. Se foi Kiev, Moscou divulgará e comprovará imediatamente. Aconteça o que acontecer, só há, de garantida, a resposta ocidental histérica de sempre. Foi a Rússia. A culpa é da Rússia.
Putin está mais que certo ao dizer que essa tragédia não teria acontecido se Poroshenko tivesse aceito uma extensão do cessar-fogo, como Merkel, Hollande e Putin tentaram convencê-lo a aceitar, no final de junho. No mínimo, para começar, Kiev já é culpada pelas mortes, porque o governo de Kiev é responsável pela segurança dos voos no espaço aéreo sob seu (teórico, que seja) controle.
Mas tudo se vai esquecendo nas brumas da guerra, tragédia e boataria. Sobre as declarações histéricas de Washington, e sua autoproclamada credibilidade, deixo aqui apenas um número: Iran Air 655. [1]
Nota dos tradutores
[1] 2/7/2012, Samy Adghirni, Folha de S.Paulo em: “Iran Air 655. O dia em que os EUA mataram 290 civis inocentes”:
Um dos mais polêmicos ataques americanos contra civis inocentes ocorreu há exatos 24 anos, no calor da guerra entre o Irã do então aiatolá Khomeini e o Iraque do ditador Saddam Hussein, aliado de Washington. Na manhã de 3/7/1988, um navio de guerra dos EUA disparou dois mísseis contra um Airbus A300 da Iran Air, matando na hora as 290 pessoas a bordo, incluindo 66 crianças. Entre as vítimas havia cidadãos de Irã, Índia e Itália, dentre outros países (…)
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/07/pepe-escobar-missil-de-putin.html
RSRSRSRSRSSRSRS… isso que é fonte jornalística fidedigna !!!… RSRSRSRSSRSRS… quem quiser que a compre… pelo preço de um pãozinho se compra qualquer porcaria na net… 🙂
Bom dia Blue Eyes!
Tag do dia #nãovaiterolimpiada!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!
Vc devia me agradecer… sou o único que posta algum comentário nos seus chatos posts… rsrsrsrsrsss… ainda que não te agrade… ninguém liga pras suas viagens, nascimorto… 🙂
Lembra de quando você levou um “gancho do blog”. De minha parte achei o blog muito insoço sem a tua presença. E foram um pouco mais de 5 dias…
Não me leve tão a sério Blue Eyes!
🙂
por LUCENA
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Adoraria que os especialistas explicassem como uma região mais monitorado do mundo; pela OTAN/EUA de um lado e pala Russia do outro, um avião civil foi abatido ?
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São agora 295 mártires que os políticos demagogos sem-vergonha, aproveitaram para tirar proveitos políticos para ganhar mais dinheiro em cima desta tragédia!
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E os culpados, abafaram como sempre ou encontraram mais um bode-expiatório para que a culpa recaia sobre o infeliz…. velhas práticas bíblicas, ainda funcionam hoje … Hahahah …
A questão é muito simples: uma nação responsável fecharia totalmente o espaço aéreo sobre uma região conflagrada, na qual enfrenta uma guerra civil. Mas, o governo de Kiev é tudo, menos sério, ou responsável.
Se me permite, eu ainda acrescentaria a responsabilidade das agencias que fiscalizam a aviação também. Aviões e helis já haviam sido abatidos na Ucrânia, qualquer pessoa responsável teria fechado o espaço aéreo, pois era apenas uma questão de tempo – a menos que fosse de interesse um fato assim.
Vamos ser sérios: não houve “investigação preliminar” alguma, apenas acusações imediatas feitas pelos EUA e seus lacaios. Estranhíssimo que soubessem assim que o avião fosse alvejado, quem era o culpado…
Pois…
Pepe Escobar informa que os russos possuem identificação de emissões eletromagnéticas de brigadas ucranianas de artilharia antiaérea… Mas, isso não é publicado pela imprensa ocidental…
Por quê será?
“Pepe Escobar informa”… RSRSRSSRSRSR… quem é “pepe escobar” na ordem do dia ???… menos, falso ucraniano, menos… ao menos poste fontes fiáveis e isentas, se souber de alguma… 🙂
Pepe Escobar é um jornalista e colunista consagrado e respeitado no mundo inteiro.
Foi o primeiro jornalista ocidental a entrevistar Mulah Omar…
Escreve para o Asia Times On Line, além de ser por várias vezes convidado para participar de mesas redondas com analistas norte-americanos para debates na rede CNN sobre a Ásia e Ásia Central.
Já Blue Eyes é só um boboca que fica espalhando a sua miopia ideológica, quiçá moral, pelos comentários de blogs. Triste.
pegou pesado com o zoinho de catarata rs
¿Porqué no te callas? 😀 😀
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/
Pepe Escobar – RT: Russian Today.
domingo, 20 de julho de 2014
Pepe Escobar: Míssil de Putin?
19/7/2014, [*] Pepe Escobar, RT – Russia Today
“It was Putin’s missile?”
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Míssil de Putin?
Eis o veredicto da boataria de guerra: a mais recente tragédia da Malaysia Airlines (a segunda em quatro meses) é “terrorismo” perpetrado por “separatistas pró-Rússia” armados pela Rússia, e Putin é o principal culpado. Acabou-se a história. Quem tenha ideia diferente dessa, que cale a boca.
Por quê? Porque sim. Porque a CIA disse. Porque a Hilária “Nós viemos, nós vimos, ele morreu” Clinton disse. Porque a doida Samantha ‘’Responsabilidade de Bombardear para Proteger’’ Power disse – trovejando na ONU, tudo devidamente impresso pelo Washington Post infestado de neoconservadores.
Porque a empresa-imprensa anglo-americana – da CNN à Fox (que tentou comprar a Time Warner, que pertence à CNN) – disse. Porque o Presidente dos EUA (PEUA) disse. E principalmente, sobretudo, porque Kiev vociferou, em primeiro lugar.
E lá estavam todos eles, em fila – as resmas de invariavelmente histéricos “especialistas” da “comunidade de inteligência dos EUA” literalmente espumando pela boca contra a maléfica Rússia, o ainda mais maléfico Putin; os “especialistas” de inteligência, aqueles, que não viram um comboio de coruscantes picapes Toyota brancas atravessando o deserto iraquiano para tomar Mosul. Esses, aliás, já sentenciaram: ninguém mais precisa examinar prova alguma. Nada e nada. O mistério do voo MH17 está resolvido.
Pouco importa que o presidente Putin tenha dito que a tragédia do MH17 ainda tem de ser investigada objetivamente. E “objetivamente”, é claro, não inclui aquela “comunidade internacional” ficcional que Washington concebeu – aquela congregação de vassalos/sabujos curváveis.
E sobre Carlos?!
Pesquisa rápida já mostra que o voo MH17 estava deslocado, 200km para o norte, distante da rota habitual da Malaysian Airlines nos dias anteriores – dirigido bem para o centro de uma zona de guerra. Por quê? Que tipo de comunicação o MH17 recebeu da torre de controle aéreo de Kiev?
Kiev não disse uma palavra sobre isso. Mas a resposta seria simples, se Kiev tivesse distribuído as gravações dos contatos entre a torre e o vôo MH17; aMalaysia distribuiu exatamente essas gravações, depois que o vôo MH370 desapareceu para sempre.
Essas gravações nunca aparecerão. O serviço secreto da Ucrânia (SBU) confiscou essas gravações. Sem elas, não há como saber por que o vôo MH17estava fora da rota e o que os pilotos disseram antes da explosão.
O ministro da Defesa da Rússia, por sua vez, confirmou que havia uma bateria Buk antiaérea controlada por Kiev e operacional, próxima da área onde caiu o MH17. Kiev havia distribuído vários sistemas de mísseis Buk terra-ar, com pelo menos 27 lançadores; todos perfeitamente capazes de derrubar jatos a 33 mil pés (10.000 m aprox.) de altura.
Militares russos detectaram radiação de um radar Kupol, como parte de uma bateria Buk-M1 perto de Styla [vila ao sul, a cerca de 30 km de Donetsk].Segundo o ministério, o radar poderia estar transmitindo informações de rastreamento para outra bateria que estava a distância de tiro da rota do vooMH17.
O radar de um sistema Buk rastreia um máximo de 80km. O MH17 voava à velocidade de 500 mph. Assim, assumindo-se que os “rebeldes” teriam um Buk operacional e o usaram, não teriam mais de cinco minutos para rastrear todo o céu acima deles, todas as altitudes possíveis, e fazer a mira. Naquele momento, saberiam que nenhum cargueiro poderia voar naquela altitude.
Em FINAL – Part II: Evidence Continues to Emerge #MH17 Is a False Flag Operation encontram-se muitas evidências que apoiam a hipótese de que tenha sido atentado forjado sob falsa bandeira.
E há também a história, mais estranha a cada minuto que passa, de Carlos, espanhol, controlador de tráfego aéreo de serviço na torre de Kiev, que estava acompanhando o vôo MH17 em tempo real. Para muitos, Carlos é personagem real e autêntico, não é forjado; para outros, nunca nem trabalhou na Ucrânia. Fato é que tuitou feito doido. Sua conta na empresa Tweeter foi apagada – não por acaso –, e ele sumiu. Seus amigos estão agora desesperadamente à sua procura. Ainda consegui ler todos os tuítos dele, em espanhol, enquanto a conta ainda estava ativa. Agora, já se encontram cópias das mensagens que distribuiu e traduções para o inglês.
Aqui, reproduzo alguns dos tuítos mais importantes:
“O B777 estava escoltado por dois jatos ucranianos de combate minutos antes de desaparecer do radar (5.48pm)”
“Se as autoridades em Kiev querem admitir a verdade, dois jatos de combate voavam muito perto minutos antes do incidente, mas não derrubaram a aeronave (5.54)”
“Imediatamente depois de o B777 da Malaysia Airlines desaparecer, autoridades militares de Kiev nos informaram sobre o avião derrubado. Como sabiam? (6.00)”
“Tudo foi gravado no radar. Para os que não acreditem: foi derrubado por Kiev; nós sabemos aqui [na torre de controle] e o controle militar do tráfego aéreo também sabe (7.14)”
“O Ministério do Interior sabia que havia aviões de combate na área, mas o Ministério da Defesa não (7.15)”
“Os militares confirmaram que foi a Ucrânia, mas não se sabe de onde veio a ordem (7.31)”
A avaliação de Carlos (lê-se compilação parcial de seus tuítos em: FINAL – Spanish Air Controller @ Kiev Borispol Airport: Ukraine Military Shot Down Boeing #MH17) é bem clara: o míssil foi lançado por militares ucranianos por ordem do ministério do Interior – NÃO do Ministério da Defesa. Assuntos de segurança, no ministério do Interior estão sob comando de Andrey Paruby, que trabalhava bem perto dos neoconservadores dos EUA e dos neonazistas do Banderastão na Praça Maidan.
Assumindo-se que Carlos exista e seja quem diz ser, sua avaliação faz perfeito sentido.Os militares ucranianos estão divididos entre o rei do chocolate [presidente Petro] Poroshenko – que quer uma détente com a Rússia, essencialmente para promover os interesses sombrios dos próprios negócios – e Santa Yulia Tymoshenko, que é bem conhecida por pregar o genocício dos russos étnicos no leste da Ucrânia.
Neoconservadores e “conselheiros militares” dos EUA em campo na Ucrânia, como já se sabe, estão subindo as apostas, apoiando simultaneamente os grupos de Poroshenko e de Tymoshenko.
Assim sendo… a quem interessa?
A questão chave permanece, é claro: cui bono? Só descerebrados terminais acreditariam que derrubar um avião de passageiros beneficiaria os federalistas no leste da Ucrânia, para nem pensar no Kremlin, que absolutamente nada teria a ganhar.
Quanto a Kiev, teriam os meios, o motivo e a janela de oportunidade – especialmente depois que os neofascistas de Kiev foram efetivamente derrotados e já estavam em retirada no Donbass. E isso depois que Kiev insistiu em bombardear a população do leste da Ucrânia, mesmo de longe e de cima. Não surpreende que os federalistas tivessem de se defender.
E há também o timing, muito muito suspeito. A tragédia do MH17 acontece dois dias depois de os BRICS anunciarem o antídoto contra o FMI e o Banco Mundial, deixando ao largo, longe, o dólar norte-americano. E exatamente quando Israel avança “cautelosamente” em sua nova invasão/limpeza étnica em câmera lenta, em Gaza. A Malásia, por falar nisso, é sede da Comissão de Crimes de Guerra Kuala Lumpur – comissão que condenou Israel por crimes contra a humanidade.
Washington, é claro, sim, se beneficia. O que o Império do Caos consegue, nesse caso, é um cessar-fogo (e as gangues neonazistas de Kiev, que estão sendo fragorosamente derrotadas, poderão ser reabastecidas); ganham novo alento para a campanha de demonizar os ucranianos do leste como “m terroristas” (como Kiev, ao estilo Dick Cheney, sempre quis); e passam a lançar quantidades ilimitadas de lama sobre a Rússia e, especialmente, sobre Putin, até se acabar o mundo. Não é pouco ganho, para servicinho de minutos. Quanto à OTAN… É Natal em julho.
Daqui em diante, tudo depende da inteligência russa. Já estavam vigiando e rastreando tudo que acontecia na Ucrânia, 24 horas por dia, sete dias por semana. Nas próximas 72 horas, depois de examinar os muitos dados de rastreamento, com telemetria, radar e rastreamento por satélite, os russos saberão exatamente que tipo de míssil foi lançado, de onde, e terão também as comunicações da bateria que lançou o míssil. E terão acesso a todas as provas recolhidas na cena do crime.
Diferente de Washington – que sempre já sabe tudo antes, mesmo sem investigar nada (lembram-se do 11/9?) – Moscou precisa de tempo para obter os fatos jornalísticos básicos (o quê, onde, quem?) e começar a trabalhar para provar a verdade e/ou desmentir a boataria distribuída por Washington.
Os registros históricos mostram que Washington simplesmente ocultará todas as informações, se comprovarem que seus vassalos em Kiev lançaram um míssil contra avião de passageiros. Os dados de realidade podem apontar para bomba plantada no MH17, ou falha mecânica – embora pareça hoje explicação improvável. Se foi erro terrível cometido pelos rebeldes da Novorrússia, Moscou terá de admitir, relutantemente, que seja. Se foi Kiev, Moscou divulgará e comprovará imediatamente. Aconteça o que acontecer, só há, de garantida, a resposta ocidental histérica de sempre. Foi a Rússia. A culpa é da Rússia.
Putin está mais que certo ao dizer que essa tragédia não teria acontecido se Poroshenko tivesse aceito uma extensão do cessar-fogo, como Merkel, Hollande e Putin tentaram convencê-lo a aceitar, no final de junho. No mínimo, para começar, Kiev já é culpada pelas mortes, porque o governo de Kiev é responsável pela segurança dos voos no espaço aéreo sob seu (teórico, que seja) controle.
Mas tudo se vai esquecendo nas brumas da guerra, tragédia e boataria. Sobre as declarações histéricas de Washington, e sua autoproclamada credibilidade, deixo aqui apenas um número: Iran Air 655.
Realmente é muito estranho que os EUA e Ucrânia saibam antes das investigações até o tipo de míssil que atingiu o avião, a ainda possuíam gravações de autoridades russas que conversavam com os lideres rebeldes com um radio amador náo criptografado, e andavam com uma carreta com buk em cima pela cidade sem escolta, tipo estão menospresando a inteligencia alheia, pode ser que os russos estejam envolvidos, mas até agora as provas apresentadas por EUA e Kiev são meras montagens. O que me intriga e a reação russa se possuir as provas que incriminam Kiev e mesmo assim ficar com a culpa, o que fara?
por LUCENA
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Sr. MIB
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Tem pessoas que tem mente fraca,não pensa e tem preguiça de verificar a lógica na informação como o senhor está fazendo e ponderando-as agora .
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Existe aqueles, por uma paixão de se identificar com tudo que seja fascista, como ditadura,golpe de estado,apartheid,xenofobia,preconceito de toda natureza … etc; estes com certeza, estão do lado que represente isso.
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Eu conheço uns que não tem nenhum remoço em perseguir qualquer um que seja negro ou nordestino e se for haitiano … meu D’us … são pessoas sem consideração à vida e a liberdade.
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Esse é um tipo de míssil que exige perícia e muito treinamento do atirador, coisa não esperada de rebeldes armados às pressas. Pode ter sido disparada por tropas ucranianas ou por forças especiais russas infiltradas,porém esse não e o tipo de equipamento dado a rebeldes na minha opinião é forças ucranianas atiraram no avião.