F-35 à preço do F-16?

F35-16

Tradução e adaptação E.M.Pinto

O Pentágono anunciou a assinatura de um acordo para redução do preço do caça de quinta geração F-35, permitindo a sua produção em massa segundo nota o custo dos caças seria fixado nos valores atualmente pagos pelos caças F-16 Falcon ou Eurofighter.

O documento chamado de “The Blueprint for or Affordability” é comprometido entre a Lockheed Martin, Northrop Grumman e BAE Systems para introduzir mudanças destinadas a reduzir o custo de produção do F-35 Lighting II. As empresas terão entre os anos de 2014-2016 o recurso de US$ 170 milhões para investir neste tipo de ação.

Se forem resolvidos com sucesso, o governo dos EUA irá reembolsar essas despesas e alocar mais fundos para reduzir o preço unitário de um F-35 em 2016-2018. De forma semelhante está prevista a aumentar a economia de operação e manutenção dessas máquinas.

O acordo tem por objectivo alcançar em 2019 o preço unitário do F-35  semelhante ao custo de aquisição do caça de quarta geração, como o F-16, F-18 ou o Eurofighter. A estratégia é devotada a atingir não só as forças dos EUA, mas também qualquer comprador dos F-35. Atualmente, o Pentágono estima que o preço de um único F-35 de produção em série em 2019 seria de cerca de US $ 80 milhões.

O acordo faz parte de uma iniciativa do governo chamado de melhor poder de compra 2.0, cuja missão é financiar e promover soluções inovadoras para reduzir o custo dos produtos e serviços de terceirização para a indústria de defesa.

Fonte: Defence24

30 Comentários

  1. por LUCENA
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    ( … ) O acordo faz parte de uma iniciativa do governo chamado de melhor poder de compra 2.0, cuja missão é financiar e promover soluções inovadoras para reduzir o custo dos produtos e serviços de terceirização para a indústria de defesa. (. )
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    Será que eles vão produzir com peças made china … ahahahha … ou melhor na China … Haaaa tá explicado !!! … Hahahah
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    Quem vai pagar a diferença é o zé povinho ianque … tal cá como lá … eita !! … vidinha de gado … rsrsrsr … mutretagem pura !!! 😉

    • Lá, como aqui, o estado financia grupos de interesse privados. E tem gente que diz que o estado lá não se mete na economia, que são regidos pelo mercado e bla, bla bla. Se isso não for subsidio não sei o que é. Uma coisa é certa quem vai financiar isso serão todos os yankes, pilotos militares ou não, mas apenas os pagadores de impostos.

  2. não se tem pra onde correr..tecnologias mirabolantes…complexas e sofisticadas sempre encarecerão o produto não importe escala…a não ser que se cortem ou reduzam capacidades para baratear mais..o que tornara a maquina mais vulnerável frente aos rivais..

  3. É o famoso barato que sai caro! Já perceberam que é um elefante branco, com o maior alvo infravermelho que já vi… aquela churrasqueira na bunda… e absurdamente caro!

    Com diz o amigo “quem viver verá!” um Gripen feito com qualidade internacional numa parceria com Embraer terá mais capacidade de venda devido ao custo-benefício (muito bom aliás) que ele “Dumbo”!

    Até hoje esse projeto não me convenceu… assim como o Rafale e o Eurofighter… propaganda demais é sempre algo suspeito! E todos enveredaram por aí!

    Quanto ao Gripen… basta olhar o que a história da família diz… sempre bons aviões http://bit.ly/1rl1j9U

    Abraço galera!

  4. Hmmmm não gosto disso, tá certo que o preço do F-35 tá salgado, mas que tal reduzir o preço com economia de escala tal qual foi o F-16 em sua época. Do jeito que está me parece um certo downgrade tipo aquele carro pé de chão ao invés do completo.
    Espero que eu esteja completamente errado o F-35 tem potencial para ser um excelente caça com grandes inovações tecnológicas.

  5. Para alcançar este valor de US$80 milhões, só recorrendo a “malabarismos contábeis”, talvez excluindo/diminuindo, do valor de venda do F-35, os seus custos de desenvolvimento.

    O caça seria vendido somente pelo seu custo de produção, peças, componentes eletro-eletronicos, sensores, impostos, salários, etc…

    Já os custos, totais ou parciais do desenvolvimento do F-35, seriam bancados pelo orçamento federal estadunidense…Ou em outras palavras: ATOCHADOS NO RABO DO CONTRIBUINTE!

    Tudo para salvar o programa, que nestas alturas do campeonato não tem mais volta…

  6. Economia de escala… Pura e simples…

    Com mais de 2000 encomendas firmes, existe sim uma possibilidade de se atingir essa marca. Aliás, salvo engano, o custo fly away do ultimo lote encomendado já atingiu a casa dos 100 milhões de dólares.

    Quanto a uma versão simplificada, isso poderia ter resultados diversos… Se o objetivo é torna-lo barato pela escala, desenvolver novos componentes, ou retirar algo que se tem, poderia resultar em um aumento de custo nas versões mais complexas… Seria perda de tempo…

    • por LUCENA
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      Resumindo ai e economia de escala, a produção do F-35 será grande se o tio Sam garantir que irá comprar grande parte dessas 2000 encomendas.
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      Haja guerras para se justificar ao contribuinte que paga duas vezes, com o bolço e com a vida pois, este mesmo contribuinte irá para as guerras ou então alguém da sua família. 🙁
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      “Enquanto o rico faz guerra,é o pobre que morre.”
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      (*) por : Jean-Paul Sartre

      • helveciofilho,

        A justificativa está na própria composição atual da USAF, USN e USMC. A USAF em particular já possui uma frota consideravelmente antiga, que necessita de substitutos até a metade da próxima década. Em suma, o F-35 não é questão de escolha; é uma necessidade, visando a substituição dos atuais meios a disposição…

        As encomendas americanas totalizam mais de 1700 exemplares, só pra USAF. Esse caça tem tudo para ser a aeronave mais produzida nessa primeira metade de século…

        No mais, guerras são uma constante da raça humana… E o investimento em novas tecnologias bélicas visa justamente o contrário do que você afirma; isto é, preservar a vida do contribuinte, a manutenção do Estado em que vivem e, principalmente, a vida dos soldados em caso de guerra… Aqueles que não inovam, que não investem em seu poderio, esses sempre terão mais vitimas quando a guerra acontecer.

        Deve-se suar na paz, para não sangrar na guerra…

  7. Julio Brasileiro – Alvez80

    A coisa vai sair mesmo do bolso do pagador de impostos. Acreditar que daqui a 5 anos o preço caia para U$D 80 milhões é forçar muito a barra da escala de produção. Se derem uma pesquisada no site citado (Defence24) irão achar referência de preço de U$D 120 milhões para um possível volume de encomendas de 2300 unidades. Só com muito, mas muito subsídio essa máquina sairá por menos. Até porque, como afirma o _RR_ em comentário acima “… o F-35 não é questão de escolha; é uma necessidade…”. O diacho é justificar a tal necessidade, principalmente porque a proposta é que ele viria a substituir os meios já existentes com amplas vantagens de desempenho, diminuindo a quantidade total de meios ativos e ao mesmo tempo tendo, provavelmente, sua manutenção mais cara do que os meios atuais.

    • RobertoCR,

      A questão é que não existem alternativas ao F-35… Esse caça representará o esforço maior da industria aeronáutica americana nesse inicio de século, visando manter as armas aéreas americanas na vanguarda. E considerando que grande parte do componente de suas forças do ar é geriátrica, então o F-35 terá que substitui-los, não importa como… Em suma, é vai… ou vai…! Não tem meio termo ou plano B.

      Qualquer outra solução poderia ser considerado um retrocesso, ou minimamente uma solução aquém do que as forças armadas americanas consideram como boas o bastante para enfrentar os cenários nos quais ela poderá se envolver no futuro previsível.

      • “A questão é que não existem alternativas ao F-35…”

        Concordo plenamente. Mas, como já escrevi em outra oportunidade, da maneira como anda o desenvolvimento do F-35, ele corre sério risco de se tornar ou um F-4 ou um F-104. No primeiro conseguiram melhorar um projeto mal nascido, mas mesmo assim tinha sérias limitações (por sorte a concorrência/adversário era pior); no segundo ficou a pecha de “fazedor de viúvas” e ninguém tem saudades. Adicione a isso a “novidade” que é a atual concorrência chinesa neste campo com todos os “J”, e me parece razoável supor que a pressão é grande para que ele tenha sucesso a qualquer custo. Não é mais o caso de ser produzido adequadamente, mas se a tecnologia empregada valerá (e entregará) o que será pago por ela frente ao que oferece a concorrência.

        Lembrando que potenciais clientes de Rafale e Typhoon, que foram seduzidos pela promessa do F35, estão fazendo o jogo da melhor oferta usando o custo do F-35 como objeto de barganha em uma possível alternativa, e isso não é pouca coisa. Me pergunto se a população dos EUA, já bastante pressionada pela inconstância atual de seu sistema econômico, irá aceitar algum tipo de subsídio para que aliados dos EUA possam adquirir este equipamento as suas custas. Os russos não estão fazendo isso com a China; nem a França com a Índia; nem a Suécia com o Brasil; Alemanha e Inglaterra tentam de todo jeito empurrar o Typhoon para mais compradores sem sucesso, mas sem subsídio também. Uma hora o pagador de impostos vai ver isso e se indignar da mesma forma que fizeram quando viram o custo absurdamente astronômico do F-22, que ao fim das contas teve de criar uma gambiarra (sistema de backup) para tornar seguro o obogs.

        Então o problema não é mais se vai sair o F-35, coisa que concordamos que ocorrerá, mas se vai realmente fazer chover como prometeram, o que, frente ao que está desenvolvendo a concorrência/adversário, não me parece que ocorrerá.

        Abs

      • RobertoCR,

        Interessantes as questões que abordou.

        Não creio particularmente em subsídios, mas em uma potencial redução do preço para clientes fora do programa, ao ponto de quase chegar ao preço de custo, com uma margem de lucro mínima no inicio, justamente apostando em atrair mais clientes quando a própria escala das encomendas abater o preço…

        Quanto ao que está desenvolvendo a concorrência, me arrisco a dizer que não ha nada que seja verdadeiramente equivalente ao pretendido pelo F-35. Contudo, é interessante frisar que o que efetivamente deixou as pranchetas pelo mundo preenche as necessidades da esmagadora maioria das armas aéreas. Não terão as mesmas capacidades do F-35, mas poderão ser considerados bons o bastante para cumprir com a demanda mundial de aeronaves de combate avançadas, sendo capazes de lidar perfeitamente com o que se consideraria como cenários de média intensidade.

      • “Não creio particularmente em subsídios, mas em uma potencial redução do preço para clientes fora do programa, ao ponto de quase chegar ao preço de custo, com uma margem de lucro mínima no inicio…”

        Acho que é nesse ponto que discordamos totalmente. Acredito que o volume de novas tecnologias empregadas na elaboração do F-35 é tamanho, e de custos tão elevados para implantação, que não permitirá que apenas alterando margens de lucro se alcance o valor de um F-16. Lembrando que F-35 e F-22 possuem fornecedores em quase todos os estados dos EUA, o que implicaria na criação de um quase pacto federativo para diminuir o valor de venda.

  8. Roberto, a tecnica aqui é essa, entrega-se a meia duzia de vendidos o poder financeiro para fazer a propaganda anti estado, para enfraquecer o nosso estado que sempre foi o unico indutor das iniciativas de interesse estratégico e civicos,mpara eles nos dominarem tecnologica e culturalmente. E tem um grupo de imbecis usados por um bando de infiltrados safados qie pregam um discurso frágil, mas util aos interesses desse país. E querem que eu fique tranquilo, parece que pensam que nasci ontem.

  9. Citando trecho de matéria da Vanity Fair de Outubro/2013:
    —————————

    “Segundo o ‘Governo Accountability Office’ (GAO), que é relativamente independente, o preço de cada F-35 era para ser 81 milhões dólares, quando o programa teve início em outubro de 2001.

    Desde então, o preço por avião basicamente dobrou, para 161 milhões de dólares. A produção industrial plena do F-35, que deveria começar em 2012, não será iniciada até 2019. O ‘Joint Program Office’, que supervisiona o projeto, não concorda com a avaliação do GAO, argumentando com o que eles afirmam ser uma curva de aprendizagem que irá conduzir os preços para baixo ao longo do tempo. Dizem que um número mais realista é 120 milhões dólares por unidade. Os críticos, como Winslow Wheeler, do “Project on Government Oversight” e um oficial do GAO ​​de longa data , argumentam o contrário:

    “O verdadeiro custo do-avião quando você deixar de lado todas as besteiras, é de US$ 219.000.000 por unidade, e esse número tende a subir.”

    • OBS:

      “O Government Accountability Office (GAO) é o órgão responsável pela Auditoria, Avaliações e Investigações do Congresso dos Estados Unidos. No Brasil, seria um órgão com objetivos similares ao da Controladoria Geral da União..”
      (Wikipédia)

  10. Não sei não, isso tá me cheirando mau, dizer que este caça vai se tornar o melhor caça em dez anos até acredito, mas que ele vai sair pelo preço de um F-16 tem algo muito fora da realidade dos custos por aí, pois o dinheiro de aquisição do caça a um preço equivalente ao F-16 cobriria com dificuldades os custos de produção, tais quais como matéria prima, mão de obra, entre outros custos primários. Mas ainda resta os custos agregados que são altíssimos, o maior de todos eles foi o custo de criação, aprimoramento e pesquisa para o produto, que como todos sabem, custou um PIB! E quem vai pagar esse dinheiro? O valor de um F- 16 ainda mesmo o valor de F-18 não cobriria tais custos de pré produção e produção. Tem mutreta nessa farofa, e arrisco dizer que isso é na verdade uma tentativa desesperada de conseguir novos clientes para o vetor, pois até agora os clientes do tal caça estão desistindo do vetor, e abaixam o número de compra a todo momento.

  11. Tem tanto antiamericano preocupado com eventuais prejuízos dos americanos que chega a ser patético… se eles irão conseguir baixar o preço ou não, se venderão facilmente ou não o F-35 é problema deles… temos mais é que nos preocupar com possíveis falcatruas com o projeto e desenvolvimento e improvável TT do “nosso” “grande” caça 4a geração… deixem os gringos em paz… inveja mata… 🙂

    • Mas gringo, quanto contradição. Então é assim, quando o assunto é indigesto não deve ser questionado, são vocês que tem que resolvê-lo e tal, mas quando interessa, aí você trás para nós sem qualquer restrição ou pudor, apenas para menosprezar nossa capacidade? Assim não pode, assim não dá. Hehehe.

  12. F-35 à preço do F-16?

    É o tema do post….Más quem sabe, poderíamos estar aqui discutindo o sexo dos anjos!

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