Atech dá passo importante no PROSUB

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atechA Atech, empresa controlada pela Embraer Defesa & Segurança, está concluindo neste mês (maio de 2014) a produção dos Consoles Multifuncionais do Sistema de Combate (MFCC), que são parte integrante do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil. O término deste trabalho é uma marca especial, pois trata-se do primeiro projeto do Programa de Nacionalização do PROSUB totalmente consolidado.

Este produto integra o portfólio de soluções desenvolvidas e oferecidas pela Atech no programa de submarinos da Marinha do Brasil. Além do MFCC, que faz parte do futuro submarino convencional brasileiro, a companhia também participa da produção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, onde é responsável pelo desenvolvimento do sistema de proteção e controle do laboratório de geração núcleo-elétrica, conhecido como LABGENE, considerado a parte principal e mais complexa do reator que equipará o submarino nuclear brasileiro. O LABGENE é uma unidade nuclear de geração de energia elétrica que está sendo projetada e construída no país, e que será utilizada para validar as condições de projeto e ensaiar todas as situações de operações possíveis para uma planta de propulsão nuclear.subtics-600x450

A construção dos consoles tem sido desenvolvida em parceria com as empresas Ribfer, que atua na produção das estruturas mecânicas dos consoles, e a Atmos, responsável pela montagem elétrica dos sistemas eletrônicos que equipam os mesmos. A Atech é detentora de todo o conhecimento da engenharia de sistemas envolvido no projeto.

A atuação da companhia nas atividades de gerenciamento e integração, aliada ao domínio da engenharia de sistemas e ao desenvolvimento de fornecedores qualificados, consolidam a autonomia tecnológica preconizada pela Estratégia Nacional de Defesa. Esta competência da Atech é fundada em sua ampla experiência em projetos de transferência de conhecimento e tecnologia, além do domínio do ciclo completo da engenharia de sistemas complexos de missão crítica como o desenvolvimento e modernização de todo o sistema de comando e controle do tráfego e de defesa aérea brasileira, e o desenvolvimento e integração de sistemas de missão da aeronave P-3 de patrulha marítima e dos helicópteros de emprego naval no âmbito do programa H-XBR.

Neste projeto dos submarinos brasileiros, a Atech atua como subcontratada da empresa francesa DCNS, responsável pela transferência de conhecimento para a indústria brasileira como parte do Programa de Nacionalização do PROSUB.

“Ao longo do desenvolvimento de todo o projeto, boa parte do conhecimento adquirido poderá ser aplicado em outros trabalhos nacionais, fortalecendo ainda mais a indústria brasileira”, comenta o presidente da Atech, Jorge Ramos. Segundo ele, essa é uma grande oportunidade para tornar a Atech ainda mais especializada na área de sistemas de comando e controle, e especialmente em sistemas embarcados, e permitirá à organização reforçar suas parcerias com a Marinha do Brasil em oportunidades futuras.

O projeto da fabricação e montagem dos Consoles Multifuncionais do Sistema de Combate dos Submarinos é parte integrante do Programa de Nacionalização do PROSUB, conduzido pela Marinha do Brasil e que prevê o estabelecimento de parcerias com empresas nacionais, garantindo assim que o país tenha a capacidade de reproduzir os sistemas e equipamentos sem dependência estrangeira.

No acordo, feito pelo governo brasileiro com a empresa francesa, está previsto o fornecimento de quatro submarinos convencionais e a transferência de tecnologia do casco do submarino de propulsão nuclear.

Fonte: Technonews via Defesa Aérea & Naval (DAN) 

7 Comentários

  1. por LUCENA
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    Haverá muito componente nacional e isso é muito bom … parabéns Brasil … nesta seleção, está dando de gol laço, se dependesse desta seleção; ganharíamos a copa 😀

    • por LUCENA
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      Nunca as forças armadas foram tão prestigiada como está sendo agora;é bem diferente da época quando estava no poder o americanófilo FHC que queria sabotar o programa estratégicos como o PROSUB.
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      ‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’
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      Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”
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      E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

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      (*) fonte: http://www.diarioliberdade.org/component/content/article.html?id=7778:laerte-braga-fhc-diz-a-americanos-que-domou-aecio-e-que-nordeste-nao-vai-vencer-sao-paulo
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      ( … ) Assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”( …)
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      Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC
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      Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países
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      (*) fonte: pragmatismopolitico.com.br
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      ( … ) O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves. ( … )
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      O que de bom o Brasil pode esperar de um americanófilo … entreganionistas … 😉

  2. QUANDO SUB NUCLEOR ENTRA COMO OPERACIONAL JA ESTARA OBSOLETO COMPARADO A OUTRAS MAQUINAS COM VANGUARD DA INGLATERRA AKULA DA RUSSIA VIRGINIA EUA, ATE DA CHINA TAMBEM!!!!

    • Meu caro a questão aí não se trata do equipamento pura e simplesmente, se trata da capacitação para desenvolver um de forma completamente autonoma, e foi por isso que este governo e as marinha deram prioridade não só a compra como a transferencia de tecnologia. A questão da compra de um equipamento de melhor qualidade para um pais como o nosso não necessariamente traria beneficios, apenas nos colocaria mais dependentes e atrelados aos interesses do país fornecedor. Dominando as tecnicas nos mesmos vamos fazendo avançar a tecnologia adequando-as aos nossos interesses e capacidades. Se você quiser assim com Embraer quando fizemos parceria com Italia para os AMX que apesar de não ter rendido muitos frutos na area militar a não ser para o proprio jato, trouxe muito conhecimento que foi aproveitado na area civil. Não esqueça tambem que dominamos o ciclo completo do enriquecimento de uranio graças a tranferencia de tecnologia feita nos acordos de aquisição de usina feita por fornecedores alemães. Essa é a melhor forma de conquistar o dominio e o conhecimento que de outra forma não seria entregue, usando o interesse comercial. Pode ser obsoleto, mas a partir dele nós que trabalhemos para desenvolvê-lo conforme quizermos. Esse é o ponto.

  3. MAS ASSIM MESMO TA DE PARABENS E O COMEÇO VAI MELHORAR COM O TEMPO OU PARA SEI LA NE JA FOI AO DIFICIL FAZER ESSE MANTE ELE OPERACIONAL E MODERNIZA JA SAO OUTROS 500

  4. por LUCENA
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    Carteira de projetos da Mectron cresce com a integração à ODT
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    Nos últimos três anos, após a aquisição do controle acionário da Empresa pela Odebrecht, a Mectron fortaleceu a sua capacidade produtiva e adicionou à sua carteira o desenvolvimento de novos projetos destinados à defesa nacional.

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    (*) fonte: http://noticia-final.blogspot.com.br/
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    ( … ) Além dos novos projetos, a Mectron concluiu a Telemetria para lançamento do míssil EXOCET AM-39 para a Marinha brasileira; realizou os ensaios de voo e campanha de lançamentos do míssil MAR e concluiu a integração do radar da aeronave AMX para a Força Aérea; realizou a integração do transponder e do gravador de dados para o satélite CBERS-3 na China; e completou a integração do MAR-1 em aeronaves de cliente internacional; e, realizou ainda, a entrega de 42 unidades do MSS 1.2 (Míssil Superfície-Superfície) para a Marinha do Brasil. ( … )
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    Expansão do conhecimento diferencia Odebrecht Defesa e Tecnologia no mercado nacional
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    O processo de reestruturação da indústria de defesa do país, um dos principais eixos da Estratégia Nacional de Defesa (END), vem motivando a reorganização de várias empresas e grupos privados brasileiros para o atendimento às demandas e necessidades das Forças Armadas do país. Neste cenário, atua a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) com o objetivo de conceber, desenvolver e integrar e tecnologias e produtos de uso militar e civil, sob o domínio nacional.
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    (*) fonte: http://noticia-final.blogspot.com.br/
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    ( … ) “Entendemos que a Estratégia Nacional de Defesa é uma grande oportunidade para que o país utilize o investimento direcionado para a defesa como plataforma para a aquisição e desenvolvimento de maior conteúdo do conhecimento sob domínio nacional, promovendo um grande salto no valor agregado da economia brasileira.” (… )
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    Disse, André Amaro, Presidente da Odebrecht Defesa & Tecnologia

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