“Países do BRICS têm que passar por uma mudança de DNA”

Presidentes Dilma Rousseff, Jacob Zuma (África do Sul), Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China) durante o último encontro, em São Petersburgo.

Principal desafio é relançar as estratégias de crescimento, dando uma ênfase menor ao capitalismo de Estado e mais espaço ao setor privado, opina o especialista Marcos Troyjo.

O conceito Brics – hoje formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – foi cunhado pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O’Neill, em 2001, denominando um grupo de países que registrava grande crescimento econômico, inicialmente sem a África do Sul.

Em 2003, os países do Brics chegaram a responder por 9% do PIB mundial e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Atualmente, todos os países, com exceção da China, não apresentam mais o crescimento robusto de antigamente. Para Marcos Troyjo, diretor do BricLab da Universidade de Columbia, nos EUA, e professor do Ibmec, no Rio de Janeiro, todos os membros têm que passar por reformas importantes, “uma verdadeira mudança de DNA”.

Para o especialista, o principal desafio é relançar as estratégias de crescimento, com menor ênfase no capitalismo de Estado e mais espaço para o setor privado. E isso é um grande dilema para o Brasil, já que a presença do Estado na economia é muito grande.

Troyjo diz que o principal desafio dos países do BRICS é realizar reformas estruturais.

“O grande empregador da economia brasileira é o Estado, em seus vários níveis administrativos”, afirma Troyjo. “O Brasil precisa urgentemente mudar seu padrão de crescimento.”

O que podemos esperar da reunião de cúpula do Brics a ser realizada em 14 e 15 de julho no Brasil?

Creio que o principal resultado de Fortaleza será o avanço do processo de construção institucional do Brics. Isso se dará, sobretudo, com a formalização do “Novo Banco de Desenvolvimento” e com a consolidação do “Arranjo de Reservas de Contingência”, constituído para o enfrentamento de eventuais crises de liquidez.

Alguns analistas consideram que isso não é muito. Mas, no entanto, ao compararmos o Brics com, por exemplo, o antigo G7 (que se autointitulava “grupo que reúne as nações mais industrializadas”), percebemos que essa agremiação de economias emergentes do Brics já vai alcançar alguns marcos de institucionalização. O G7, em contraste, jamais passou de um encontro regular de chefes de governo voltado à discussão, sem maiores ações efetivas, de questões econômicas internacionais.

Quais são os principais desafios para o grupo do Brics em 2014 e 2015?

Acho que todos eles têm de passar por reformas importantes, uma verdadeira “mudança de DNA”. O principal desafio é relançar as estratégias de crescimento, dando uma ênfase menor ao capitalismo de Estado e mais espaço ao setor privado. No âmbito do Brics, o empreendedorismo está relacionado ao tipo de estratégia econômica que cada um desses países vem adotando nos últimos anos.

Qual seriam os principais desafios para o Brasil?

O empreendedorismo brasileiro está muito marcado pela presença maciça do Estado na economia. O Brasil tem uma “substituição de importações 2.0”, e é uma das economias mais fechadas do mundo. Isso é um importante dilema para o Brasil. O grande empregador da economia é o governo em seus vários níveis administrativos. Combatemos o mal presente do desemprego com a hipertrofia dos quadros estatais, com a carga tributária desproporcional às contrapartidas de serviços básicos. E com juros ainda muito altos. O Brasil precisa urgentemente mudar seu padrão de crescimento.

Em relação ao ambiente de negócios, quais são as diferenças mais relevantes entre os principais países do Brics – Brasil, Rússia, Índia e China?

O Brics poderia liderar o mundo com iniciativas de empreendedorismo mediante a criação de ambientes amigáveis aos negócios, com regras do jogo e marcos regulatórios bem estabelecidos e transparentes. Se analisarmos os quatro países, veremos que a situação é paradoxal. A China é o mais fechado politicamente. Índia e Brasil são democracias, mas apresentam estruturas burocráticas asfixiantes, com classes políticas pouco funcionais. A Rússia parece intimidar o empreendedorismo em razão das dificuldades na relação com autoridades governamentais que mudam seus humores na escolha de favoritos e perseguidos com muita rapidez.

Os países formadores do Brics chegaram a responder por 18% do PIB mundial em 2010. Atualmente, parece que a magia inicial dos investidores está se desfazendo, já que alguns membros não crescem a taxas tão altas. O Brics é uma página virada?

Nenhum dos países do Brics ostenta expansão do PIB tão estonteante como na década passada. Dos quatro iniciais, apenas a China envereda-se mais celeremente rumo a reformas. Teme-se, no entanto, que mudanças vislumbradas por Xi Jinping tropecem na informalidade do setor financeiro, no estoque de dívidas ruins e no conservadorismo da elite privilegiada pelo boom dos últimos 20 anos. Índia e Brasil parecem paralisados à espera das eleições majoritárias neste ano para a definição de caminhos estratégicos. E a Rússia ainda contabiliza perdas e ganhos da aventura na Crimeia e no imprevisível desfecho da crise ucraniana.

Qual era o principal objetivo do grupo ao ser lançado pelos governantes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e atualmente? Há a intenção, hoje, de tentar fazer com que os EUA não sejam mais hegemônicos na ordem Mundial?

A intenção inicial foi sem dúvida fortalecer os pilares de uma ordem global multipolar. A ideia do Brics como pólo alternativo de poder nas relações internacionais tem obtido surpreendente atenção. Hoje os cinco países mantêm grupos de trabalho em áreas como cooperação espacial, combate ao terrorismo, saúde pública. E, claro, além de um fundo de 100 bilhões de dólares à disposição de qualquer membro do grupo no advento de crises de liquidez, há toda a dinâmica para a criação do Novo Banco de Desenvolvimento.

Num momento em que a política externa dos EUA encontra-se em pronunciada retração, o Brics, com maior coordenação em órgãos multilaterais e formação de instrumentos políticos próprios, desponta como acidental referência para o mundo em desenvolvimento. A ordem internacional também tem horror ao vácuo. Ao contrário de seu status como mercados emergentes, o Brics, como pólo de influência, encontra-se em inesperada ascensão.

Quais são as novas estrelas emergentes que estão a se sobressair no mercado internacional? Por que esses países citados pelo senhor se diferenciam dos membros Brics e de outros países que hoje têm tido um bom crescimento?

Existe, sem dúvida, uma proliferação de siglas relativas às estrelas emergentes. Fala-se agora do Mint (conjunto de México, Indonésia, Nigéria e Turquia). É o novo acrônimo elaborado por Jim O’ Neill, primeiro formulador da ideia do Bric. Por que essas siglas surgem? A aposta nos mercados de maior crescimento no futuro às vezes é jogada de marketing. Sofisticados fundos são montados por bancos de investimento quando um grupo de países está prestes a arremeter. E esses fundos ajudam na decolagem – percebida e real.

Foi o que aconteceu com o Bric a partir de 2001-2003, quando se organizaram os primeiros produtos financeiros, agregando numa mesma cesta papéis desses países. Tudo isso é legítimo e faz parte do jogo. Se países não têm boa performance, gestores mudam seu foco para outro grupo e assim por diante. O “Bri” (Brasil, Rússia e Índia) de Bric tem decepcionado com crescimento baixo e imobilismo político.

Excetuando-se a China, a média de crescimento recente do Mint é bem superior à do Brics. E o Mint apresenta ainda melhores perspectivas em termos de bônus demográfico. O maior risco para o Brics não vem de um outro acrônimo da moda. O perigo é o descolamento da China como superpotência, pactuando mais com os EUA e a Europa do que seus parceiros emergentes.

O Brasil vai realizar eleições presidenciais neste ano de 2014. Em sua opinião, quais são as medidas que Dilma Rousseff ou o próximo presidente deverá implementar em 2015 para tentar colocar o país no eixo e voltar a ter um bom crescimento econômico e manter o status no Brics?

Os principais desafios no Brasil são os relacionados ao ambiente de negócios, que continua muito cartorial, permeado por despachantes, atravessadores e hiper-regulações absolutamente desnecessárias à geração de prosperidade. O Brasil também precisa internacionalizar-se mais. Estar mais “vertebrado” à economia global. E, nisso, o papel a ser desempenhado pelo Estado é central. O governo é parte da solução e parte do problema.

A opção pelo mercado interno por parte do Brasil tem sido cantada em prosa e verso como a grande responsável pela maneira quase incólume com que o país passou pela crise deflagrada em setembro de 2008. Isso levou alguns a concluírem que é um erro a internacionalização da economia brasileira. Que não importa a pequena ênfase que o Brasil confere à conquista de mercados externos. Ora, nada mais errado. A China também atravessou a crise de cabeça erguida, e ostenta 60% de seu PIB relacionado ao comércio exterior.

Sabemos que dois dos mais importantes vetores desses novos tempos são os mega-acordos comerciais e as redes globais de produção. O Brasil tem de enveredar por esse caminho. As lições da história econômica das últimas décadas ensinam claramente que aqueles países que buscaram a internacionalização tiveram mais êxito do que os atrelados dogmaticamente a seu mercado interno. Cabe ao Brasil aprender essa lição.

Fonte:  DW.DE

BRICS quer alternativa a FMI e Banco Mundial

No encontro anterior do BRICS, em S. Petersburgo, maio de 2013 (da esq. para a dir.): Dilma Rousseff, então premiê indiano Singh, presidentes Putin, Xi e Zuma.

Mesmo após a Copa, o Brasil continuará no foco internacional, com o encontro de cúpula do Brics. Em debate estará a criação de mecanismos de apoio a países emergentes.

A criação de um banco de desenvolvimento e de um fundo de reserva alternativo – uma espécie de fundo anticrise – são os projetos mais importantes nos três dias do próximo encontro dos líderes do grupo Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que começa nesta segunda-feira (14/07) em Fortaleza e, depois, prossegue em Brasília.

“A criação dessas instituições financeiras mostra que os países do Brics querem ter mais influência, e de forma construtiva. Eles se espelham no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI)”, afirma o subsecretário de Política do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Alfredo Graça Lima.

O novo banco de desenvolvimento, que terá à disposição um capital inicial de 50 bilhões de dólares e capital autorizado de até 100 bilhões de dólares, deverá financiar projetos de infraestrutura tanto nos cinco membros do Brics como em países em desenvolvimento.

O novo “fundo monetário” deverá ajudar Estados que têm problemas com a balança de pagamentos. Na mídia brasileira especula-se que a Argentina poderá ser a primeira a pedir um empréstimo de emergência à nova instituição. A presidente Cristina Kirchner já confirmou sua presença na reunião de 16 de julho, em Brasília.

China entra com maior parcela

Mesmo assim, ainda existem muitas questões em aberto. Nem a localização da sede da nova instituição, nem os critérios e o nome dos países que vão receber os créditos estão definidos. Somente o volume de crédito disponível já está fechado.

De acordo com o Itamaraty, o fundo contará com 100 bilhões de dólares. A China entrará com a maior parte: 41 bilhões de dólares. Brasil, Rússia e Índia vão disponibilizar 18 bilhões de dólares cada; e a África do Sul, 5 bilhões de dólares.

Não apenas no Brasil a criação do fundo é vista como uma resposta ao impasse do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na reunião de abril deste ano entre Banco Mundial e FMI, a reforma da estrutura de cotas do Fundo fracassou, devido ao veto do Congresso americano. A reforma incluía o aumento de 6% do peso dos votos do grupo de países-membros em desenvolvimento e emergentes.

Em busca de uma identidade comum

“Todos querem mais flexibilidade. O Brics mostra aos EUA que mudanças são possíveis”, afirma a economista Lia Valls Pereira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A criação de um fundo e de um banco de desenvolvimento pode contribuir para a formação de uma identidade comum no grupo.

José Alfredo Graça Lima, do Itamaraty, observa que a busca dessa identidade está ainda no começo. “É mais fácil dizer o que o Brics não é, do que dizer o que ele é. Ele não é nenhuma organização internacional, união aduaneira ou zona de livre-comércio. Ele é um mecanismo que tem se provado útil na cooperação recíproca.”

Até o momento, a cooperação dos países-membros se concentra no comércio com a China. A exportação brasileira destinada ao país asiático aumentou de cerca de 1 bilhão de dólares em 2000 para 46 bilhões de dólares em 2013. Já em 2012, a China ultrapassou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil, e continua avançando.

Em contrapartida, são modestas as vendas brasileiras para os demais países do Brics – Rússia, África do Sul e Índia. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações do país para a Índia, em 2013, foram de aproximadamente 1,3 bilhão de dólares; para a Rússia, cerca de 3 bilhões de dólares; e para a África do Sul, 1,8 bilhão de dólares.

Encontro histórico

Um dos objetivos dessa união política de países emergentes é mudar a ordem mundial atual, em que os EUA são tidos como força hegemônica. A criação de instituições financeiras que pretendem romper com o Sistema Bretton Woods – criado após a Segunda Guerra Mundial e, desde então, ordem monetária internacional – poderia tornar o encontro de Fortaleza um acontecimento histórico.

Após a realização da Copa do Mundo, seria o segundo evento de peso internacional no prazo de poucos dias no Brasil, pois até agora, tudo indica que a cúpula deverá entrar para a história. A presença do presidente chinês Xi Jinping, do primeiro-ministro indiano Narendra Modi e do presidente russo Vladimir Putin transforma o Brasil, por quatro dias, em palco político mundial.

É questionável, porém, se em Fortaleza serão discutidos temas políticos mundiais. Não somente a Rússia e a China, mas também a Índia, África do Sul e Brasil seguem em suas políticas externas a máxima da não interferência. Neste sentido, a mensagem do chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, é curta e clara.

“Não vejo nenhuma relação entre a questão da Crimeia e a reunião do Brics”, afirmou numa coletiva de imprensa no final de abril deste ano. “São assuntos que não se comunicam entre si e, portanto, o tema não traz nenhuma incidência para a reunião.”

Fonte: DW.DE

Putin valoriza Argentina, mas é cauteloso quanto aos BRICS

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse, na quinta-feira, que a Argentina é seu “principal sócio estratégico” na América Latina e que “valoriza” o desejo do país de integrar os BRICS (grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Contudo, Putin mostrou cautela quanto às aspirações argentinas. “No entanto, a questão de aumentar o número de seus membros por enquanto não está em questão”, disse.

Suas declarações foram feitas à agência Prensa Latina, de Cuba, um dia antes de iniciar seu tour pela América Latina, que começou por Havana nesta sexta-feira, segue para a Argentina no sábado e depois para o Brasil.

Ainda sobre o debate sobre a entrada da Argentina no grupo, nesta semana, poucas horas antes das declarações do presidente russo, a agência oficial de notícias da Argentina, Telám, informou que uma das autoridades do Ministério das Relações Exteriores da China teria dado apoio à entrada da Argentina no grupo que se reunirá na terça-feira em Fortaleza, no Ceará. “China apoiará a entrada da Argentina nos BRICS”, destacou a agência.

Índia, Brasil e África do Sul já haviam mostrado que estavam de acordo quanto a uma entrada argentina, de acordo com a imprensa argentina.

As incertezas financeiras do país e os avanços do grupo em relação a questões financeiras, contudo, seriam empecilhos para a Argentina integrar os BRICS.

A sexta cúpula dos BRICS acontecerá na terça-feira (15), em Fortaleza. Na quarta-feira (16), o grupo se reúne com países da América do Sul, em Brasília.

Dificuldades

País de cerca de 40 milhões de habitantes, a Argentina enfrenta hoje a contagem regressiva para não cair em seu segundo calote em treze anos.

Neste quadro de incertezas financeiras, e com cerca de U$ 30 bilhões de reservas do Banco Central, a Argentina não estaria apta para integrar os BRICS neste momento, segundo fontes do governo brasileiro.

Nesta visão, faltaria à Argentina a capacidade para pagar uma espécie de “pedágio”, afirmou-se, para ser parte do grupo que em Fortaleza avançará em suas engenharias financeiras – a criação de um fundo de ajuda para casos de emergência e de um banco de desenvolvimento.

Nos dois casos, os BRICS terão que desembolsar recursos para estas criações, disseram. Hoje, a Argentina não contaria com estes recursos. “O grupo está subindo de degrau, definindo estruturas financeiras e por enquanto não se fala em um membro mais”, disseram fontes do governo brasileiro à BBC Brasil.

Nos dois casos, os BRICS terão que desembolsar recursos para estas criações, disseram. Hoje, a Argentina não contaria com estes recursos. “O grupo está subindo de degrau, definindo estruturas financeiras e por enquanto não se fala em um membro mais”, disseram fontes do governo brasileiro à BBC Brasil.

Expectativas
Existia em Buenos Aires, nos bastidores do governo e no âmbito político, expectativa pelas palavras de Putin, já que em maio o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, escreveu em sua conta no Twitter que a Rússia estaria convidando a Argentina a participar da reunião do grupo em Fortaleza.

A afirmação foi feita durante visita do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, à Moscou, gerando especulações em Buenos Aires de que o gesto poderia ser para que a Argentina fizesse parte dos BRICS.

Lavrov afirmou, porém, que para isso seria necessário o consenso do grupo. Na época, a Argentina sugeriu apoio à Rússia na disputa territorial com a Ucrânia e a Rússia apoiou a Argentina na disputa pela “soberania” das Malvinas, como indicou Timerman, de acordo com a imprensa argentina.

A presidente Cristina Kirchner chegou a informar sobre o convite em sua conta no Twitter. “É um dia muito importante para a Argentina (…) pelo convite para a participação na reunião dos BRICS, em julho”, disse.

O ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Argentina García Mortitán escreveu, naquele mesmo mês de maio, um artigo no jornal econômico El Cronista, de Buenos Ares, dizendo que a Argentina poderia entrar para os BRiCS, como a África do Sul fez em 2011. “Com isso, os BRICS passariam a se chamar BRICSA”, escreveu García Moritán.

Apesar de ter anunciado em sua conta no Twitter, em maio, que participaria do encontro dos BRICS no dia 15 de julho em Fortaleza, Cristina Kirchner informou na quinta-feira, através de uma carta à presidente Dilma Rousseff, que chegará ao Brasil apenas a tempo da reunião dos BRICS e dos demais países da América do Sul, no dia 16, em Brasília.

BBC Brasil 

Fonte: Terra

2 Comentários

  1. por LUCENA
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    Os BRICS vieram para contrapor a velha e carcomida ordem mundial capitaneada pelos EUA e a Europa.
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    O Banco dos BRICS não tem o propósito de rivalizar com FMI pois os chineses são um dos grandes credores e nem o BIRD más,seria mais uma instituição financeira fomentadora de desenvolvimento para os seus associados.
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    Há muito o quê fazer para colocar em prática muitos planos russos e chines em ação em especial,aquele que tem como o objetivo de substitui o Dolla americano, como moeda franca no comércio mundial … que os americanófilo não “ouçam” … rsrsrsr
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    E com relação a Argentina, ela bem que poderia entrar no clube e se o caso de fazer um calote no banco, não tem problema, os hemanos colocam as Malvinas no prego afinal; o seu inquilino é mau pagador e velhaco .. heheheh … os russos ou os chineses, não teriam problema algum de enxotar o grileiro insular inglês do pedaço … 😉
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