Marinha do Brasil (MB) abre edital no âmbito do Empreendimento Modular do Período de Modernização do NAe ‘São Paulo’ A 12

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DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO

A Diretoria de Engenharia Naval (DEN), vem, por meio deste, tornar público que realizará chamamento público, no período compreendido das 09:00h do dia 11/07/2014 às 15:00h do dia 26/07/2014, com vistas a identificar empresas ou profissionais interessados e capazes de prestar serviços técnicos especializados de consultoria, assessoramento e capacitação (on the job training) da tripulação da Diretoria de Engenharia Naval (DEN), no âmbito do Empreendimento Modular do Período de Modernização do Navio-Aeródromo “São Paulo” (EMProModNAe)

O Edital de Chamamento Público está disponível no endereço eletrônico htpp://www.den.mar.mil.br.

LUIZ CARLOS DELGADO
Capitão-de-Mar-e-Guerra (EN)
Vice-Diretor

Segundo o edital do EMProModNAe, se divide nos seguintes itens:

a) Sistemas de Propulsão a vapor, que inclui linhas de eixo, mancais, sistema de lubrificação e resfriamento, turbinas a vapor e seus sistemas auxiliares, do NAe “São Paulo”;

b) Sistemas Auxiliares, que inclui o sistema de ar comprimido, sistema de incêndio, transferência e recebimento de óleo lubrificante e óleo combustível, sistemas hidráulicos, sistemas de geração e distribuição de vapor, sistema das catapultas e aparelho de parada de aeronaves, do NAe “São Paulo”; e

c) contratações, atos preparatórios ou prévios, bem como os atos a serem praticados por Fiscal de Contrato, relacionados ao NAe “São Paulo” e que sejam da alçada da DEN.

Objetivos:

a) Prover a Administração Pública Federal direta com as necessárias consultorias e assessorias técnicas especializadas em temas relacionados à modernização do NAe “São Paulo”, como forma de garantir que a tripulação da DEN possa executar as tarefas que institucionalmente lhe cabem, da forma mais eficiente, eficaz e tempestiva, minimizando-se a possibilidade de:

I) lapsos e atrasos que repercutam direta ou indiretamente no andamento das obras e serviços a bordo do NAe “São Paulo”;
II) incorreta ou intempestiva aplicação de recursos públicos previstos no Plano Plurianual e na legislação orçamentária, destinados à modernização daquele meio naval;
III) descumprimento ou intempestividade no cumprimento das ordens advindas das autoridades navais da Cadeia de Comando da DEN; e
IV) inatingir as metas estabelecidas pela DGMM dentro do Programa de Modernização.

b) capacitar os servidores civis e militares lotados na DEN durante a execução contratual (on the job training), com a transmissão de conhecimentos técnicos, informações, e experiências específicas e próprias de obras de engenharia de elevado grau de complexidade técnica, em navios de guerra de grande porte, propelido a vapor superaquecido, a exemplo do NAe, advindo de pessoal a ser contratado com expertise em empreendimentos já exauridos e tecnicamente similares e compatíveis com o escopo do EMProModNAe.

Edital de Chamamento Público

Anexo A Projeto Basico DEN

Apendice I – Plano de Trabalho

Fonte: Marinha do Brasil (MB) via Defesa Aérea & Naval (DAN) 

15 Comentários

  1. Daqui a pouco o dinheiro gasto nesta birosca inutil (que esta deixando muito malandro melancia rico) vai ter sido suficiente para construir outro

    • Entendeu agora o porquê de se vender essas jacas?
      Uma potência como Brasil, com uma força aérea potente, uma defesa anti-aérea intranspunível , uma marinha e um exército padrão Fifa, tem mais é que se dar ao luxo de jogar tanta grana pelo ralo. Durante os 6 anos que morei na cidade Maravilhosa (rsrsrsrsr) eu cruzava a ponte Pres. Castelo Branco duas vezes por mês, pelo menos, e essa jaca sempre era parte da paisagem do Rio. Se somar o que já foi gasto com esta barca talvez desse para concluir as Barrosos.

    • Caro Capa Preta,

      Até agora, creio que foram gastos cerca de 100 milhões de reais com essa embarcação, fora o valor pago na sua aquisição… Um NAe novo, da mesma tonelagem, custaria cerca de 5 bilhões de reais nos dias de hoje…!

      Construir e manter uma embarcação desse porte é uma empreitada onerosa para qualquer força armada.

      A rigor, a compra do NAe não foi ruim. Na época em que foi comprado, foi uma verdadeira pechincha e estava indo muito bem. A questão prevalece em recursos para mante-lo operacional; sempre lembrando que são diversos meios que demandam a atenção da MB. E o Brasil, com seus mares tão abertos e uma necessidade crescente de defender seus interesses além mar, precisa manter um porta-aviões a todo o custo…

  2. por LUCENA
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    Está mais do que na hora de termos a nossa Nae nova ( Três ) caso haja as frontas pois, duas Nae em prontidão/reparos uma no Norte e outra no Sudeste, e a terceira; em patrulha ( pré-sal ).
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    Para quem quer ter uma projeção soberana no atlântico, as 3 seria uma ótima escolha, principalmente com a 4º frota da vaca-sagrada, para assombrá-nos .
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    Com uns Drones fortemente equipados para combate naval, qualquer aventureiro pensaria duas vezes se quisesse impor a sua força em nosso território.

    • Tenho certeza que isso iria realmente afugentar a quarta frota norte-americana.
      Heveciofilho, os caras lá são profissionais. Não são só para desfile de 4 de Julho.
      Se você tivesse uma quantidade igual à deles de porta-aviões, mesmo assim seríamos patos n’água. O poder aero-naval, submarino, inteligência de sinais, interferência, espionagem por satélite, guerra eletrônica, blá, blá, blá, está anos luz à frente. Sem falar na vontade de entrar para vencer.
      Eu era um cara que criticava essa raça o tempo tudo, nunca sonhei em ir para a disneylândia, mas, vou te contar uma coisa, os caras são bons.

      • ” Eu era um cara que criticava essa raça o tempo tudo, nunca sonhei em ir para a disneylândia, mas, vou te contar uma coisa, os caras são bons. ”
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        Cara … o quê fizeram com você por lá na patetolândia …? ….Hooo ! … coitado …
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        Onde você leu que na minha crítica de cima; que iriamos afugentar a quarta frota da vaca-sagrada ?
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        Os atrevidos americanos que você admira muiiito, só respeita uma lei ; a da força; não respeitam soberania e nem as leis que eles mesmo assinam em baixo lá na ONU, basta vê como eles tratam aqueles que podem revidar um ataque deles com a mesma moeda e aqueles que não podem.
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        No mundo das nações, só tem covardes; as nações só atacam outra quando tem certeza que a outra não podem revidar e os EUA são mestre nisso; ai eles são bons … 😉
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        O quê a Disneylandia faz com a mente das pessoas; é impressionante … Hahahahh

      • Cumpanheiro, eu nunca estive na Disneylandia. O que disse, e que foi difícil demais para você entender, é que eu nunca fui um puxa saco de gringo, nunca quis ir aos Estados Unidos, ao contrário de meus amigos que só falavam em férias na Disney. Contudo, nenhum doutrinamento me cegou ao ponto de, conhecendo parte dos EUA, não reconhecer que os carar são bons no que fazem. A infraestrutura e as organizações deles funcionam. Os caras são bons. E quase tudo que você consome no Brasil, com exceção talvez da feijoada, pagode, samba, axé e funk, paga licensa e royalties para os gringos, porque a idéia foi deles. Não adianta ficar jogando pedra neles, faça como o resto do mundo civilizado. A Alemanhã foi destruída duas vezes com a colaboração dos EUA, e mesmo assim eles se levantaram o correram atrás, não ficaram choramigando e pondo a culpa em imperialistas. O seu ponto de vista da política, um dia, e espero que logo, será considerado crime contra a humanidade.

    • helveciofilho,

      Primeiramente, a tão falada Quarta Frota é uma força atualmente muito limitada, se comparada a outros componentes da USN… Considerando estar sempre um ou dois NAe no Mediterrâneo, dois no Atlântico Norte, um ou dois no Pacifico, e dois no Indico, com o restante em estaleiro, dificilmente haveria NAe disponível para se mandar para o Atlântico Sul… Creio que o poder ofensivo da Quarta Frota no curto prazo não passaria de alguns destróieres e fragatas, havendo a necessidade de transferência de outros meios de outras frotas ( algo complicado para os EUA nesse instante ).

      Seja como for, ter três porta-aviões está muito além das possibilidades orçamentárias do Brasil atual… Mesmo marinhas reconhecidamente poderosas, como a inglesa e a francesa, tem dificuldades imensas nesse aspecto, e não pretendem ter três porta-aviões. Aliás, somente a marinha chinesa manifestou interesse em ter mais que três porta-aviões.

      O Brasil realmente precisa de uma marinha completa, capaz de lutar em todo o espectro da guerra no mar. Mas sendo a arma de projeção de poder que é, a melhor serventia do porta-aviões para o Brasil é defender os interesses do País além mar ( algo que será extremamente necessário no futuro previsível ), como meio convencional de projeção de força e dissuasão frente a outras potencias medianas no âmbito dos cenários africano e latino americano ( que é o interesse imediato do Brasil, no meu entender ). Se for para batalhar com uma marinha reconhecidamente mais poderosa, então a melhor arma ainda é o submarino nuclear ( ainda mais levando em conta que não é possível rivalizar com determinados poderes )…

      Assim sendo, creio que somente um porta-aviões operacional é necessário… Para tanto, dois vasos de guerra desse tipo seria o ideal… Contudo, havendo apenas um creio que já seria suficiente para garantir os interesses brasileiros. O exemplo francês está aí, com apenas um porta-aviões que sempre esteve disponível para as ações ofensivas das quais a França participou…

      • por LUCENA
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        Sr. RR;
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        ” ( … ) Seja como for, ter três porta-aviões está muito além das possibilidades orçamentárias do Brasil atual ( … ) ”
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        A quarta frota existe e isso é um fato; se ela é limitada em quantidade isso para os EUA que tem seis frotas se não estiver enganado, não em um empecilho.
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        Sr. RR, pra a marinha americana ” formatar” a quarta frota dentro da sua perspectiva de estratégica, transferindo navios de uma frota para outra não haverá problema algum para eles e isso eles fazem e fizeram com relação a sua projeção no pacífico para barrar a projeção da China por lá.
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        E o meu ” desejo ” com relação as 3 Nar; realmente esbarrar na limitação da MB más, como tem aquela premissa; quem têm um ; não tem e quem tem dois tem um , logo para quem que ter duas frotas; seria bom ter 3 Nae e muitos submarinos mistos, convencional e nuclear.
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        Um porta-avião projeta a força aérea deste país e os submarinos como um poder de dissuasão e com um pré-sal e as riquezas submersa no Atlântico sul;uma Nae é indispensável para o Brasil assim como os submarinos,com uma imensa costa voltada para o Alântico sul.
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      • helveciofilho,

        Essa história de que “quem tem um, não tem nenhum” não é essencialmente uma verdade, haja visto que o navio, mesmo sendo um só, evidentemente estará operacional e pronto para ação por determinado período. Assim sendo, “quem tem um, as vezes não tem nenhum”… Como disse acima, observe o exemplo francês.

        No mais, nos períodos em que o porta-aviões não estará disponível, a defesa das posses territoriais pode ser feita com outros meios de superfície ( que negam o espaço aéreo sobre o mar ) e submarinos ( que negam uso do mar ), tudo isso apoiado por aviação baseada em terra; muito embora reconheça que um porta-aviões seja um dos melhores instrumentos defensivos no mar ( e não somente uma arma ofensiva, como muitos pensam ).

        Por fim, apenas um submarino nuclear capaz de disparar mísseis de cruzeiro ( como bem pode ser o Alvaro Alberto; não creio haver impeditivos para isso ), somado ao poderio do novo NAe, já seria a dissuasão da qual o Brasil precisa para lidar com mais de 99% dos cenários previsíveis. Basta coordenar os períodos de manutenção de modo que ambos não fiquem parados ao mesmo tempo, sempre havendo pelo menos um navio de projeção estratégia de força em estado operacional… Apenas esse dois navios já deixariam a MB como a marinha mais poderosa do hemisfério sul…

        Evidente que gostaria de mais, mas deve-se pensar com o bolso… Aliás, o investimento que deverá ser feito ao longo dos próximos 10-15 anos, já será incrivelmente custoso para o Brasil e exigirá prudência… Melhor ter um 100 % operacional, que dois que nunca vão estar plenamente operacionais…

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