Este mar é meu

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Valor Econômico, 04/07/2014

Por Monica Gugliano

Houve um tempo, há 200 milhões de anos, em que toda a terra do mundo era uma só.

Lentamente, como todas as grandes mudanças geológicas que ocorrem no planeta, essa enorme massa foi se dividindo. As imensas fraturas originaram a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia. Passaram-se outros muitos milhões de anos, América e África se separaram e, entre elas, surgiu o Oceano Atlântico. Esse mar, que ninguém sabia onde e se iria terminar, amedrontou e seduziu civilizações. Até que destemidos navegadores, entre os séculos XV e XVII, singraram essas águas. Depois de meses, viajando a bordo de precárias embarcações, encontraram aquele pedaço de terra que, havia milênios, se desprendera da África. Era um continente, a América. Na época, os países se envolveram em uma verdadeira corrida marítima para alcançar o território rico em ouro, pedras preciosas, outros minerais e recursos naturais.

Nas últimas décadas, uma nova competição nos oceanos se desencadeia entre as nações. Dessa vez, pelas riquezas de outra terra – aquela que está no fundo do mar. Nessa corrida, o Brasil poderá, ainda neste ano, desfraldar sua primeira bandeira em águas internacionais além do limite das 200 milhas náuticas (370 km). A partir desta sexta- feira, os integrantes da International Seabed Authority (ISA) – em português denominada de Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (Isba) – se reúnem em Kingston, na Jamaica, e dirão se aceitam o plano de trabalho para exploração e pesquisa de uma área do Atlântico Sul conhecida como Elevação do Rio Grande.

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Se a permissão for concedida, o governo brasileiro ganha, por um período de 15 anos, o direito de pesquisar o potencial do território. Ele está a 1,5 mil quilômetros de distância da costa e recebeu o nome de elevação porque está a, aproximadamente, mil metros da superfície, numa região onde o oceano alcança quatro mil metros de profundidade. Nele já foi constatada a existência de cobalto, níquel, cobre e manganês e outros metais: zircônio, tântalo, telúrio, tungstênio, nióbio, tório, bismuto, platina, cério, európio, molibdênio e lítio essenciais para a indústria de alta tecnologia. Cientificamente, eles são chamados de nódulos polimetálicos.

Em outra etapa, o país poderá explorar e até extrair esse minério. “Além do caráter estratégico, a iniciativa brasileira permitirá o desenvolvimento de recursos humanos e desenvolvimento tecnológico”, explica o diretor de Geologia e Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), um órgão governamental.

O plano de trabalho na Elevação, entregue à ISA no último dia de dezembro de 2013, foi movido pelo interesse econômico, mas principalmente estratégico. Se o Brasil não se capacitar e explorar essa riqueza, outros países o farão. Há também um item importante incluído na permissão: o país que detém o controle da região pesquisada pode usar suas Forças Armadas para protegê-la. “As nações descobriram o mar, desenvolveram pesquisas e tecnologia para uso em grandes profundidades e perceberam que ali há tanta riqueza ou mais do que existe no continente”, diz o almirante Marcos Silva Rodrigues, secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), um colegiado com a participação de 16 ministérios.

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A Isba é uma organização internacional autônoma pertencente ao sistema das Nações Unidas. Por intermédio dela, 166 Estados partes organizam e controlam as atividades no mar, particularmente com vista à gestão de seus recursos minerais. Ela surgiu para aplicar as determinações da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, criada em dezembro de 1982 e em vigor desde julho de 1994. A lei maior da organização, como se fosse a sua Constituição, afirma que o leito marinho, além das jurisdições nacionais, passa a ser considerado a “Área”. Todos os recursos que ali estiverem, inclusive os minerais, são patrimônio da humanidade. É como se houvesse uma linha na água demarcando o que é de cada um e o que pertence a todos. Procurada pelo Valor, a Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço do Ministério das Relações Exteriores preferiu não se pronunciar sobre o tema antes da reunião em Kingston.

No século XXI cresceu o interesse no mundo pela exploração mineral dos oceanos na chamada Área. A China já realizou prospecções na região e, não faz muito tempo, a China Ocean Mineral Resources Research and Development Association, estatal chinesa, anunciou a descoberta de depósitos hidrotermais (sinal da existência de minérios) no Atlântico Sul. Os chineses já mapearam os locais onde eles estão e vêm manifestando interesse em associar-se, em joint ventures, e cooperar com outros países com o objetivo de conseguir concessões da Autoridade.

A Elevação do Rio Grande tem sido visitada pela Alemanha e pela Rússia. O Instituto de Pesquisa Alemão IFM- Geomar anunciou que ainda neste ano fará uma expedição oceanográfica no Atlântico Sul para ampliar o conhecimento sobre possíveis minerais identificados por britânicos e chineses. A Rússia, que já faz pesquisas no Oceano Pacífico e no Atlântico Norte, quer marcar sua presença também no Atlântico Sul. “Se não investirmos, corremos o risco de ter um país estrangeiro extraindo riquezas ao lado das nossas fronteiras marítimas”, diz Roberto Ventura, diretor do CPRM.

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O valor dessas riquezas, por enquanto, é incomensurável. Mas os produtos que dependem desses minérios para existir são mais do que conhecidos. O cobalto é indispensável na produção de ligas metálicas na indústria de aviação; nos eletrodos das baterias elétricas dos chamados “carros verdes”, movidos a eletricidade; e nos equipamentos que usam a radiação gama para os tratamentos de câncer.

Os depósitos de fosforita, que estão sendo mapeados nas bacias de Santos e Pelotas (RS), poderão fornecer esse mineral, imprescindível à indústria de fertilizantes. O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes, mas responde por apenas 2% da produção mundial. O uso desses produtos aumentou de 3,1 milhões de toneladas em 1990 para 12,2 milhões de toneladas em 2012. Até 2017, acredita-se que o incremento será de 3,8% ao ano.

As principais culturas que dependem dos fertilizantes são: soja (34%), milho (18%), cana-de-açúcar (15%), café (7%), algodão (6%) e arroz (2%). “Considerando o volume de recursos que a mineração gera ao país e as perspectivas que se abrem com a exploração no mar, o governo precisa tratar desse assunto mais seriamente e aumentar essa discussão no Marco Regulatório da Mineração que tramita no Congresso”, reclama o geólogo Agamenon Dantas, da consultoria Oceanis Mineral International.

A empresa trabalha com 40 profissionais da área que fazem diagnósticos e traçam perspectivas do setor para a iniciativa privada e governos. Um desses consultores é o geólogo Kaiser Gonçalves de Souza. Formado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Souza é mestre e doutor pela Université de Paris VI em geologia marinha. Nascido no interior do Maranhão, registrado em Pernambuco – o pai pernambucano queria que o filho tivesse a mesma origem que ele -, Souza foi criado em Porto Alegre. Cedo se apaixonou pelo mar. Trabalhou na Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos e como diretor do Serviço Geológico do Brasil (CPRM – sigla advinda da razão social Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais).

Na década passada, com sua equipe, realizou aquele que é considerado o primeiro mapeamento da região submersa, agora requerido pelo governo brasileiro. O pedido informa a área pleiteada, cerca de 3 mil km2 no Atlântico Sul, e os investimentos, previstos em US$ 11 milhões nos primeiros cinco anos de contrato. “Não é muito, mas, nesse tipo de trabalho, o maior custo é com o aluguel de navios de outros países, porque não temos embarcações apropriadas para essa finalidade, e com as análises dos materias coletados”, explica Souza, que acredita no sinal verde da Autoridade para o pedido.

Em 2011, foi fretado o navio de pesquisa Marion Dufresne, do Instituto Polar Francês. O CPRM contratou o navio com recursos financeiros do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério de Minas e Energia – aproximadamente R$ 60 milhões. No ano passado, uma parceria científica entre o Brasil e o Japão permitiu coletar amostras – a 4.200 metros de profundidade – das rochas na Elevação do Rio Grande. Isso foi feito com o minissubmarino Sinkai – um dos poucos no mundo capaz de enfrentar as condições de profundidade até 6.500 metros -, equipado com braços mecânicos e câmeras de altíssima resolução.

Essas expedições também serviram para corroborar outra tese dos cientistas brasileiros em defesa da propriedade da Elevação. Ela faria parte de uma das montanhas da cadeia que ficou submersa em todo o Atlântico Sul, com alturas que chegam a 3.200 metros a partir do leito do oceano. Ainda que localizada em águas internacionais, as rochas que foram encontradas demonstram que a região seria uma extensão das terras brasileiras inundadas pelo oceano, separando a margem continental brasileira das grandes profundidades oceânicas. “É como se um enorme pedaço de nosso continente tivesse sido coberto pela água. E, de fato, foi”, afirma Ventura.

A busca por essa nova fronteira e seus recursos deu origem a mais do que um projeto: Levantamento da Plataforma Continental (Leplac), iniciado há duas décadas por cientistas; o Remplac, que avalia a potencialidade mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira; e o Proarea (Programa de Prospecção e Exploração de Recursos Minerais do Atlântico Sul e Equatorial), onde está a pesquisa da Elevação do Rio Grande. “Eles são idênticos no objetivo, mas diferentes na área em que atuam. Um está na jurisdição brasileira e outro na zona internacional dos oceanos. Na Plataforma – uma extensão geológica, como se fosse um minicontinente – encontram-se as mesmas rochas que na terra”, explica Kaiser Souza.

“Se comprovarmos que o continente submerso é parte do Brasil, isso pode mudar toda a dimensão atual de nosso mar territorial”, acrescenta Lauro Calliari, professor e doutor em oceanografia geológica do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), um dos mais importantes centros de estudos brasileiros sobre o assunto.

O Levantamento da Plataforma foi entregue à ONU em 2004 e é uma das vertentes da Amazônia Azul. A expressão foi criada pelo ex-comandante da Marinha Roberto de Guimarães Carvalho com o objetivo de mostrar à população que o mar brasileiro era tão importante quanto a Amazônia. “A Marinha nunca teve a intenção de promover uma disputa para medir a importância de uma ou outra área. Ambas são estratégicas para nosso país”, diz o almirante José Roberto Bueno Junior, diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha.

O Brasil tem cerca de 8,5 mil km de costa e uma área oceânica que totaliza quase 4,5 milhões de km2 sob sua jurisdição, divididos da seguinte forma: nas primeiras 12 milhas náuticas (22,2 km), o país tem a soberania total sobre a área, como se ela fosse uma extensão do continente; depois disso, nas outras 12 milhas subsequentes está a chamada Zona Contígua (de 12 a 24 milhas), onde as autoridades brasileiras têm a prerrogativa de fazer cumprir as legislações aduaneira, fiscal, sanitária ou imigratória. Essas duas áreas estão dentro da Zona Econômica Exclusiva. Ela é definida como o espaço marítimo onde o país é soberano para fins de exploração, conservação e gestão dos recursos ali existentes, como, por exemplo, os do pré-sal. Atualmente, 91% do petróleo brasileiro vem do mar e grandes depósitos de gás natural foram encontrados na bacia de Santos e no litoral do Espírito Santo.

A Amazônia Azul – 4,5 milhões de quilômetros quadrados, que equivalem a 52% do território continental do país – engloba projetos e ações nas áreas econômica, ambiental, científica e de soberania. No mar, as fronteiras não existem fisicamente. Portanto, é a existência de formas de dissuasão que permitem a um país mostrar aos outros seu domínio sobre a região. “Temos uma tradição de olhar o mar de maneira lúdica que precisa mudar. É necessário pensar no mar estrategicamente. Só para citar um exemplo, podemos lembrar que mais de 95% das exportações brasileiras são transportadas pelo mar”, observa Bueno.

Se tantas riquezas circulam e estão nessas águas, resguardar a soberania sobre elas é uma das grandes preocupações das autoridades. “Somos, sim, um país com muitas carências. Sabemos também que nossas Forças Armadas não podem ser maiores do que a capacidade do Brasil de mantê-las. Tudo isso, no entanto, não nos exime da obrigação de proteger a nação”, afirma o secretário da Secirm, almirante Rodrigues. A Marinha desenvolve diversos projetos nesse sentido, como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê a construção do submarino a propulsão nuclear e um sistema de vigilância e de monitoramento semelhante ao Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia).

Nem todos os desafios para iniciar a conquista do território marítimo além das atuais fronteiras estão encaminhados. Um deles é o de convencer a iniciativa privada a investir e a participar dos trabalhos na Elevação do Rio Grande, ainda que em etapas futuras. “Qualquer atividade no mar sempre será muito cara. A ciência fez já uma parte, identificando os minerais que ali estão. Agora a indústria brasileira, os grandes conglomerados de mineração, têm que participar também”, afirma o professor Kaiser Souza.

Outro obstáculo a ser superado é o da proteção ambiental, que preocupa a comunidade científica. “Por mais que se trabalhe com projetos que busquem a sustentabilidade, sempre haverá algum impacto no ambiente marinho. Não é tão simples. Não é só ir até o fundo e tirar o minério”, alerta o professor Calliari.

Edmo Campos, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, um dos assessores da comissão do Ministério da Ciência e Tecnologia que organiza a criação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidrovias, concorda com a posição de Calliari. Ele é especialista em oceanografia física e coordena a participação brasileira, financiada pela Fapesp, na análise da circulação de calor no Atlântico Sul, o Samoc (South Atlantic Meridional Overtuning Circulation). “Já foi comprovado que essa região não é completamente destituída de vida. Sabe-se que há muitos organismos vivos ali que nem sequer foram classificados. Machuca os ouvidos dos cientistas a possibilidade de que eles desapareçam sem ter sido conhecidos”, afirma Campos.

Atividades de mineração em águas profundas, observa Campos, são passíveis de acidentes cujos danos podem até atingir a costa. “O Brasil deve fazer as pesquisas. Mas não pode levar isso adiante sem um estudo criterioso do impacto. Há uma série de perguntas sobre esses trabalhos que não foram respondidas ainda”, adverte.

Responder a todas as perguntas sobre o que existe nas profundezas do mar, considerada a última fronteira do mundo, é tarefa para muitas gerações. Até que o homem chegue lá, as descobertas científicas deverão diminuir, aos poucos, o sem-fim dessas questões. Mas certamente não conseguirão impedir que os segredos ocultos no fundo das águas, por muito tempo ainda, atemorizem e estimulem a imaginação daqueles que tentam decifrá-los.

Fonte: Valor Econômico   via Defesa Aérea & Naval (DAN) 

21 Comentários

  1. por LUCENA
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    Quem ama cuida e com carinho, no caso em questão, o Brasil deve ter muito ciúmes.
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    OSisGaaz é um excelente ponta pé inicial para que devemos proteger a nossa soberania do nosso litoral assim, como a nossa amazonas que é muito cobiçada pelas potências em especial, os EUA que ainda pensa que a America Latina é o seu quintal.
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    O governo brasileiro nos últimos decênios, fez oque muitos governos de anterior aos dois últimos não fizeram basa vê, como o FHC deixou a Marinha Brasileira, facilitando e pavimentando para os EUA o acesso ao pré-sal; a MB tem como a transição do governo oligárquico e conservador para um progressista, uma divisor de águas nem se compara !
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    Muitos criticam as iniciativas do atual governo, que tem defeitos;em buscar aparelhar a sua defesa com tecnologias brasileiras e evitar o máximo as velhas compra de pratilheiras muitas das quais, artigos de tecnologias ultrapassados por fornecedores com sentimentos duvidosos,basta vê como os EUA tratam a Alemanha hoje, com um aliado como os EUA, eles não precisam de inimigos…rsrsrr
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    Os nossos submarinos e bem como o nuclear, estão nessa visão, bem diferente do tempo do governo “entreganacionista” do americanófilo Fernando Henrique Cardoso .
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    PARABÉNS BRASIL !!!!!

    • Pastel de vento que é pastel de vento fala besteira em grande estilo. Governo atual progressista? O único progresso que interessa aos petralhas é da conta bancária! E diante de uma demonstração tão pueril de ufanismo barato, lá vai uma modinha direto dos anos de chumbo:

      Eu Te Amo Meu Brasil

      “Escola…
      Marche…
      As praias do brasil ensolaradas
      Lá lá lá lá…

      O chão onde país se elevou
      A mão de Deus abençoou
      Mulher que nasce aqui
      Tem muito mais amor

      O Céu do meu Brasil tem mais estrelas
      O sol do meu país, mais esplendor
      A mão de Deus abençoou
      Em terras brasileiras vou plantar amor

      Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
      Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil
      Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
      Ninguém segura a juventude do Brasil

      As tardes do Brasil são mais douradas
      Mulatas brotam cheias de calor
      A mão de Deus abençoou
      Eu vou ficar aqui, porque existe amor

      No carnaval, os gringos querem vê-las
      Num colossal desfile multicor
      A mão de Deus abençoou
      Em terras brasileiras vou plantar amor

      Adoro meu Brasil de madrugada, lá, lá, lá, lá.
      Nas horas que eu estou com meu amor,lá,lá,lá,lá.
      A mão de Deus abençoou.
      A minha amada vai comigo aonde eu for.

      As noites do Brasil tem mais beleza, lá, lá, lá, lá.
      A hora chora de tristeza e dor, lá, lá, lá, lá.
      Porque a natureza sopra e ela vai-se embora enquanto eu planto amor.

      Eu te amo meu Brasil, eu te amo.
      Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil.
      Eu te amo meu Brasil, eu te amo.

      Ninguém segura a juventude do Brasil. 2 x”

      É isso aí…..

      E viva o “Brasil-PuTênfia!”

      Ontem era “Um país de todos!”

      Hoje é “País rico é país sem miséria!”

      Amanhã (ou seria na semana retrasada): “Ame-o ou deixe-o”

      • Mais uma análise geopolitica de um vagabundo bêbado com uma garrafinha meota de Sapupara do lado e um limão cortado em cruz pra tirar o gosto

        #euentendodeastutes

        HhauhUgUHhhughuauhUhuhUhuhUhhuUh

        Será que recebeu propina do caso austom?
        Dos metros superfaturados de sp ?

        Ridículo

      • Como eu já disse, cada um com seu cada um. Eu no boteco e você na cracolândia gritando “Eu sou engenheiro mecânico!” e tomando bordoada dos viciados, já que nem esses te aturam mais Rafruta…..rs!

      • por LUCENA
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        .
        ( … ) Eu no boteco e você na cracolândia ( … )
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        Cuidado pasteleiro maluco para não ficar bêbado …. você sabe que o “caneco” de caçaceiro não tem dono .. Hahahahah….

      • RONALDO IRONIZA BRASIL COM GOLEADA ALEMÃ NO NOBEL

        Membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa e comentarista da “TV Globo”, ex-atacante Ronaldo publicou uma foto no Instagram comparando a goleada sofrida pelo Brasil ao número de prêmios Nobel recebidos pela Alemanha: “Alemanha 102 x 0 Brasil. E você acha que 7 x 1 foi goleada?”; postagem foi bombardeada de críticas, como “hipócrita” e “babaca”; ex-jogador, que disse se sentir envergonhado com os preparativos do Mundial, se rendeu recentemente ao sucesso da Copa 

        247 – O ex-jogador Ronaldo voltou a causar polêmica nas redes sociais ao ironizar a derrota da seleção brasileira para a Alemanha por 7 a 1. 

        Em sua conta no Instagram, o Membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa e comentarista da “TV Globo”, divulgou imagem que compara o placar do jogo ao número de prêmios Nobel conquistados por brasileiros e alemães: “Alemanha 102 x 0 Brasil. E você acha que 7 x 1 foi goleada?”. A postagem do ex-jogador foi bombardeada de críticas, como “hipócrita” e “babaca”. 

      • Na boa pessoal… isso parece disco arranhado (é… sou desse tempo mesmo!)… a gente passa uma parafina (vela para os leigos) e fica legal um tempinho… depois de um tempo a agulha cava o buraco e lá volta o desgraçado do arranhão!

        Vamos sem em frente sem isso… é uma perda de tempo totalmente desnecessária!

      • por LUCENA
        .
        .
        A DIFERENÇA ENTRE O CRENTE E O CACHACEIRO
        .
        castanha & caju
        .
        .
        ( … )
        .
        Quero ouvir você contar
        Para o povo Brasileiro
        A diferença que tem
        Do crente pro cachaceiro
        .
        Amigo tome um conselho
        Abandone essa cachaça
        Vá orar numa igreja
        Pra sair dessa desgraça
        Deixe de ser vagabundo
        Que a cirrose lhe ameaça
        .
        Irmão quero lhe dizer
        Eu sei que o senhor é crente
        Não me chame vagabundo
        Que senão fico valente
        Larga essa escritura
        E vamos tomar aguardente
        .
        Quero ouvir você contar
        Para o povo Brasileiro
        A diferença que tem
        Do crente pro cachaceiro
        .
        ( … )

        .
        ( * ) radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/caju-e-castanha/o-crente-e-o-cachaceiro/2356767

      • ABRIL CORTA PORTFÓLIO E PASSA 10 TÍTULOS PARA CARAS

        Três meses após a contratação do consultor Vicente Falconi, conhecido como ‘mãos de tesoura’, Grupo Abril corta dez revistas de seu portfólio; títulos serão transferidos para a Editora Caras, joint venture da própria Abril com o grupo português Impresa; destino das publicações vai depender da vontade dos sócios estrangeiros; profissionais das redações serão levados a trocar companhia famosa por benefícios trabalhistas; intenção declarada dos presidentes Gianca Civita, do Conselho, e Fabio Barbosa, executivo, é ter foco nas publicações de influência, como a revista Veja, e obter lucros com braço educacional da companhia; maior grupo editorial brasileiro emagrece em praça pública.

        http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/146475/Abril-corta-portfólio-e-passa-10-títulos-para-Caras.htm

  2. Tiririca Less recebeu muito dinheiro do governo do estado de São Paulo viu…

    Pra se dar o luxo de não trabalhar e passar o dia na internet fazendo patrulha

    Como é?

    Bolsa metrô? Bolsa propina alstom?

    Rá rá rá

    E o pior é que o Alckimin gasta mal pra caramba o dinheiro dos paulistas…

    Pagar alguém Que diz que a ucrania é uma “economia em expansão”

    #rindodemaisdoridiculo

    • Quanto ressentimento Rafruta! Tudo isso é por causa do sacode que tomou dos viciados na cracolândia ou porque o Haddad atrasou o pagamento da bolsa crack para a Dona Positrônica e o traficante já ameaçou?

      Otário!

      • “A ucrania tem uma economia em expansão”

        Essa vai entrar pros anais das maiores besteiras já ditas na internet

        E vai entrar em outros anus tb

        Entendedores entenderão

        Ridiculo

      • Além de tapado você também é masoquista Rafruta! Gosta de apanhar heim!? É você e o LUceNÁTICO com essa perversão..rs!

  3. Falar que é possuidor é uma coisa, mas no mundo em que vivemos, o certo não é defendido com palavras, e sim no jogo de poder, e no nosso caso não temos bem dizer poder algum. Mas acredito que ainda evoluiremos nos investimentos de nossas forças, e progrediremos na nossa capacidade de auto defesa, por mais que eu seja contra o PT, e adversário de suas corrupções estratosféricas, tenho que reconhecer que estão investindo alguma coisa (pouco, mas melhor do que nada, e mais do que o governo anterior investiu) e se caminharmos um pouquinho mais rápido, poderemos ter pelo menos a capacidade de nos defender em caso de um ataque num horizonte de médio prazo.

    • O PT é a busca popular para tentar resolver tudo que a corja politica, oligárquica, venal, entreguista, que nos dominou, plantou no Brasil.
      Ele, queiram ou não, é uma evolução da cultura nacional, elitista, preconceituosa, exclusivista, refletida na cultura popular, atuante e viva.

      • Você é realmente uma piada meu caro patriota Pueril! PT evolução da cultura nacional? Como? Aliado ao Sarney, ao Jader Barbalho, ao Collor e ao Dr. Paulo, aquele que vocês costumavam chamar de Maluf? Fala sério! Ou você vai ter coragem de dizer que estou mentindo?

      • Copa vai desmascarar Aécio Neves
        Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

        Uma das perguntas “difíceis” que o candidato Aécio Neves terá que responder durante a campanha eleitoral, é a seguinte: afinal de contas, a organização da Copa do Mundo de 2014 é ou não é responsabilidade de Dilma Rousseff?

        Segundo o candidato a presidente Aécio Neves, as obras da Copa só seriam responsabilidade da adversária petista se, como ele previu, o evento tivesse sido um fiasco no quesito organização. Ao ter sido um sucesso, o tucano agora diz que o mérito é “do povo”.

        Aécio e seu partido não podem apagar o que disseram. A Folha de São Paulo de 22 de fevereiro deste ano, por exemplo, reproduziu alegação do senador tucano de que o governo Dilma era responsável pelos “atrasos nas obras de mobilidade urbana para a Copa”.

        Contudo, junho chegou e, com ele, a Copa. Não houve fiasco. Muito pelo contrário: o Brasil e o mundo se espantaram com a boa organização de um evento que, durante anos, todos ouviram dizer que fracassaria devido à organização. Por conta disso, Dilma subiu nas pesquisas.

        Continua em http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/07/copa-vai-desmascarar-aecio-neves.html

      • E o Dr. Paulo, que vocês até outro dia chamavam de Maluf Natimorto? E o Collor, o Sarney e o Jader Barbalho?

        Olha só que coisa linda Natimorto!

        É… O mal que Lula faz à decência política do país é algo que será, se for, mensurado a longo prazo. Espero que as futuras gerações um dia se debrucem sobre este período, em que o país viveu sob a égide dos valores lulistas. O resultado certamente será espantoso. Não, senhores! É evidente que o chefão petista não inventou a corrupção, tampouco é ela uma criação de seu partido. Mas não é menos evidente que só Lula e seu partido têm a ousadia — nesse caso, entendida como a cara de pau e a vigarice intelectual — de fazer a defesa pública de que a falha moral é uma questão menor quando está em disputa o poder. Alguém ainda poderia ponderar: “Ah, Reinaldo, assim é com todos os políticos”. Em primeiro lugar, não é verdade. Em segundo, mas não menos importante, é preciso considerar que a defesa pública da lambança corresponde a um mal adicional, além do malfeito original. O crime contra o dinheiro público é coisa de gente deseducada para a democracia. A defesa pública do crime deseduca as gerações futuras. O crime, em si, é coisa de ladrões; a defesa do crime cria novos ladrões. O crime, em si, é um mal temporário; a defesa do crime é um mal permanente; o crime, em si, pode desafiar uma cultura da correção; a defesa do crime cria a cultura da corrupção do caráter.

        E é nesse preciso sentido que Lula é um professor perverso, que continuará a procriar, para lembrar Fernando Pessoa, muito além do seu e dos nossos respectivos cadáveres. Por que isso? Lula foi ao Pará lançar a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao governo do Estado. O vice é Paulo Rocha, do PT. Então vamos ver. Helder é filho do notório senador Jader Barbalho (PMDB), que, em 2002, chegou a ser preso pela Polícia Federal, junto com outras dez pessoas, todas acusadas de envolvimento no escândalo da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). No dia 4 de outubro do ano anterior, tinha renunciado ao mandato de senador, não resistindo a uma chuva de acusações, como desvio de recursos do Banpará e emissão fraudulenta de Títulos da Dívida Agrária. Há três semanas, Dilma chamou o senador de seu “querido”.

        E Paulo Rocha? Também renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 em razão do escândalo do mensalão. Uma assessora sua sacou R$ 620 mil de uma das contas de Marcos Valério. Ele justificou que o objetivo era pagar dívidas do PT do Pará, arrancou um empate no julgamento do Supremo e acabou absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. Mas o saque houve. Dada a moral típica do petismo, ele admitiu que tudo não passou de caixa dois, como se isso fosse legal. Agora voltemos a Lula.

        O homem foi ao Pará lançar a dupla intrépida ao governo. Poderia ter se calado sobre o pai de Helder, por exemplo, seguindo a máxima de que as penas pelos crimes do pai não podem recair sobre o filho — é um princípio do direito romano. Isso na hipótese, claro!, de Helder não ser um herdeiro também não virtuoso de Jader. Mas aí Lula não seria Lula. Sabem o que ele disse? Isto: “Helder, você tem de dizer que é filho do Jader com muito orgulho; Paulo, você tem de ir para esta eleição com a cabeça erguida”.

        Entenderam? Lula vive a demonizar país afora um político como FHC. Alguém se lembra de alguma acusação moral contra o ex-presidente? Em São Paulo, promove as alianças as mais exóticas e improváveis contra Geraldo Alckmin. Alguém se lembra de alguma acusação moral contra o governador? No Pará, no entanto, ele pede que Helder se orgulhe de o pai ter sido preso pela PF e de ter renunciado ao mandato. E convida o petista Rocha a andar de cabeça erguida, apesar daqueles R$ 620 mil… Afinal, eram só caixa dois, certo?

        Sim, é claro que é legítimo que Lula se oponha a tucanos e a outros que disputam com ele o poder. Asqueroso é o convite que ele faz para que seus aliados defendam as lambanças como se fossem virtudes.

        http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-fala-asquerosa-de-lula-no-para-ou-os-males-que-chefao-petista-faz-a-politica-como-perverso-professor-da-deseducacao-moral-e-civica/

  4. Ñ basta dizer q é meu, tem de ter meios, n selva, p provar q e um dos forte n pedaço, então,como está n MB?!?!Só tem 5 subs meis bocas, sem AIP’s, qdo deveriam ser uns 12 subs;poderíamos term uns 26 caças Su-34 e um FAerea c caças de verdade , semelhante á Venezuela…p ontem..sds. 😉

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