O Japão está definido a aprovar a sua primeira exportação de armas após o relaxamento das proibições auto-impostas pelas suas leis. Como a nação pretende aumentar sua presença militar e econômica global, segundo noticiou um artigo divulgado neste domingo.
A Mitsubishi Heavy Industries planeja exportar um sensor de alta performance para os Estados Unidos, que vai usá-lo no sistema de defesa de mísseis Patriot Advanced Capability-2 (PAC-2), a ser exportado para o Catar, afirmou o Nikkei Business Daily (NBD), sem citar fontes.
A decisão de Tóquio, susceptível de se tornar oficial no final deste mês, vem após a alteração das leis de proibição de exportação de armas, alteradas em abril. A proibição estrita especialmente nos casos em que os produtos podem ser re-exportados para países envolvidos em conflitos.
O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe aliviou as regras para permitir a exportação de produtos militares, em um movimento que visa permitir ao Japão participar de programas conjuntos internacionais para desenvolver armas e desenvolver a sua indústria de defesa .
O Japão concluiu que a transferência prevista dos mísseis americanos para o Catar seria incapaz de desencadear conflitos, informou o (NBD) que afirmou que a Mitsubishi Heavy produz sob licença da Raytheon, o sensor dos mísseis PAC-2 para as Forças de Auto Defesa do Japão.
A empresa dos EUA, porém, está reduzindo a produção dos componentes do PAC-2, uma vez que está se concentrando nos sistemas de mísseis interceptores da próxima geração, PAC-3 afirmou o (NBD) que afirma que o sensor é um componente chave do buscador infravermelho, posicionado no nariz do míssil e é usado para identificar e rastrear alvos.
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