‘Transformer’ em guerras do futuro

Empresa britânica de armamentos apresenta aviões que se regeneram em pleno voo, arma laser que derruba mísseis e fábrica voadora de drones em conceitos que podem disputar batalhas em 2040

Se nas guerras de hoje o uso de veículos aéreos não-tripulados – conhecidos como drones – já é uma realidade, no futuro as aeronaves militares poderão ter características que parecem sair da ficção científica. Especialistas da BAE Systems, multinacional britânica e uma das maiores do setor de defesa, preveem que em 2040, ou até mesmo antes, as batalhas terão aviões “transformers” e fábricas aéreas com impressoras 3D para a criação de drones em pleno voo.

– É claro que não sabemos exatamente que tipos de tecnologias de aviões serão utilizadas em 2040, mas é ótimo mostrar ao público alguns conceitos que podem ser possíveis pela projeção de onde a tecnologia de hoje pode chegar – disse Nick Colosimo, engenheiro e futurista da BAE Systems, em entrevista ao jornal “Guardian”.

A gigante do setor de defesa apresentou quatro projetos que podem definir as guerras no futuro, sendo o mais impressionante o “Transformer”, aeronave de longo alcance que se divide em três menores quando chega ao local de ação. Voando agrupadas, elas economizam combustível, o que aumenta o raio de ação. O conceito também é interessante porque cada parte pode ser adaptada para realizar determinada função em uma mesma missão, como resgate, ataque, vigilância ou abastecimento de recursos.

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Outro projeto interessante é o de impressão 3D. Segundo a companhia, com o avanço dessa tecnologia é possível que no futuro aviões funcionem como fábricas aéreas. Dependendo das necessidades da missão, aeronaves não-tripuladas serão construídas em pleno voo. Como exemplo, a empresa cita uma esquadrilha de naves de vigilância ou quadricópteros para resgate de civis ou militares. Após o uso, os drones podem desfazer os circuitos automaticamente para inutilizarem o equipamento em caso de aterrissagem em solo inimigo.

Segundo a companhia, essa tecnologia vai criar “um grupo de trabalho adaptável, com uma aeronave líder capaz de entrar em qualquer ambiente desconhecido e rapidamente fabricar um conjunto de ferramentas eficazes para qualquer cenário”.

E os aviões do futuro serão mais difíceis de serem abatidos. A BAE Systems estuda a construção de um sistema interno de fluido adesivo de nanotubos de carbono, o mesmo material usado na construção das aeronaves. Com isso, elas serão capazes de se regenerar em pleno voo quando danificadas. Hoje, técnica semelhante está presente nos selantes de pneus.

De acordo com um porta-voz da BAE Systems, o jato, chamado “The Survivor”, será capaz de enfrentar os cenários mais difíceis e completar as missões, graças ao sistema que fornece maior proteção ao voo.

Outra ideia sendo pesquisada é o uso dos sistemas de energia dirigida para a proteção dos aviões. A tecnologia já é aplicada hoje para proteção de tropas em terra de mísseis e morteiros. A arma funciona como um laser, capaz de interceptar projéteis no ar. O desafio é miniaturizar os sistemas atuais para que eles possam ser incorporados às aeronaves. A Boeing, concorrente da BAE Systems, já testou com sucesso esse tipo de armamento, mas ele foi colocado em um 747-400.

Essas quatro tecnologias ainda estão na prancheta, mas a BAE Systems, que investiu cerca de R$ 450 milhões em pesquisa e desenvolvimento no ano passado, acredita que elas se tornarão realidade.

A BAE Systems é uma das maiores companhias do setor de defesa do mundo. Em 2012, ficou atrás apenas da Lockheed Martin e da Boeing em faturamento com armamentos, segundo levantamento do Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo.

Fonte: O Globo via CCOMSEX

22 Comentários

  1. Sei, 2040… E no ano 2 era para morarmos em arranha-céus de 1 quilômetro de altura e termos carros voadores… Acho que o efeito da liberalização da cannabis no velho mundo tá começando a aparecer, já tá afetando os neurônios da galera por lá…

    • por LUCENA
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      A impressão 3D é mão na roda, más vamos devagar que o santo é e barro, más devemos lembrar da série jornada das estrelas com os seus conceitos futurísticos e que muitos estão sendo realidade como por exemplo, tele-transporte em escala de laboratório, onde partículas sub-atômicas ( elétrons ) está sendo tele-transportada.
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      Até aqui no Brasil, existe pesquisas brasileiras sobre o 3D.
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      Brasileira desenvolve conceito de impressora 3D de comida
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      A falta de tempo foi o principal motivo para a designer brasileira, Luiza Silva, criar uma impressora 3D de comida. Com codinome de Atomium , o produto usa identificação biométrica para reconhecer o perfil do usuário e acessar seus dados pessoais, tais como o exame médico e atividades diárias, se ele faz exercícios ou é sedentário, e que podem influenciar o equilíbrio nutricional da pessoa.
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      Se a ideia parece saída de um filme de ficção, seu objetivo não é novo: comer bem, e de forma prazerosa. Não por acaso, o Atomium “imprime” alimentos considerando o sabor e a forma que mais agradam ao usuário, e escolhe os ingredientes mais nutritivos para cada refeição.

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      (*) fonte: techtudo.com.br
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      (…) Segundo Luiza, a ideia nasceu de uma previsão pessimista sobre o futuro das famílias. “Eu identifiquei um problema com as famílias, delas não serem capazes de encontrar espaço para atividades pessoais.” A designer imagina que o trabalho vai consumir a vida dos pais, e por isso seus filhos podem não ter um acompanhamento adequado para aprender a se alimentar.(…)
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      Já imaginaram, o Pasteleiro maluco aposentar a sua combi enferrujada seis e meia da CEASA e imprimir os pasteis e teletransportá-los, seria Show de bola … heeheh
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    • KKKKKK muito boa essa Senna … é o desespero de Golias … a propaganda de Joseph Goebbels da Vovó Patinhas chega as raias do pastelanato … ui ui ui ai ai ai que medinha KKKK

      • por LUCENA
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        Sr.stadeu,
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        Uma vez aqui no PB, me fizeram a seguinte pergunta.
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        “Se na II GM os alemães tivesse ganhado aquela guerra, como estaria o mundo de hoje ? ”
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        Primeiro, para mim, quem perdeu aquela guerra foi o Hitler e não os nazistas, basta verificar o cenário atual na Europa e em Israel o fascismo está tomando de conta, que nem moléstia…. rsrsrsr
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        Segundo, respondendo a pergunta, basta verificar como estão vivendo os palestinos hoje e assim, teremos uma ideia de como seria o mundo, caso o Hitler tivesse ganhado a II GM.
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        Más, está ai os EUA com a sua política policialesca no estilo GESTAPO para nos assombrar e nos lembrar que o nazismo ainda existe e esta conspirando contra a liberdade e a democracia. 😉

  2. Poxa, muito ruim o vídeo gente, conheço gente que faria vídeos melhores, isso deve ser zuera, num creio que a BAE systens fez um vídeo bostérico desses.

  3. Transformar mesmo. Ja estao falando, que um viaduto ou ponte que caiu em Belo Horizonte, nao foi acidente, mas uma advertencia ao Brasil que hospedara uma reuniao do BRICS, onde esta sendo esperado o anunciamento sobre um Banco Internacional alternativa ao FMI e Banco Mundial.

    • rsrsrsrsrrss… eu esperaria esse tipo de manipulação de qualquer um dos idiotas úteis esquerdopatas que vomitam por aqui, caro JOJO, menos de vc… acho que vc não mora a muito tempo no Brasil e não sabe que desaprendemos muito da boa engenharia da época dos militares, qndo construimos a ponte Rio-Niterói, por exemplo… motivo de orgulho do país… hoje só temos engenheiros picaretas do nível do rafrutinha positrônico… esses tipos que erguem viadutos e não fazem análise de solo sob os pilares de sustentação… rsrsrsrsrsrs… deixa de criar histórias sem fundamentos, JOJO… isso sim, é teoria da conspiração… vc não conhece nossas empreiteiras… elas, além de superfaturar as obras públicas, ainda constroem com material de baixíssima qualidade… depois de entregue a obra, QUE SE DANE, pois o estado incompetente brasileiro não irá as barras dos tribunais obriga-la a reconstruir e arcar com as perdas e danos decorrentes da sua má engenharia… aqui é a casa da mãe dilma… todos se locupletam com o erário público…

      • A responsabilidade pelos dois eventos (Monotrilho-SP e Viaduto-BH) é dos responsáveis pelo projeto e execução, das empresas construtoras e dos contratantes das obras, o Governo de São Paulo e a Prefeitura de Belo Horizonte, simples assim. Nas placas das obras, aliás, há os nomes dos responsáveis técnicos, que num caso ou em outro não foram sequer procurados.

        PSDB e PSB estão na prefeitura e governo de Minas. É deles que tem que ser cobrado.

      • A materia saiu no Domingo ultimo no site Beforethenews.So disse que estao falando que nao teeria sido um acidente. Nao houve resposta, calei-me. Quanto o assunto “conspiracao”, eu nao rejeito de antemao. Aprendi, aguardar o desenvolvimento do processo. Uns tres meses antes da morte da princesa Diana, eu havia lido num jornaleco ingles especializado em conspiracao, que o servicos secretos britanicos iria assassina-la, para evitar que ela casasse com aquele rapaz arabe que era seu namorado. Eu joguei fora o jornal, porque na epoca, eu nao levava serio essa estorias de conspiracoes. Aprendi a licao.

  4. A Enterprize “NG” faz melhor,,, e é REAL… ao menos pra mim, que sou fã arretado, carioca da gema!

    Duas verdades:

    A Internet é maior que a mítica Biblioteca de Alexandria, e

    É preciso filtrar o que se encontra, separar o joio do trigo, o pó amarelo do ouro…

    É quase que impossível que venhamos a desenvolver algo assim nos próximos 100 anos devido à geometria estrutural necessária para manter a integridade do “todo”, e ao fato de que a menor COLISÃO danificaria as áreas de contato entre as naves… até onde sei, os únicos engates que suportam e sobrevivem ao processo, são os dos trens… mas são pesados pra kct, de ferro maciço.

    Como nem tudo que foi previsto para o ano 2000 deixou de acontecer (conseguiram desenvolver aspiradores de pó autônomos) o que já é quase aquela empregada dos Jetsons… quem sabe!??

  5. Pessoal,

    A base para essas tecnologias já existe…

    – As aeronaves “transformer” nada mais são que uma evolução do conceito de “aeronave parasita”, já levado a efeito ao longo dos anos 30.

    – Impressoras 3D não são nenhuma novidade. Um sistema que imprime, por exemplo, uma placa sobre uma área danificada de uma aeronave não é nada impossível. Quem já viu como uma impressora 3D funciona sabe que não é nada irrealizável…

    – Também não é nada impossível uma pequena linha de montagem automatizada que fabrique um drone descartável em solo para um propósito específico na própria base aérea; assim como não seria nada impossível uma impressora 3D em uma aeronave, fabricando uma pequena fuselagem, enquanto uma pequena linha de montagem automatizada faz os circuitos eletrônicos, encaixando-os como se fosse um lego. Seria plausível algo do tamanho de um Carcará, ou mesmo um Scan Eagle… Arrisco a afirmar que a automação já evoluiu a esse nível hoje, com sistemas pequenos e precisos o bastante para realizar uma tarefa desse nível, havendo somente o problema específico de adaptar isso ao meio aéreo. O custo/benefício também seria interessante, utilizando-se materiais para se conceber os drones que não são caros em essência e cujo custo tende a reduzir-se no futuro.

    – E quanto as armas de energia dirigida, já existem até protótipos…O Boeing YAL-1 é um exemplo…

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