Brasil firma convênios para iniciação em astronomia e exploração espacial

Iniciativa parte de termo de cooperação entre Agência Espacial Brasileira, ITA, UnB e três instituições francesas. Meta é estimular interesse de alunos secundaristas e de ensino superior

 Hylda Cavalcanti

Brasília – Um termo de cooperação técnica firmado entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Fundação Universidade de Brasília (FUB) com as instituições francesas Astrium SAS – BU Space Transportation, Safran e o Isae (Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço) é a mais recente iniciativa para estimular a formação de brasileiros e brasileiras em áreas como astronomia e desenvolvimento de foguetes.

O objetivo é criar tutorias e desenvolvimento de projetos entre os estudantes, num programa que tende a ser estendido para outras universidades do país. Para isso, está sendo formado um comitê, composto por representantes das seis entidades parceiras, que vai elaborar nos próximos meses projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento com alunos brasileiros, bem como cursos de treinamento em temas diversos e workshops no âmbito do chamado “Projeto de Veículo Lançador” que é desenvolvido pelas empresas francesas Astrium e Safran.

“A parceria tem um significado especial, porque reúne duas questões fundamentais para que um empreendimento tenha sucesso: soma de objetivos comuns e o trabalho conjunto. Responde a um esforço de formar recursos humanos nesta área, para que possamos, com os novos profissionais, enfrentar os desafios tecnológicos impostos pelos avanços do mundo moderno”, afirmou o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga Coelho.

Ainda não há uma estimativa de quantos alunos brasileiros possam vir a ser beneficiados com a parceria, porque a elaboração do programa de trabalho começa a ser feita a partir de agora, pelo comitê a ser criado, mas a ideia é beneficiar todos os interessados em ingressar numa carreira voltada para a área espacial, conforme explicou o Físico João Lopes, professor da UnB. Para o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, a cooperação vai ampliar a qualidade e intercâmbio que já são realizados entre França e Brasil, países que possuem longa trajetória de trabalhos em conjunto na área educacional.

A iniciativa também vai ao encontro de trabalho que já está sendo desenvolvido pela AEB nos estados brasileiros, em conjunto com governos estaduais, em escolas e universidades. Um dos exemplos bem sucedidos é o “AEB Escola”, programa que em Sergipe auxilia o programa “Espaço&Escola” na preparação para aulas sobre satélites, sensoriamento remoto e meteorologia para alunos secundaristas e universitários. O intuito das aulas é formar multiplicadores, dentro da concepção para o Curso Astronáutica e Ciências, do referido “Espaço”.

“Nossa proposta é incentivar os educadores a trabalharem com a temática espacial em sala de aula, enriquecendo os conteúdos diferentes das disciplinas. Queremos aproveitar para ampliar a participação dos estudantes de Sergipe na Olimpíada de Astronomia e Astronáutica que acontece todos os anos”, ressaltou o professor Marcos Silva, coordenador da Rede Sergipe de Geotecnologias e um dos idealizadores do Espaço&Escola.

Foguete recuperável – A experiência sergipana já está rendendo bons frutos. Exemplo disso é o trabalho do professor Nilson Santos, do colégio Estadual General Calazans, localizado no sertão sergipano. Ao conhecer o material didático do programa, o Santos juntou seus alunos e encarou o desenvolvimento de um projeto de foguete, cujo esboço foi apresentado no início do ano à AEB. Para a gerente do programa na Agência, Ivette Rodrigues, exemplos como este mostram a importância das parcerias que estão sendo firmadas. “Eles (professor e alunos sergipanos), com a experiência, conseguiram traduzir um exemplo de novos desafios e autosuperação da equipe”, salientou.

De acordo com o representante da Astrium, Jean Noel Hardy, é de fundamental importância atualmente, para todas as nações, o investimento na capacitação de recursos humanos, motivo pelo qual, completou ele, a parceria representa boas perspectivas tanto para o Brasil como também para a França. Já o representante da Safran, Michel Provost, enfatizou que considera esse acordo para estimular a educação espacial como um reforço no interesse que Brasil e França possuem na área educacional.

Expectativa semelhante também está sendo observada além de Sergipe e do Distrito Federal (onde fica a UnB). “Temos alunos interessados em participar de um projeto como esse na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em pólos de ensino da Paraíba e do Amazonas. É uma oportunidade ímpar que se abre para os jovens brasileiros”, afirmou o físico Fernando Cantalice, professor da UFPE – formado pelo ITA, que há 15 anos procura o desenvolvimento de trabalhos deste tipo.

Fonte: Portal Rede Atual Brasil Via NOTIMP

12 Comentários

  1. mesmo nossa oposição ridícula minúscula não querendo o governo aprovou a pne que passa 10 por cento do pib para a educação
    uma vitória do povo brasileiro !!!
    chora entreguistas separatistas e afins !!!
    agora falta aumentar o investimento nas forças armadas e atrelar como fez ao da educação ao nosso pib , desde já agradeço a atenção .

    • Agora a educação vai passar a contar com propinodutos a altura da verba que SUPOSTAMENTE irá receber… tudo para o bem do partidão e seus “administradores”… 🙂

      • zoinho catarata você esta parecendo o vampiro brasileiro bento carneiro e suas maldiçoes malignas !!! só serve para eu dar risada do seu viraltismo

        com qual idade essa depressão chega ,você tem que procurar tratamento rsrsrs

        quem tenta destruir o brasil é o partido que você vota ,mas não tem coragem de falar ,o geraçãozinha pipoca sai do armário o narigudo !!!!

      • Tá de sacanagem, né ???… eu, socialista democrata ???… rsrsrsrsrss… piada do ano… eu posso te chamar de PETRALHA sem estar faltando com a verdade… agora, e vc ???… rsrsrsrsrs… não tenho o rabo preso com essa corja socialista, caro garapa…

    • por LUCENA
      .
      .
      S.Pé de Cão , mais uma vitória do Brasil no meio de tantas outras que irá enfurecer os vira-latas de plantão.
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      *************
      .
      Contribuição brasileira à fotossíntese artificial
      .
      Trata-se de uma das mais importantes participações brasileiras no esforço internacional em busca do desenvolvimento da fotossíntese artificial.
      .
      (*) fonte: inovacaotecnologica.com.br
      .
      .
      ( … ) “Converter água e luz solar em fonte de combustível é algo que a natureza faz rotineiramente através da fotossíntese. O que estamos tentando fazer é reproduzir artificialmente esse processo em nossos laboratórios”, explica Jackson.
      .
      Como ainda não existe tecnologia para reproduzir artificialmente o processo de fotossíntese natural das plantas baseado em proteínas – as proteínas deixam de funcionar fora de seu ambiente natural -, os pesquisadores partiram para o desenvolvimento de materiais artificiais que possam replicar o processo.( … )

  2. Foguete recuperável – A experiência sergipana já está rendendo bons frutos. Exemplo disso é o trabalho do professor Nilson Santos, do colégio Estadual General Calazans, localizado no sertão sergipano. Ao conhecer o material didático do programa, o Santos juntou seus alunos e encarou o desenvolvimento de um projeto de foguete, cujo esboço foi apresentado no início do ano à AEB. Para a gerente do programa na Agência, Ivette Rodrigues, exemplos como este mostram a importância das parcerias que estão sendo firmadas. “Eles (professor e alunos sergipanos), com a experiência, conseguiram traduzir um exemplo de novos desafios e autosuperação da equipe”, salientou. 😉 Torço p surja uma alternativa viável p tornar reali// o n VLS, são parcerias assim q dão frutos, q se descobre o caminho das pedras…parabéns.sds. 😉

  3. Não é difícil governar pensando o Brasil para os brasileiros. Por mais que os travados num linguajar importado queiram descambar para um debate que nunca atendeu aos nossos interesses, mas que tem endereço certo. Estamos conquistando muitos avanços para consolidar, senão a nossa cidadania, pelo menos a desconcentração de nossas opções, antes tão ideologicamente e burramente restritas.

  4. Para uma notícia boa… só outra melhor ainda….

    Quatro campos do pré-sal destinados à Petrobrás renderão R$ 1 tri ao país.

    Os campos de Búzios, entorno de Iara, Florim e nordeste de Tupi, que o governo federal contratou a Petrobras para explorar, têm potencial para produção de 10 bilhões a 14 bilhões de barris.

    Uma conta rápida: o barril do petróleo é comercializado hoje por US$ 112, ou seja, se não houver um terremoto no setor, a exploração renderá mais de US$ 1 trilhão, arredondando para baixo.

    O custo de produção no pré-sal gira em torno de US$ 40, então esse negócio renderá um lucro de mais de R$ 1,3 trilhão (com o câmbio de hoje).

    O contrato entre a Petro-Sal, empresa do governo federal (100% estatal), e a Petrobras, que é mista, prevê que o Estado brasileiro terá participação de 76,2% do que for explorado na área.

    Com isso, 23,8% dos rendimentos ficarão com a Petrobras, que serão divididos entre os portadores de ações ordinárias e ações preferenciais (veja abaixo).

    A ação preferencial é um tipo de parcela representativa do capital social de uma empresa, que não confere direito a voto, mas dá prioridade na distribuição de dividendos.

    A maior parte das ações preferenciais da Petrobras estão nas mãos de acionistas privados. Ou seja, o mercado ficará com mais da metade dos rendimentos da empresa com a exploração desses campos. No entanto, a outra parte ficará com os representantes do poder público que têm ações da empresa.

    O mercado rejeita a contratação da Petrobras, porque não admite que o Estado fique com ¾ do trilhão de reais, enquanto os acionistas ficarão com 1/8.

    Quanto menor participação do Estado, maior a fatia dos acionistas. Quanto menor a participação da empresa mista Petrobras nos campos, maior a fatia dos acionistas das petroleiras privadas.

    Essa é a disputa que existe em torno do regime de exploração do petróleo e da Petrobras, que o mercado classifica de “intervenção estatal”.

    Preferimos chamar de defesa dos recursos naturais e controle sobre o desenvolvimento nacional, com preservação dos interesses nacionais.

    http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/geral/quatro-campos-do-pre-sal-destinados-a-petrobras-renderao-1-trilhao-de-reais.html

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