Novo sistema antiaéreo Pantsir pode atingir alvos balísticos

PAntsir SM Plano Brazil (3)O complexo de mísseis e canhões Pantsir-SM, fabricado na Rússia, poderá atingir alvos balísticos, declarou, numa entrevista à RIA Novosti Alexander Denisov, diretor-geral da companhia Vysokotochnye Kompleksy (Baterias de Alta Precisão).

Em janeiro, Dmitry Rogozin, vice-primeiro-ministro russo, anunciou que o indústria militar russa iria apresentar, brevemente, o novo Pantsir-SM, que terá um raio de ação maior do que outros sistemas desta família.

PAntsir SM Plano Brazil (1)

“O sistema permite destruir meios de ataque aéreo que voam a uma velocidade de vários milhares de metros por segundo. Hoje, como sabem, é de mil metros por segundo. A sua diferença mais importante dos atuais sistemas antiaéreos consiste na capacidade de disparo contra alvos balísticos”, declarou Denisov.

Ele recordou que, em 2017, “poderemos ver o Pantzir-SM não só no formato 3D, mas também em ferro”.

PAntsir SM Plano Brazil (2)

Fonte: Voz da Rússia

 

16 Comentários

  1. Me parece muito mais um excesso retórico dos russos. O Pantsir é sim usado para defender as baterias de S-300/400/500 de armas Stand off

  2. Vejo comparecerem aqui especialistas que desacreditam esse ou aquele equipamento baseando- se mais na literatura propagandista de seu lado preferencial.
    Na verdade esses equipamentos bélicos pouco dizem em situação de perigo real. Tecnicamente são letais, tecnicamente podem produzir os efeitos previstos, na verdade, hoje os grandes fornecedores de armamentos mundiais produzem equipamentos tão similares, tão mutuamente copiados, que suas aquisições geralmente obedecem primeiro a critérios econômicos, com uma dose, menor, de conteúdo político.

    • Caro julio!

      Primeiro nós não sabemos se os a,vos balísticos são foguetes de atilharia, morteiros ou mísseis balísticos de verdade.

      Ter capacidade anti-mísseis balísticos é uma coisa complexa. Quanto mais alto o antimíssil atingir o lavo, menor será a velocidade da ogiva inimiga e mais fácil será a interceptação. Além disso, quanto mais alta for a altitude de interceptação mais anti-mísseis podem ser disparados pq sobra mais tempo para lançar dois ou três interceptadores, aumentando a chance de sucesso.

      Assim fica difícil acreditar que um sistema e curto alcance possa realmente abater mísseis balísticos com a mesmo eficiência de SAMs como o S-300 o S-400 e Patriot Pac 3 que possuem teto operacional de 30 km ou 15/20 km respectivamente..
      A situação fica pior se compararmos com THAADS ou o Aegis que podem abater alvos a 150km ou 200km de altitude.

      Pode até ser que o novo Pantsir tenha realmente alguma capacidade anti-balística, mas é praticamente impossível que se iguale a mísseis de grande porte como o S-400, ou Patriot Pac 3, e principalmente aos Aegis ou THAADs que abatem alvos fora da atmosfera.
      O tempo de reação de um pantsir seria bem menor do que qualquer outro míssil. Sem contar que a carga explosiva é menor e ‘até onde se sabe esse míssil usa espoletar de proximidade e não veículos de impacto direto com nos modelos americanos.

      Enquanto o Pantsir usa rádio controle e espoleta de proximidade( que depende da precisão do radar, que fica em torno de alguns metros), os sitesmas americanos utilizam câmeras de imagem térmica que garantem altíssima precisão.

      Acho que não há comparação entre sistemas verdadeiramente anti-mísseis com o Pantsir.

      • Deagol, a você meus respeitos, mas o que eu quis te dizer é que hoje sabemos que esses equipamentos são testados em ambientes de guerra controlados, ou no máximo contra países débeis em possibilidades de reação, são os que podemos chamar de ratos de laboratório. Como foram o Iraque, e ainda tem sido a Afeganistão, onde neste nem russos nem americanos, com seus equipamentos sofisticados, conseguiram até agora, e tudo mostra que não conseguirão, dobrar.
        Então meu caro, vejo tudo isso como uma estratégia mundial muito bem urdida para difundir o temor e a expansão do comercio de produtos militares. Na verdade o que realmente pode ser bom para uma defesa eficaz deles nunca vão comerciar, mesmo divulgar por que seria burrice. Eles estão sempre propagandeando material bélico, para eles ultrapassado, e com isso um vão ajudando a concorrência do outro, nessa engrenagem comercial muito bem urdida. Antes foi a guerra fria que delimitou espaços comerciais, agora terminada essa fase entram outras estratégias de negócios, como esse de se afirmar via marketing a proeminência, com a durabilidade da garantia do maior recurso para essa fonte de poder. O Goebells já ensinava.

  3. Julio Brasileiro
    16 de junho de 2014 at 15:33

    Vejo comparecerem aqui especialistas que desacreditam esse ou aquele equipamento baseando- se mais na literatura propagandista de seu lado preferencial.
    Na verdade esses equipamentos bélicos pouco dizem em situação de perigo real. Tecnicamente são letais, tecnicamente podem produzir os efeitos previstos, na verdade, hoje os grandes fornecedores de armamentos mundiais produzem equipamentos tão similares, tão mutuamente copiados, que suas aquisições geralmente obedecem primeiro a critérios econômicos, com uma dose, menor, de conteúdo político. === Gostei, vc disse uma coisa mt certa , e facto. ;-D

    • “Vejo comparecerem aqui especialistas que desacreditam esse ou aquele equipamento baseando- se mais na literatura propagandista de seu lado preferencial.”

      Não é desacreditar, mas as leis da física impedem que um sistema de curto alcance tenha a mesma eficiência de mísseis com capacidade exoatmosférica.

  4. Na boa.. o texto está meio esquisito… e a função de deter os mísseis balísticos não é do Pantsir. Ele foi idealizado justamente pare defender os caríssimos equipamentos que realizam este trabalho, enquanto estão em movimento, quando são “alvos fáceis”.

    • Meu caro Mauro, a questão do aumento da capacidade de visualização e aniquilação para alvos balísticos não foge ao propósito inicial do Pantsir, mais aumenta as chances de aniquilação de um perigo real e aumenta suas funções o tornando assim um melhor produto para venda. A Rússia não precisa desta função devido o seu poderoso complexo de defesa anti aéreo interligado, mas países menos protegidos com menos condições ( ou menos vontade ) de investir nestes equipamentos, o teriam em estima dada sua maior capacidade em relação aos concorrentes. Sds

      • Caro ARC

        “mais aumenta as chances de aniquilação de um perigo real e aumenta suas funções o tornando assim um melhor produto para venda.’

        Concordo com esse ponto de vista!
        Mas se não desenvolveram um novo Seeker para o míssil, Com o radar e o sistema de guiagem por controle remoto automático que guia os míssies, dificilmente conseguirá um impacto direto com a ogiva balística. E como os MIRVS, são blindados para resistir ao calor da reentrada, uma carga de 20 kg, explodindo a alguns metros, pode não ter muito efeito.

        Também se observarmos bem, podemos ver que o radar do pantisr é relativamente pequeno em comparação aos radares anti mísseis e com certeza em bem menos alcance.

        http://en.wikipedia.org/wiki/EL/M-2080_Green_Pine#mediaviewer/File:EL-M-2080_Super_Green_Pine.gif

        Esse é a AESA Super Green Pine Isrelense, com nove metros de largura e três de altura, tem 800 a 900km de alcance.

        O radar do THAADS americano também é enorme e possuí alcance de cerca de 1000km.

        É possível que o Pantsir tenha alguma capacidade anti-míssil, mas não compara com SAMs de grande porte.

      • Eu entendo o que você disse… mas não se pode transformar um sistema com poucos quilômetros de alcance (o Pantsir) num sistema com centenas de quilômetros de alcance (necessário para deter projéteis balísticos de longo alcance).

        Os sistemas têm várias proteções, e provavelmente têm também espoletas de proximidade, para o caso de serem engajados por sistemas de curto alcance, ou seja, uma ogiva nuclear, mesmo detonada a 30, 40 quilômetros do seu alvo, ainda seria catastrófica, de diversas formas.

        A única forma de minimizar esse dano é destruindo estes projéteis o mais longe possível da superfície, e esta é função do S-400 e similares!

        O Pantsir pode até ser dotado de mísseis com maior alcance, entre outras qualidades… afinal uma das principais queixas é o seu curto alcance. Fácil de resolver… troca-se 6 mísseis de curto alcance, por 4 de médio alcance!

        Tudo que os Russos vendem é personalizável… inclusive o raio do Link que gerou tantas discussões tempos atrás por aqui! Isso faz parte da política deles de exportação!

        Mas jamais será capaz de engajar alvos balísticos, ao menos não a uma distância segura.

        Com relação necessidade russa do Pantsir… sim, eles precisam dele! Certamente há uma excelente “cobertura espacial” sobre o território russo, mas ainda assim, uma guerra hoje contaria com meios mais “convencionais” que ogivas nucleares, por motivos óbvios, evitar um holocausto nuclear… e aí o Pantsir mostraria a que veio, na defesa de comboios dos mais diversos tipos, e de alvos de alto valor improvisados, como hospitais, ou unidades de comando improvisadas em prédios civis, etc.

        Abraço, galera!

      • “…mas não se pode transformar um sistema com poucos quilômetros de alcance (o Pantsir) num sistema com centenas de quilômetros de alcance (necessário para deter projéteis balísticos de longo alcance)…”

        Dá sim Mauro Lima, desde que se observe a 2ª lei de Newton: A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é imprimida
        http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_lei_de_Newton#Terceira_Lei_de_Newton

        E sobre o Pansir: Rússia testa novo míssil hipersônico que vai equipar o Pantsir
        http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=42866

        Parece que os russos estão conseguindo aplicar mais força nos mísseis do Pansir.

        Abs

      • ““…mas não se pode transformar um sistema com poucos quilômetros de alcance (o Pantsir) num sistema com centenas de quilômetros de alcance (necessário para deter projéteis balísticos de longo alcance)…””

        Dá sim é só triplicar o tamanho!
        Na verdade seria criar outro míssil.
        além de criar um novo sistema de orientação e uma nova ogiva. Pois rádio comando não serve para abater míssies balísticos ainda mais com uma carga pequena iqual a do Pantisr.

      • Caro RobertoCR.

        li seu link!
        O que você diz é possível.
        Mas mesmo assim o sistemas guiados por controle remoto, orientados por radar tem uma precisão limitada. E é extremamente difícil que um míssil guiado desse modo consiga um impacto direto com uma ogiva a milhares de km/h.

        O combustível sólido dura poucos segundos e em um disparo vertical o míssil perderia velocidade rápido.

        A ogiva de 20km provavelmente possui 1/4 ou 1/5 de seu peso em explosivos o que seria insuficiente para destruir uma ogiva balística, blindada, para a reentrada na atmosfera, explodindo a alguns metros de distância.

        Talvez as novas novas versões do Pantsir, sirvam mais para momentos de desespero, ou contra munições pop-up de mergulho, do que contra mísseis balísticos e verdade.

        Então, segundo a minha humilde opinião, Não há como compara-lo com SAMs de grande porte.

        sds.

  5. Quando a russia fala qualquer coisa, criticam

    Agora, quando os americanos dizem que vão desenvolver uma nave que se desloca na velocidade da luz, os malucos apoiam!

    Vai entender esse povo

    É o remédio que acabou!

    • Rafa

      “Quando a russia fala qualquer coisa, criticam”
      certamente isso se deve aos exagerarem e mentirem sobre sus capacidades.

      Até agora, você ainda não entendeu que a nave não voa mais que a luz?

      Se disse que ea engenhiro, pelo menos os conceitos mais básicos você deveria ser capaz de entender. discutir tecnologia com você é o mesmo que discutir com o máquina troll.Assim já demais.

      Todo mundo já te explicou que o conceito daquela nave não tem nada a ver com a velocidade da luz.

      Pq você continua escrevendo asneiras?

      Em qual universidade você se formou?

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