Pentágono diz que a China se prepara para conflitos curtos, ‘MAS INTENSOS’

O relatório anual do Pentágono sobre o desenvolvimento militar da China não chega em um momento qualquer das relações bilaterais entre a primeira e a segunda potência mundial. Surge cinco dias depois que o secretário de Defesa, Chuck Hagel, acusou Pequim de “intimidação” em suas disputas territoriais e advertiu o país de que Washington não permanecerá impassível, e duas semanas após o Departamento de Justiça dos EUA ter acusado cinco militares chineses de ciberespionagem industrial. Por tudo isso, as afirmações e análises do documento, com dados de 2013, adquirem ainda mais importância do que a habitual, embora no caso de ciberespionagem as asserções mal variem em relação às do ano anterior.

O relatório, enviado nesta quinta-feira ao Congresso, considera que o programa chinês de modernização militar a longo prazo pretende “melhorar a capacidade de suas forças armadas de lutar e vencer disputas regionais de curta duração e alta intensidade”. O detalhamento sobre os possíveis tipos de conflitos parece ser um aviso aos navegantes ante a crescente contundência de Pequim em suas disputas territoriais com vizinhos no mar do Sul e do Leste da China, que fizeram disparar a tensão com o Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Filipinas nos últimos meses.

A escalada territorial levou o presidente dos EUA, Barack Obama, reiterar em seu giro asiático em abril o compromisso de Washington com a defesa de seus aliados, principalmente o Japão, em um eventual conflito bélico. No final de novembro os EUA já tinham feito um gesto significativo quando, poucos dias depois de Pequim reivindicar o espaço aéreo sobre ilhas que disputa com o Japão, dois bombardeiros B-52 norte-americanos sobrevoaram esse espaço em uma missão rotineira de treinamento.

Em seu relatório anual, o Pentágono mantém que o principal foco da estratégia militar do gigante asiático continua sendo a preparação para um eventual conflito com Taiwan, mas ressalta que o país também se prepara para “potenciais contingências” no sul e no leste de sua costa, ao lembrar que no ano passado Pequim ampliou unilateralmente seu espaço aéreo e que estende seus direitos marítimos a praticamente todo o mar do Sul da China.

“Nos últimos documentos sempre vimos um interesse estratégico [da China] de fortalecer suas reivindicações territoriais, mas no ano passado o comportamento agressivo aumentou”, disse nesta quinta-feira um alto funcionário do Pentágono em um encontro com jornalistas. O porta-voz reiterou que os EUA se opõem ao uso da “coerção” nessas disputas e que defendem uma solução diplomática pacífica.

Em resposta às palavras de Hagel no sábado em uma cúpula de defesa em Cingapura, as autoridades militares chinesas disseram, no mesmo encontro, que estavam “cheias de hegemonismo, ameaça e intimidação”, mas não adotaram nenhuma represália concreta, como o cancelamento de reuniões. Isso, segundo o Pentágono, é um reflexo de que a comunicação militar entre ambas as potências é sólida e pode servir de salvo-conduto em momentos de tensão em nível governamental.

A tese dos estrategistas do Departamento de Defesa é a de que, com sua agressividade nas suas disputas marítimas, Pequim busca “projetar seu poder na região” e sua estratégia militar se baseia em uma visão de “longo prazo”, a qual é anterior – e independente – à intenção de Obama de direcionar o epicentro de sua estratégia diplomática, seu eixo externo, para a Ásia.

Alguns analistas não acreditam, porém, que ambas as estratégias sejam tão independentes. Seu argumento é que a China procura, em parte, com a escalada territorial com seus vizinhos, pôr os EUA à prova para avaliar seu verdadeiro grau de compromisso com seus aliados. Ou seja, se é puramente teórico. Por exemplo, se Washington ficaria de braços cruzados caso Pequim decidisse apropriar-se de território pertencente a outro país. O cenário, com a invasão russa da península ucraniana da Crimeia, também não é um acaso.

De fato, o Pentágono admite que os interesses do gigante emergente podem ir além de sua área de influência mais próxima. “Com o aumento dos interesses, capacidades e influência internacional da China, seu programa de modernização militar se concentrou mais em investimentos para missões além de suas costas”, diz o relatório

O documento sustenta que o horizonte do crescimento militar da China está no ano de 2020 e por isso o país está investindo intensamente na renovação de aviões de combate, mísseis, porta-aviões e submarinos. O Pentágono calcula que o orçamento de defesa chinês em 2013 tenha sido de 145 bilhões de dólares (328,4 bilhões de reais), segundo explicou o mencionado alto funcionário, acima dos 119,5 bilhões anunciados oficialmente por Pequim.

Apesar de não ter deixado de crescer nos últimos anos, o orçamento militar chinês continua sendo quatro vezes inferior ao norte-americano, que em 2013 foi de 495 bilhões, sem incluir outros 82 bilhões para a guerra do Afeganistão. Ainda assim, o gasto da China com defesa supera o de alguns de seus vizinhos, como Rússia (69,5 bilhões), Japão (56,9) e Coreia do Sul (31).

Fonte: El País

39 Comentários

  1. As vezes fico curioso, apesar de ja ter visto a resposta, mas é sempre bom fazer as pessoas pensarem. Qual seria a reação Americana ao ver suas áreas de influencia serem pacificamente sendo conquistadas por seus, pretensos, adversários?
    Como seria sua reação, por que isso ainda não aconteceu, exceto na segunda guerra, vendo um bombardeiro chinês, por exemplo, sobrevoando o mar internacional, mas próximo de sua costa, cheio de armas nucleares, como fazem a torto e a direita no mundo e inclusive no mar da China, a titulo de defender seus amigos? Como seria se esses, pretensos, adversários a mesmo titulo procedessem de igual forma?

    • Julio Brasileiro,

      No aspecto militar, os americanos não farão nada que já não fazem desde a Guerra Fria…

      Voos de aeronaves militares soviéticas sobre o Atlântico ( muito em direção a Cuba ) eram regulares nos anos 70 e 80. Esse voos eram sempre interceptados por aeronaves americanas, que, decolando de bases ao longo das rotas dessas aeronaves, as acompanhavam durante praticamente todo o trajeto até deixarem a proximidade de seu espaço aéreo ou de seus aliados. E o mesmo pode ser dito com relação ao Pacífico… Não é de hoje que aeronaves russas buscam exercitar-se ao longo do litoral russo, indo até mesmo a Guam…

      O acréscimo dos chineses nessa equação apenas insere nessa “rotina” algumas horas a mais de voo para os interceptadores americanos no Pacífico…

      Já no contexto político e econômico, enquanto os americanos continuarem a ser o maior mercado consumidor do mundo e o grosso das economias estiverem ligadas a sua, então eles não tem muito o que temer de Russia e China, ainda mais tendo a plena consciência de que eles mesmos estão entre os maiores investidores nesses dois países. Em outras palavras, se os americanos quiserem, podem arrasar as economias desses dois países ( mesmo que isso signifique grande prejuízo a si mesmos )… De fato, creio que nos dias de hoje, o terrorismo internacional é uma ameaça muito maior aos EUA do que Russia ou China jamais o serão nessa primeira metade de século ( terrorismo esse que também é uma ameaça a chineses e russos )…

    • por LUCENA
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      Sr.Brasileiro;
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      A influência dos EUA já não é como fora antigamente,em especial nos tempos das ditaduras onde a maioria foi implantada por eles.
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      Hoje,em grande maioria dos governos latino-americano,não tem mais o apreço para com os EUA,a não ser os lacaios de sempre.
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      A imagem dos EUA está mais suja que “pau-de-galinheiro”.
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      OEA: Latino-americanos dizem que não irão à Cúpula das Américas se Cuba não for incluída
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      Venezuela, Argentina, Nicarágua e Bolívia foram apoiadas por Brasil e México; exclusão da ilha caribenha da Cúpula das Américas é defendida pelos EUA.
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      (*) fonte:[ operamundi.uol.com.br ]
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      (…) Quatro países latino-americanos anunciaram que não irão participar na Cúpula das Américas em 2015, no Panamá, caso Cuba não seja incluída no encontro.
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      A posição de Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Argentina na Assembleia Geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), que contraria a defendida pelos Estados Unidos, teve apoio de Brasil e México. Somente o Canadá concordou com a opinião dos norte-americanos. (…)

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  2. primeiramente quem esta provocando é os estados unidos
    segundo a loucura dos yankes em abrir duas frentes de batalha uma contra a russia e a outra contra a china isso é um ataque contra os brics
    prova disso que pela internet além da espionagem de nossas empresas os yankes tentam conduzir protestos como na síria
    atacam a américa latina tentam derrubar o governo venezuelano
    na africa apoiam grupos islamistas e depois vendem o remédio que é bases e apoio contra os mesmos que ele os estados unidos apoiaram

    • por LUCENA
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      Malévola: A Inversão de Valores de Holywood
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      A doutrinação de inversão de valores e a desconstrução intrínseca aos contos de fadas continuam e mostram mais uma vez sua força em “Malévola”, sendo líder de público.
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      (*) fonte: [ anovaordemmundial.com ]
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      (…) O que antes era maldade, agora é apenas vingança de traições, e a inversão do caráter de certos personagens é mais que evidente, os esperados bonzinhos e heróis tornam-se babacas ou malvados, e aqueles que têm fama de mau viram bondosos e protetores. (…)

      • por LUCENA
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        As explicações do governo americano para restringir e reprimir direitos individuais e relativizar a democracia em nome da “segurança nacional” e que ele mesmo,( o governo americano ),está sendo acusado de ser o fomentador do terrorismo internacional;tem tudo haver com esse filme hollywoodiano ” Malévola “. 😉

  3. O sujo analisando o mau lavado. Ambos os países tem pretensões bem claras…expansão militar – tecnológica, e imperialismo global. A questão pela qual os EUA falam sobre os chineses, é simplesmente medo, pois sabem que mais cedo ou tarde eles irão superá-los em tantas coisas que será inevitável acatar quase tudo que disserem, e quanto mais os EUA buscam cercar potências como China e Rússia, mas eles aceleram o processo da queda de sua hegemonia, e dá motivos palpáveis para esses países criarem blocos econômicos paralelos, e disseminarem a divisão política do globo em blocos independentes, que tenham menos contato com a economia americana. Isso não terá um final feliz, haja visto que os EUA estão em recuperação econômica e a Europa anda mau (exceto Alemanha e agora a França) , e o que não falta nos países descontentes, é recursos e força para resistir a uma guerra econômica.

  4. Mas essa será a tônica para praticamente todos os conflitos no futuro…

    Primeiramente, ninguém mais terá recursos financeiros para bancar longas guerras…

    A seguir, quaisquer países fora do circulo das grandes potências não poderão lutar suas guerras sem que as próprias potencias intervenham de modo a arrefecer os humores de ambos os lados e pressionar pelo final do conflito. Isso é particularmente uma verdade se estivermos falando de países cujo envolvimento em um conflito possa causar uma grande instabilidade… Mesmo entre potências essa pode ser uma realidade aplicável…

    Por tanto, qualquer país que quiser fazer um conflito e obter alguma vantagem, deverá faze-lo rapidamente, de modo a conseguir o que se deseja antes de uma intervenção alheia…

    Aliás, se analisarmos os conflitos nos últimos 100 anos, percebe-se essa tendência. Fosse por problemas relativos a recursos ou políticos de seus países, forças armadas já vem de longa data desenvolvendo táticas de alta mobilidade, de modo a sempre suplantar o adversário rapidamente. A blitzkrieg é um exemplo, calcado na necessidade dos alemães de evitar uma desgastante guerra de atrito, experimentada por eles na Primeira Guerra Mundial e que tanto lhes custou em vidas e recursos.

    Vencer uma guerra rapidamente também representa um desgaste político ( seja interno ou externo ) muito menor, com uma aceitação mais rápida do fato em questão pela comunidade internacional ( dependendo do que se conquista, claro ), principalmente se a conquista ocorrer com um mínimo de destruição, de modo a não alarmar a opinião publica internacional ( e isso, obviamente, é muito mais fácil de ocorrer em campanhas mais curtas ). Uma rápida conquista também faz gerar uma imagem de extrema competência da força armada, de modo a esse se tornar um fator dissuasório, que pode inibir uma retaliação. Em caso contrário ( uma resistência por parte do invadido ), termina que outros potenciais adversário possam tomar uma atitude mais incisiva. Em suma, uma vez o objetivo conquistado, sempre é mais fácil ir para a mesa de negociação…

    Contudo, verdade seja dita, seria extremamente difícil para países como China, Russia ou mesmo EUA, levarem a cabo quaisquer campanhas, por mais curtas que sejam, militares sem que ocorra alguma retaliação no campo diplomático. Quaisquer conflitos envolvendo esses países ficariam imediatamente sob os olhos do mundo, levando inevitavelmente a um julgamento por parte do público. Mas o pior ficaria por conta do prejuízo econômico advindo de qualquer conflito envolvendo diretamente um desses três países; algo que no final todos poderiam pagar…

    • “Vencer uma guerra rapidamente também representa um desgaste político ( seja interno ou externo ) muito menor… Uma rápida conquista também faz gerar uma imagem de extrema competência da força armada…”

      Concordo completamente.

      E é sob este conceito que devem ser vistas as ações na Criméia (em particular) e na Ucrânia (generalizando). E como você aponta no início de seu comentário “…essa será a tônica para praticamente todos os conflitos no futuro…”. Então é razoável concluir que este relatório é mais um que serve mais a propósitos midiáticos do que de alerta. Ao mesmo tempo também manda mensagem ao público interno: nós podemos manter um conflito prolongado, eles não, sendo a vitória nossa.

      Talvez (e este é um “talvez” bem grande), a máquina militar dos EUA tenha se tornado tão imensa, tão poderosa e ensimesmada que seja impossível a ela conceber a existência de um possível adversário com os mesmos recursos e capacidades. Muito menos dois. E nesse contexto o Pentágono continua gerando estes relatórios que, a rigor, não apresentam novidade alguma.

      • RodertoCR,

        “…é razoável concluir que este relatório é mais um que serve mais a propósitos midiáticos do que de alerta…”

        Não exatamente.

        Ao implementar relatórios desse tipo, é possível projetar cenários de possíveis conflitos futuros. É, a rigor, o que todas as forças armadas do mundo fazem.

        Os americanos sabem perfeitamente das potencialidades de seus adversários. E o deslocamento de forças da OTAN e dos próprios americanos apontam para esse entendimento.

        Inexoravelmente, as mentes americanas se adaptam as tendências de conflitos para o futuro imediato, que tendem a ser assimétricos. A utilização do poderio convencional como meio dissuasório frente a outras forças convencionais, o emprego tático generalizado de meios de vigilância aérea e o recrudescimento de forças especiais em ações cirúrgicas e de contra-terrorismo, apontam nesse sentido.

  5. O gasto com defesa em termos absolutos não significa absolutamente nada. É do conhecimento de todos que os militares e profissionais na China e na Rússia trabalham por muito menos dinheiro do que seus similares americanos e europeus, em outras palavras, com o mesmo dinheiro a China e a Rússia contam com muito mais equipamentos prontos e preparados para um eventual conflito. A vantagem americana é visível, mas a distância é cada dia mais curta.

    • walfredo,

      De nada adianta um equipamento em maior quantidade se ele não revelar uma eficacia boa o bastante para dar uma chance de enfrentamento para com o adversário. Mesmo que se possa apelar para quantidade, o fato que é deve-se ter um mínimo de qualidade para que o equipamento seja verdadeiramente funcional, e represente assim uma forma de verdadeiramente deter um adversário, inibindo-o de levar adiante qualquer ato agressivo.

      Nos dias de hoje, ocorrem três tipos de forças armadas: ( a ) as plenamente equipadas, ( b ) aquelas de capacidades limitadas ( excelentes em algumas áreas, mas incapazes de serem empregadas em cenários de intensidade maior ), e ( c ) as de quantidade ( cuja única esperança é tentar dissuadir pela quantidade de seus meios ). E aquelas que sobreviverão como forças convencionais em futuros conflitos ou permanecerão sendo capazes de exercer papel dissuasório, serão somente as que tiverem domínio pleno de todo o espectro da guerra.

      Ou seja, não tem mágica… Qualquer país que quiser ter uma força armada plenamente capaz de evitar um conflito ( isto é, dissuadir ao ponto de impedir que ele ocorra ), vai ter que gastar considerável soma em dinheiro para ter a tecnologia capaz de proporcionar-lhe a segurança e a defesa de seus interesses… E em se tratando de potencias como China e Russia, que tem grandes interesses globais, esse gasto se torna cada vez mais imperativo. Mesmo que chineses e russos possuam capacidade de retaliação nuclear, suas capacidades de projeção de poder convencional são muito limitadas. Considerando que não se pode usar armas nucleares para tudo, resta apenas munir-se do aparato na quantidade e qualidade necessárias para proporcionar os meios de defesa dos seus interesses…

      Em resumo, terá que haver em algum momento um grande aumento dos gastos militares de China e Russia, se quiserem realmente disputar influência com EUA e Europa ( o que certamente ocorrerá, dado o que esses países pretendem para o futuro imediato, com a ampliação já acertada de seus poderes aéreos e navais )…

  6. por LUCENA
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    Em todas guerras,se travam batalhas,quer sejam curtas ou não,intensas ou não.
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    O fato que se ganhar todas as batalhas,não quer dizer que vai ganhar a guerra,basta vê o exêmplo dos EUA.
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    O EUA entrou na história das guerras por divesas peculiaridades,como por exemplo, a do Vietnã e a última, do Afeganistão…. rsrsrsr
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    Ganhou as batalhas más não ganhou a guerra,só que agora; estamos falando da China,um exército organizado,disciplinado e muito e bem preparado; e não um bando de maltrapilhos dos homens das cavernas que moram nas montanhas Afeganistão… Hehehe ….
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    A fama do exécito americano é mais prosaica quando do outro lado são índios,de onde a cavalaria “rintintin” fez a fama.
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    Na Primeira guerra mundial,eles aprenderam como se briga com outro homem branco,( de cara pálida para outro cara pálida ),foi um contado com um exército regular e disciplinado e a sorte deles, é que entraram no final de uma guerra onde todos já estavam exausto dela se não; seriam os patos dos soldados alemães.
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    E agora, que venham as lacrárias descabeladas. 🙂

    • por LUCENA
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      CONTRA-OFENSIVA RUSSA NA FRENTE ORIENTAL PODE SER A CRIAÇÃO DE ALIANÇA MILITAR COM A CHINA.
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      A tática dos Estados Unidos de isolar economicamente a Rússia para impedir que venha em auxílio da população ucraniana teve um efeito oposto ao pretendido: está empurrando Moscou para o braços de Pequim; assim, a longo prazo, o bloco Europeu Oriental-Asiático, que está ganhando vapor, irá superar o poder dos países ocidentais.
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      (*) fonte : [ dinamicaglobal.wordpress.com ]
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      (…)Por seu turno, Pequim está interessada em fazer investimentos também na Crimeia, em especial na produção e exportação de gás natural liquefeito, na modernização da agricultura e na construção de um terminal de grãos. Ao mesmo tempo, Moscou e Pequim estão pensando em abandonar o dólar como moeda para o comércio na região asiática. E a Rússia está pronta para lançar seu próprio sistema de pagamento, adotando o modelo UnionPay da China, incluindo cartões de crédito que podem ser usados em mais de 140 países, ocupando a segunda posição no mundo depois do Visa (…)
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      (…) As coisas não estão melhores para Washington na Frente Ocidental. A possibilidade com que a Administração Obama está brincando de reduzir em mais de 25%, nesta década, o gás russo para a Europa, e de substituí-lo com gás natural fornecido pelos Estados Unidos, está a revelar-se como sendo um blefe. A confirmação disso é o fato de que, apesar das sanções anunciadas por Berlim, empresas alemãs continuam a investir na indústria de energia da Rússia: a RMA Equipamento de Dutos, fabricante de válvulas de encanamento de óleo e gás, está agora abrindo sua maior fábrica na região do Volga. E a Gazprom já assinou todos os contratos, incluindo um de € 2 bilhões com a empresa italiana Saipem (Eni) para a realização do gasoduto South Stream [Canal do Sul – NT], que passando pela Ucrânia trará o gás russo através do Mar Negro até a Bulgária e de lá para a UE. Mesmo se os Estados Unidos fossem capazes de bloquear o South Stream, a Rússia poderia desviar o gás para a China.(…)

    • “Ganhou as batalhas más não ganhou a guerra,só que agora; estamos falando da China,um exército organizado,disciplinado e muito e bem preparado; e não um bando de maltrapilhos dos homens das cavernas que moram nas montanhas Afeganistão… Hehehe ….”

      O resulatdo de cada guerra depende dos objetivos e das estratégias.

      O problema é que no afeganistão os EUA não tinham alvos. Contra um exercito grande e bem equipado a situação fica teoricamente mais fácil pois os chenes ofeecerão milhares de maquinas e soldados para os americanos utilizarem suas armas e tecnologias superiores

      É muito mais fácil destruir a força área Chinesa do que mudar a religião e o costume de povos como os afegãos e Iraquianos.
      Expulsar os Chineses do Pacífico, de Taiwan ou do Japão é muito mais simples do que conquistar as mentes e a cultura de um povo. Assim como também é mais fácil expulsar a Rússia da europa do invdi-la e conquistar seus territórios.

    • por LUCENA
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      HISTÓRIA DESCONHECIDA DOS 200 SUPER-HOMENS QUE FIZERAM RECUAR PODEROSO EXÉRCITO DA OTAN.
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      (*) por : Armando Costa Rocha / dinamicaglobal
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      Lendo sobre a Ucrânia, me lembrei do meu livro sobre Kosovo e dos 200 super-homens.
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      E deu para escrever um artigo, que espero vocês compreendam…
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      Nunca pensei que na vida real, eu iria tomar conhecimento da existência, não de um super-homem, mas de 200 super-homens; a história é digna de constar nos anais dos super-homens.
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      Conforme os meios informativos do Ocidente, em Kosovo se encontrava o maior exército já criado depois da segunda Guerra Mundial. São navios de guerra, mais de l.000 aviões de combate, os mais modernos helicópteros de ataque do Mundo, muitas centenas de tanques, carros de combate, e muitas dezenas de milhares de soldados armados até os dentes. E do lado oposto, ao da entrada desse super exército, entram 200 (duzentos) não arrogantes soldados russos, que se deslocam rapidamente, a fim de ocuparem, como lhes ordenaram, o aeroporto de Prístina, a capital de Kosovo!
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      Displicentemente, sem nenhuma propaganda organizada (como estamos cansados de ver, quando do deslocamento de qualquer unidade militar da OTAN) eles ocupam e aguardam a chegada do super exército cujo comandante, de antemão (eu vi na TV), em declarações à imprensa, informa que dará em seu QG, no aeroporto de Prístina, uma entrevista, sob os objetivos desse super exército em Kosovo.
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      Os super-homens aguardem com muita calma, a coluna avançada do super exército, que logo ao chegar às portas do aeroporto, é barrada e mandada de volta de onde vieram. O comandante em chefe do super exército, nada pode fazer, a não ser dar a entrevista aos jornalistas, não no interior do confortável aeroporto, mas no meio da estrada que o levaria ao mesmo, e pior ainda, debaixo de uma chuva violenta! No dia seguinte, foram mandados alguns oficiais, para tentarem forçar os super-homens a deixá-los passar; e a resposta, que nos dias subsequentes, muitos outros oficiais iriam ouvir, foi NIET! (Para os brasileiros que não sabem o significado: o NIET é NÃO!) Eram só duzentos, enfrentando a concentração militar nunca vista, depois da Segunda Guerra Mundial! Vários aviões de guerra e helicópteros sobrevoaram suas cabeças, enquanto chega pela estrada em direção ao aeroporto uma coluna motorizada, com mais de cem tanques e carros de combate, numa última tentativa de forçar a abertura da estrada bloqueada por esses gigantes!
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      Depois…, é para ficar na historia, como a mais vergonhosa derrota sofrida pela OTAN e seu super poderoso exército, vimos dois calmos soldados russos se aproximando e dando mais uma vez, depois de ouvirem as ameaças e as pressões dos oficiais que se dirigiam a eles, a celebre palavra que vai ficar na Historia – o NIET! Passados alguns minutos, depois que os oficiais da OTAN se retiraram, a coluna começou a se mexer em direção aos dois soldados russos, que impassíveis, davam com a mão, o cérebro sinal: FORA!
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      E o super exército, com os seus oficiais de cabeças baixas, simplesmente fizeram uma volta e se afastaram dos homens, que eles gostariam (talvez em sonhos) comandar!
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      Creio que se a OTAN tivesse mais um tanto desses homens, teria invadido Kosovo e não, esperaria covardemente, depois de ter bombardeado a população Iugoslava durante 78 dias, a permissão dada pelo próprio exercito Iugoslavo, para entrar.
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      Imaginem agora caros amigos, na Crimeia, só com (declaração da OTAN) 20.OOO soldados russos, a OTAN, para repetir o mesmo da Iugoslávia, precisaria mais de 100.000 aviões e talvez um milhão de soldados, que já devem estar cansados de apanharem na Coreia, Vietnam, Iraque e Afeganistão!
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      (**) fonte: [ dinamicaglobal.wordpress.com ]

      • e onde estavam os super-homens nas guerras do Afeganistão e Chechênia quando os russos massacados.
        Os Spetsnaz e VDVs podem ser bons, mas a mair parte das forças armadas russas e despreparada, mal treinada e ainda reclama da baixa qualidade do equipamento que usam.
        E tem histórico de combate péssimo, além de serem famosos por assassinarem civis

        “Imaginem agora caros amigos, na Crimeia, só com (declaração da OTAN) 20.OOO soldados russos, a OTAN, para repetir o mesmo da Iugoslávia, precisaria mais de 100.000 aviões e talvez um milhão de soldados, que já devem estar cansados de apanharem na Coreia, Vietnam, Iraque e Afeganistão!”

        Mentiras e piadas!

      • Fui buscar umas informações na WEB (Alexandria moderna!) e o que encontrei foi um pouco diferente… parecendo mais uma “trolada” russa na Otan, que qualquer outra coisa… causando um tremendo embaraço diplomático.

        Segue os links:

        http://bit.ly/1l0NTiK

        http://bbc.in/1l0NWv9

        Se alguém tiver o link do vídeo da entrevista “na chuva”… por favor, faça a “gentileza”… gostaria muito de ver essa entrevista! 🙂

  7. Ainda bem que a china fica bem longe do Brasil!
    Reclama tanto do imperialismo a americano e não enxergam que outros países podem ser iguais ou piores.

    • Na mosca.os estadunidenses são imperialistas? SIM, mas não são os únicos, e não inventaram isto.
      Se duvidam perguntem a chechenos e tibetanos.

      • Se a China, do outro lado do mundo, já disse que irá eliminar a nossa indústria, imagine se tivésemos fronteiras com ela…

        Ou imagine eles querendo disputar pedaços da Amazônia com a gente, e invadindo nossos mares e espaço aéreo toda hora sem nos respeitar.

    • O antiamericanismo infantil não deixa que eles enxerguem o óbvio… foram lobotomizados…

      • O duro mesmo colega Blue é que os estadunidenses estão deixando à deriva aqueles a quem eles deveriam tentar se aproximar mais. Sim, falo do Brasil. Não é de hoje que eles já nos provaram que não podemos confiar neles. No tabuleiro nos tratam como simples peões. Quero ser mais claro, não quero com isto dizer que podemos confiar em outros que não nos próprios brasileiros. Se isto é eficaz a história é outra. Acredito que o antiamericanismo é errado quando se trata de criticar a ‘capacidade’ deles, mas quando se trata de ‘experiencias’ que tivemos pode ter certeza que tem que ser muito otário pra confiar. Eu admiro ‘muito’ os estadunidenses, mas não se engane, nunca confiarei neles.

      • Não me diga que vc confia em alguém ???… não se trata de confiar em X ou Y… trata-se de se alinhar equivocadamente a quem não nos trará a tão propalada “liberdade” que nos final das contas se traduzirá numa imitação que não nos interessa… os regimes, tanto da Rússia qnto da China não podem ser considerados exemplos para ninguém… e o alinhamento geopolítico, fatalmente, nos fará iguais a esses… o oriente não serve de modelo para nossa democracia, ainda que tentem imitar modelos ocidentais, na verdade, acabam em caricaturas (Rússia) ou em negativas de modelos de democracia (China)… só para engrossar o caldo, vai ai um link (neutro) para termos noção da realidade econômica chinesa (que muitos incautos compram como “ótima”)… a saída, amigo, ainda passa pela EDUCAÇÃO DE QUALIDADE de nosso povo… o resto é enganar-se a si mesmo… saudações…

  8. “Pentágono diz que a China se prepara para conflitos curtos, ‘MAS INTENSOS’”

    Exatamente como deveria ser qualquer conflito internacional! 🙂 Parabéns à China!

    • Sabe que eu fico feliz com notícias como estas? pelo simples fato uma nação forte e poderosa estar se erguendo para colocar os EUA nos eixos do equilíbrio geopolítico, e isso será bom para o mundo, pois duvido que os EUA se meterão a besta de arrumar uma guerra econômica com eles, suicídio, e guerra militar contra eles é o mesmo que lançar uma força igual a outra força oposta, anulam-se. Parabéns China, o trono de maior potência global te espera. Sds

  9. por LUCENA
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    . VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA UMA GUERRA NUCLEAR ?
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    Washington acredita que uma guerra nuclear pode ser vencida ee por essa razão está planejando um primeiro ataque contra a Rússia e talvez também contra a China, com o fim de prevenir qualquer desafio à hegemonia mundial dos EUA.
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    O plano está muito avançado e sua implementação está em marcha.
    Como informado anteriormente, a doutrina estratégica dos EUA mudou e o papel dos mísseis nucleares deixou de ser o de um instrumento de represália para converter-se num instrumento ofensivo de primeiro ataque.

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    (*) por: PAUL CRAIG ROBERTS
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    (…) A desculpa que ofereceu Washington para situar a base ABM na Polônia é a de “proteger a Europa de mísseis balísticos intercontinentais iranianos”.
    Washington e todos os governos europeus sabem perfeitamente que Irã não dispõe de mísseis balísticos intercontinentais e que Irã não mostrou nenhuma intenção de atacar a Europa.(…)

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    (…)Os meios de comunicação, convenientemente concentrados em poucas mãos durante o regime corrupto de Clinton, são cúmplices ao ignorar o tema.
    Os governos dos estados vassalos de Washington na Europa Oriental e Ocidental, Canadá, Austrália e Japão também ão cúmplices, porque aceitam o plano de Washington e proporcionam as bases para sua aplicação. (…)

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    (…)Washington criou uma situação perigosa.
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    Se a Rússia e China se sentem claramente ameaçados em receber um primeiro ataque, é possível que decidam atacar primeiro. No fim, qual a razão que a Rússia e a China ficariam sentados esperando o inevitável, enquanto seu adversário cria as condições para proteger a si mesmo mediante o desenvolvimento de seu escudo ABM? (…)

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    (…) No século XXI Washington destruiu total ou parcialmente sete países.
    Milhões de pessoas assassinadas, mutiladas, deslocadas e Washington não mostrou remorso algum.
    Também o fizeram as igrejas “cristãs”.
    Pelo contrário: a devastação que Washington provocou no mundo foi retratado como um grande êxito.
    Washington está decidido a se impôr e o mal que representa está levando ao mundo à completa destruição.(…)

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    (**) Fonte:[ verdademundial.org/2014/06/voce-esta-pronto-para-guerra-nuclear.html ]

  10. Serão atakes p esmagar o inimigo em meses,< (¨3/6), daí lançar mão de td os seus meio de forma esmagadora e resolver de x o conflito…destruir geral p impedir td e qlq forma de reação. como seria em 1964 no BRASIL, conforme os calculos do Pentágono.Terrível.Quem viver verá.Sds.

  11. Sr. Blue Eyes, o sr, está cada x + bem agressivo em suas assertivas, algumas embasadas em fatos decorrentes de n histórias atuais, qdo, na verdade, alguns fatos estão atrelados a passados bem + idos..esse é o caso do Tibet, província do Império Celeste , assim como Taiwuan q é fato + recente, Shiankaychek…Sds nobre amigo.Munição pesada e nova..hehehehehe. 😀

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