Elbit Systems apresenta a versão melhorada do sistema de morteiro leve autopropulsado SPEAR

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Tradução e adaptação: E.M.Pinto

 

SPEARO novo morteiro leve autopropulsado SPEAR de 120 milímetros montado sobre um veículo leve fornece as forças terrestres maior mobilidade, letalidade e precisão uma vez que se enquadra em uma ampla gama de cenários operacionais

 A Elbit Systems vai apresentar o seu mais recente Autonomous Recoil Mortar System (RMS) montado sobre veículos de combate 4 × 4 leves na 3rd International Fire Conference, realizada em maio 20-22, 2014, na ”Home of the Gunners” in Zikron Ya’akov, Israel.

Apresentando uma tecnologia revolucionária, a 2 ª geração do RMS apresenta um morteiro de 120 milímetros cano reduzido de 30 para menos de 10 toneladas, permitindo a sua adaptabilidade a veículos previamente impensáveis de suportar tal arma.

O sistema pode ser instalado em veículos lves de combate (CLV ), tais como os Humvees entre outros. Esse recurso melhora significativamente a dirigibilidade e desempenho operacional das forças de infantaria, uma vez que proporciona apoio de artilharia indireta imediata para engajar efetivamente em uma ampla gama de alvos.

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O Design leve, modular, permite alta velocidade, mobilidade em um veículo todo terreno, bem como transportabilidade por helicópteros e aviões de carga, com uma rápida implantação, tanto perto de forças especiais quanto em operações de contra-insurgência. O Spear é equipado com sistema de navegação e controle de fogo de ponta, sistemas outonomos de visada e de propulsão, o que facilita uma operação completamente autônoma e proporcionam maior poder de fogo e precisão ( 30 metros de CEP). Além disso, o RMS possui a capacidade de coleta de dados de destino e de identificação avançadas, melhoram o conhecimento da situação e aumentam a capacidade de sobrevivência da tripulação.spear-close-back

 

O SPear é oferecido tanto de forma independente quanto, como parte integrante de uma unidade de artilharia maior ou formação. Ele é compatível com todos os tipos de munições de 120 milímetros de cano liso.

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Yehuda (Udi ) Vered , Gerente Geral da Elbit Systems Land and C4I , observou:

“A Elbit Systems é uma empresa líder mundial na área de sistemas de morteiros, o CARDOM já está em uso pela IDF e outras forças armadas líderes em todo o mundo.

O Spear proporciona aos nossos clientes uma ampla gama de capacidades e estabelece ainda a nossa posição de liderança neste campo.

O Spear aborda a demanda operacional para poder de fogo móvel e ágil, exato e preciso, que permite a operação de profundidade dentro das zonas de combate e da implantação de Forças Especiais.

A plena integração do Spear em sistemas C4I da Elbit Systems permite o fechamento rápido de loops do sensor para o atirador e maior eficiência operacional para as forças terrestres” .

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Fonte: Defense Update

24 Comentários

  1. É, os caras estão atuantes, parabéns..qto a Pindorama, qdo vamos sair dessas compras de pouco p compras em larga escala?Só 5 subs meiabocas, (s/ AIPs) ,F.Aera c caças c quase 50 anos e ditos modernos, VLS amarrado ao chão à mt anos, satélites geoestacionários nada,protagonismo internacional…trágico. P ontem.Sds.

  2. Gosto muito desse conceito.

    Pode fornecer apoio de fogo preciso e por uma fração do custo que seria com outros meios, tais como foguetes guiados ou outras armas aerolançadas, evitando expor seus veículos lançadores mais caros e maiores, que seriam reservados a alvos de maior valor. De fato, uma arma como essa pode complementar os sistemas mais potentes…

    Pessoalmente, eu o montaria em carretas, de modo a ser levado como reboque por qualquer veículo disponível que fosse capaz de reboca-lo. Facilitaria também o transporte, pois uma vez montado em carreta, poderia ser simplificado de modo a ser mais leve…

    • O legal da idéia das carretas seria colocar vários num mesmo veículo, criando assim um sistema de “salvas”. Uma verdadeira máquina de destrução. 🙂

    • Eu também sou muito favorável a este conceito, mas não no modelo rebocado.

      Creio que utilizando um veículo similar ao HMMWV, ou um caminhão de pequeno/médio porte, teríamos uma solução melhor. A alguns meses atrás saiu aqui no PB um post sobre um desses modelos com canhão de 105mm instalado em um desses veículos. A adaptação é feita através de kits. Poderia ser uma boa solução para o EB. Segue o vídeo.

      http://www.youtube.com/watch?v=eF07_5S8OvI

      Sob meu ponto de vista o reboque torna obrigatório o uso de elevada guarnição para operação, não contribui com a mobilidade, aumenta o volume de recursos necessários para manter a unidade, e geralmente também significa menor cadência de tiro.

      A seguir segue vídeo que ilustra meu ponto de vista. É dos combates entre o Hezbolah e Israel em 2006. O vídeo tem 02:43min, mas foi editado. Porem não creio que a ação toda tenha passado dos 5 min. Depois do primeiro disparo dos foguetes do Hezbolah, a artilharia israelense respondeu com fogo convencional, cluster e bombas lançadas por caças. Tudo muito rápido. Se fosse o caso de confronto entre exércitos regulares, com a idêntica resposta de artilharia, teria-se perdido tanto o equipamento quanto a guarnição.

      http://www.youtube.com/watch?v=VxktmwT5s70

      Também não compartilho da preferência do Carl_Carl (descrita mais abaixo), quanto aos modelo com katiuchas devido ao alcance. Acho que o sistema apresentado neste post é mais versátil sob esse ponto de vista, mesmo com alcance menor. Para distâncias maiores creio que o ASTROS está de bom tamanho.

      • Realmente o EVO 105 é um equipamento melhor, e mais caro.

        Acredito que ambas a plataformas são muito interessantes.

        O que dita a melhor escolha é a logística (qual o tipo de munição MAIS disponível, pra produção e/ou compra) e a disponibilidade de $$$.

        O do Resbollah nem consegui ver! 🙁

      • Mas o link do vídeo do Hezbolah está funcionando.

        De qualquer maneira, o importante é ter em mente que hoje em dia a resposta a fogo de artilharia é algo muito efetivo. Se, hipoteticamente, pegarmos Ke Sahn, durante a ofensiva do TET, e aplicarmos estruturas atuais de artilharia com o mesmo volume de foco dos dois lados, é bem provável que a base americana cairia, mesmo com suporte aéreo equivalente.

        Abs

    • RobertoCR,

      A questão que levanto sobre o modelo rebocado é a seguinte: caso ocorra uma quebra do veículo de reboque, basta acionar outro para levar a peça de artilharia… Já a arma autopropulsada, se o veículo ficar inutilizado por qualquer motivo, então a arma não chega onde tem que chegar…

      O reboque pode até exigir uma guarnição maior, mas oferece uma garantia a mais quanto a levar a arma onde ela é necessária. O custo inicial também pode ser consideravelmente mais barato, pois se poderia até utilizar veículos utilitários já existentes nas próprias FAs ou mesmo apelar para quaisquer veículos no mercado civil capazes de rebocar a peça.

      Ademais, a arma não precisaria ser desengatada do veículo de reboque, bastando dotar a carreta de sapatas para garantir a estabilidade quando em operação… Uma carreta com a disposição de rodas tipo carruagem ou vagão também pode resolver a questão de estabilidade, tornando desnecessário o desengate…

      Por fim, o próprio veículo de reboque poderia ser utilizado como viatura de suprimentos, tornando desnecessária uma outra viatura para essa função…

      • Se você se refere a veículos maiores como o Archer eu concordo com seu ponto de vista.

        Mas para peças de artilharia menores como morteiros e peças de 105mm como as que citei acima, o reboque é um peso a mais desnecessário. O argumento que você usa relacionado a possíveis quebras que comprometeriam o uso do equipamento também serve para os não rebocados, principalmente porque todo veículo militar é projetado levando em conta esta situação.

        Claro que reboque no caso de um Paladin é algo bem diferente do que rebocar um HMMWV. Mas é desse último modelo que falo. E principalmente sob o ponto de vista de exposição a contra-ataques sobre a artilharia, que podem ser letais dependendo do adversário. É o tipo de peça que geralmente ficará muito próxima de uma linha de frente e, naturalmente, mais exposta a artilharia adversária tanto aérea quanto terrestre. E muito dependente da mobilidade para sobreviver. Em uma situação assim o tamanho da equipe e o reboque contam contra a mobilidade.

  3. por LUCENA
    .
    .
    Nesse sistema,as granadas são municiadas automaticamente ? … no texto não explica muito sobre como é municiado,uma vez que é dispado um projétil e depois como é remuniciado para o póximo tiro.

    • No vídeo mostra (aos 26 segundos) o soldado carregando de forma convencional.

      Pessoalmente prefiro sistemas como o brasileiro AV-LM 12/36.
      http://www.avibras.com.br/sys/avibras.asp?AV_LRG=1360&idioma=1
      http://www.defencetalk.com/pictures/data/3082/Brzl-astros-avibras-11.jpg
      http://www.combatreform.org/carreta2.jpg
      http://www.combatreform.org/carreta3.jpg

      É mais caro, mas tem maior alcance e tem uma cadencia muito melhor. Se eu tivesse em uma guerra com certeza eu ia preferir o AV-LM 12/36 para me da apoio ou mesmo para operar.

      sds

      • São sistemas diferentes não!?

        Um é morteiro, outro é lança-foguetes!

        Embora haja uma “interseção” onde possam atuar, têm características diferentes.

        Por exemplo, os foguetes dificilmente conseguiriam engajar alvos de curta distância, onde o morteiro, com alta elevação, conseguiria.

        Além disso, dentro do raio de ação, o morteiro é muito mais barato… e muito mais simples de fabricar e transportar também.

        Assim como o fuzil, uma boa artilharia, direta e indireta é a base do exército… lançador de foguetes já é um mimo a mais! 🙂

        Abraço, minha gente!

      • Mauro

        Esse sistema brasileiro pode fornecer fogo direto e indireto. Se o inimigo tiver muito perto vai “levar um tiro no meio da cara” com a potencia absurda de uma granada de obusueiro 155mm.

        A grande vantagem do morteiro é seu preço, que é muito mais baixo do que do foguete. Também existe a vantagem estratégica dos pequenos morteiros, são muito uteis onde uma peça muito pesada e grande não conseguiria chegar, como é o caso do laça foguetes.
        Mas sobre os valores, quando você estiver defendendo uma posição importante, seu país ou sua vida e de seus companheiros de combate não vai fazer muita sentido pedir algo mais barato e menos eficiente.

        Ao meu ver o ideal seria possuir os lança foguetes (em grande quantidade) e morteiros (principalmente os mais leves 60 e 80mm, que são muito importante estrategicamente também em grande quantidade). Ambas as armas são muito eficiente no campo de combate e são uma fonte de pavor para os inimigos.

        sds

      • “Mas sobre os valores, quando você estiver defendendo uma posição importante, seu país ou sua vida e de seus companheiros de combate não vai fazer muita sentido pedir algo mais barato e menos eficiente. ”

        Se o investimento não for feito antes, nesse momento os soldados já se ferraram.

        A realidade da guerra mostra ser diferente… lembra como eram os ARs defeituosos enviados para o Vietnã, e isso lá. Aqui meu sobrinho na Aeronáutica já rececebeu os fuzis “nacionais”, e o próprio instrutor mostrou o quanto, em tiro automático, o bicho trava. Em ação, apção de armas é outra.

        E Hitler, que “inventou” o fuzil de assalto (do KCT aliás) mas não produziu a tempo (na verdade ele vetou… um comandante “de verdade” peitou e produziu, mas não chegou a tempo), ou do cruzados mais potente do mundo mas “não abastecido”, que acabou virando sucata! !?

        Isso nunca vai mudar… o Brasil deveria ter porta-aviões classe Ford, dado suas riquezas e posição estratégica… mas já viu o que temos né… planos… planos…

        Sempre tivemos muitos planos… há 500 anos tempos planos… o Brasil é o país do futuro… só que ninguém vive no futuro… só no presente! 🙁

        Já vemos algum movimento, mas ainda assim fadado ao fracasso! Gripen e desenvolvimento de tecnologia, nota 10… submarino francês, nota 4 e olhe lá!

        Parece aquele hospital lindo maravilhoso… só que gastaram toda a verba nos equipamentos… e o bicho fica fechado 8 anos, sem dinheiro para operar.

        Melhor começar com menos, muito menos, mas FUNCIONAL E EFICAZ, e depois ir crescendo com qualidade!

        Mas pelo menos alguma coisa está sendo feita!

        Palavras de Gandhi: Voce pode não saber o resultado de suas ações… mas se não fizer nada, não haverá resultados!”

        Abraço galera!

      • por LUCENA
        .
        .
        Carl obrigado pela informação más,o computador onde acessei,esta tendo problema com vídeos.
        .
        Já consegui no meu rever a matéria e observar que o municiamento é manual,como os morteiro tradicionais.

    • No vídeo aparece um soldado municiando o morteiro manualmente e o alcance citado é de 7 km.
      O morteiro 120 mm do CTEX alcança 12.600 m, utilizando munição pré-raiada com propulsão adicional (PRPA).

      Por ter mira eletrônica, a precisão deste morteiro da Elbit deve ser bastante superior…

  4. O príncipio básico de mobilidade é o mesmo do morteiro rebocado desenvolvido pelo CTEX, que tem a vantagem de poder ser facilmente transportado também por helicóptero e avião e ser lançado de pare-quedas…

    ———————

    Morteiro 120 mm

    O Morteiro Pesado 120 mm M2 Raiado foi projetado para permitir apoio de fogo às forças de ação rápida em qualquer teatro de operações. Morteiro Pesado 120 mm M2 Raiado Possui alta mobilidade, pode ser rebocado por viatura 3/4 ton e pode ser transportado por avião e helicóptero, ou lançado de pára-quedas. A arma pode atirar com todos os tipos de munições padrão OTAN para morteiros de alma lisa ou alma raiada. Seu desenvolvimento foi fruto de uma parceria entre o CTEx, a Indústria de Material Bélico (Imbel), o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR) e empresas nacionais fabricantes de material de defesa. Utiliza como munições as granadas convencionais, pré-raiada (PR) e pré-raiada com propulsão adicional (PRPA), cujo alcance atinge 12.600 m.

    (Texo do Cap QEM Marcelo Menezes Eifler)
    —————-

    Abaixo, excelente vídeo onde, entre outros…Aparece em ação o Morteiro rebocado de 120mm, que é projeto desenvolvido pelo CTEX e fabricado pelo Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR).

    Roraima,Outubro 2013.

    Imagens da Operação, “Por aqui não passarão”, realizada nos dias 1 e 2 de outubro no Campo de Instrução da Serra do Tucano em Bonfim, RR, aparecem no vídeo: Obuseiros Auto-Rebocados Oto Melara M56 105mm, Morteiro 120mm, Metralhadora .50 e a VBR (Viatura Blindada de Reconhecimento) EE-9 Cascavel.

    (alta resolução e tela cheia 🙂

    https://www.youtube.com/watch?v=7SY3f0RqgPw

      • É incrível, mas não se compara nem de perto ao poder destrutivo dos lança foguetes. É o progresso, o progresso… 🙂

      • Cara eu gostei muito, mas muito mesmo desse equipamentos… mas com relação aos lança foguetes, Russo é PHODA!

        checa esses vídeos:

        http://bit.ly/1jMXmZ8 (atenção aos diversos “sabores” a serem entregues aos “clientes”… isso que é “delivery”!)

        http://bit.ly/1jMXWq2

        Não é a toa que tem países com orçamento apertado optando por material Russo, quando os “Reis do Ocidente” ou cobram os olhos da cara, ou não liberam equipo de qualidade.

        Abraço galera!

      • Os lança foguetes russos não são bons e os nosso também são… Mas vou deixar bem claro que eu estava falando dos lança foguetes pequenos 70mm para substituir os morteiros 120mm e não equipamento do nível do ASTRO II.

        Quanto ao que você falou ali em cima, te digo uma coisa, o evolver era muito usado antigamente por militares, mas foi substituído por pistolas…

        Mas oras, o revolveres não é mais barato e confiável que a pistola?!

        É isso que to tentado te dizer, a arma mais eficiente substitui a menos eficiente. Mesmo que exista alguns pontos fracos, se considerarem mais interessante, ela substitui a arma mais antiga.

        Quanto a dizer que o desenvolvimento de tecnologia, é nota 10 do Gripen e do submarino francês se nota 4. É exatamente o que você disse só que tudo ao contrario…
        A França está nos passando tecnologia suficiente para nós mesmo fabricarmos nossos próprios submarinos (de ótima qualidade por sinal) e mais o casco de um submarino nuclear coisa que nem russos nem ninguém queria nos passar. Já a Suécia nos deu a oportunidade de participar de um projeto fracassado de baixo desempenho, aonde tudo que aprenderemos de fato é onde eles compram seus equipamentos.Mas para isso não precisávamos deles.
        Nem o motor, nem o Radar, nem mesmo o radio é fabricado na Suécia e mesmo assim, nossa receberemos transferência de tecnologia da Suécia. Claro que sim, vai acreditando…

  5. É municiado manualmente… pelo menos é o que mostra o vídeo, e é o normal em se tratando de morteiros. Ainda assim é um tremendo equipamento.

    Dá vontade de montar um país só pra poder comprar armas, armas, armas… 🙂

    • É só matar a família do Sarney e usurpar o trono do Sarneyquistão e toca o terror 😀 😀 😀 😀 😀 😀 😀

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