Vídeo: Falando um Pouco Sobre o VBTP-MR (Veículo Blindado para o Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas) Guarani

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19 Comentários

  1. Aos editores.

    Os vídeos que estão sendo apresentados aqui frequentemente são localizados “atrás” da área de comentários ou de fotos, como é o caso deste post (esta atrás da última foto, aonde aparece a ré do blindado). Ao menos é como está aparecendo para mim, mesmo que troque o navegador.

      • No meu smartphone com frequência a página não carrega, apresentando mensagem de erro do servidor. Pensei que liberando memória poderia melhorar e fiz um teste esvaziando o aparelho. Não adiantou nada.

  2. Não vou comentar sobre as melhorias em relação ao antecessor, que podem ser vistas por aí na web. Mas novamente vou enumerar alguns pontos, que a meu ver, são fracos.
    1. Perfil alto.
    2. Lateral totalmente vertical.
    3. Hélices expostas, sem um duto.
    4. Cinta de munição do canhão exposta a tiros e estilhaços. Isso foi particularmente explorado pelos terroristas na Síria quando atavam os blindados do governo.

    • Melkor, bem observado, ihihih…
      Porém, ressalto o seguinte:
      1. Perfil alto.( nefasto efeito da necessidade de proteção contra IED às tripulações).
      2. Lateral totalmente vertical.( para disparos de armas leves é um problema, mas perfeitamente melhorado tendo sistemas como Troph e Arena para auto proteção)
      3. Hélices expostas, sem um duto. (Ficou meio gambiarra, poderia ter um duto protetor)
      4. Cinta de munição do canhão exposta a tiros e estilhaços. Isso foi particularmente explorado pelos terroristas na Síria quando atavam os blindados do governo.( Também concordo, exposto demais).

      • 1. Eu entendo que ele deve ser alto para facilitar a dispersão da onda, e isso não vai mudar, mas isso o expõe no relevo e facilita a localização e lock-on por mísseis.
        2. Nosssas FA não em histórico de possuírem equipamentos ponta de linha nessa área (assim como em quase todas as outras), não creio que qualquer medida de defesa ativa seja comprada a médio prazo. A sorte nossa é que até agora não precisamos.
        3. Essencial para proteção dos hélices e de pessoal. Um hélice danificado na água pode ser um veículo morto.A própria Iveco já produz os outros modelos com o duto protetor/direcionador, não sei porque isso não vem de série, com banco de couro, ar, câmera de ré, seta nos retrovisores e roda de liga leve. 🙂
        4. Esse vai ser outro item duro de corrigir.

    • O que não gostei desse veiculo foi a torre escolhida, além da cinta de munição do canhão exposta a tiros e estilhaços, a própria torre tem blindagem minima, só é capaz de resistir a munição de 7,62x39mm (Ak-47) alguns tiros de 7,62x51mm (FAL) é já era a torre (apesar que tem como adicionar blindagens extra).
      A cadencia de disparos do canhão é baixa para defesa antiaérea, e o exercito planeja comprar outra torre para essa função,mas usando a mesma munição. Se esse detalhe fosse mais observado logo no inicio, existiria apenas uma torre padrão que seria usada tanto contra objetos antiaéreo e terrestre. Se bem que a própria ideia de usar um canhão 30mm para função antiaérea não me agrada muito, talvez um canhão 35mm para uso padrão fosse uma boa saída, teríamos na teoria em cada Guarani armado com esse canhão uma excelente ferramenta antiaérea e terrestre.

      A altura ta dentro da media desse tipo de veiculo.

      A lateral reta facilita a colocação de outros tipos de proteção, como disse o E.M.Pinto.

      Já a hélice é algo bastante resistente por si só e se caso queiram rever esse detalhe será fácil resolver.

      No final das contas o que não gostei mesmo foi só a torre escolhida.

      • Carl, na realidade esse canhão é para apoio de fogo às tropas. Esse conceito foi amplamente testado pelas brigadas Striker do EUA e pelos Ingleses no Iraque e também é utilizado pelas russos.
        No meu entender, qualquer emprego anti-aéreo, seja lá qual for o canhão utilizado, será ineficiente se não for guiado por radar. Nesse caso, teria que ser uma viatura específica, não um VBTP.

      • O canhão pode aproveitar o radar estalado em outro veiculo. E usar o canhão 35mm para apoio de fogo e antiaéreo não seria um problema, diminuiria a quantidade de munição e aumentaria o peso da torre, mas ganharia em alcance e poder de destruição. Acredito que no final das contas é mais uma questão de escolha.

  3. E.M.Pinto Melkor, bem observado, ihihih…
    Porém, ressalto o seguinte:
    1. Perfil alto.( nefasto efeito da necessidade de proteção contra IED às tripulações).
    2. Lateral totalmente vertical.( para disparos de armas leves é um problema, mas perfeitamente melhorado tendo sistemas como Troph e Arena para auto proteção)
    3. Hélices expostas, sem um duto. (Ficou meio gambiarra, poderia ter um duto protetor)
    4. Cinta de munição do canhão exposta a tiros e estilhaços. Isso foi particularmente explorado pelos terroristas na Síria quando atavam os blindados do governo.( Também concordo, exposto demais). ==== Antes esse mondrongo do q nada…Sds.

  4. Na verdade o Guarani não é um projeto nacional,como alguns querem nos fazer crer, e embora tenha a sua importância, não terá um lugar na história nacional como teve os antigos veículos da Engesa ,mas repito tem a sua importância no que parece ser um tímido ensaio da retomada da indústria bélica brasileira !
    Deixo esse link para que possam ver a origem desse projeto.

    http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/IVECO6x6e8x8.pdf

    • É inegável a ascendência italiana do Guarani, más o Exército Brasileiro diz que detém a propriedade intelectual da VBTP-MR Guarani…

      Será que o exército comprou o projeto original italiano e a partir daí, introduziu as modificações que achou necessárias? Se for este o caso, foi uma bola dentro!

      • Olá Alvez80

        O EB tem a propriedade intelectual apenas sobre a versão 6×6. Ao menos é o que foi noticiado até agora, mas como existem previsões futuras de aquisição de modelos 8×8 não estranharia se o projeto todo tenha sido comprado pelo EB, mesmo sendo o SUPERAV um veículo de projeto recente.

        A “genealogia” do Guarani começa no Centauro, passa pelo Freccia, e se inspira no SUPERAV, todos veículos italianos da OtoMelara/IVECO.

        No link abaixo há mais informações sobre o SUPERAV, incluindo uma que me deixou preocupado: ele é o mais leve da categoria. Então não seria exagero imaginar que é também o que possui pior proteção blindada.

        Abs

        http://www.army-technology.com/projects/iveco-superav-8×8-armoured-personnel-carrier

  5. Valeu RobertoCR,

    Creio que a versão 8×8 será adotada pelo EB em números bem mais reduzidos do que a versão 6×6, então, faz sentido que o exército tenha comprado somente a propriedade intelectual da versão 6×6 e que a versão 8×8 possa ter permanecido em mãos italianas…

    Sds

    • Quanto a versão 8×8 eu tenho minhas dúvidas por conta de um artigo que achei hoje.

      A IVECO se associou a BAE Systems para fornecer aos US Marines um MPC (Marine Personnel Carrier), através de um processo de seleção que começou a alguns anos e que foi interrompido por conta dos cortes no orçamento de defesa dos EUA. Este veículo é baseado justamente na versão 8×8 do SUPERAV.

      Vamos ver como os fatos irão se desenvolver.

      Abaixo link sobre o SUPERAV no MPC (em inglês).

      Abs

      http://www.dieselpowermag.com/features/1404_superav_8x8_marine_personnel_military_carrier_mpc/

  6. Melkor e E.M. Pinto

    Eu acredito que esta torre ( UT-30 ORCWS da Elbit) foi escolhida porque pode ser “dobrada” para transporte aéreo. Talvez por isso não receba proteção blindada. Pessoalmente também não gosto de arranjo.

    A mesma torre é utilizada no Pandur II 8×8, que também usa como alternativa uma outra torre de produção israelense, também muito exposta, da Rafael.

    Segue links sobre o Pandur II e a torre da Elbit. No vídeo dá pra ver a munição totalmente exposta ao ambiente.

    Abs

    http://www.youtube.com/watch?v=UDJGSya2kAU

    http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/CAN.aspx?NN=144

    http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/CAN.aspx?NN=143

    http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=96

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