“Heróis” norte-americanos: agora também na Ucrânia

Até 2009, a empresa era conhecida como Blackwater.

Jornais alemães escrevem que contra as milícias populares no sudeste da Ucrânia estão operando cerca de 400 combatentes da Academi – uma empresa militar privada norte-americana. Eles se chamam de “provedores de segurança de elite”, mas na verdade são um exército bem equipado.

Seus funcionários – a maioria ex-fuzileiros navais e oficiais das forças especiais – já se “destacaram” em muitos conflitos locais. Eles ofereceram seus serviços ao governo colombiano, treinaram o exército croata, ajudaram os rebeldes albaneses na Macedônia e as autoridades da Libéria.

Eles participaram na guerra no Afeganistão e no Iraque, onde mostraram particular brutalidade contra a população local. Em setembro de 2007, combatentes da Blackwater abriram fogo contra iraquianos que se reuniram para uma manifestação pacífica na praça Nisour no centro de Bagdad… Aparentemente, tal experiência pareceu particularmente útil às autoridades de Kiev.

A chegada dos peritos estrangeiros em instauração de democracia total foi revelada num deslizamento do ministro do Interior do governo autoproclamado da Ucrânia Arsen Avakov. Em sua página no Facebook, ele escreveu: “Eles estão dispostos a resolver problemas operacionais sem considerar nuances locais”. No entanto, logo depois, se deu conta e apagou essa mensagem.

Entretanto, combatentes norte-americanos foram vistos em operações punitivas nas imediações de Slavyansk. Isto foi confirmado por representantes da milícia popular que participam na defesa da cidade. Eles conseguiram interceptar comunicações de rádio em inglês.

Obviamente, representantes da empresa, por sua vez, afirmaram que seus combatentes não estão participando nos eventos na Ucrânia como mercenários. O site oficial da Academi diz que “blogueiros e repórteres on-line irresponsáveis” estão espalhando informações falsas. Mas deles não se esperava outra coisa. Essas organizações muitas vezes preferem não falar muito de suas atividades.

Fonte: Voz da Rússia

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