Em visita oficial à Nicarágua, Lavrou assinou um acordo especial com as autoridades locais, permitindo que aviões e navios militares russos prestem serviço em suas águas territoriais, bem como realizem o patrulhamento junto à costa do país no Oceano Pacífico e no mar do Caribe até 30 de junho de 2015.
“Depois de prolongadas reflexões, a Rússia finalmente concordou em tomar parte na construção do canal que promete ser a maior rede de transporte do hemisfério Ocidental. Dessa forma, os EUA perderão uma parte significativa do controle sobre esse território, que eles exerceram durante os últimos cem anos, graças ao Canal do Panamá”, disse Emil Dabaghian, pesquisador do Instituto da América Latina da Academia de Ciências Russa, à Gazeta Russa.
A nova hidrovia artificial, que irá se estender por 286 km (contra os atuais 81,5 km do Canal do Panamá), começará a ser construída no final do ano, conforme estipulado pelo acordo tripartido entre as autoridades da Nicarágua, Rússia e China. A entrega da obra concluída está prevista para 2029.
A verba para realização do projeto, estimada em 40 bilhões de dólares, dependerá sobretudo do grupo chinês HKND, que recebeu a concessão por um período de cem anos para a abertura e operação do canal.
A principal vantagem dessa rota é a largura de 83 metros e a profundidade de 27,5 metros, o que irá permitir a passagem de embarcações da classe superpesada, com um deslocamento de água de até 270 mil toneladas. Em comparação com seu análogo no Panamá, o Canal da Nicarágua será mais profundo, largo e longo. Além disso, planeja-se a construção de dois portos, um aeroporto e um oleoduto.
Na opinião do diretor-geral do Instituto Nacional de Energia, Serguêi Pravosudov, a Rússia será beneficiada não só economicamente, mas também no aspecto geopolítico. “A América do Norte controla os pontos básicos através dos quais seguem as rotas marítimas: os Canais do Panamá e de Suez, bem como as principais rotas comerciais que passam por Singapura, Gibraltar etc. Por isso, o surgimento de uma via navegável alternativa é um desafio direto aos EUA”, alega Pravosudov.
A ideia de construir um canal na Nicarágua surgiu ainda no século 19. Mas, naquela época, a situação política na América Central não era propícia devido à ocupação da Nicarágua por tropas americanas. Foi somente em setembro de 2013 que o Parlamento da Nicarágua aprovou as contas relativas à construção do canal.
Entre as perspectivas que se abrem, as autoridades nicaraguenses esperam um rápido crescimento do PIB, a expansão do mercado de trabalho, novas oportunidades para os negócios locais e receitas provenientes da exploração do canal.
Benefício limitado
O cientista político Konstantin Simonov acredita que o projeto é muito arriscado. De acordo com ele, o canal não é tão necessário à Rússia, quanto é para a China, para exportar e importar mercadorias por uma rota mais curta. “A Rússia tem o seu próprio itinerário, a Rota do Mar do Norte, que permite levar os navios para a Europa e a Ásia através do Ártico”, diz.
Na opinião de Aleksêi Rei, chefe do Instituto dos EUA e do Canadá coligado à Academia de Ciências Russa, a expansão das possibilidades da Rota do Mar do Norte encontra-se na esfera dos interesses diretos da Rússia. “Do ponto de vista econômico, talvez isso fosse ainda mais rentável do que a construção do Canal da Nicarágua”, garante o especialista.
Um porto em cuba , pelas arbas do profeta rsrs
Alias debaixo fas barbas do titiu sam
E sobre a Nicarágua .eSsa esta sendo atacada por uma doença misteriosa dizem que mata pelos rins .deve ser obra da Cia americana
Tendo em vista os fatos ocorridos no Panamá desde o período pré-construção do canal até a caçada ao Noriega após ele apenas ventilar que não renovaria o contrato de uso do canal, espera-se turbulência na região novamente.
Agora, do ponto de vista econômico, concorrência é quase sempre saudável. E isso tiraria o monopólio americano sobre a “passagem”.
A China ficaria livre de qualquer sansão para barrar seu crescimento e comércio.
Olá Melkor
É necessário considerar também a redução relativa da importância de paises como de Chile, Argentina e África do Sul junto com o canal de Suez, pois serão os mais afetados quando esta obra for finalizada.
É provável que os superpetroleiros, por exemplo, não tenham mais que contornar continentes ou se arriscarem através de Suez no transporte de cargas. Até o Brasil, que criou sistemas terrestres de escoamento de produção através da costa oeste da América do Sul, deve ser afetado de alguma forma. Talvez a Zona Franca se beneficie.
Sem falar que foi para o espaço a limitação no projeto de novas embarcações de transporte marítimo, mesmo se considerarmos que o Panamá também possue projeto de um novo canal mais largo, mas não nas dimensões deste na Nicarágua.
Abs
Tenham certeza de uma coisa, se de fato essa canal for construído e os Russos e Sinos colocarem suas bases na Nicargua, a configuração de poder vai ser total/ alterada contra os iankss/inglesess no continente. O > problema nisso td será a síndrome de “Galo Velho” em n irmãos caim do norte,julgando as américas,AC e AS, seu quintal.O BRASIL e seus grd estratégistas tem de olhar c mt cuidado às condições militares do BRASIL e p ontem c mt urgência, pois estamos na rota de embate e intervenção.O alvo prioritário será o n Norte, n Amazônia , tendo como desculpas às minorias ditas “esmagas”…Temos de começar logo n reekipa/ das n FAs..p ontem ontem.Sds.
Em breve teremos T-50 sobrevoando a Nicarágua, cruzafores e Subs nucleares russos e chineses navegando livremente nessas regiões. Adiantou intervir em Cuba?
Mas olhando pelo parâmetro comercial vai ótimo para a expansão do comercio Américo-asiático.
Em breve teremos T-50 sobrevoando a Nicarágua, cruzadores e Subs nucleares russos e chineses navegando livremente nessas regiões. Adiantou intervir em Cuba?
Mas olhando pelo parâmetro comercial vai ótimo para a expansão do comercio Américo-asiático.
Rússia e China juntando forças, Nicarágua ganhando relevância geopolítica, acesso ao mercado Russo-Chinês facilitado… decréscimo da hegemonia americana no Atlântico e Pacífico Sul.
Nada como um século após o outro! 🙂
Mesmo com a construção de outro canal no Panamá, a concorrência é bem vinda, a mina a “supremacia” americana no mundo… A ariana já foi, agora falta a americana! 🙂
http://bbc.in/1qE3JmB
http://bit.ly/1qE3SGJ
Gigantes da Engenharia A Duplicação do Canal do Panamá
http://glo.bo/1qE3AQa
Polêmico canal interoceânico na Nicarágua deve fortalecer China