JON HILSENRATH
O crescimento robusto no número de postos de trabalho gerados pela economia dos Estados Unidos por três meses consecutivos é inegavelmente uma boa notícia para muitos americanos. Ainda assim, os dados de emprego de abril não deram nenhum sinal de que a economia do país tenha voltado ao normal.
Ao contrário, eles forneceram mais provas de que a economia emergiu da crise financeira como um motor enigmático e instável da prosperidade geral.
O recuo da taxa de desemprego no mês passado, para 6,3%, coloca o nível de desocupação nos EUA só um pouco acima do registrado na época do colapso do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, que deflagrou a crise financeira. E, com os 288.000 novos empregos criados em abril, o total de assalariados atingiu 138,3 milhões, apenas um pouco menos que em janeiro de 2008. As bolsas voltaram a flertar com altas recorde.
Mas ainda que a economia pareça ter ganhado impulso em abril, após ter sido freada por um inverno rigoroso, os sinais de fraqueza no mercado de trabalho americano continuam abundantes.
O número de trabalhadores em tempo parcial que desejam empregos em período integral avançou para 7,5 milhões em abril, quase 3 milhões acima do que antes da recessão. Enquanto isso, pessoas entre 25 e 54 anos de idade, que estão no auge da sua vida ativa, deixaram a força de trabalho. O percentual de pessoas nessa faixa etária que estão trabalhando ou procurando emprego caiu para 80,8% em abril, revertendo boa parte do crescimento esboçado no fim de 2013 e no começo deste ano.
Embora os trabalhadores estejam obtendo mais empregos, há pouca evidência, a esta altura, de que a demanda crescente por seus serviços esteja dando a eles mais poder de barganha na negociação de salários com os empregadores. O salário semanal médio dos empregados do setor privado, de US$ 838,70, ficou apenas 2,2% acima do valor de abril de 2013, em parte devido às pessoas terem trabalhado por um número de horas maior. “Se estamos realmente tão próximos do emprego pleno, não estaríamos vendo mais pressão sobre os salários?”, perguntou Donald Kohn, acadêmico do Instituto Brookings e ex-vice-presidente do conselho do Federal Reserve, o banco central americano, após analisar os relatório de emprego divulgado na sexta-feira.
A estagnação da produtividade do trabalho é outra tendência preocupante. A firma de pesquisas econômicas Macroeconomic Advisers LLC estima que a produção do trabalhador por hora, uma medida padrão da produtividade, crescerá somente 1% neste ano. O crescimento dos salários e dos lucros das empresas é uma consequência da produtividade. Sem ela, a prosperidade perde fôlego.
Esse cenário cria dilemas para os formuladores de políticas. Não é fácil descobrir as soluções, principalmente no dividido Congresso americano. O governo do presidente Barack Obama está tentando aumentar o salário mínimo federal para US$ 10,10 por hora para ajudar os assalariados de baixa renda. Mas um estudo do Escritório do Orçamento do Congresso projeta que tal aumento levaria os empregadores a cortar 500.000 vagas até 2016. Os senadores do Partido Republicano, de oposição, impediram uma tentativa do partido do governo, o Democrata, de agendar a votação do salário mínimo.
Os movimentos conflitantes no mercado de trabalho trazem outros desafios ao banco central. O Fed está realizando uma redução gradual de seu programa de compra de títulos de dívida à medida que o mercado de trabalho melhora, e os dados de sexta-feira mostram que ele continuará melhorando. Mas as tendências do emprego vêm complicando uma questão que, segundo várias autoridades do Fed, não vai ficar clara até o próximo ano: Quando começar a aumentar os juros de curto prazo?
Um declínio nas taxas de desemprego indica que o mercado de trabalho está se aquecendo e que os trabalhadores logo estarão numa posição de exigir salários maiores. Isso, por sua vez, poderia gerar inflação.
As teorias econômicas dizem que o Fed precisa avançar no processo de começar a elevar os juros de curto prazo antes que os salários e a inflação decolem. Mas a economia não está se comportando da maneira que as teorias descrevem. A taxa de desemprego vem caindo desde um nível de 10% em 2009, mas a inflação tem ficado abaixo da meta do Fed, de 2% ao ano, por 23 meses seguidos.
O Fed, agora, parece ter agido certo ao enxergar além da desaceleração que o inverno provocou no primeiro trimestre. Num comunicado na semana passada, a instituição destacou sinais de aumento na atividade e reiterou que planeja manter os juros de curto prazo próximos de zero por mais tempo.
As teorias econômicas dizem que o Fed precisa avançar no processo de começar a elevar os juros de curto prazo antes que os salários e a inflação decolem. Mas a economia não está se comportando da maneira que as teorias descrevem. A taxa de desemprego vem caindo desde um nível de 10% em 2009, mas a inflação tem ficado abaixo da meta do Fed, de 2% ao ano, por 23 meses seguidos. -====== Torço p q ele voltem à comprar do mundo, o BRASIL entrar nessa, circulo virtuoso..sds.
por LUCENA
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O que está faltando nos EUA é um LULA e bolça família….hahhaha…já que estão bem preto da Cuba,deveriam ouvir a voz da sabedoria enquanto o el comandante;aproveitando que o velhinho está entre nos ainda … 😉
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Vamos mandar para lá uma comitiva do PT para fazer um intercâmbio entre os políticos,os americanos ensinam os petistas com se faz uma corrupção mais soft que não dê muito na vista e o ParTido os ensinam como se faz um bolça família para o povão pé no chão,os descamisados e desdentados ianques. 😀 😀
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Que putênfia !!!!! …. 😉
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Recuperacao da economia dos EUA. Quem entende ingles deveria ouvir o X22 Report, explicando todos dias porque nao houve recuperacao economica. O que esta ocorrendo e manipulacao dos dados economicos para encobrir os fatos que mostram que na verdade a economia norte americana esta a vespera de uma grande depressao.Nao e so o economista Paul Craig Roberts que tem escrito docimentos mais documentos mostrando o agravamento da situacao economica yanque e o a propaganda governamental, atraves da midia que se tornou um porta voz do governo, do FED e de Wal Street. A midia usa os dados positivo no NASDAQ, a Bolsa de Nova Yorque para apregoar que a economica esta recuperando. Isto e falso. O que esta ocorrendo e que o FED imprime/digita quase $100 bilhoes de dolares por mes e empresta aos bancos e outros investidores com uma taxa de juro de quase 0%, e esses bancos e investidores usam esse dinheiro para especulacao. Mas esse dinheiro nao chega no que se chama economia real. Entao o que esta ocorrendo na verdade e firmas, fabricas, lojas, bancos demitindo empregados por falta de business. Mercado de imoveis esta em depressao. 90% dos financiamentos npara venda de carros e feito para gentes que estao em ma situacao financeiras. O desemprego real e quase 30% e nao 7%. A lista de economistas que dizem que essa conversa sobre recuperacao economica e pura propaganda e enorme, Mas recomendo, John Williams, do Shadow Government Statistic, http://www.shadostats.com, Jim Willie do http://www.goldenjacass.com, o http://www.zerohedge.com, Gerald Celente do Trends Research Institute, http://www.trendsresearch.com, X22Report, Economic Collapse, etc