Vídeo: Mi-35M da FAB emprega armamento em voos noturnos

Os helicópteros de fabricação russa de ataque Mil Mi-35M, do 2º/8º GAV Esquadrão Poti, da Força Aérea Brasileira, empregaram armamentos à noite utilizando óculos de visão noturna (OVN) pela primeira vez no Brasil.

Antes, tal tipo de emprego tinha sido executado somente por pilotos do Esquadrão durante o curso de formação na Rússia.

A manobra ocorreu no Campo de Provas Brigadeiro Veloso, localizado na Serra do Cachimbo (PA), durante o exercício Zarabatana V que iniciou no dia 14 de abril e vai até o dia 7 de maio.

Segundo o comandante do esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Gibin Duarte, o emprego armado noturno do Mi-35M é uma necessidade.

Hoje, na guerra moderna, a utilização dos helicópteros é basicamente noturna. E nós, como um esquadrão de defesa aérea, de ataque e de escolta, devemos estar capacitados para realizar as nossas missões em qualquer cenário.

Sediado em Porto Velho (RO), o Esquadrão Poti opera o helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira, que tem como principais missões a defesa aérea, a escolta de aeronaves e o ataque ao solo.

Em termos de armas, o Mi-35M possui um suporte móvel NPPU-23 no queixo para o canhão de canos duplos GSh-23 de 23mm; e opções de até 16 mísseis rádio-controlados 9M114 (operados à partir do sistema de mira OPS-24N, com capacidade noturna); mísseis anti-tanque guiados por laser 9M-120 Ataka; 9M-120F, com ogiva de fragmentação ou ainda os mísseis ar-ar Igla V.

Outras opções, dentro de um vasto arsenal, incluem os pods de canhões/lançadores de granadas GUV, UPK-23-250 (canhões), de foguetes não-guiados B-8V-20A (foguetes S-8, de 80mm) e B-13L (S-13, de 122mm) e KMGU (de minas anti-blindagem e anti-pessoal).

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Esse ano, o exercício de adestramento do Esquadrão Poti tem como principais destaques o emprego armado noturno e a segunda campanha de emprego real do míssil.

Durante a operação, além do emprego tradicional no estande de tiro, são também realizados treinamentos mais próximos do real, onde os militares empregam o armamento em alvos táticos localizados em pontos diversos no estande de tiro do Campo de Provas Brigadeiro Veloso.

Assim, quando o piloto realiza a navegação com o objetivo de procurar o alvo, ele precisa localizá-lo por meios próprios e com o uso dos equipamentos do helicóptero, além de fazer a correta identificação, adequação aos parâmetros de emprego e realizar o disparo do armamento.

Fonte: C&R

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