OTAN analisa manter mais tropas na Europa Oriental

Soldados norte-americanos na chegada a uma base em Swidwin, Polônia

O atual contingente de tropas da Otan na Europa Oriental devido à atual crise na Ucrânia pode se tornar permanente, estimou nesta terça-feira o comandante das forças da Aliança Atlântica na Europa, general Philip Breedlove.

Os países da Otan reduziram seus orçamentos de defesa após o fim da Guerra Fria, quando passaram a ver a Rússia como um possível sócio, mas a “anexação da Crimeia pelos russos (…) muda esta dinâmica”, disse Breedlove em entrevista coletiva, após se reunir com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper.

Base em Swidwin, Polônia

“O que está claro (…) é que este paradigma mudou com a atual situação; a Rússia não está se comportando como um aliado”, afirmou Breedlove. “Penso que temos que considerar nossa receptividade, nossa preparação e nossa disposição de forças para estar em condições de encarar este novo paradigma que surgiu na Crimeia e agora segue para a fronteira oriental da Ucrânia.”

Ao comentar se a situação na Ucrânia pode determinar uma presença militar permanente da Otan nos países aliados vizinhos à Rússia o general respondeu: “acredito que é algo que precisamos considerar”.

AFP

Fonte: Terra

 

8 Comentários

  1. Su-22!!

    Me corrijam se eu estiver errado mas, os Poloneses estão modernizando o avião para usá-los por mais 10 anos, correto? E pq ainda usá-los se eles têm aviões mais modernos? Qual seria o teatro de operações para os Su-22, no contexto OTAN?

  2. Ai povo!

    Pequeno off, mas relacionado ao que ocorre entre Ucrânia, EUA e Rússia.

    Instado por uma conversa entre o JOJO e alguns outros comentaristas no post “A crise da Ucrânia transtorna a política externa de Obama” (05/05/2014), fui dar uma olhada no site “Infowar” que fazia um tempinho que não acompanhava. E achei esta matéria apresentada hoje: “Russian Strategic Bombers On West Coast: Did They Take Down Los Angeles Air Traffic Control Systems?” Tradução livre: Os bombardeiros estratégicos russos podem desativar o sistema de controle de tráfego aéreo de Los Angeles (LAX)?

    http://www.infowars.com/russian-strategic-bombers-on-west-coast-did-they-take-down-los-angeles-air-traffic-control-systems/

    A matéria descreve um fato que é uma mistura do que ocorreu entre o Su-24+USS Donald Cook e a detecção dos TU-95 na costa oeste dos EUA esta semana.

    Segundo o site (que cita outras fontes), na semana passada um U-2 foi detectado pelo LAX, que tentou mantê-lo fora da rota de colisão com outras aeronaves comerciais. O problema é que, aparentemente, o sistema de proteção eletrônica do U-2 entendeu o processo como “ataque” e jameou a origem do sinal. Resultado: todo o sistema de controle de tráfego aéreo de Los Angeles caiu. E o sistema de reserva também. E isto provocou centenas atrasos e cancelamentos de voo por todo o país.

    Todos os órgão que possuem U-2 nos EUA estão participando da investigação do evento, pois não se sabe ao certo o que o provocou (a USAF nega que foi obra de U-2 de seu quadro). O que se sabe é que ocorreu após esta “conversa” eletrônica entre o LAX e o U-2, e está sendo apresentado como a causa provável da queda de todo o sistema.

    Mais a frente da matéria se afirma que, tanto as forças armadas dos EUA quanto as da Rússia, alegam possuir equipamentos com capacidade de realizar este tipo de estrago (citam microondas), então começam algumas especulações sobre a possibilidade dos TU-95 conseguirem por abaixo todo sistema de comunicações da costa oeste dos EUA.

    Agora, comparando com o que aconteceu entre o Su-24 e o USS Donald Cook, acho que é mais um evento que pode reforçar a noção de que um caça bombardeiro possui de fato capacidade de por abaixo um sistema como o AEGIS (calma _RR_, ainda acredito na relação entre as potências geradas) 🙂 . O importante aqui é que não sabemos como isso ocorre.

    E é de se destacar também que a matéria mostra o antigo receio norte-americano de estarem vulneráveis no Pacífico. Junte a isso aquela história dos submarinos russos não detectados no Golfo do México (também apresentada pelo Infowars), e velhos temores de invasão começam a ressurgir nos EUA.

    No contexto das afirmações feitas neste post, eu fico imaginando que tipo de serventia teria uma força terrestre que ficaria impossibilitada de utilizar seus recursos eletrônicos? Para que irão servir mais forças da OTAN no leste da Europa, a maior parte delas altamente dependente de equipamentos elétrico-eletrônicos?

    JOJO

    Sobre a questão de Bengasi, que você cita no outro post, acredito que vai seguir o mesmo roteiro de Whitewater, por mais escandaloso que seja este fornecimento de armas dos EUA aos rebeldes sírios. Reagan foi pego em coisa pior no caso Irã-Contras e não caiu. Se estivéssemos na década de 1970, com outra estrutura moral da sociedade, talvez as coisas fossem diferentes.

    • Complemento

      Na matéria do “Infowars” a um vídeo sobre equipamento desenvolvido pela Boeing para criar PEM’s que teriam a função de causar estragos como os que ocorreram em Los Angeles ou com o USS Donal Cook.

      É um míssil do tamanho de um Tomahawk! 🙂

  3. Só pode ser para acender os radares dos russos para expô-los aos ARM. Kkkk.
    Ou então é porque os caças da OTAN são tão modernos que o Su-24 com casulos de EW pode desligá-los em pleno voo, como o fizeram com o USS Donald Cook. Já no caso do Su-22 seria como usar um pulso eletromagnético para tentar apagar uma vela. Kkkkk.
    Brincadeira à parte, você tem razão, os F-16 C/D poloneses são bem mais capazes. Talvez o Su-22 ainda tenha alguma carta na manga para justificar estar na linha de frente.

    • Grande Melkor!

      Os Su-22 tiveram uma participação ‘tímida’ na Força Aérea Peruana e recentemente, restauraram um exemplar para ficar de monumento à base em que serviu! Pelo que entendi, foi uma forma da FAP se ‘redimir’ com o avião, não o deixando passar em branco na história da instituição.

      Sds.

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