O MC-27J caracteriza-se, entre outras qualidades, por sua capacidade de operar autonomamente, incluindo carregamento e descarregamento de pallets de missão.
A Alenia Aermacchi, uma companhia do grupo Finmeccanica, em parceria com a estadunidense Alliant Techsystems Inc. (ATK), anunciaram que o demonstrador de conceito do MC-27J, aeronave desenvolvida com vistas ao cumprimento de múltiplos tipos de missões de transporte tático, voou pela primeira vez totalmente configurada. O voo aconteceu no Centro de Testes de Voo de Turin, Itália.
O demonstrador decolou equipado com uma torreta L-3 Wescam MX-15Di dotada de sistemas de imageamento eletro-óptico e infravermelho conjugados, montada sob o nariz da aeronave, e uma suíte eletrônica para tarefas de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) e de busca e salvamento (SAR).
Nas duas imagem, canhão GAU-23 30 e seus respectivos consoles de controle, um dos sistemas modulares de missão disponíveis para o modelo (Fotos: Alenia Aermacchi e ATK)
O demonstrador MC-27J possui provisões de integração do sistema de comunicações por enlace de dados criptografados (datalink) Link-16, permitindo que o avião opere preparado para emprego dos sistemas de missão paletizados da ATK. Estão inseridas também provisões para integração do sistema de comunicações por enlace de dados Selex ES.
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A instalação dos sistemas modulares de missão e de armas desenvolvidos pela ATK para o MC-27J segue o conceito “roll-on/roll-off” (sem necessidade de equipamentos auxiliares de movimentação de carga externos).
Em maio próximo serão implementadas modificações numa das portas laterais da fuselagem para a instalação de um canhão GAU-23 30. No mês seguinte haverá uma nova série de voos de ensaios, incluindo realização de testes de fogo real com o armamento.
Seria bem interessante a EDS pensar numa versão artilhada do KC-390 com um sistema desse tipo,para operar na região amazônica e poderia ser oferecida a FAC para combate as FARCS em operações de resgate e apoio de fogo.
A ARES poderia desenvolver tais sistemas como o sistema de canhão e as torretas eletro-óptica e infravermelhas.
Sem dúvida a nossa Aeronáutica ou o no Exército poderiam contar com alguns vetores com esta configuração. Acredito que o KC, por ser jato, tem melhores condições de sobreviver ao teatro de combate… A capacidade de mover-se rapidamente é importante, e os jatos mais potentes ajudam bastante.
Bola fora… agora chequei melhor, e ele é menor que o Hércules… de fato é chamado de “Baby Hercules” e é bem rápido e manobrável, ou seja, perfeito para o apoio às tropas!
O KC é maior, e melhor, mas em outra categoria! 🙂
http://bit.ly/1iwHjzq
Tendo em vista os diversos teatros operacionais, e os meios assimétricos disponíveis hoje, eu sou um grande defensor de vetores médios ou pequenos (inclusive submarinos nucleares, porta-aviões e cruzadores de batalha… sim, mas médios ou pequenos) e em maior número.
Me parece que os gigantescos submarinos, porta-aviões etc… apesar do medo e respeito que impõem, sofrem maior, muito maior perigo devido à sua visibilidade… o “search, track, and hit” é muito mais fácil! A perda de tanto equipamento, e vidas, de uma única tacada também me incomoda.
Sempre vi o Spartan com certo desprezo, mas agora estou admirando o bichinho… será que daria pra colocar aquela antena do Erieye nele, e fazer dele um AWACS naval??? 🙂
Sei que não temos porta-aviões, mas eu tenho imaginária, e ela precisa de um AWACS naval! 🙂
Marcio, eu pensei exata/ nisso, o n KC-390 nesse modelo.P ontem.Sds
Mas vai operar assim mesmo, sem porta?
Não, isso comprometeria a segurança de vôo. Normalmente há uma abertura por onde a “alma” do canhão passa para o exterior, como na primeira foto do post.
Provavelmente está aberto por motivos de demonstração para os clientes.
Essa representação mostra melhor a configuração com a porta externa instalada!
http://bit.ly/1o2OhLZ
http://bit.ly/1u3xUD8
Abraço, galera!
Era disso que eu tava falando… um Erieye naval pra minha marinha imaginária!
http://bit.ly/1o2OwXc
Se o Gibbs consguiu botar um C-130 Hércules num aeródromo… esse Spartam ia cair como uma luga… melhor “pousar como uma pluma” (cair como uma luva tem um péssimo duplo sentido!) 🙂
http://bit.ly/1o2QtD5