Obama diz que acordo entre palestinos é inútil ao processo de paz

Em visita a Seul, presidente americano afirma que esforço para aproximação do moderado Fatah com o radical Hamas não colabora para uma solução da crise e defende pausa nas negociações com Israel.

O presidente americano, Barack Obama, classificou como “inútil” o esforço do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, por uma aproximação com os radicais do Hamas. E considerou que será preciso fazer uma “pausa” nas intensas negociações de paz, que há nove meses vêm sendo mediadas pelos Estados Unidos.

Obama ressaltou as duas partes precisam buscar alternativas para solucionar o conflito. E, apesar de insinuar que Washington vai empregar menos energia nessas conversações nos próximos meses, garantiu que os EUA não desistirão de buscar a paz no Oriente Médio. O presidente americano ainda criticou a “vontade política dos dois lados para tomar decisões duras”.

“O fato de recentemente o presidente Abbas ter tomado o passo inútil de retomar as conversas com o Hamas é apenas uma de uma série de escolhas que ambos, israelenses e palestinos, vêm fazendo e que não levam à solução da crise”, afirmou.

A reconciliação entre Hamas e a facção moderada Fatah, de Abbas, anunciada há dois dias, gerou desconfiança por parte dos israelenses – que consideram o Hamas um grupo terrorista. Na quinta-feira, Israel suspendeu a participação nas negociações com os palestinos em resposta ao anúncio do pacto.

Obama foi especialmente cuidadoso em suas declarações, dadas durante uma entrevista coletiva em Seul, a fim de não imputar culpas. Ele mostrou-se esperançoso de que as duas partes conseguirão, um dia, superar as desconfianças mútuas e caminharão juntas através do que ele chamou de “única porta disponível” para acabar com o antigo conflito.

A tensão entre palestinos e israelenses se acirrou em março, quando Israel se recusou a libertar um grupo de prisioneiros palestinos, segundo previa acordo mediado pelos EUA. Em retaliação, os palestinos pediram participação em 15 tratados internacionais, e Abbas, líder do Fatah, listou condições para continuar as negociações para além do prazo estabelecido, de 29 de abril, como esperam americanos e israelenses.

Fonte: DW.DE

3 Comentários

  1. A tensão entre palestinos e israelenses se acirrou em março, quando Israel se recusou a libertar um grupo de prisioneiros palestinos, segundo previa acordo mediado pelos EUA. Em retaliação, os palestinos pediram participação em 15 tratados internacionais, e Abbas, líder do Fatah, listou condições para continuar as negociações para além do prazo estabelecido, de 29 de abril, como esperam americanos e israelenses.==== Os judeuss deixaram cair à mascara de pronto,ao se agarrarem a um acordo entre os Palestinos q ainda ñ existe, e só uma vontade p o futuro. Conforme eu previ, ele td fariam p sabotar essa pseunegociações de arake,até demorou mt…”Eu já Sabia” .Sds.

  2. Olha, o Obama deve estar com algum tipo de problema pessoal. Ele levou quase dois dias para falar sobre o acordo entre o Hamas e o Fatah, sendo que Israel esperneou já no primeiro segundo, e menos de 24 horas depois iniciou bombardeio na Palestina (pra variar), como resposta ao acordo.

    O fato aqui é que todos foram pegos com as calças na mão. Os representantes palestinos anunciaram algo que nem de longe era esperado.

    Essa é mais uma posta na conta da incompetência e despreparo da equipe do Departamento de Estado dos EUA.

    O Kerry agora deu pra peitar a imprensa russa (especialmente a RT), pois não ganha uma da diplomacia russa.

    Samantha Power acha que a ONU deve ir a guerra contra a Rússia. E gosta de uma ofença que só ela.

    Os assessores de segurança ainda estão no ritmo “eixo do mal” do Busch Júnior.

    Susan Rice é um primor em abalar as amizades com países amigos. Com os adversários então, nem se fala. E é extremamente estúpida e grosseira.

    O Secretário de Defesa Chuck Hagel acha que os EUA dão conta de mais uma guerra, mesmo sem dinheiro nenhum. E mesmo que seja contra a Rússia.

    E a porta-voz do DoD, Jan Psaki, acha que política internacional se faz através de “hashtag” no Twitter (#UnitedForUkraine). Se deu muito mal pois a coisa virou deboche contra a iniciativa.

    Aí fica difícil.

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