Mísseis – Blindados – Foguetes: Avibras avança em vários programas

Lançamento doAV-TM 300 (ou MTC-300 – Míssil Tático de Cruzeiro)
Roberto Caiafa
A Avibras, em parceria a MBDA, está trabalhando na integração de armamentos da versão naval antissuperfície dos helicópteros EC725 encomendados pela Marinha (oito exemplares).O contrato também engloba a motorização do sistema de armamentos de combate antinavio Exocet AM39 (versão aerolançável), garantindo aumento do conteúdo nacional do projeto H-XBR.A Avibras já desenvolveu a tecnologia necessária em conjunto com a MBDA, durante o programa de remotorização dos Exocet MM40 utilizados em navios da Marinha – esse desenvolvimento já passou por três lançamentos-teste bem-sucedidos, realizados a partir da Corveta Barroso, e espera-se que os novos programas ajudem a consolidar a capacidade da indústria de defesa brasileira para absorver, aprimorar e utilizar tecnologias de ponta.Lançamento do AV-TM 300 (ou MTC-300) realizado em sigilo no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (RN), no final de 2013. O teste foi coroado de êxito (Fotos: Exército Brasileiro)

No setor de blindados, a Avibras, em associação com a Renault Trucks Defense, apresentou ao Exército Brasileiro uma versão “nacionalizada” do blindado Sherpa Light, renomeado pela empresa como “Tupi”.

O veículo encontra-se passando por avaliação no CAEx, no Rio de Janeiro, dentro do programa Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR), que visa a obtenção de uma viatura classe 4×4 com um peso máximo de 8 t e capacidade de carga de 1 t, e espaço para uma guarnição de 5 homens.

O blindado “Tupi” apresentado pela Avibras é, na verdade, o Sherpa Light APC, da Renault Trucks Defence

A versão naval do EC725 armada com mísseis AM39 Exocet é um desenvolvimento genuinamente brasileiro, e deverá ser oferecida para exportação (Foto: Airbus Helicopters via Helibras.

26 Comentários

  1. Creio que ninguem iria pendurar o AM39 no Exocet sem que o mesmo tivesse capacidade de lança-lo sem comprometer a estabilidade em voo.

  2. O governo deve apoiar a avibrás espero que os projetos sejam bem sucedidos e que a empresa consiga aprimorar seus produtos.
    Gostaria de ver um versão naval do matador,não sei se isto é possivel ou duro de se fazer,mas eu confio nesta empresa e torço para que façam um bom trabalho.

  3. Que bom,estamos caminhando,não nos passos desejados por muitos,mas estamos caminhando,e fico feliz pela Avibrás,essa empresa passou por muitos apuros mais se manteve fiel a sua Filosofia empresarial.

  4. Só espero que após todo o investimento da Avibrás ou qualquer outra indústria de defesa nacional o governo não os vire as costas (a mando dos chefes internacionais) fazendo-os padecer e muitas vezes fechar as portas. Vide Engesa, Bernardini, e a própria Avibrás que felizmente conseguiu dar a volta por cima.
    Abraço,

    • O povo não vai cair na esparrela dos entreguistas-rentistas, todos querem distância de seu projeto neoliberal. Daqui pra frente só existe espaço para desenvolvimentistas-nacionalistas, com real desenvolvimento social e redução constante da má distribuição de renda.

      • Também estou querendo saber….rsrs … “desenvolvimentistas”? nacionalistas? …. está falando certamente de Cuba onde estão sendo feitos portos e outras infraestruturas (com nosso dinheiro diga-se de passagem) pois por aqui a única coisa que estão desenvolvendo são “estádios”…. ou pondo em prática estudos e teorias de como quebrar empresas públicas! Realmente muito nacionalistas!!

  5. VADERUXO!!!!!

    KD Vc ?

    …….

    Cara chato esse tal de Vader…

    Desculpem por estragar a festa galvãobuenês Brasil-sil-sil dos amigos, mas isso aí foi apenas uma SIMULAÇÃO DE EMPREGO pessoal.

    Vale dizer: os militares do EB estão fazendo jogos de guerra como se o míssil existisse, e projetando o possível impacto dele sobre o inimigo.

    O tal míssil nom ecxiste ainda. E sabe lá Deus quando irá existir.

    http://www.forte.jor.br/2013/09/24/missil-tatico-de-cruzeiro-e-empregado-em-simulacao-durante-a-operacao-lacador/#comments

    ……..

    Cara chato esse Rafael né?

    Mais um FAIL esfregado nas ventas do nosso FAIL MAN …

    • O que isso tem a ver com o tópico ? Ademais, acho que existem meios mais eficazes de você chamar a atenção do Vader e, quiçá, de demonstrar todo esse seu amor e fascínio. Passar bem!

    • Meu caro Rafa_Positron, desculpa estragar sua a festa, mas os primeiros lançamentos reais do Matador ocorreram no ano passado e foi tudo em sigilo, sendo divulgado somente agora (tem coisa que nem a mídia especializada fica sabendo). Ao todo foram 4 lançamentos. Os testes ocorreram no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno onde já existe todo o equipamento de telemetria para acompanhar o comportamento do míssil. No dia 24 de outubro de 2013 dois lançamentos ocorreram, um as 14:26 minutos e o outro as 15:47. Felizmente da porta de minha cozinha posso acompanhar tudo que ocorre no CLBI !!! 🙂

    • Pelo jeito Sr. está bem informado sobre a trilogia… o Sr. gosta de frequentar a trilogia, pelo jeito… ou estou enganado ???… lá, certamente, o Sr. vai encontrar quem tanto admira… saudações…

  6. Aos poucos estamos caminhando …. e vamo q vamo!!
    agora es a questão .. LINCE/IVECO…. ou TUPI/AVIBRAS/Renault..?. Ambos com ”ganhos”’ parecidos pra nossa indústria …. qual serio o melhor em termos de desempenho ??

  7. novamente um projeto que era totalmente desclassificado pelos que torcem contra a pátria mas perderam novamente
    e esse projeto depois de uma ajuda financeira do governo federal começa a sair do papel e virar uma realidade

  8. por LUCENA
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    Cientista brasileiro descobre como coletar energia do ar
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    Eletricidade do ar
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    Alimentar casas e fábricas com eletricidade coletada diretamente do ar pode ser possível: cientistas brasileiros resolveram um enigma científico que durava séculos sobre como a umidade na atmosfera torna-se eletricamente carregada, abrindo caminho para seu aproveitamento.
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    Imagine dispositivos capazes de capturar a eletricidade do ar e usá-la para abastecer residências ou recarregar veículos elétricos, por exemplo.
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    Da mesma forma que painéis solares transformam a luz do Sol em energia, esses painéis futurísticos poderão coletar a eletricidade do ar – a mesma eletricidade que forma os relâmpagos – e direcioná-la de forma controlada para alimentar qualquer equipamento elétrico, nas casas e nas indústrias.
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    Se isso parece revolucionário demais, mais entusiasmante ainda é saber que a descoberta que poderá tornar esses sonhos uma realidade foi feita por um cientista brasileiro.
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    O professor Fernando Galembeck, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) apresentou suas descobertas históricas hoje (25) durante a reunião da American Chemical Society (ACS), em Boston, nos Estados Unidos.
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    “Nossa pesquisa pode abrir o caminho para transformar a eletricidade da atmosfera em uma fonte de energia alternativa para o futuro,” disse Galembeck. “Assim como a energia solar está liberando algumas residências de pagar contas de energia elétrica, esta nova e promissora fonte de energia poderá ter um efeito semelhante.”
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    Eletricidade atmosférica
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    A descoberta do professor Galembeck parece resolver um enigma científico que já dura séculos: como a eletricidade é produzida e descarregada na atmosfera.
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    No início da Revolução Industrial, os cientistas perceberam que o vapor que saía das caldeiras gerava faíscas de eletricidade estática – trabalhadores que se aproximavam dos vapores eram frequentemente atingidos pelos choques elétricos.

    Mas essa eletricidade se forma também em locais mais amenos, quando o vapor de água se junta a partículas microscópicas no ar, o mesmo processo que leva à formação das nuvens – é aí que começam a nascer os relâmpagos.
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    Nikola Tesla ficou famoso pelas suas tentativas de capturar e utilizar essa eletricidade do ar, tentativas infelizmente nem sempre bem-sucedidas.
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    Mas, até agora, os cientistas não tinham um conhecimento suficiente sobre os processos envolvidos na formação e na liberação de eletricidade a partir da água dispersa pela atmosfera.
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    “Se nós soubermos como a eletricidade se acumula e se espalha na atmosfera, nós também poderemos evitar as mortes e os danos provocados pelos raios,” estima Galembeck.
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    Higroeletricidade
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    Os cientistas sempre consideraram que as gotas de água na atmosfera são eletricamente neutras, e permanecem assim mesmo depois de entrar em contato com as cargas elétricas nas partículas de poeira e em gotículas de outros líquidos.
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    Mas o professor Fernando Galembeck e sua equipe descobriram que a água na atmosfera adquire sim uma carga elétrica.
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    O grupo brasileiro confirmou essa ideia por meio de experimentos de laboratório que simulam o contato da água com as partículas de poeira no ar.
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    Eles usaram minúsculas partículas de sílica e fosfato de alumínio – ambas substâncias comumente dispersas no ar – para demonstrar que a sílica se torna mais negativamente carregada na presença de alta umidade, enquanto o fosfato de alumínio se torna mais positivamente carregado.
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    “Esta é uma evidência clara de que a água na atmosfera pode acumular cargas elétricas e transferi-las para outros materiais que entrem em contato com ela,” explicou Galembeck. “Nós a chamamos de higroeletricidade, ou seja, a eletricidade da umidade.”
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    Coletores de energia do ar
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    Cientista brasileiro descobre como coletar energia do ar
    Painéis para capturar a energia higroelétrica poderão ser colocados no topo dos prédios para drenar a energia do ar e impedir o acúmulo das cargas elétricas que são liberadas na forma de raios. [Imagem: Martin Fischer]
    No futuro, segundo Galembeck, poderá ser possível desenvolver coletores – similares às células solares que coletam a luz solar para produzir eletricidade – para capturar a higroeletricidade e permitir seu uso em residências e empresas.
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    Assim como as células solares funcionam melhor nas regiões mais ensolaradas do mundo, os painéis higroelétricos vão funcionar de forma mais eficiente em áreas com alta umidade, uma característica das regiões tropicais, Brasil incluído.
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    Alta umidade significa altos níveis de vapor de água no ar – um vapor que se torna visível ao se condensar e embaçar os vidros do carro, por exemplo, e cuja baixa intensidade incomoda tanto nos dias secos de inverno.

    Galembeck afirmou em sua apresentação que uma abordagem semelhante poderia ajudar a prevenir a formação de raios. Ele vislumbra a colocação de painéis higroelétricos no topo de prédios em regiões onde ocorrem muitas tempestades. Os painéis drenariam a energia do ar, impedindo o acúmulo das cargas elétricas que são liberadas na forma de raios.

    Seu grupo de pesquisa já está testando metais para identificar aqueles com maior potencial para utilização na captura da eletricidade atmosférica e prevenção dos raios.

    “São ideias fascinantes que novos estudos, nossos e de outras equipes de cientistas, poderão tornar realidade,” disse Galembeck. “Nós certamente temos um longo caminho a percorrer. Mas os benefícios no longo prazo do aproveitamento da higroeletricidade podem ser substanciais.”

    Fenômenos eletrostáticos
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    Durante o século 19, houve vários relatos experimentais associando a interface ar-água e os fenômenos eletrostáticos da chamada “eletricidade do vapor”. O famoso Lord Kelvin idealizou um equipamento, que ele chamou de condensador de gotas de água, para reproduzir experimentalmente o fenômeno.
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    Contudo, até hoje ninguém havia conseguido descrever os mecanismos do acúmulo e da dissipação das cargas elétricas na interface ar-água.
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    Isso pode dar a dimensão dos resultados agora obtidos pelos cientistas brasileiros.
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    O trabalho do professor Fernando Galembeck e sua equipe demonstra que a adsorção do vapor de água sobre superfícies de materiais isolantes (dielétricos) ou de de metais isolados – devidamente protegidas dentro de um ambiente blindado e aterrado – leva à acumulação de cargas elétricas sobre o sólido, em um intensidade que depende da umidade relativa do ar, da natureza da superfície usada e do tempo de exposição.
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    A pesquisa verificou ainda um aumento acentuado nas cargas elétricas acumuladas quando são usados substratos líquidos ou isolantes sólidos, sob a ação de campos externos, quando a umidade relativa do ar se aproxima de 100%.
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    (**) fonte : [ inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=coletar-energia-ar-umidade-higroeletricidade&id=020115100825#.U1hN2FVdXm4 ]
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    Muita das vezes o Brasil e a capacidade dos brasileiros é escarnecidos por aqueles que sempre torce contra o Brasil e seus aguerridos patriotas brasileiros.
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    O tempo dos vira-latas está com os seus dias contados,serão uma lembrança que servirá como exemplo de 5° coluna e falta de patriotismo.
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    Temos ótimos exemplos que nos colocar no mesmo patamar dos melhores,não há necessidade de idolatrar outras nações que não seja aquela que nos acolhe e nos dá um chão e um teto,sabemos que há aqueles ingratos que parasitam e costumeiramente,como se fosse uma religião e um propósito de vida,vive apregoando e maldizendo esta grande nação que se chama Brasil,pátria do evangelho e coração do mundo !!!

    • Isso é prova de que qndo o estado não atrapalha os brazucas são muito criativos… podia ajudar mais diminuindo impostos diretos e indiretos, pois como está a sociedade não consegue mais pagar boas escolas para seus filhos que são obrigados a se matricular na merda da escola pública que, com raras exceções, são um fiasco… eu estudei em escola pública na época do militarismo e eram melhores que as particulares… hoje, dá dó…

      • O Estado só atrapalha quando o seu poder é tomado por lesa-pátrias egoístas, que só pesam em aumentar o próprio lucro, em receber comissões, em concentrar a renda, em privatizar o que é público e dá lucro, em socializar seus prejuízos.

        O Estado como indutor do desenvolvimento nacional é essencial, vide Embrapa, Embraer, Engesa, Telebrás, Embratel, Vale do Rio Doce e tantas outras.

        Infelizmente, os lesa-patrías, conseguiram se apropriar de grande parte do patrimônio que muitas gerações de brasileiros lutou para construir.

        Agora, algumas dessas empresas são campeãs de sonegação, transferindo o lucro para paraísos fiscais.

        Esse lucro antes inteiramente nacional, agora os liberais não pagam sequer os impostos devidos corretamente.

      • não meu caro,

        o problema nunca foi o neoliberalismo, e sim a falta de leis apropriadas. o brasil está uma esculhambação é de tempos, o pior não tem data para acabar.

      • O Sr. REALMENTE acredita em toda essa falácia que acabas de escrever ???… me admiro !!!…

      • Caro walfredo… não sou a favor de privatizações de áreas estratégicas (como a telebras por exemplo mas que em contrapartida demorava anos pra entregar um telefone e fazia disto meio de vida pra muitos especuladores alugando linhas telefônicas por um salário mínimo…) mas fora isto explique aonde o estado mete a mão que dá certo?? Vc já imaginou se a Petrobras não fosse 49% privada…. seria pública (“do povo”..) mas estaria de vez na privada! … compreendeu?
        E por falar em lesa pátrias.. qual a diferença dos “lesa pátria” de direita em relação aos de esquerda? Desviar para os EUA é ser lesa-patria mas para Cuba é ser Robin Hood?

  9. Blue Eyes, Na ResistênciaI 24/04/2014 ÁS 13:30H Isso é prova de que qndo o estado não atrapalha os brazucas são muito criativos… podia ajudar mais diminuindo impostos diretos e indiretos, pois como está a sociedade não consegue mais pagar boas escolas para seus filhos que são obrigados a se matricular na merda da escola pública que, com raras exceções, são um fiasco… eu estudei em escola pública na época do militarismo e eram melhores que as particulares… hoje, dá dó…=== Falou e disse amigo, falou e disse.Sds.

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