Sugestão: Roberto CR
Bruxelas, 16 abr (EFE).- O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, anunciou hoje um reforço ‘imediato’ da defesa coletiva dos membros da Aliança com o envio de recursos por ‘terra, mar e ar’ nos países do leste da Europa diante da crise russo-ucraniana.
‘Haverá mais aviões no ar, mais embarcações na água e mais disposição em terra’, disse Rasmussen em entrevista coletiva após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte. O secretário-geral afirmou ainda que ‘uma solução política é a única saída’ para a crise.
O Conselho do Atlântico Norte, composto pelos embaixadores dos 28 aliados, chegou a um acordo hoje para demonstrar ‘solidariedade’ entre eles e fortalecer a defesa coletiva, com base nas recomendações preparadas pelo comandante supremo da Otan na Europa, o general americano Philip Breedlove.
Rasmussen explicou que as medidas militares incluirão mais saídas das patrulhas aéreas aliadas sobre os países bálticos e o desdobramento de navios no Mar Báltico e no leste do Mediterrâneo, assim como em outros lugares se for necessário.
O secretário disse ainda que militares das nações aliadas ‘serão desdobrados para reforçar nossa disposição, treino e exercícios’, e que os planos de defesa da Aliança serão ‘revisados e reforçados’.
‘Começaremos a implementar estas medidas imediatamente. Se for necessário, nas próximas semanas e meses se seguirão mais delas’, disse Rasmussen.
O político dinamarquês explicou que o objetivo é ‘a defesa, a dissuasão e a redução da tensão’.
Rasmussen frisou que as medidas estão ‘completamente em linha com compromissos internacionais’ e enviam uma clara mensagem’ de que a Otan ‘protegerá cada aliado e se defenderá de qualquer ameaça à segurança fundamental’.
O secretário-geral afirmou que embora os ‘passos militares’ tomados sejam ‘necessários para garantir uma defesa coletiva e uma dissuasão eficazes’, a Otan espera que a reunião programada para amanhã em Genebra entre os chefes da diplomacia da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e a União Europeia ‘abra o caminho para uma solução pacífica e política para a crise’.
‘Pedimos que a Rússia seja parte da solução. Que deixe de desestabilizar a Ucrânia, retire suas tropas das fronteiras e deixe claro que não apoia as ações violentas de milícias separatistas pró-Rússia bem armadas’, disse.
Em 1º de abril, os ministros das Relações Exteriores da Otan decidiram desenvolver ‘com urgência’ mais medidas para reforçar sua defesa coletiva perante a intervenção da Rússia na Ucrânia e do fato de Moscou manter uma alta concentração de tropas na fronteira com o país vizinho.
Olha só. Virou post.
Vou repetir o que escrevi no post em que sugeri o link (Confrontos deixam mortos na Ucrânia em dia de negociações em Genebra)
“Mas é bom informar também quem vai pagar essa conta porque a França, metida até o pescoço na África, anunciou cogelamento de salários de funcionários públicos para reduzir o déficit público. Qual a justificativa então que ele dará se tiver da contribuir nesse “esforço” da OTAN?”
Pois então. O Rasmussen está falando horrores durante essa semana. Vai reforçar, vai pressionar, vai fazer valer e coisa e tal, mas quem paga a conta?
Os EUA de novo para arriscar a candidatura Democrata para presidente daqui a 1 ano?
Os países baixos, que estão enrolando com o F-35 pra ver se rola um descontinho porque o cobertor tá curto? E isso que é para comprar menos unidades do que o prometido inicialmente.
Ou seriam aquele conjunto de países carinhosamente apelidados de PIGS pelo resto da Europa Ocidental (Portugal, Itália, Grecia, Spain), e que estão atolados até o pescoço com os compromissos financeiros assumidos para manter seus sistemas financeiros um pouco menos do que arruinados?
Talvez a Grá-Bretanha, que encheu de gente lá nas Malvinas mas malemale consegue fundos para construir um de seus dois NAe planejados. E dá-lhe fechar museu e biblioteca pra tentar fechar essa conta.
De onde virá o dinheiro? Alguma sugestão?
Pra mim vem daqui
http://www.youtube.com/watch?v=qf3e1gdvK0M
Concordo em partes, porem eh bom nao esquecer deque a dependencia russa das exportaçoes de commodites para a europa ,a medio prazo ,deixa a russia em uma situaçao atrelada ao bom desempenho economico europeu, se por um lado a europa pode-se ver numa situaçao de risco economico ,por causa de açoes belicas, os russos tambem nao podem se dar ao luxo de queimar o ja escasso dindim , eh neste contexto que ambos devem abrir os olhos, pois a china pode avalizar os jogos de guerras e depois exigir a noiva na noite de nupcias , ja os pigs,devem mudar suas politicas sociais , estao dando molesa para imigrantes e seus descendentes , a italia gasta o equivalente a 50% do gasto em defesa ,com auxilios aos imigrantes e nativos , paredao seria uma escolha racional para livra-los dos gastos surpleflos !
Olá teropode
A exportação de comodities realmente pode se tornar um problema a longo prazo para a Rússia se a europa não se fortalecer economicamente. Até por isso que a Rússia anda dando mais importância a esta questão no comércio com países asiáticos.
No caso específico do gás a uma discussão que ainda não vi por aí. A Rússia vendia o gás mais barato para a Ucrânia porque, além de alimentar os sistemas domésticos, este gás também alimenta a indústria pesada ucraniana que recebe a maior parte de suas encomendas da própria Rússia. Então, na prática, o governo russo adquiria produtos através de subsídios indiretos aplicados na indústria ucraniana e que beneficiavam o parque industrial russo.A lógica formal sugere que, fechando a torneirinha do gás ou aumentando o preço, automaticamente os produtos russos também ficariam mais caros. Então porque a Rússia ameaça justamente usar como sanção o corte nos descontos sobre o preço do gás? Isso é uma coisa muito mal explicada até agora.
Sobre os PIGS, essa justificativa que jogam em cima dos imigrantes é bem ruim, quase esfarrapada. Essa semana o governo alemão cortou a ajuda que dava aos jovens de países do leste europeu. Era ajuda financeira para programas educacionais profissionalizantes, mais ou menos como o PRONATEC. De fato a Alemanha estava preparando a anos mão-de-obra especializada fora de suas fronteiras a baixo custo. O mesmo faziam os outros países com relação a imigrantes, excessão feita a população da África sub-saariana. Esse imigrante não foi para lá só porque quiz, mas porque foi convidado a ir. No caso do PIGS ainda recai a absurda pretensão, criada no início da década de 1990, de que estes países seriam dinamicamente mais competitivos se abrissem mão de algumas práticas econômicas como corte de impostos. Aì o cobertor ficou curto depois da festança e a conta tinha de ser paga de algum jeito, mesmo sem fonte de divisas. Era coisa previsível.
Abs
Por que eu tenho a estranha impressão que o urso da imagem tem a cara do Putin ?
Vai sair caro essa ajuda,e pior, poderá até ser um efêmera, já q a influência Russa será sentida por longos anos e ou a vida td, e pior, por acordo à UE ter de abandonar sua + nova “aquisição”. É bem provável.Quem viver verá.Sds.
Que rufem os tambores… quem será que tem a melhor BRAVATA… rsrsrsrs…
por LUCENA
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A OTAN e os EUA sempre mostraram para o mundo como aqueles meninos grandes maus que adoram bater em outros menos do que eles;quando encontram outro da mesma estatura ou mair,ai amarelam.
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E é isso que se vê,antes saiam a turba de salteadores matando e roubando na Líbia,Iraque,Afeganistão,Paquistão…etc..quando apareceu outro para dá um basta ai amarelam.
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A OTAN tem o dever de mostrar para o mundo que os europeus são audaciosos em enfrentar um urso se não,o mundo irá pensar que a OTAN só batem em pequenos como os EUA. 😉
Largue de meninices senão o tiozão aqui vai te dar um pau… rsrsrsrsrsrsrs… 🙂
Isso não faz a menor importância para os russos, pois se necessário for algum dia pode lidar com ela e liquidá-la num piscar de olhos. Para a Otan isso até ajuda para consumo interno no intuito de justificar sua existência e manter o ingresso de dinheiro na indústria armamentista. Durante toda a vida soviética, e depois também, os militares russos sempre tiveram como tarefa doutrinária primordial e operacional manter se preparados para o enfrentamento com esta aliança militar. Não se iludam, eles podem mesmo.
Pra que brigar $ EUa ,russia ,UE e china ,se forem espertos e menos egoistas podem e devem viver em paz, afinal ha uma indochina para ser explorada , ha um artico de oportunidades , ha uma america sulina desejosa de um senhor, a uma africa prontinha para ser recolonizada , pra que brigar , se estes quatro se sentarem em uma mesa e resolverem compartilhar e depois demarcar as suas AREAS VITAIS ,todos ficarao felizes !!!!!