IVECO DEFENSE VEHICLES: ARIETE
Autor: Edilson Moura Pinto
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PREFÁCIO
Resposta italiana a renovação de sua força blindada, o C1 Ariete, (Aires, Carneiro), foi um programa lançado para o desenvolvimento de um Carro de Combate Moderno de nova geração, de concepção e produção nacional que resgatou a capacidade de desenvolvimento e produção dos veículos blindados de combate Italianos. O desafio era grande, a Itália até então não possuía uma tradicional indústria de produção de carros de combate desta envergadura. Criticado pelos especialistas, o consórcio FIAT-IVECO e OTO MELARA enfrentou o desafio de lançar-se a produção de um carro de combate inovador e atualizado.
O programa partiu do “zero”, carregando consigo apenas a experiência de montagem sobre licença de veículos blindados de origem alemã da série Leopard 1A2. Em fevereiro de 1997, após anos de desenvolvimento, as primeiras unidades do exército italiano começaram a receber os seus primeiros carros de combate Ariete C1.
Do ponto de vista de sua avaliação como projeto base para um provável veículo para o Exército Brasileiro, o Ariet C1 possui vantagens logísticas e técnico/industriais, uma vez que a empresa já possui uma planta produtora de blindados no Brasil. A IVECO é a principal contratada no programa VBTP Guarani e contrariamente aos seus possíveis concorrentes a empresa produz todos os subsistemas do carro, motores, blindagem entre outros itens.
O Plano Brasil, em colaboração com a Trilogia Campo de Batalha, apresentará as principais características deste veículo de combate que a muito agrada o Exército, e é sobre ele que vamos dissertar neste artigo.
A ORIGEM
Em 1982, o exército italiano lançava internamente um requisito para o desenvolvimento de uma nova geração de carros de combate visando a substituição da sua desgastada frota de MBT Leopard 1A2.
As especificações exigiam que o novo carro fosse projetado e construído pela indústria Italiana. Em 1984 a concepção geral do veículo já havia atingido o seu setup final, estavam definidos os parceiros que iriam levar adiante o complexo programa e o design estava bem encaminhado, tendo muitos dos componentes e subsistemas já desenvolvidos.
Neste mesmo ano a divisão OTOBREDA, um consórcio formado entre a OTO MELARA e BREDA juntaram-se à Alenia Difesa e Divisioni di Difesa IVECO e formavam assim um consórcio para desenvolver a nova geração de veículos de combate para o Exército italiano.
No seu portfólio o fabricante tinha até então, o histórico de fabricação sob licença do carro de combate Leopard-1A2, também já havia concebido um derivado daquele veículo para exportação, conhecido pelo código OF-40. Porém os requisitos exigiam o desenvolvimento de um novo veículo a partir do “zero” o CV-1 teria que ser um veículo com poder de fogo, mobilidade, proteção e tecnologias inovadoras.
A OTOBREDA e IVECO tiveram então a responsabilidade global sobre o projeto com o desenvolvimento do grupo propulsor sistemas de suspensão e produção. Coube a divisão de defesa da FIAT-IVECO desenvolver o carro e à OTOBREDA a responsabilidade pelo desenvolvimento de sistemas de armas e a torre.
O primeiro protótipo do Ariete entrou em testes de campo já em 1986, as provas de testes foram concluídas dois anos mais tarde, em 1988.
Ao longo dos ensaios foram efetuados exaustivos 3.000 disparos com a arma principal, foram executados nada menos que 450 dias de provas interruptas até que o Exército italiano lançasse o pedido de encomenda de cerca de duas centenas do carro, 13 anos após o lançamento do programa em 1995 o Ariete, um projeto que custara US$ 970 milhões entrava em produção para o Exército Italiano, cuja as últimas entregas estavam previstas para finais de 2001 e início de 2002.
O programa veria o seu último veículo entregue 20 anos após a sua concepção, a razão disto, foram os sucessivos cortes orçamentários, mudança de visão estratégica e o próprio fim da guerra fria que determinou a redução dos pretendidos 700 veículos, para apenas 200. Isto porque a decisão do exército italiano foi centrar as suas prioridades no projeto de uma cavalaria média galgada nos veículos sobre rodas, o que gerou o então programa Centauro.
Críticos do programa alegam que quando em 1997 o Ariete deixou as linhas de montagem, ele já estava desatualizado, pois seu conceito remonta dos anos “80”. O C1 não havia se beneficiado das melhorias que o manteriam atualizado ao longo dos tempos.
Atualmente a IVECO trabalha nos estudos de atualização do veículo para o padrão Ariete Mk. 2, cujo motor mais potente, teria 1600 hp, um novo sistema hidropneumático de suspensão, um sistema de controle de fogo mais avançado, maior proteção e um carregador automático para a arma de alma lisa de 120 mm.
GALERIA DE IMAGENS
Não obstante a sua atualização, em 2004 o Ariete teve seu batismo de fogo na segunda guerra do golfo, o carro de combate estreou em Nasiriyah, capital da província de Dhi Qar, no Sul do Iraque, palco da operação integrada do contingente italiano na operação “Ancient babylon (Antiga Babilônia)”.
VÍDEO
ARMAS E SISTEMAS
O Ariete pode atingir alvos fixos ou móveis de dia ou de noite, os sistemas do carro garantem o disparo estático ou mesmo em movimento sobre quaisquer condições climáticas.
O armamento principal que equipa o C1 Ariete é o canhão alemão RHEINMETALL, L 44 de auto recuo, 120 mm, calibre 44 de alma lisa, produzido sob licença pela OTOBREDA. Este canhão é equipado com uma luva térmica, exaustor e sistema de referência. A arma é estabilizada em dois eixos por sistemas electromecânicos e sua câmara é da mesma dimensão do modelo adotado nos carros Leopard 2 e M1A1 / M1A2 Abrams.
O canhão é monitorado por sensores térmicos e tem um sistema para a recuperação de gás e amortecimento de chama, é também estabilizado hidraulicamente e pode usar quase todos os tipos disponíveis de munições de penetração por energia química e cinética incluindo munições APFSDS e HEAT de carga oca.
O carro acomoda 42 recargas onde, 15 delas ficam armazenadas na arma principal, quinze na torre e vinte e sete ao lado do motorista. O Ariete pode atirar com precisão em deslocamentos à 30 a 40 km / h, sendo forçado a abrandar a sua velocidade para 15-20 km / h, dependendo do terreno.
O armamento secundário compreende duas metralhadoras BERETTA MG 42/59, 7,62 mm, uma coaxial a arma principal, e a outra montada na torre principal. A reserva é de 2500 munições, a torreta do veículo possui elevação elétrica com um sistema de backup manual.
Em ambos os lados da torre são montados 08 lançadores de granadas modelo Galix 80 e geradores de fumaça, alimentados por energia eléctrica.
O lançador de granadas pode disparar uma variedade de munição que vão desde iluminadores até granadas de fumaça, cargas anti-motim, bombas de gás lacrimogêneo, LACRY, munições fragmentadas AP-DR, antipessoal bombas de efeito moral AP-TCP, e de defesa contra mísseis de ataque LEUR IR.
Ambas, arma principal e lançador de granada, possuem uma interface com o sistema de alerta laser, capaz de detectar feixes de laser de emissões em um plano horizontal de 360º, este sistema permite ainda determinar a natureza do ataque, seja ele proveniente de outros carros de combate, canhões, mísseis ar-terra, bombas etc.
O posto de comando do lado direito da torre é equipado com um visor panorâmico e um monitor que demonstra a imagem térmica a partir do ponto de vista do atirador. O visor é montado sobre a torre e tem capacidade de rotação de 360 graus, elevação de -10 a +60º. A localização do piloto, na direita na parte da frente do casco é equipada com três periscópios, um dos quais provê visão noturna passiva.
O sistema de controle de tiro do carro é fornecido pela Galileo, denominado TURMS FCS o qual é composto por um periscópio panorâmico de ampliação 2,5 a 10x, estabilizado para o comandante da viatura, este sistema possui capacidade de visão à qualquer tempo. Além disso, uma mira termal com telêmetro a laser está disponível para o artilheiro com ampliação de 5x.
O carro é servido por um computador de controle de fogo o qual é alimentado com as informações e dados relativos ao ambiente atmosférico e distância dos alvos. O sistema é conectado a um sensor de referência posicionado na extremidade do cano e conectado ao computador balístico. O sistema inteligente indica o modelo e os perfis da munição a ser usada, de modo a garantir um alto índice de acerto logo no primeiro tiro, seja com o alvo parado, seja este em movimento.
O artilheiro tem disponível ainda um sistema de visão de backup, o telescópio coaxial Officine Galileo C-102 com ampliação e até 8x e três retículas selecionáveis manualmente. O carro possui sistema de detecção RALM, produzido pela Selex Communications ex- Marconi SpA. Este sistema detecta os raios de laser dos oponentes e é um sensor montado na frente da torre e cobre um arco de 360º com capacidade de detecção de ondas eletromagnéticas de 0.5 à 1.8 μm.
BLINDAGEM E PROTEÇÃO
A câmara habitável do veículo é composta de painéis blow-out que alijam para o teto do carro a energia provida da explosão da carga de ataque, lançando-a para fora do veículo de modo a minimizar os efeitos das explosões secundárias para longe da tripulação. Quanto a proteção QBN, o veículo possui um sistema desenvolvido pela empresa Italiana Sekur SpA plenamente coberto contra ataques químicos, biológicos ou nucleares.
Como todos os modernos carros de combate de última geração, o Ariete possui uma torre protegida com materiais compósitos, com uma seção frontal bastante inclinada de modo a dispersar a trajetória de possíveis projéteis. Por outro lado, tal como os Leopard 2, as seções laterais da torre são igualmente retas e verticais sem ângulos de dispersão. As saias laterais são feitas também em materiais compósitos, produzido pela empresa LASAR.
O carro possui proteção frontal e há a opção para reforçar as laterais com uma armadura adicional. Porém, segundo algumas referências, o nível de proteção, especialmente contra projéteis APFSDS, continua a ser o “Calcanhar de Aquiles” do veículo, é de pouco mais de 500 mm na seção frontal da torre, esta espessura é comparável à dos modelos soviéticos do T-72B.
O Layout do interior do veículo é convencional, a torre está no centro do casco com o comandante no centro e o artilheiro à direita, o carregador fica do lado esquerdo com o condutor sentado na parte direita da frente do casco, em um assento ajustável hidraulicamente, com uma escotilha de peça única com três periscópios, o qual pode ser substituído por um periscópio passivo MES VG / DIL 100.
O assento do condutor possui um sistema de elevação hidráulica para ambos as situações de direção, aberta ou enclausurada no interior do carro. Possui 3 sistemas de visão do tipo cloche com unidade de direção, duas alavancas de controle de freio e o seletor de engrenagens. Em caso de emergência um alçapão de fuga está disponível na parte inferior do casco, o que pode ser acessado pelos outros membros da tripulação à 180 graus da torre giratória.
PROPULSÃO
Equipado com um motor turbodiesel Fiat V-12 MTCA 12 cilindros, capaz de gerar 937 kW ou 1.247 hp o motor e acoplado a uma transmissão totalmente automática Renk LSG 3000 fabricada sob licença pela IVECO. Algumas fontes citam que um novo motor IVECO mais potente produzirá 1600 hp contornando a deficiência deste item, considerado limitado em relação aos atuais carros de combate.
A suspensão é do tipo barra de torção, com sete rodas com pneus de borracha para a estrada o sistema de transmissão automática é produzida sob licença na Itália e provém da empresa alemã ZF, possui quatro marchas para a frente e duas para trás e incorpora o sistema de direção e retardador hidráulico.
As primeiras, segundas, terceiras, sextas e sétimas rodas possuem amortecedores hidráulicos e todos os sete braços da suspensão de ambos os lados possuem amortecedores hidráulicos montados para limitar o deslocamento excessivo.
O Ariete é capaz de atingir uma velocidade máxima de 65 km/h e superar elevações de inclinações de 60%. A profundidade máxima rasa é de 3 pés em terreno preparado e 1 metro e 25 centímetros sem preparação. A massa nominal do veículo é classificada entre 52-55 toneladas.
O veículo possui uma autonomia de 550 km e uma boa relação peso potência de 24 hp / tonelada o que lhe garante boa aceleração e recuperação, além de um sistema de suspensão capaz de manter estabilidades em curvas à altas velocidades.
FICHA TÉCNICA
Dimensões e peso |
|
Comprimento /m |
9,67 |
Largura/m |
3,61 |
Altura/m |
2,50 |
Mass/ ton |
54 básicoAté 62 com a adição de armadura |
Propulsão e Técnica |
|
Motor |
Fiat V-12 MTCA |
Potência/ Hp |
1.270 |
Relação peso / potência / hp/ton |
23,1 |
Tração |
hidromecânicos com retardador secundário |
Suspensão |
barra de torção com amortecedores hidráulicos |
Performance |
|
Velocidade Max/ km/h |
65 |
Autonomia/ km |
550 |
Inclinação máxima |
60% |
Armamento e armadura |
|
Sistemas de tiro |
Computadores de tiro digitais, estabilizadores, telêmetro laser, canhão automático |
Armamento primário |
canhão 120 milímetros OTO Melara de alma lisa, com 42 recargas |
Armamento secundário |
duas metralhadoras 7,62 milímetros, uma coaxial e uma anti-aérea |
Armadura |
compósito, com uma armadura mais espessa na parte dianteira, pode receber armadura passiva adicional |
Armadura frontal |
KE 500 mm – 1,100 mm CE (Torre) KE 470 mm – 780 mim CE (Casco) |
Proteção QBN, sistemas de alerta de armas guiadas a laser |
O Ariete, foi um bem- sucedido programa de desenvolvimento de carros de combate que culminou num projeto de um MBT moderno para sua época. Inúmeras modificações estão previstas para o programa, porém a grave crise financeira a qual mergulhou a Itália nos finais da primeira década e o fim da ameaça da URSS levaram o programa a não sofrer futuras atualizações constantes como se viu nos demais programas de MBT concorrentes.
Ressalta-se que o IVECO Ariete é um carro de combate de primeira linha que pode buscar soluções modernas, hoje empregues nos seus concorrentes, o veículo é um dos mais leves de sua categoria e pode portanto receber maior proteção ativa e passiva em sua blindagem, considerada limitada, mas que em concordância com as novas tecnologias especialmente sistemas eletrônicos dinâmicos de proteção, o põe em pé de igualdade aos demais veículos.
Do ponto de vista industrial, destaca-se que a IVECO e OTOBREDA dominam toda a cadeia produtiva do veículo, a importância desse item é para este autor um fator diferenciador da IVECO frente a concorrência para o Exército Brasileiro, uma vez que, dos possíveis concorrentes à parceiros no desenvolvimento de um MBT para o Brasil, a FIAT–IVECO é a única a produzir os itens como motores suspensão entre outros itens críticos do veículo, destaca-se ai a capacidade de produção das armas pela OTO BREDA que já conta com empresas no Brasil produzindo sobre licença peças de artilharia para os Fuzileiros Navais.
Além disso a IVECO já dispõe de uma linha de produção de veículos militares no Brasil e é parceira no Programa Guarani do CTEX EB.
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Tem grandes chances d levar, junto com o Leo2.
concordo
Espero q o mesmo seja produzido no BRASIL…Sds.
sou mais o leo2(alemao), porem este italiano(ariete) ta em segundo lugar em chances de levar esta parceria com o brasil.
Não sei porque a idade do Ariete é uma desvantagem frente aos outros MBT’s europeus e norte-americanos com relação ao conceito. Todos os atuais foram criados na década de 1980. O que se modernizou mais radicalmente foi o Leopard. Os outros são praticamente o mesmo veículo, mas com alguma atualização eletrônica e de armamento principal, a maioria também presente no Ariete.
Mas algumas coisas me chamaram a atenção:
1 – Parte da munição é estocada ao lado do motorista, na frente do veículo, coisa pouco recomendada. Aliás, a torre me pareceu pequena;
2 – Apesar de estar no mercado a anos, aparentemente ainda não possue um sistema automático de recarga, o que obriga a atuar com 4 tripulantes;
3 – A relação 24hp/1ton me parece bastante boa, por isso não concordo com os argumentos iniciais do texto que insinuam uma possível lentidão em condição de tiro, apesar das 55ton de peso (lembrando que boa parte dos modernos cenários de guerra se dão dentro de sistemas urbanos, grandes limitadores naturais do uso da velocidade máxima);
4 – Estranhei os rebites na área frontal da torre. Aliás, o Guarani também está cheio de rebites. Creio, pelo que aindei lendo sobre isso, que diminue o fator “proteção” do equipamento;
5 – Atualmente 44 calibres me parecem inadequado para um canhão de 120mm. Para terem uma ideia, o Osório (EE T 2) tinha um com 52 calibres, bem mais efetivo.
Apesar de não parecer a última cereja do bolo, creio que para o seu tamanho e peso ele tem alguns atrativos importantes como, por exemplo, a origem dos fornecedores e silhueta mais baixa.
Se serviria ao Brasil? Não sei. O projeto não me parece desatualizado, mas merece algumas atualizações importantes. Mas então financiaríamos e viabilizaríamos um novo produto para outro país? Ou, como no caso do Guarani, seríamos os detentores dos direitos sobre as modificações?
Lembrando que não sou a favor de carros com esse peso, pois trazem mais problemas de deslocamento que soluções no campo de batalha. De fato, espero que a indústria nacional possa construir uma opção corajosa as nossas forças armadas. Um MBT atrai todo tipo de atenção no campo de batalha, então, nesse momento sou muito mais a favor de um veículo menor, com menos tripulação e grande agilidade. E, obviamente, exigiria alguma solução radical/revolucionária em termos de proteção blindada. Nada que já não tenhamos feito anteriormente.
Não sou a favor de trazer mais um projeto estrangeiro, de um MBT que ao meu ver (como leigo) não é grande coisa melhor que o Leo 1A5, e por sinal o Ariete é muito mais pesado que este.. Se for por conta de planta industrial que se use então o projeto da KMW (Leopard 2) que quer se instalar em Santa Maria… isso é… se a burocracia de plantão permitir é claro: http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/devido-a-burocracia-da-fepam-multinacional-alema-kmw-reavaliara-investimentos-em-santa-maria-e-no-estado-4312455.html
Sou mais a favor do governo então iniciar o projeto de um Osório II (a missão…) incentivando a indústria nacional bem como fez os Italianos. Não acredito que não tenhamos competência e parque industrial para isso !! E se não tiver competência para criar que façam igual os Chineses que copiam na cara dura qualquer coisa… Projeto, expertise e dinheiro tem que ficar aqui !!!
Abraços,
Ressuscitar o projeto “Osório”, melhorá-lo e fabricá-lo em solo brasileiro. Esta é a solução.
Poxa eu tinha feito um comentário e deu ERRO 502 e perdi tudo…
Mas esse sim tem as cartas pra ser o mais a frente no caso brasileiro…
Vamos ver se vale a pena ou não!
Valeu!
Leo2 é o Rafale, Ariete é o Gripen (o FIAT que caberá nos bolsos do EB para manter a doutrina).
Não são rebites a frente da torre do Ariete e Guarani e sim incertos com rosca para se fixar blindagem reativa.
Obrigado pela correção.
Mas o Guarani tem, ou terá, blindagem reativa?
No caso do Aríete não foi informado nada do tipo.
E, afinal, qual a diferença entre “incertos” e “rebites”?
Abs
Digite no google imagens: threaded boss welded e depois revits ou rebites.
Rebites é uma das formas de união de chapas metálicas, como parafusos e soldas. Os batoques ou incertos são úteis como pontos de fixação de outros elementos se a necessidade de furação sobre a chapa de base, não fragilizando a mesma. Acredito que o Guarani poderá utilizar blindagem reativa se assim o EB desejar, além das gaiolas de proteção contra os RPGs.
Obrigado novamente.
Mesmo depois de 30 dias! 🙂
Abs
Acho eu que esse veículo italiano e o alemão são os mais sérios candidatos para o Brasil , já possuem uma estrutura aqui … massss enquanto estiver o pretendente do nobel da paz , morin de ternin, e o manteiga decidindo a Segurança Nacional pelos próximos , eu acho que estamos atolados .
A dança das cadeiras é urgente nesse governo, os caras atropelam a qualidade por quantidade/preço … os caras compram coisas que NÃO EXISTEM e sem TOT … assim não dá.
Se bem que o EB e a Marinha são mais sangue no zoio , até o momento, esse papo de esperar mais de vinte anos pra decidir e um ZEN pra comandar é só na FAB mesmo.
Que decepção.
o alemão ganha por causa da fabrica no sul !!!!
Nao entendo as amebas esquerdopatas , latem e vomitam asneiras sobre a dependencia de materiais gringos e agora ficam de fricotinho escolhendo entre alemao ou italiano, as bestas deveriam observar que isto nao eh independencia , estes entreguistas abrem as nadeg,, para qualquer um que nao seja americano ,kkkkkkk , sao palhacinhos ideologicos !
teste
C1-Ariete não é um dos mais sofisticados, já está ultrapassado, mais, tem um bom motor, boa relação peso/potência, canhão não que seja ruim, porém para os dias de hoje seria melhor trocá-lo, o ponto mais fraco são em relação sua velocidade que está abaixo do padrão.
Um dos “updates” possíveis seria um carregador automático, (http://www.youtube.com/watch?v=EISdt3qyiY4 / http://www.youtube.com/watch?v=0IjgndIFhgU) nova torre suspenção hidropneumática-ativa um bom kit de guerra urbana e outro para castigo pesado visando o avanço em campo aberto neutralizando a ação de armamento anti-carro uma boa defesa contra IEDs e Minas como KMT-4 & -5 anti-mine rollers( http://www.supervideo.com/RKMprotoType.jpg). Outra opção interessante, seria para o comandante de GC dispor de um sistema como o Gyrocam, para que tenha como localizar seus alvos escondidos e potenciais IEDs, o emprego deste sistema tem diminuído muito a ineficiência das tropas americanas no Afeganistão de encontrar seus emboscadores tem alguns vídeos no YouTube. (http://www.youtube.com/watch?v=0-s2KdE4-84 / http://www.youtube.com/watch?v=5SWiD5qGD8A),(http://defenseupdate.com/images_large3/gyrocam.jpg).