Brasil perde hegemonia aérea no Continente

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NOTA DO PLANO BRASIL: Segue nota da DAN acerca da matéria em questão.

Nota do Editor da Defesa Aérea &Naval (DAN): “O artigo apresenta algumas imprecisões, como não considerar o Mirage interceptador, mas somente aeronave de ataque; não nomear o F-5 como caça-bombardeiro; o Chile opera um número maior de F-16 que 32; o Peru possui aeronaves MIG-29, além dos Mirage 2000; e a Venezuela opera os SU-30.

O que é preciso levar em consideração, é que mesmo com imprecisões, o tema DEFESA está sendo discutido e a PERDA da hegemonia, um FATO!

Agora só resta correr atrás!”

Brasil perde hegemonia aérea no Continente

Leandro Mazzini,

CORREIO (BA)/Coluna Esplanada

O governo federal tenta esconder, em vão, a incompetência administrativa na demora da renovação dos aviões de caças. Há mais de 10 anos o processo se arrasta, e não foi com o anúncio da presidente Dilma Rousseff, sobre a compra dos caças suecos Grippen, da SAAB, que o problema acabou. Apenas decolou, literalmente.

A Força Aérea Brasileira tinha prazo de voo no francês Mirage 2000 até dia 31 de Dezembro do ano passado. Daí a presidente se apressar no anúncio, tardiamente, para evitar críticas dos militares e uma dor de cabeça com a imprensa.

Sem peças de reposição e muito obsoletos – com mais de 30 anos – desde então foram para o ferro-velho. Agora são substituídos por caças-tampão, redirecionados das bases aéreas do gaúcha e carioca para Brasília. Com os fraquinhos F-5, os céus do Brasil, em especial do Centro-Oeste, ficarão desguarnecidos até 2018, quando começam a aterrissar os novíssimos Grippen.

Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carregavam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer. Era um avião de ataque.

Os F-5 são caças de interceptação e têm alcance de menos de um terço dos Mirage. Imagine-se a comparação: enquanto o Mirage chega à fronteira e já interceptou o invasor, o F-5 ainda está em processo de reabastecimento em voo.

Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-Tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: O Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presidente doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.

Vai demorar, mas em quatro anos a FAB terá seus modernos caças e, principalmente como deseja, adaptados às condições de operação num país de dimensões continentais, em prol de sua soberania

Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.

Fonte: CORREIO (BA) via Defesa Aérea &Naval (DAN) 

10 comentários em “Brasil perde hegemonia aérea no Continente

  1. Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-Tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: O Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presidente doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.==== Vamos de pior a mau…trágico.Sds.

  2. Por André Luiz D. Queiroz:
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    Senhores,
    O colunista não é especialista em assuntos militares (quantos são os jornalistas que o são?) e se limita muitas vezes a reproduzir ‘clippings’ de outras matérias, sem lá muita conferência da precisão técnica. Chamar os super-tucanos de ‘bagrinhos’ é, realmente, coisa de quem desconhece por completo a função e a capacidade operacional daquelas aeronaves, ou seja, coisa de imprensa leiga… Mas o objetivo do artigo, que é o de alcançar o publico leitor ávido de fatos e ‘factóides’ do cenário político brasileiro, esse foi alcançado! E realmente, descontando os exageros e imprecisões técnicas, é fato que as Forças Armadas Brasileiras estão todas SUCATEADAS, carentes de meios e recursos para cumprir suas deveres constitucionais. E isso, mesmo em um cenário de pouca possibilidade de conflitos com os países vizinhos, é algo
    perigoso para qualquer nação!

    • Por Ben-hur:
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      Essa matéria é coisa de amadores. Errou em quase todos os nomes dos aviões que citou, apesar de ser realista na infirmação que tentou passar ao público. O Brasil não perdeu sua hegemonia aérea com as saída do Mirage, essa hegemonia jà não existia há tempos. Os caças venezuelanos são os SU-30MKV. Os Mirages 2000P peruanos eram piores do que os nossos e nunca foram dezenas! A informação do alcance de nossos Mirages comparando ao do F-5 foi inventada,e mal inventada.

      • Em tempo, os Venezuelanos não tem nem condição de manter os seus SU-30MKV no ar, como poderiam pensar em nos representar uma ameça? Eles primeiro tem que resolver a situação da falta do papel higiênico primeiro, para depois pensar em guerra. xD

        A Colômbia não nos representa ameaça, o Peru idem, o único pais que pode nos causar alguma ameça é o Chile, só que o Chile está com vários problemas sociais internos, vocês acham que os chilenos iriam entrar numa guerra agora?

      • Desmerecer o texto e o autor não mudará o fato que nossa aviação de caça está uma merda perante a realidade aérea mundial, levando-se em conta a nossa “proeminente” economia e os alardes de que somos a 7a na lista das maiores economias….a não se que o governo esteja mentindo e a coisa não esteja tão boa como querem fazer parecer…

      • 1 – Veja que não desmereci o texto, pois as palavras não foram minhas.

        2 – É evidente que nossa aviação de caça não é a mais avançada da América do Sul, mas não deve se desconsiderar o fato que nossos vizinhos estão, ou passando por graves situações econômicas ou enfrentando graves problemas sociais.

        3 – Apesar de nossa aviação de caça estar defasada (não eletronicamente, pois nesse quesito já estamos em 4ª geração), deve-se levar em conta que nossos pilotos são um dos mais bem preparados do mundo. Isso não sou eu que digo, são as altas pontuações adquirida durante vários exercícios que a FAB participou.

  3. Vai persistir até abrirem novas bases aéreas, que parece ser EXATAMENTE PELA DEFICIÊNCIA do Gripen em ter que ter um reabastecedor pra chegar onde precisa, devido ao baixo raio de ação… NOVAS BASES em Cuiába e Acre… parece que agora existe o Acre no Brasil.. kkkkk

    E parece que o cara misturou MIG-29 com Sukhoy-30… Típico da nossa imprensa especializada em falar besteiras!!

    Abaixo as novas bases em ilustração apenas:

    https://lh5.googleusercontent.com/-DlcobHCQoqM/UtO5jY3gi_I/AAAAAAAACsQ/4FMDXNpfPv0/w495-h665-no/Gripen-BR-F5NG-2.jpg

  4. A imprensa imprensa quanto tenta escrever algo sobre defesa é sofrível.
    Nossa defesa aérea há muitos anos que não passa de faz de conta.Desde a chegada dos Flanker na região o equilíbrio de forças não nos é favorável o único fator dissuasório é o tamanho de nosso país,já que nenhum de nossos vizinhos tem força para aguentar uma guerra de longo termo conosco.
    O texto peca muito e o articulista desconhe que cada tipo de aeronave tem funções específicas e mesmo com a chegada do Gripen não teremos um interceptador de longo alcance do porte de um F-15ou Su-35.O Gripen é um caça leve(Low) e como tal tem sua principal funcão a defesa aérea e capacidade de ataque ao solo dentro deseu curto raio de ação, já um caça pesado (High) é capaz de engajar alvos antes que eles representem perigo para nossa defesa.O ideal seria um mix de High-Low, nos fizemos uma boa escolha pelo o Low agora precisamos de um punhado de Su-35 de prateleiras ou leasing para cobrir de modo satisfatório nossas defesas.Por melhor que o Gipen seja ainda sim caimos na teoria do cobertor curto cobrindo a cabeça e deixando os pés descobertos.

  5. O texto é um desastre total, eu teria muita vergonha no lugar desse “jornalista”. Mas é verdade que nossa força aérea esta uma calamidade.
    Os A-1 são bons em missões de ataque mas para combate aéreo são praticamente inúteis.
    Os ST são ótimos para treinamento e ataque leve, mas é só isso.
    Os F-5 estão modernizados e podem lança misseis e bombas relativamente modernos/perigosos mas o avião é de baixo desempenho com baixa velocidade, pequena capacidade de carga, autonomia e alcance do radar precário para um caça.

    O que nos deixa mais calmos no primeiro momento é que nossos vizinhos estão ainda pior. Os únicos que nos superam são Venezuela e o Chile, mas esses países não são agressivos diferente de um “super criminoso do norte” e esse sim deveríamos tomar cuidado nos preparando com uma força de defesa que pelo menos os fizessem pensar duas vezes antes de qualquer aventura.

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