Marinha assina Acordo de Cooperação Técnica para prosseguimento do Contrato de Obtenção das Aeronaves C-1A

100310-N-0347B-264No dia 10 de dezembro, no Rio de Janeiro, o Diretor de Aeronáutica da Marinha (DAerM), Contra-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, representando a Marinha do Brasil, e o Presidente da empresa Marsh Aviation Company, Chuck Stanford Jr, assinaram o TAA (Technical Assistance Agreement).
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O TAA é um documento de Acordo de Cooperação Técnica, expedido pelo DoS (Department of State – EUA) e que permite dar prosseguimento ao Contrato de Obtenção de quatro Aeronaves C-1A Carrier-on-Board Delivery (projeto COD/AAR).

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O futuro recebimento dessas aeronaves irá marcar um novo patamar operacional para a Marinha do Brasil, uma vez que ao possuir a capacidade de operar a partir de Navio-Aeródromo, permitirá o apoio logístico à Esquadra, tanto na área de pessoal como de material, assim como o reabastecimento em voo das aeronaves AF-1/1A “Skyhawk”.

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45 Comentários

  1. Pelo jeito o São Paulo vai mesmo voltar a ser operacional.
    Se tem que ser, então que seja.
    Mas a marinha ainda não esta tratando de forma adequada a questão dos navios de escolta para o A-10.
    Será que irão lançar o A-10 ao mar sem a devida proteção.
    Os nossos Skyhawk não são adequados para prover proteção aérea para uma força tarefa. Esta função deveria ficar a cargo de misseis e canhões embarcados em nossos navios.
    E os navios que temos não estão preparados para prover a proteção adequada contra as modernas ameaças aéreas.
    Ainda esta em tempo de solucionar este problema.
    É necessário adquirir escoltas modernas, equipadas com bons sistemas de defesa tanto antiaéreas como antisubmarinas.
    Afinal, como eu sempre digo: Um porta aviões em mar aberto e sem escoltas modernas não passa de um grande alvo flutuante.

  2. gostaria de falar que o site plano brasil ,esta carregando lentamente demorando bastante ,resumo esta pesado ,
    e meu computador e minha internet são razoáveis !!
    porta aviões SAO PAULO eu acredito !!! na retomada do pronto emprego .

    • Concordo , mas a decisão de ter uns dois porta aviões já deve ter sido tomada quando as vacas estiverem bem gordas, mas a doutrina é defasada, um super alvo .
      Prioridade deveriam ser submarinos aviões de vigilância e ataque , vants de longo alcance e satélites .

    • Pois é Rafa_positron.

      E estes quatro são apenas para entregas de carga. E parece que vem mais alguns destes para vigilãncia aérea.

      Não há nada mais “moderninho” no mercado? Pelo menos para a vigilância?

      • RobertoCR,

        Para operar em um porta-aviões, quanto mais simples, melhor… Ademais, não existem por aí muito mais aeronaves dessa classe no mercado que possam operar do convoo do SP; não com a capacidade de carga do Trader…

        É bem verdade que essas aeronaves teriam a função primária de reabastecer o GT, mas isso não significa que não possam ser utilizadas com outros propósitos, como servir as necessidades da MB transportando carga de um canto a outro do País.

        Mudando de assunto, o amigo pediu-me um link com os problemas de compatibilidade do Hind outro dia. Vou coloca-lo aqui, se não se importar.

        http://pbrasil.wordpress.com/2010/03/15/resolucao-de-problemas-de-compatibilidade-nos-mi-35m-da-fab/

        Saudações!

  3. O que aconteceu com os antigos tracker que operavam no Minas Gerais. Estamos retornando a 30 anos atrás? Isso tinha que ser investigado pelo TCU. Deve ter gente graúda ganhando com estes overhauling de sucata que a FAB e a Marinha fazem. Uma vergonha isso aí.

  4. Enquanto gasta os tubos em uma imensa marina, ops! Base de Submarinos e persegue loucamente sua obsessão erótica por um submarino nuclear (embora certamente não saiba como vai operá-lo) a MB coloca no velho casco de seu Porta-Aviões um grupamento aéreo idêntico aos dos navios da Classe Essex nos anos 60. Por uma fraçãodo que se está enterrando em itaguaí daria para comprar um esquadrão de caças F/A-18A/B/C/D do AMARG e modernizá-los. Vai entender a megalomania dos nossos almirantes.

    • Tiririca Less…

      Existem dois tipos de navios: os submarinos e os alvos…

      Portanto, se é pra ter uma frota de respeito e perigosa, que seja de submarinos

      Veja -se a URSS por exemplo, ao invés de investir em porta aviões, investiu nosmensos submarinos da classe akula, Oscar e etc…

      Portanto, pare com esse berreiro estridente e infantil, pois submarinos sao armas essenciais

      • Como se vê pelas suas estúpidas declarações, não bastasse ser engenheiro farsesco e comentarista frustrado você ainda mostra completa ignorância acerca da Guerra naval. Submarinos são de fatos armas muito boas mas sozinhas não ganham guerras. Os U-Boat alemães a partir de 1943 passaram a ser impiedosamente caçados por navios de superfície e aneronaves embarcadas e terrestres.

        De igual forma na Guerra fria a extinta URSS que você tanto ama e que certamente sente saudades investiu quase que unicamente em submarinos mas teve de se resignar a ver os mares sendo dominados pela USN e seus Carriers Strikes Groups, todos eles bem dotados de recursos contra submarinos, inclusive seus próprios SSNs. Assim tiveram de correr atrás do prejuízo e construir Porta-Aviões,masaí já era tarde e a União Soviética foi engolida pelo ralo da história.

        Assim, em um cenário em que a megalomaníaca MB tivesse de enfrentar uma marinha como a USN, ela teria a sua baleia branca atômica impiedosamente caçada por navios, helicópteros,aviões como o P-8 Poseidon e outros SSNs. E uma vez dizimada, e com uma frota de superfície capenga como nós temos, ao agressores restaria correr para o abraço….

        Como se vê, até os seus parâmetros são risivelmente equivocados meu caro Rafa!

      • Vc é mesmo um tapado arrogante… Tão arrogante, que da pra sentir daqui a catinga da revolta pelo fracasso da vida

      • Que culpa eu tenho de você ser tão burro e ignorante meu caro Rafrutinha! Apenas para reforçar minha teoria durante a guerra das Falklands embora a Marinha argentina possuisse um moderno Submarino IKL-209, o fato da RN manter patrulhas ASW 24 horas por dia impediu o mesmo de ser efetivo no conflito.

      • Quero ver a marinha Americana caçar um submarino a Diesel ou uma versão com AIP.
        Até encontra-los o prejuízo já estará feito.
        Alguns navios caríssimos afundados ou inutilizados para o combate.
        O que mais vejo nos sites especializados e a Russia investindo em Submarinos.
        Nesse site mesmo tem uma reportagem.

      • tiosam,

        Se o submarino convencional se afastar da costa, mais provável seria que ele se tornasse a caça… Indo numa velocidade média de 15 nós sob a água, jamais poderia seguir um Carrier Group, de modo que a chance de interceptá-los é pequena. Isso se tivesse a autonomia necessária para manter uma patrulha muito longe ( quesito no qual a maioria é inadequado )…

        Os russos investem pesado em submarinos nucleares porque esses são rápidos o bastante para escapar de um Grupo Tarefa…

      • Certo o Rafa eu quis dizer, porta aviões é alvo, depois de afundado vai ser explorado pela propaganda de guerra após mostrar corpos e mais corpos queimados e dilacerados … isso inflará a nação inteira a guerra… míseros 200 milhões de BRs.

      • Rafa_positron,

        Submarinos são excelentes meios de negação dos mares, mas não podem domina-lo em essência… E a razão é porque não podem projetar poderio aéreo sobre o mar; o que é fundamental para garantir a vigilância do mesmo e a máxima consciência situacional para as unidades de superfície e submarinos…

        Em outras palavras, sem poderio aéreo sobre o mar, não há como ter o domínio completo do mesmo…

      • Salve _RR_.
        .
        Perfeito…: [“Em outras palavras, sem poderio aéreo sobre o mar, não há como ter o domínio completo do mesmo…”]
        .
        — Poder naval…, É PODER AÉREO.
        .
        Saudações,
        .
        Konner

  5. Vai ser bem vinda a MB ..e ser bastante util . querendo ou n e o q o SP pode receber .”’suportar”’……meu único ”porém” e … qual o valor desse contrato ??

  6. Interessante, aqui mesmo neste blog vejo quantas aquisições para nossas FAs ocorrendo a partir de governos “Petralhas”, antes no tempo do sociologo santo carioca, o do assim não pode assim não dá, o do Blá, blá, blá, as FAs viviam na penúria. Ou quem não lembra a dispensa nas convocações por falta de rancho para manter a tropa.
    E tenho certeza absoluta, a turma que torce contra o Brasil e a conquista de sua força militar independente, autônoma e cidadã, vai lançar seus mas, mas, mas ….

    • Os únicos que torcem contra uma força militar independente brasileira são exatamente os REVANCHISTAS PETRALHAS que não fornecem material moderno as FA’s e ainda basearam nossas forças aéreas na Venezuela… quer mais ou tá bom pra vc ???… força militar cidadã ???… bem, vindo de vcs eu até já vi matemática cidadã, física cidadã, química cidadã (vide livros didáticos editados pelo mec durante o governo petralha) !!!… e porque não FA’s cidadãs ???… claro, para vigiarem o povo e manter a ditadura bolivariana no poder… mas para defesa da soberania brasileira teremos as forças militares bolivarianas sediadas em outro canto da américa latina… ACORDA BRASIL !!!

  7. Alguém sabe qual será a aeronave de alerta antecipado AEW? Talvez será derivado desta aeronave C1-A. Realmente o Brasil não assusta ninguém, estamos somente nesta colônia de férias de manutenção de doutrina nas três forças, além é claro de engordando generais, coronéis, almirantes, brigadeiros, cada vez mais gordos e fora de forma.

  8. Amigos, apenas para colaborar com o que foi dito por Rafa e Tireless, estou postando um comentário que fiz em outro post:

    …A arma mais eficaz no combate ao porta aviões é sem duvidas o submarino moderno e com tripulações bem treinadas.
    A coordenação com meios aéreos e de superfície é necessário, mas para que estes meios se tornem eficientes seria preciso que estivessem dotados de misseis de cruzeiro de longo alcance em quantidade para poderem tentar saturar as defesas do porta aviões e de suas escoltas.
    Me arrisco a dizer que uma força capitaneada por porta aviões não teria chance de sobreviver a um combate contra uma força de submarinos.

    A historia nos da alguns exemplos de ações onde tripulações bem treinadas de submarinos demonstram a supremacia desta arma.

    Caso ainda restem duvidas, temos alguns casos bastante significativos de como o submarino é uma arma eficaz para neutralizar um porta aviões, e mesmo uma força tarefa capitaneada por um porta aviões.

    Vale a pena conferir estes links:

    Em 1997, em um exercício da OTAN, o submarino Brasileiro Tamoio conseguiu penetrar o perímetro defensivo do porta aviões Príncipe de Astúrias e teve êxito em “afunda-lo”. Veja: (observe as informações relativas ao ano de 1997) http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/T/T007/T007.htm

    Em 14 de setembro de 2008, a marinha do Japão desdobrou cinco navios de guerra, entre ele um Aégis, e dois aviões de patrulha para procurar um submarino que foi detectado em suas aguas. Depois de ter sido perseguido por duas horas por um Aégis, o submarino simplesmente desapareceu deixando a frota Japonesa atordoada e chupando o dedo.
    Veja: http://www.naval.com.br/blog/2008/09/17/japao-encerra-buscas-a-submarino-intruso/.

    O submarino atômico multifuncional russo do projeto 971 Schuka-B (Akula na classificação da Otan) permaneceu no golfo do México durante algumas semanas entre junho e julho. Tal ocorrência veio a público somente após a partida da embarcação.
    O primeiro a dar a notícia, referindo-se a funcionários americanos não identificados, foi Bill Gertz, jornalista do “Washington Free Beacon” …
    O submarino da classe Akula é considerado um dos mais silenciosos e, portanto, de difícil detecção… Veja: http://gazetarussa.com.br/articles/2012/08/20/submarino_russo_passa_quase_um_mes_despercebido_no_litoral_dos_eua_15247.html.

    Um submarino chinês se aproximou a poucos quilômetros de um porta-aviões americano em águas internacionais perto de Okinawa, no Japão, sem ser detectado, confirmou nesta terça-feira um porta-voz do Pentágono.
    As informações da época dão conta de que este submarino, da classe Song, se aproximou a 8 quilômetros do porta aviões Kitty Hawk, colocando este barco dentro do alcance de seus misseis e torpedos. Se estivessem em combate, certamente o Kitty Hawk teria sido abatido.
    Veja: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/11/14/ult34u168081.jhtm.

    Até 1944, os EUA tiveram seis navios destes afundados em guerra(http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_porta-avi%C3%B5es_da_Marinha_dos_Estados_Unidos)
    e olha que naquela época os aviões atacantes eram lentos e usavam bombas burras, nada de mísseis ou qualquer outra arma inteligente.
    De lá para cá, os dois lados evoluíram, mas os meios ofensivos contra o porta aviões evoluíram mais , haja visto os modernos e silenciosos submarinos, os novos sistemas de detecção, aí incluindo os satélites, e os novos misseis, que mostraram sua eficiência na guerra das Malvinas.

    Caso queira relembrar o que foi comentado naquele poste, veja:
    http://www.planobrazil.com/a-china-e-a-estrategia-de-combate-contra-porta-avioes/comment-page-1/#comment-151475

    Sds.

    • Caros amigos.
      Me desculpem mais uma vez, mas eu não fiz nenhum comentário em um poste. Seria complicado.
      Na verdade os comentários foram feitos em post.

    • Podemos relativisar todos estes fatos acima com o “se estivesse valendo”. Nada mais sábio para uma força de defesa deixar os sinais sonoros bem claros e gravados de um agressor ao invés de os espantar. Basta dizer que não sobrou um U-Boat alemão para contar a história da segunda guerra mundial. Um submarino nuclear pode fazer estrago sim, e com certeza é a arma furtiva mais eficiente do mundo, mas cautela e caldo de galinha fazem muito bem. Os submarinos nucleares são ruidosos e trazem uma assinatura térmica característica por onde passam, além do deslocamento de grandes massas de água. Em uma guerra naval como coordenar as ações entre frotas de submarinos que para não serem descobertos devem estar a maior parte do tempo submersos, além de contar com a dinâmica do conflito. Teriam uma chance talvez e depois teriam que se virar quando do contra ataque. Estou falando de forças altamente treinadas não aquelas amadoras quando do ataque ao Belgrano.

  9. A proposito, em certos dias tenho muita dificuldade para abrir o Plano Brasil.
    Teve dias em que não consegui acessar a site.

  10. Será que até 2025 essas aeronaves vão estar operacionais?
    A primeira vez que ouço falar delas na MB, foi em 2004, já faz 10 anos porr@

  11. Camaradas…
    Sobre os C-1A, não sou tão critico, apesar de serem aeronaves muito antigas (entrada em serviço 1952) elas tem seu valor. Devidamente modernizadas (motores novos e mais potentes e eletrônica de primeira linha) não tem nada de errado com eles. Seu alcance (2092 km) e sua capacidade de carga (3500kg ou nove pessoas), refletem seu tamanho que é pequeno mesmo, o que por sua vez é muito bom para ser usado em porta-aviões.
    Podíamos comprar algo melhor, mas para a função que ele vai desempenhar realmente não tenho criticas. Que venham logo!

    Sobre porta-aviões, bem aí eu sou mais critico. Os porta-aviões são para nações que realmente levam a serio sua defesa, não é um brinquedo, se o Brasil realmente vai investir nesses navios ótimo, mas se for para gastar 90 milhões de dólares e todo mundo ficar reclamando e que é muito então pode parar agora!
    Um porta-avião bem escoltado por navios e submarinos e com caças eficientes é um terror para o inimigo inimaginável. Risco de ser destruído qualquer peça de guerra tem, mas o intuito é destruir e não o contrario.

    Mas como eu tb não acho que o Brasil leva a serio sua defesa eu não acho uma boa ideia os porta-aviões!
    O melhor seria investir em submarinos convencionais e nucleares além de fragatas e corvetas. Para uma nação que não invade ninguém o porta-aviões me parece inútil. E para a defesa de nosso país os submarinos e navios de superfície são os indicados, além da artilharia em terra firme e os caças convencionais. Contra um inimigo muito mais poderoso o porta-aviões se torna uma armadilha para seus tripulantes e isso é inegável já a velha tática de bater e correr/esconder é o ideal para lutar contra um inimigo dessa classe.

    Tomara que o Brasil comece a levar a serio de verdade sua defesa ou mude de ideia de comprar esses dois porta-aviões.

  12. Caros amigos,

    Saudações a todos!

    Creio que alguns amigos estão a subestimar pesadamente a funcionalidade de um porta-aviões… Mesmo para uma marinha defensiva, um porta-aviões tem sim diversas aplicabilidades, e no caso do Brasil julgo sim ser bastante necessário.

    Por exemplo: temos um alvo a mais de 300 milhas da costa. Quem responde primeiro? O porta-aviões, que pode aproximar-se, ou as aeronaves mobilizadas a partir de terra? Creio que a resposta é óbvia… Isso é especialmente importante para um país que possui posses territoriais mar adentro, e não podemos nos esquecer que o Brasil possui arquipélagos distantes da costa que requerem a atenção da MB.

    Ou seja, partimos do seguinte ( como já citei diversas vezes ): levar poder aéreo onde a aviação baseada em terra não vai. E segundo: garantir poder aéreo exatamente na zona disputada.

    Há uma noção ( de certa forma justificada ) de que um porta-aviões seria um grande alvo… Não é…

    Localizar um porta-aviões com suas escoltas operando a grandes distâncias da costa é sim tarefa dificílima; principalmente para países que não possuem uma verdadeira força de vigilância marítima e aérea ( como é com 99% das marinhas do planeta… ). Por tanto, dado o quadro geral das forças armadas pelo globo, um porta-aviões se converte em uma imensa vantagem estratégica para quem o possui, podendo agir impune em mares distantes ( onde a aviação baseada em terra não vai ), levando desolação a frotas mercantes ( de forma mais eficaz que um punhado de submarinos agindo sós ) e mesmo bloqueando o espaço aéreo onde estiver ( coisa que submarinos definitivamente não conseguem )…

    Submarinos convencionais, embora sejam formidáveis armas defensivas, tem que se valer de números para terem realmente alguma praticidade. A questão, no meu entender, paira principalmente sobre a velocidade dos Grupos-Tarefa atuais… Com o porta-aviões e suas escoltas avançando a velocidades de mais de 30 nós, apenas os “mísseis” russos ou americanos, como os Akula e Sea Wolf ( todos nucleares ) seriam capazes de acompanhar o ritmo de um GT. Submarinos convencionais dificilmente passam dos 20 nós em imersão, necessitando de uma estratégia e táticas muito bem elaboradas para lograr êxito contra um Grupo Tarefa indo a toda pelo oceano… Em outras palavras, estar no lugar certo aqui é fundamental; mais importante do que seria com outros meios… É bem verdade que os mísseis disparados de tubo de torpedo tornam a vida do submarino ( seja nuclear ou convencional ) muito menos complicada, mas o fato do submarino ter que se manter submerso o tempo todo durante o ataque ( se ousar emergir, virará alvo… ), reduz muito a sua consciência situacional, obrigando-o a cooperar com meios aéreos, meios esses cujo alcance dos sensores podem terminar por coloca-lo dentro do alcance das defesas de um Grupo Tarefa. E para a esmagadora maioria dos submarinos convencionais, que dispõe de mísseis com alcance limitado, haveria a necessidade de entrar dentro do perímetro defensivo do GT…

    Quanto a aeronaves ASuW/ASW, não há duvida de que representam uma ameaça, mas também haverá uma dependência enorme da quantidade para varar as defesas do Carrier Group… Não há como negar que, como todas as aeronaves, elas são limitadas aos seus sensores e armamentos, sendo que na suprema maioria dos casos seriam obrigados a entrar dentro do circulo defensivo da frota para atuarem… Em outras palavras, sem escoltas, seriam massacrados… E mesmo que houvessem quem os protegesse, as perdas seriam inevitáveis, e ainda dependendo de uma quantidade absurda de mísseis para varar as proteções das escoltas e do próprio porta-aviões ( algo que, digo mais uma vez, 99% das marinhas do mundo não tem )…

    Em suma, uma frota baseada em submarinos convencionais e meios de vigilância aérea é excelente para um país que não tem posses além mar ou tem um litoral pequeno a ser defendido, mas não cabe a um país como Brasil, que possui uma imensa responsabilidade sobre o grande Atlântico Sul como sua área de gerencia imediata, além de arquipélagos distantes da costa a serem defendidos.

    Minhas desculpas por um comentário tão longo.

    Mais uma vez, saudações a todos!

    • Concordo com seu raciocínio.

      Talvez a associação automática entre as expressões “projeção de poder” e “invasão a um país” esteja atrapalhando a percepção sobre a utilidade de porta-aviões para o Brasil.

      É perceptível, pelo menos aqui no PB, que os que defendem a não aquisição de porta-aviões o fazem geralmente com o argumento de projeção sobre outro país (alguns usam o argumento financeiro), significado que não é obrigatoriamente necessário como você defendeu em seu comentário.

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