Gripen NG: “A decisão pela autonomia tecnológica e estratégica”

“Uma grande parte do trabalho de desenvolvimento do Gripen NG será de responsabilidade da indústria brasileira. A tecnologia e os componentes do Gripen NG produzidos no Brasil não serão replicados em nenhum outro lugar do mundo, o que significa que os sistemas Gripen NG fabricados no Brasil serão instalados em cada novo caça Gripen NG a ser fabricado para todos os futuros clientes, inclusive a Suécia.”.

Gripen-E-Development

Por: Lucas Kerr Oliveira, Giovana E. Zucatto, Bruno Gomes Guimarães, Pedro V. Brites, Bruna C. Jaeger

Na última quarta-feira, 18 de dezembro, o ministro da Defesa Celso Amorim e o Comandante da Força Aérea Brasileira, Juniti Sato, anunciaram a compra de 36 aeronaves Gripen NG (New Generation) da empresa sueca Saab, pondo fim à licitação FX-2. A escolha do caça vai ao encontro das indicações da Estratégia Nacional de Defesa (END), de unir capacidades críveis ao desenvolvimento da indústria nacional – e regional – de defesa.

Produz, ainda, sinergia entre a área de Defesa e de Política Externa, na medida em que corrobora com a estratégia de inserção internacional mais autônoma que o Brasil vem buscando em meio ao processo de consolidação geopolítica da Integração Regional Sul-Americana e de estabilização de um mundo Multipolar.

A licitação do programa FX-2 tem suas origens em um projeto anterior, o FX, originado ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso para a aquisição de caças de quarta geração a fim de substituir os Mirage III.

Essa primeira licitação previa um investimento de cerca de US$ 700 milhões, mas a decisão foi adiada por causa de imbróglios políticos e econômicos.

Em 2006, o governo Lula lançou o programa FX-2, bem mais ambicioso que sua versão anterior, ao prever investimentos na casa dos 5 bilhões de dólares para a compra de caças mais avançados (4ª geração “plus”, também chamado de 4,5ª geração), além de ter como uma das principais exigências a transferência de tecnologia para o país. No mesmo ano, foi anunciada a compra de caças usados Mirage-2000, em caráter emergencial para ocupar o espaço que viria a ser suprido pelas aeronaves do FX-2. No ano de 2008, a FAB anunciou as aeronaves finalistas da licitação: o F/A F-18 Super Hornet da Boeing, o Rafale F3 da Dassault e o JAS-39 Gripen NG da Saab.

O anúncio da escolha de um vencedor da licitação, a poucos dias do fim do uso dos caças Mirage 2000, que param de voar em 31 de dezembro, surpreendeu a todos. Desde 2008, a incógnita sobre qual, dentre os três finalistas, seria a mais nova aeronave a compor os quadros da FAB, se mantinha envolta em controvérsias.

Durante o governo Lula, o preferido era o Rafale F3, dadas as aproximações estratégicas com a França na área de defesa e que resultaram no acordo para a construção de submarinos convencionais e nucleares para a Marinha do Brasil (BRASIL, 2007). Entretanto a postura militarista (e mesmo neoimperialista) da França após a crise de 2008 parece ter sido o principal fator que inviabilizou a escolha do Rafale.

Historicamente o Brasil tem sido um forte defensor da soberania dos povos e declaradamente contrário à intervenção em assuntos internos dos países, especialmente dos países periféricos. Em contraste, a França realizou uma série de intervenções armadas e invasões diretas em países periféricos desde 2008, que desagradaram tradição pacifista da diplomacia brasileira, como a intervenção na Costa do Marfim em 2011, passando pela agressiva postura da França no caso da invasão da Líbia no mesmo ano.

Mais recentemente, a posição da França de defender incondicionalmente uma intervenção militar contra o governo da Síria, bem como a liderança do país em operações no Mali e na República Centro-Africana, mais uma vez se chocaram com a postura brasileira, que defende soluções pacíficas, multilaterais, não intervencionistas e negociadas para os conflitos. Em alguns momentos, a França chegou a tentar minar deliberadamente os esforços diplomáticos do Brasil para a obtenção de acordos que evitassem acirramento de tensões e viabilizassem soluções pacíficas, como no caso do Irã . Tais episódios fortaleceram as desconfianças do Brasil em relação ao crescente militarismo francês, reforçando as ressalvas diplomáticas brasileiras a uma nova parceria estratégica que envolvesse a aquisição de mais sistemas de armas daquele país.

Em 2009, a FAB e a Embraer emitiram pareceres de apoio ao Gripen NG, entretanto, tais notas pareceram na ocasião não ter provocado maiores repercussões junto ao governo brasileiro. Em 2012, a Suiça, outro país neutro em meio às históricas disputas do continente europeu, encomendou 22 unidades do Gripen JAS 39E. Isso pareceu indicar que a parceria com a SAAB poderia realmente auferir maior autonomia estratégica e geopolítica a um país como o Brasil.

A partir de 2011, no governo Dilma Rousseff, as negociações com os EUA foram retomadas e alguns aspectos das negociações realmente pareciam indicar uma possível escolha do F-18 Super Hornet. Entretanto, a estratégia dos neoconservadores estadunidenses de tentar barrar a construção de um mundo multipolar, sabotando a emergência de novos pólos regionais, tem sido interpretada como uma opção militarista e ofensiva que ameaça os interesses de longo prazo do Brasil.

Na última década, a continuidade da posição estadunidense de ampliar a presença militar na América do Sul e no Atlântico Sul, desagradou muito profundamente o Brasil. Isso se deu, em um primeiro momento, com a tentativa dos EUA de ampliar a presença militar na Colômbia e no Peru. A percepção de ameaça brasileira se avultou ainda mais após a recriação da IV Frota estadunidense em 2008, que teria ampla capacidade para atuar em todo o Atlântico Sul, podendo inclusive ameaçar o Pré-Sal brasileiro com facilidade. Essa situação tornou-se progressivamente crítica após o explícito apoio dos Estados Unidos ao golpe que derrubou o Presidente Lugo no Paraguai, um aliado estratégico do Brasil, em 2012; tal apoio foi seguido da retomada das negociações para a instalação de uma base estadunidense no chaco paraguaio, próximo de uma região onde já existe um movimento insurgente guerrilheiro declaradamente anti-Brasil.

Considerando o nível de ameaça que tal postura dos EUA representa para o principal projeto geopolítico e estratégico do Brasil na atualidade, a Integração Regional Sul-Americana, tudo indica que o F-18 havia se tornado uma aquisição politicamente inviável. Entretanto, tal situação só se tornaria pública com os recentes escândalos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, sigla em inglês) contra o governo brasileiro, pois até mesmo os poucos militares que ainda apoiavam a escolha da aeronave estadunidense viram-se em uma posição insustentável.

Por fim, a recente visita de François Hollande – acompanhado do presidente da Dassault – ao Brasil, em dezembro de 2013, pareceu indicar para alguns analistas que o Rafale F3 estaria de volta e poderia ainda ter alguma chance na concorrência. Contudo, a medida se assemelha antes a uma última e desesperada tentativa da França de reverter uma decisão já consolidada pelo governo brasileiro.

gripen-akaer-600x411

Foi nesse contexto que, no dia 18 de dezembro deste ano, o Ministro da Defesa Celso Amorim tornou pública a decisão de que o Gripen NG da sueca Saab será o novo caça brasileiro. Uma decisão histórica e que pode ser considerada estrategicamente acertada por diversos motivos políticos, econômicos, tecnológicos, tático-operacionais e estratégicos.

Em termos tático-operacionais, importa destacar que o Gripen NG é uma aeronave que atende bem às necessidades de defesa brasileiras. Trata-se de um caça supersônico multiemprego, com capacidade de decolar com carga máxima de 16,5 toneladas, bem menos que seus concorrentes. Contudo, sendo mais leve e com capacidade para até sete toneladas de combustível, o avião tem 1.300 km de raio de combate plenamente armado e alcance máximo de 4.000 km, o que é central para um país de dimensões continentais como o Brasil. É fundamental que a aeronave principal da FAB tenha alcance para sair do Planalto Central e alcançar rapidamente a Amazônia ou a zona do Pré-Sal, ou que do litoral brasileiro possa ameaçar diretamente uma frota inimiga estacionada no meio do Atlântico Sul, mesmo que necessite de reabastecimento em voo na volta.

Com capacidade para transportar até 7,2 toneladas de armas, o caça pode levar mísseis antinavio, assim como bombas de grande porte para ataque a alvos em terra e no mar. Com apenas uma turbina, o Gripen consome menos combustível e sua manutenção se torna mais rápida e econômica, sendo que a troca da turbina pode ser feita em menos de uma hora em situações de urgência.

Apontada por alguns como uma desvantagem, o avião sueco não possui a capacidade de lançar armas nucleares. Entretanto, para o Brasil isto não representa um problema, pois o país não dispõe de tal capacidade devido aos compromissos assumidos pelo país de não desenvolvimento de artefatos nucleares, desde a assinatura do TNP, mas principalmente, devido à estratégia pacifista adotada pelo país para sua inserção internacional.

O Gripen conta ainda com outras inovações tecnológicas de última geração, como recurso de Guerra Centrada em Rede (NCW) que operará em combinação com o sistema E-99 Erieye (SAAB, 2011), dos aviões EMB-145 AEW&C (Airborne Early Warning and Control) de vigilância antecipada e controle da FAB, fabricados pela Embraer.

O Gripen possui outras vantagens técnicas, como o fato de ser considerada a mais ágil e manobrável aeronave de caça para combates aéreos de curtas distâncias que se encontra disponível atualmente no mercado aeronáutico internacional. O Gripen NG apresenta, ainda, a característica de ser mais barato tanto no custo unitário que os concorrentes (cerca de 125 milhões de dólares até 2023), quanto no custo por hora de voo, apenas 4 mil dólares. Isto é muito importante para garantir que os custos de manutenção e horas de voo do avião não consumam parcelas significativas do orçamento da FAB, dificultando, por exemplo, o desenvolvimento de novas gerações de caças a partir do NG.

Outro ponto positivo do caça é a sua capacidade de pouso em pistas curtas: o caça consegue pousar em pistas bem pequenas, de apenas 500 metros, o que facilita a utilização de uma grande diversidade de bases para abastecimento e reparos durante operações, inclusive pistas curtas existentes na Amazônia. O plano das FAB é distribuir os caças por diversas bases no Brasil, diminuindo a vulnerabilidade e aumentando a capacidade operacional em diversos possíveis teatros de combate, ampliando significativamente a capacidade de defesa do espaço aéreo nacional.

Modelos anteriores do Gripen já voam na Suécia, África do Sul, Tailândia, República Tcheca e Suíça. O “Gripen NG BR”, por outro lado, será desenvolvido em parceria entre a Saab e a Embraer, que participará da produção da aeronave, na qual até 40% das novas tecnologias empregadas poderá ser desenvolvida e fabricada nacionalmente.

“Uma grande parte do trabalho de desenvolvimento do Gripen NG será de responsabilidade da indústria brasileira. A tecnologia e os componentes do Gripen NG produzidos no Brasil não serão replicados em nenhum outro lugar do mundo, o que significa que os sistemas Gripen NG fabricados no Brasil serão instalados em cada novo caça Gripen NG a ser fabricado para todos os futuros clientes, inclusive a Suécia.”.

Fica claro, portanto, que o grande trunfo do Gripen está na disposição da Suécia em transferir tecnologias sensíveis e desenvolvê-las conjuntamente com o Brasil, uma variável considerada determinante pelo país desde a publicação da Estratégia Nacional de Defesa pelo governo Lula, em 2008 e expressos no Livro Branco de Defesa Nacional de 2012 (BRASIL, 2008a; 2008b; 2012).

Enquanto o Rafale F3 e F-18 Super Hornet – que apresentavam propostas de transferência de tecnologia limitadas – são modelos prontos, o Gripen tem a possibilidade de ser adaptado às exigências brasileiras, pois ainda está em fase de desenvolvimento. Isso importa especialmente porque o Gripen precisará cobrir grandes distâncias – como demanda uma aeronave a operar no território ou nas águas jurisdicionais brasileiras e importa para que possa lançar mísseis desenvolvidos no Brasil. Embora o atual modelo não seja capaz de ser embarcado em porta-aviões, a Saab já está a desenvolver uma proposta inicial para uma versão naval do caça, que pode vir a ser desenvolvida nos próximos anos para atender às demandas da Índia por uma aeronave desse modelo.

Além disso, a Saab estuda a possibilidade de financiar a compra dos caças: o governo brasileiro só começaria a pagar em 2023, quando as 36 aeronaves já tiverem sido entregues. Considerando que esse número pode ser aumentado para até 100 caças, caso seu desempenho mostre-se satisfatório ao governo brasileiro, tais negociações podem se mostrar uma das mais importantes da atual década no mercado de aeronaves mundial.

Contudo, enquanto as novas aeronaves encomendadas estiverem sendo fabricadas, o Brasil tem um problema de curto prazo a ser resolvido que é a aquisição de uma aeronave moderna especificamente para defender a capital, função até então desempenhada pelo obsoleto Mirage 2000. No longo prazo, o objetivo estratégico de assegurar a superioridade aérea em território nacional não poderá continuar dependendo apenas da disponibilidade de uma aeronave tecnologicamente superior. Para garantir a superioridade aérea e o poder de dissuasão do país, é necessário garantir uma rede de sistemas de sistemas combate, além dos sistemas de detecção, guiagem, comando e controle.

Isso significa que em um futuro muito próximo será crítica a posse de satélites de detecção e guiagem, de radares de arranjo fásico de longo alcance, sistemas de mísseis antiaéreos de curto, médio e, especialmente, de longo alcance, mísseis antimísseis para proteger a capital e as maiores metrópoles e infraestruturas críticas do país, e, inclusive, aeronaves de última geração fabricadas no país. Isso significa que um dos próximos desafios do país é começar a planejar o desenvolvimento de uma aeronave de quinta geração, que poderá ser desenvolvida à partir da tecnologia do próprio Gripen, mas necessitará de mais parceiros para se tornar uma realidade.

Enquanto isso, o país tem diferentes opções de curto prazo, como adquirir modelos anteriores do Gripen, ou outros modelos de aeronaves, inclusive de outras nacionalidades. A princípio a primeira alternativa parece a mais provável, pois o governo sueco já manifestou a possibilidade de envio de aeronaves da geração atual, como Gripen C/D, para suprir o vácuo que existirá até 2018, quando estima-se que os primeiros Gripen NG entrarão em serviço (CHAGAS, 2013). Esta possibilidade abriria espaço para permitir a aquisição de conhecimento técnico e tático sobre esta família de aeronaves enquanto o Gripen NG está sendo fabricado. Tal negociação deve ser finalizada em 2014, caso os suecos confirmem a intenção de adquirir cerca de 10 KC- 390 fabricados pela Embraer, para substituir os Hércules suecos. Caso não se concretize, a outra opção, da aquisição rápida de aeronaves usadas para uso imediato, de outra nacionalidade e em quantidade reduzida, pode se mostrar necessária.

Destarte, importa ressaltar que a instalação da linha de produção de parte do Gripen no Brasil será um impulso fundamental para a construção da Base Industrial de Defesa nacional: a indústria aeronáutica terá um novo fôlego, atuando como mais um vetor para a criação de empregos técnicos de alta qualificação e para a geração de renda no país. Além da estrutura do avião, diversas partes do Gripen NG serão fabricadas pela indústria brasileira, e não serão replicados em nenhum outro lugar do mundo. Assim, os sistemas e componentes fabricados no Brasil serão instalados em todos os Gripen NG vendidos pela Saab, inclusive para a Força Aérea da Suécia. Além da Embraer já estão confirmadas a participação das empresas brasileiras Aeroeletrônica, Akaer, Atech, INBRA e Mectron, na fabricação de componentes do Gripen NG.

Na perspectiva mais otimista, a parceria Brasil-Suécia pode vir a resultar em processos de aquisições acionárias e até em uma fusão parcial entre a Embraer e a Saab. Considerando que a Suécia demonstra intenções de desenvolver turbinas aeronáuticas novas a partir das turbinas licenciadas atualmente produzidas pela sueca Volvo, tal parceria pode viabilizar o tão sonhado projeto brasileiro de fabricar suas próprias turbinas de grande potência. Principalmente porque a aquisição por outros países pode viabilizar, finalmente, a escala necessária pra tal empreendimento, e tanto Brasil como Suécia ganhariam em autonomia tecnológica e estratégica.

Ainda, o Brasil terá a possibilidade de vender estas aeronaves de quarta geração para os países da UNASUL e, possivelmente, outros países emergentes, pois o acordo prevê explicitamente a reserva de certos mercados ao Brasil. No primeiro caso, pensando-se na integração das cadeias produtivas sul-americanas, é factível ponderar que no processo de desenvolvimento de uma Indústria de Defesa Sul-Americana, desde a industrialização de matérias-primas críticas, até a produção de componentes, possam vir a ser desenvolvidos conjuntamente com outros parceiros estratégicos do Brasil, como a Argentina. Isto pode favorecer a produção e venda desta aeronave em diferentes mercados em um futuro próximo. Considerando, ainda, o caso dos países emergentes, importa destacar que, entre os BRICS, temos países como a África do Sul, que já possui aeronaves Gripen, e que desenvolve em parceria com o Brasil no desenvolvimento dos mísseis ar-ar A-Darter, que serão utilizados tanto em seus caças quanto nos caças brasileiros.

Em relação ao desafio tecnológico de desenvolver uma aeronave de quinta geração, sem a dependência tecnológica das grandes potências tradicionais, fica claro que a parceria estratégica com a Suécia abre novas perspectivas geopolíticas para o Brasil. O Gripen NG está em fase de desenvolvimento, que será um processo completado conjuntamente entre Suécia e Brasil. O desafio de incorporar, dominar e desenvolver tecnologias aeronáuticas do Gripen NG representam apenas o primeiro passo para iniciar o desenvolvimento de aeronaves ainda mais modernas no futuro. Considerando os problemas de escala de produção e de incorporação de tecnologias, uma aeronave de quinta geração só se tornará viável caso o Brasil e a Suécia consigam outros parceiros entre os países emergentes, como Coreia do Sul, Turquia, África do Sul ou mesmo países da América do Sul, como a Argentina. Nesse cenário se tornaria interessante aprofundar a parceria Brasil-Argentina, e considerar seriamente que o desenvolvimento de um avião de quinta geração dos emergentes pode ter como mercado, além dos países mencionados, o conjunto dos países da UNASUL.

Neste contexto, o desafio político diplomático que se impõe ao Brasil é o de liderar uma coalizão de países emergentes capazes de construir uma aeronave de quinta geração sem a dependência das grandes potências. Ao menos teoricamente, bastaria que tal coalizão de países emergentes incluísse parceiros com interesses comuns de longo prazo, especialmente países emergentes favoráveis à resolução pacífica de conflitos regionais e defensores da consolidação da multipolaridade, que, em conjunto sejam detentores de tecnologias complementares e com capacidade de compra de aeronaves, como são os citados casos da África do Sul, Argentina, Coreia do Sul, Turquia e Suécia.

Dessa forma, a decisão anunciada no dia 18 de dezembro – que não por acaso é quando se comemora o dia da aviação de caça no Brasil – é um marco na política de defesa brasileira, pois aumenta a perspectiva de desenvolvimento de nossas capacidades dissuasórias e de desenvolvimento industrial-tecnológico. Mostra-se, ainda, um importante passo na diversificação das parcerias estratégicas do país, consolidando a busca por uma inserção internacional mais autônoma e soberana. A escolha do Gripen demonstra ser especialmente acertada para o Brasil devido ao elevado potencial para produzir sinergia com os principais objetivos estratégicos do país, o desenvolvimento tecnológico e industrial, o aprofundamento da Integração Regional Sul-Americana e a construção de um mundo multipolar.

Fonte: Blog das PPPs via Defesa Aérea & Naval (DAN)  

27 Comentários

  1. eu acredito no gripem !!!!
    e acho que o brasil nesse ano ira comprar os caças da marinha e não ser o gripem naval sera o rafale naval para o são Paulo porta aviões lindo operante que cruzara os quatro mares
    e entrara no desenvolvimento russo do t50 e recebera o su35 como lising afinal o primeiro gripem ira demorar um pouco para chegar
    dilma de novo com a força do povo !!!! , chupa entreguistas apatridas malditos

  2. Então bota tudo no papel do contrato e cumpra … tudo no papel .

    Ano de 2011 … as juras de amor .

    “”” Com a promessa de transferência total de tecnologia para o Brasil, representantes da empresa Saab e do governo da Suécia defenderam nesta quinta-feira (11), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a escolha pelo Brasil dos caças Gripen Next Generation (NG) para o reequipamento da Força Aérea Brasileira. “””

    http://www.cavok.com.br/blog/?p=37194

  3. … Considerando que a Suécia demonstra intenções de desenvolver turbinas aeronáuticas novas a partir das turbinas licenciadas atualmente produzidas pela sueca Volvo, tal parceria pode viabilizar o tão sonhado projeto brasileiro de fabricar suas próprias turbinas de grande potência…”

    Estou ficando surpreso de modo favorável com essa parceria com a SAAB,caso isso tudo se concretize eu diria que o BRASIL,acertou em cheio,anteriormente o Gripen-NG era apenas uma incógnita ,nem sequer existia, era um tiro no escuro,mas agora é só felicidade e fé no futuro !

    Se conseguirmos nos unir a Volvo,num projeto de turbinas aeronáuticas que nos torne auto-suficientes e ainda levar a frente o projeto da turbina de grande porte da Polaris estaremos dando um grande passo !

  4. ” Uma grande parte do trabalho de desenvolvimento do Gripen NG será de responsabilidade da indústria brasileira. A tecnologia e os componentes do Gripen NG produzidos no Brasil não serão replicados em nenhum outro lugar do mundo, o que significa que os sistemas Gripen NG fabricados no Brasil serão instalados em cada novo caça Gripen NG a ser fabricado para todos os futuros clientes, inclusive a Suécia.” === Vamos esperar, eu estou cético, + temos de ver …como digo sempre: quem viver verá.Sds.

  5. É um texto longo, mas com poucas informações, a ponto de me surpreender pelo fato de ter cinco autores.
    E pratica desinformação, por não pntuar que a SAAB não detém os direitos intelectuais sobre a turbina GE-F-414, que pertence à USNAVY, financiadora integral da turbina produzida pela GE, tampouco do Radar AESA Raven ES-05, desenvolvido pela Selex.
    A desinformação continua, quando afirma que a proposta francesa com o Rafale era limitada, quando na verdade dava-se o oposto, afinal, a aeronave foi produzida integralmente em solo francês, por empresas francesas, com componentes destas mesmas empresas, e financiada pelo governo da França, que detém os direitos intelectuais incidentes sobre a aeronave. E durante o processo FX-2, o governo francês manifestou-se favorável a uma transferência tecnológica sem restrições.

    Portanto, observa-se, que o lobby da SAAB, useiro em desinformar, persiste, mesmo após o anúncio do Gripen NG como vencedor.
    Interessante constatação… Não se vê por parte da SAAB nenhuma manifestação objetiva, apenas sonhos e manipulações midiáticas, tal como dizer que o custo operacional será da ordem de US$ 4.000,00 para o Gripen NG, quando se sabe que a SAAF estocou metade da sua frota de Gripen C por não aguentar com custos de operação da ordem de US$ 12.000,00…
    Isto a SAAB, e nem os cinco aprendizes de feiticeiros informam…
    Interessante perceber…

    • Ilya Ehrenburg queria lhe fazer uma pergunta,você esta dizendo que depois desses longos anos de FX, o governo escolheu errado, e a maioria das coisas que a Saab vem divulgando ,não passam de mentiras e desinformação ?

      Pois como eu comentei acima , as notícias à respeito do Gripen são agora totalmente contrárias as que ouvimos durante o processo de licitação,chegando a nos surpreender ,porque se demorou tanto a escolher essa aeronave !

      Então você acredita que nos vamos ter surpresas desagradáveis quando a coisa estiver valendo de verdade ?

      • Ué, vcs esquerdalhas não sabem TUDO ???… não era o F18 chipado, arcaico, com manutenção cara ???… rsrsrsrsrsrsrsrs… isso que dá o antiamericanismo pueril… depois é só choro e vela… as falsas afirmações vieram o tempo todo de vcs, esquerdalhas… e agora tão tirando o * do ponto ???… rsrsrsrssrsrsr… que gente mais fútil !!!… os americanos nunca enganaram ninguém dizendo que iriam passar toda a tecnologia a preço de banana como alguns alardearam que assim os russos fariam… rsrsrsrsrsrsrsrsrs… quem agora são os confiáveis, ein???… gostaria que os russos tivessem participado e ganho só para ver a cara de vcs qndo os Shukois começassem a ficar no hangar por falta de peças e pela inviabilidade dos custos de manutenção… esperei anos para ouvir o que venho ouvindo de vcs… e olha que nunca tive a pretensão de ter um favorito no F-X2 e NUNCA opinei favorável a nenhum dos competidores… mas é bom ficar aqui, rindo das bananagens que vcs fazem… rsrsrsrsrsrsrsrsrs… agora vão chorar na cama que é lugar quente… 🙂

      • Cesar, meu caro, na disputa haviam três caças, dois reais operacionais, e um no de papel, mas que contava um pedigree baseado num existente, um tal C/D. o Rafalle, o preferido, começou a ser descartado no momento que a França deu as costas a nós, naquele caso do contrato verbal em que afirmaram nos apoiar no acordo com o Irã, e com isso a parceria que se estabelecia entre nós brasileiros e eles. Foi então que a segunda opção passou para o avião Yanke (esse país que sempre teve grande ascendência nas posições tomadas por alguns tupyniankes, esses que tiveram poder no país, mas que ainda guardam muita influencia insuspeita firmada por anos e anos de vassalagem e submissão contra nosso interesses), até que um cidadão americano, herói na vanguarda a favor da privacidade e da liberdade cidadã, que o inspirou até perceber que era falácia, o Edward Snowden, resolver jogar esterco no ventilador escancarar para a cidadania mundial como agem esses paladinos da moral e dos bons costumes mundiais, nada que a cidadania já não soubesse, mas assim as claras, nem os nossos entreguistas teriam condição de se justificar, ficaria escancarada demais a canalhice se seguissem com a aquisição ao projeto deles. Não que faltem canalhas no Brasil que passaria por cima disso tudo para afirmar que realmente são mais realistas que o rei, e provar serem capachos perfeitos, mas pelo menos os que tiveram peso na secundária escolha dos caças Yankes arriaram o trem de pouso. Restou a fé no pedigree, a opção pela identificação comum, pelo mutuo crescimento, restou o inevitável caça de papel, mas que poderá representar no futuro o sucesso que nossos tucanos representam em seu segmento. Foi uma escolha inevitável, mesmo sem ter sido a preferida no primeiro nem no segundo momento. Sds.

      • Obrigado Julio Brasileiro, isso que você disse eu acompanhei, nesses longos anos de FX, mas a pergunta que eu fiz ao Ilya Ehrenburg ,faço a você e aos demais !

        A Saab,tem como honrar todos esses compromissos que após a decisão do FX,pipocam na mídia ?

        Inclusive repito o que eu disse ,estou ficando surpreso de modo favorável com essa parceria com a SAAB,caso isso tudo se concretize eu diria que o BRASIL,acertou em cheio,anteriormente o Gripen-NG era apenas uma incógnita ,nem sequer existia, era um tiro no escuro,mas agora é só felicidade e fé no futuro !

        Pelo que a mídia vem divulgando e o que o Ilya Ehrenburg vem dizendo, nós vamos ter surpresas desagradáveis na hora da verdade !

      • Julio Brasileiro,

        Interessante que esqueceu de mencionar que o ACORDO COM O IRÃ foi dado pelos americanos ao Brasil e Turquia… pra queimar mesmo, já que ninguém acreditava que sairia alguma coisa, e saiu a assinatura, e ai tiveram que trair o empenho preso!

        Isso não afetaria o FX2 com os americanos também, lá atras??

      • Amigos:
        Francoorp e Júlio Brasileiro.

        Muito boa as colocações de vocês.
        Interessante notar que algumas pessoas insistem em não entender que a derrota do SH e do Rafale, foi causada pelos próprios governos dos EUA e da França.
        O próprio texto acima explica bem esta questão.
        É indiscutível que Rafale e SH possuem capacidades que em alguns aspectos os tornam superiores ao Gripen E.
        Mas a diplomacia destes dois países com suas tendências imperialistas, em mais de uma ocasião tem agido de maneira contraria aos interesses do Brasil.
        O caso da espionagem Americana precisa ser lembrado sempre que se discutir as relações com os EUA, pois, e a reação Francesa quando do sucesso das negociações com o Irã, nos mostram que devemos estar sempre com um pé atrás em se tratando destes países.

        Sds.

      • César Pereira

        Realmente existem alguns pontos no texto no minimo duvidosos…

        Transferência de tecnologia do Gripen/SAAB?Suécia para o Brasil é bem limitada, pois vários de seus componentes são de outras nações como França, Itália e EUA e não existe razão alguma para as impressas desses países nos repassar qualquer coisa que seja, aliás, se quisessem/pudessem teriam repassado para as empresas da Suécia. Não passaram para eles e vão passar para nós, acho que não né… Por outro lado realmente poderemos colocar alguns componentes nacionais nesse avião, parecido com o que acontece com o EC-725, porém só parecido pois diferente do caso do helicóptero cuja a EUROCOPTER possui domínio praticante total a SAAB não goza dessa mordomia com seu caça.

        Também é um absurdo afirmar que o Gripen seja o “mais ágil e manobrável aeronave de caça para combates aéreos de curtas distâncias que se encontra disponível atualmente no mercado aeronáutico internacional”. Ele não é o que sobe mais rápido não é o que jira mais rápido, não é o que rola mais rápido, não é que o que tem mais potencia – e ainda assim dizem que é o melhor em combate aproximado… não é não!

        Quanto a hora de voo ser de 4 mil dólares é uma mentira ridícula, que eu teria vergonha se fosse da diretoria da SAAB.

        Mas existem dois pontos positivos no Gripen:
        1 – ele é mais barato que os outros e por isso podemos compra-lo em quantidades maiores. É a velha teoria do “juntos venceremos”. Acredito que só assim o Gripen poderá nos propulsionar uma defesa real.

        2 – A Saab não é tão grande como as suas concorrentes no FX-2, ela realmente precisa de nossa parceria. O que para nós é bom.

  6. A materia é superficial mas bem elaborada e abrange não so a parte tecnica e industrial como abrange uma visão geopolitica bem real.
    Quanto as afirmações da Saab elas são publicas desde o inicio e mais uma vez evidecia-se que compramos aquilo que esquizofrenicos de momento e bostéricos de ocasião com sues unicos olhos que enchergam e são o de traz ainda acometidos de prisão de ventre.
    Somos socios proprietarios do prjeto NG com direito a propriedade intelectual do mesmo e de tudo que vier a ser criado ou aperfeiçoado.No contrato esta incluido os upgrades e tudo mais.
    O Gripen NG disposto em varias bases do Brasil sera mortifero a qualquer aventureiro.Não é somente o melhor \caça moderno de combate aereo a curta e media distancia mas perfeitamente encaixavel ao perfil do caçador Brasileiro.
    Esse caça é a cara do Brasil.Depois veremos como os Top Guns Yankees lhes apelidarão.

  7. Eu não gostei da escolha, o Rafale era mais caça… Mas tudo bem, A FAB NÃO PODIA FICAR COMO ESTAVA, agora tem que dar certo e pronto!!!

    Vamos ver se o baratim vai conseguir ser colocado em centenas de unidades como são nos países com grandes forças aéreas mesmo que tenham economia menor que a nossa!

    E que venha logo o 5° Geração, não importa se é da SAAB ou não, basta que venha!

    Valeu!!

  8. Eu também acho que o Rafale é um equipamento bastante superior aos outros dois concorrentes.
    Mas temos que nos contentar com o Gripen. E esta escolha nos trará algumas vantagens, como direito à propriedade intelectual sobre o caça e a tudo que for desenvolvido para ele.
    Seu custo mais baixo pode significar um maior número de unidades do que se fosse escolhido qualquer um dos outros dois concorrentes.
    Quanto a esta discussão se foi ou não a melhor escolha. Todos nós sabemos que
    segundo a FAB, todos os três concorrentes atendiam às necessidades do Brasil.
    O SH perdeu devido à quebra de confiança entre os dois governos, o Rafale, perdeu devido ao auto custo da unidade e a ações desastradas de parte da diplomacia Francesa.
    Já o Gripen, mesmo não sendo o ideal para alguns, seu desenvolvimento deve trazer ganhos inequívocos para a nossa indústria aeronáutica.
    É apenas o primeiro passo.
    Espero que continuemos andando, que apressemos este passo, e que no fim da caminhada vislumbremos um caça de quinta geração.
    A verdade é que nós tínhamos chegado ao ponto onde não interessava mais qual o caça se deveria escolher. A situação da FAB era tão critica que qualquer caça que fosse escolhido seria bem vindo.
    Foi escolhido o Gripen. Esta ótimo. Muito melhor do que a incerteza que a FAB viveu por muitos anos.

  9. Ilya Ehrenburg
    3 de janeiro de 2014 at 17:14

    É um texto longo, mas com poucas informações, a ponto de me surpreender pelo fato de ter cinco autores.
    E pratica desinformação, por não pntuar que a SAAB não detém os direitos intelectuais sobre a turbina GE-F-414, que pertence à USNAVY, financiadora integral da turbina produzida pela GE, tampouco do Radar AESA Raven ES-05, desenvolvido pela Selex.
    A desinformação continua, quando afirma que a proposta francesa com o Rafale era limitada, quando na verdade dava-se o oposto, afinal, a aeronave foi produzida integralmente em solo francês, por empresas francesas, com componentes destas mesmas empresas, e financiada pelo governo da França, que detém os direitos intelectuais incidentes sobre a aeronave. E durante o processo FX-2, o governo francês manifestou-se favorável a uma transferência tecnológica sem restrições.

    Portanto, observa-se, que o lobby da SAAB, useiro em desinformar, persiste, mesmo após o anúncio do Gripen NG como vencedor.
    Interessante constatação… Não se vê por parte da SAAB nenhuma manifestação objetiva, apenas sonhos e manipulações midiáticas, tal como dizer que o custo operacional será da ordem de US$ 4.000,00 para o Gripen NG, quando se sabe que a SAAF estocou metade da sua frota de Gripen C por não aguentar com custos de operação da ordem de US$ 12.000,00…
    Isto a SAAB, e nem os cinco aprendizes de feiticeiros informam…
    Interessante perceber… ==== Eu era e sou a favor da compra de uns 12 caças Su-25″S” p preencher o vazio da saída dos Mirages . Antes de fechar o Fx-32 eu torcia pelo Su-35BM ou “S” e depois pelos Rafales….Eu estou cético,+ espero ver o caça Brasuca q vai sair desta T&T p nós dos Suecos nos próximos 5 anos no mínimo…Agr tem de dar certo, como disse o Francoorp, é isso aíh.Quem viver verá.Sds.

  10. As pessoas não se deram conta que o Fx2 finalmente acabou e não adianta tentar ressuscitar defunto como Su-35,Rafale, F/A-18 e demais caças.O vencedor foi escolhido para o bem ou para o mal.
    Digo por análise de minha parte que a parceria não é só com a SAAB mas também com a Suécia.
    Falar que o lobby da SAAB foi vitorioso é muito forte e todos os Lobbys com certamente era o mais fraco, sem força política econômica e diplomática. Todos nós sabemos que o F/A-18 esteve com mão na taça sendo-lhe tirada por Edward Snowden no último minuto e a vitória acabou caindo de paraquedas no colo do Gripen.Não houve esta estória de lobby o que há é propaganda que qualquer um dos vitoriosos fariam.
    Não cabe comparar o Gripen com o Hornet ou Rafale em termos de performance. O Gripen é um low os outros são caças médios.Pode-se comparar o Gripen com o F-16 e o bom e velho Mig-29 e em minha opinião o Gripen é superior a ambos.
    Todos sabem aqui que lutei pelo Su-35 até o final mas sempre vi o Gripen com bons olhos e no momento atual vejo que não haverá embargo(quem viu a coletiva de imprensa viu um Amorim desconfortável e um Saito com cara de vela de velório,em outras palavras a imprensa está de olho) talvez se o caça for exportado haja algum tipo de reclamação.
    A polaris e o governo DEVEM se aproximar da volvo num esforço conjunto para tenta produzir uma turbina binacional e talvez parceiros futuros sejam bem vindos, talvez a china seja um cliente, mas jamais paeceiro.
    Espero que desta árvore venham bons frutos.

    • Novo Brazuk os Sukhois não morreram eles nem estavam no FX kkkk
      Não se surpreenda se os tivermos consecionados ou co-produzidos.
      Russos querem dinheiro e nossas industrias querem oportunidades.

    • Caro Wolfpack,

      A função do Gripen D é a conversão operacional de pilotos. Daí que não precisa de canhão pra isso… Aliás, não é incomum que aeronaves de conversão operacional não apresentem canhão. Salvo engano o Mirage 2000B, Mirage IIIB, e por aí vai…

      E se precisar de canhão, um pod com canhão resolve o problema…

Comentários não permitidos.