CENTRO DE LANÇAMENTO DA FAB REALIZA SEU RASTREIO DE NÚMERO 200

 

Brasília 02 de Janeiro de 2014 – O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), realizou em dezembro último o rastreio de número 200 da parceria com Agência Espacial Europeia (ESA), ao acompanhar o lançador russo Soyuz.

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“A participação do CLBI na operação consistiu em fazer o rastreamento do lançador em sua visibilidade radioelétrica. Desse modo, a instituição continua indispensável para a realização dos sonhos da ESA e do mundo”, explica a Engenheira Maria Goretti Dantas, Chefe da Seção de Interface entre o CLBI e o Centro Espacial Guianês (CSG).

Desde 1977, quando começou a cooperação internacional, os veículos rastreados pelo centro brasileiro levaram quase 350 satélites ao espaço. Os lançamentos da ESA são efetuados no CSG, em Kourou, na Guiana Francesa.

Independência – No processo de lançamento dos seus foguetes, a ESA tem o auxílio de uma rede internacional de rastreio em telemedidas, que coleta e envia dados sobre os voos para o centro europeu. Integrante da rede, o CLBI é o único colaborador cuja estação não é operada por técnicos da Europa ou de países membros da ESA.

Apesar do rastreio de número 200 ter sido com o veículo Soyuz, foi com a família de lançadores de satélites Ariane que a parceria se consolidou ao longo do tempo. A importância do trabalho conjunto das duas instituições é refletida nos números: só do Ariane foram 198 rastreios. Em 2013, oito operações de rastreamento, das quais duas foram de qualificação, três do Ariane e duas do Soyuz, foram concluídas em solo brasileiro. “Poucos centros do porte do CLBI conseguem ter essa cadência de operações”, diz Maria Goretti.

O veículo Soyuz lançou, em 1957, o primeiro satélite, o Sputnik, e em 1961 enviou o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin. Sua versão modernizada, utilizada hoje pelo CSG, é adaptada à missões habitadas ou não, e supre a demanda do mercado de satélites de telecomunicações e as missões científicas. O Soyouz tem aproximadamente 46 metros e pesa 308 toneladas.

Fonte: Comando da Aeronáutica via AEB

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  1. A participação do CLBI na operação consistiu em fazer o rastreamento do lançador em sua visibilidade radioelétrica. Desse modo, a instituição continua indispensável para a realização dos sonhos da ESA e do mundo”, explica a Engenheira Maria Goretti Dantas, Chefe da Seção de Interface entre o CLBI e o Centro Espacial Guianês (CSG). ===== N velha Barreira do Inferno…ainda está lá e atuante…mt bom.Sds.

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