Sugestão: Lucena
Enquanto o Japão não é estranho a competir pela hegemonia regional, é a Rússia ea China, que se julgam os verdadeiros líderes da Eurásia.Imagem: Uma parada militar comemorativa na Praça Vermelha de Moscou em 7 de novembro de 2010. (Foto Arquivo / Xinhua)
Rússia teme China, não o Japão, de acordo com Michael Auslin, diretor de estudos no Japão do American Enterprise Institute, em um artigo no Wall Street Journal nesta quarta-feira (2 de março).
Auslin ofereceu três notícias para apoiar seu ponto de vista: primeiro, a visita do ministro da Defesa da Rússia a uma das quatro ilhas Curilas para uma “viagem de inspeção militar”, após parada do presidente russo, Dmitry Medvedev, no ano passado. Em segundo lugar, a Marinha da Rússia vai gastar mais de EUA $ 150 milhões para adicionar dezenas de submarinos e navios de superfície ao longo da próxima década, enquanto mudando seu foco para o Oceano Pacífico. Em terceiro lugar, a Rússia vai implantar avançados S-400 mísseis terra-ar e mísseis de cruzeiro anti-navio para proteger as ilhas Curilas.
Apesar de todas essas histórias se relacionam com a disputa de sete décadas entre a Rússia eo Japão sobre o controle das ilhas Curilas, Ausline disse que o presidente Medvedev eo primeiro-ministro Vladimir Putin estão realmente preparando o terreno para se concentrar em adversário real de longo prazo da Rússia: a China.
Para evitar uma nova crise em suas relações “, Tóquio e Moscou precisa e deve sim pensar em conjunto a forma de lidar com o desafio da segurança chinesa ambos rosto”, escreveu Auslin.
Rússia e Japão já se enfrentaram em território siberiano e Kuril desde meados do século 19, mas o conflito sino-russa é muito mais antiga e mais profunda, que remonta ao final dos anos 1600. A China ea Rússia compartilham milhares de quilômetros de fronteira, sobre as quais eles têm se enfrentaram recentemente, em 1969.
“Enquanto o Japão não é estranho a competir pela hegemonia regional, é a Rússia ea China, que acreditam ser os verdadeiros líderes da Eurásia”, escreveu Auslin.
Moscou reconheceu que a sua prosperidade futura repousa com as nações da Ásia e do Pacífico, assim como outras nações líderes em todo o globo. O papel da Rússia no sistema de comércio global centrada no nordeste da Ásia é, em grande parte como um fornecedor de matérias-primas e fontes de energia.
Mais significativamente, Putin e Medvedev parecem estar posicionando a Rússia para o longo prazo e seu objetivo final pode muito bem ser para lidar com o crescimento chinês na região. Ambos os estados sabem que pouco povoada Siberian Extremo Oriente da Rússia vai se tornar cada vez mais atraente para um militarmente poderosa China em busca de grandes quantidades de matérias-primas e recursos. De madeira de petróleo e gás e até mesmo água potável, Sibéria oferece muito que a China vai precisar para manter não apenas o seu crescimento econômico, mas algumas das necessidades básicas da vida em uma nação industrializada.
Alguns podem assumir que Pequim nunca faria algo tão desestabilizador como expandir-se para a Sibéria. No entanto, diante de um país em crescimento que necessitam de acesso a matérias-primas críticas que se encontram em uma região em grande parte despovoada, a Rússia já está agindo.
“Tanto os Estados Unidos e Japão devem pensar da mesma forma, através do potencial de perturbação e instabilidade no nordeste da Ásia para que não sejam apanhados desprevenidos, como muitas nações no passado”, disse Auslin.
Enquanto o Japão não é estranho a competir pela hegemonia regional, é a Rússia ea China, que acreditam ser os verdadeiros líderes da Eurásia”, escreveu Auslin. === Eu sempre aventei essa possibil//…sds.
Eu já levantei essa lebre anteriormente…
Eu já havia levantado essa questão antes. Com o tempo, as pretensões expansionistas dos chineses inevitavelmente vão conduzir a atritos com países como Índia, Filipinas, Vietnã e Rússia. Além dos próprios EUA. Assim, não é absurdo imaginar em umfuturo um conflito que una todos esses países contra Beijing.
Mais um “j”ênio de Wall Streeet falando bobagem.
E o pior é que esse papo-furado de conflito entre Chian e Rússia é comprado por muita gente.
Ele alega que a sede por fontes de energia forçará a China a invadir a Rússia. Pena que também não fale que a China esta tomando o papel dos EUA na África, sudeste asiático e América Latina pacificamente, conquistando espaço no jogo americano, e garantindo futuras fontes de energia. Quem vai precisar invadir a Rússia se já tem meio mundo no bolso? Só um descabeçado de Wall Street pra pensar algo assim.
Taí o tipo de artigo que só bobo acredita.
Roberto, vc é mais inteligente que isso… não nos force a trata-lo como bobo como fazemos com o lucenático… é claro que pode existir, num futuro longínquo atritos entre China e Rússia… porque não ???… negar isso somente para satisfazer suas convicções ideológicas é ser moralmente fraco…
Analisar um texto também implica em entender a origem do mensageiro. Sem isso os argumentos ficam, no mínimo, mancos.
A defesa da ideia de que China e Rússia serão futuros adversários é tão sem sentido quanto a noção de que a Venezuela vai invadir o Brasil junto com a Bolívia. E a origem destas informações parte sempre do mesmo bloco político que, diga-se de passagem, está perdendo espaço no jogo geopolítico mundial: EUA e UE. Não é um grupo de bem intensionados, que buscam o melhor para o mundo. Muito pelo contrário. Desestabilização social é o que produzem de melhor.
O triste é que muitos realmente acreditam nestas esparrelas.
Rival por rival, o Irã é muito mais rival da Rússia do que a China. E com que tropas a China vai invadir a Rússia? Que equipamentos militares adaptados ao inverno brutal e impiedoso da Sibéria a China possui? Que tropas adestradas ao inverso siberiano a China possui? E quantas são? Vão combater como? Sazonalmente? Avança no verão e no inverno recua e entrega todo o terreno ganho de volta pro inimigo? Isso sem contar o fato de que a região é montanhosa, o verdadeiro inferno na Terra pra qualquer tropa invasora. Vai ganhar superioridade com quais caças e quantos? Que navios quebra-gelo nucleares a China possui pra navegar no ártico no inverno? E que meios de impedir uma chuva de Topol-M a China possui? Se nem os americanos tem capacidade de impor uma superioridade militar sobre solo russo, quem dirá os chineses, que ainda tem que comer muito, mais muito feijão com arroz pra enfrentar o Japão que seja, quem dirá a Rússia. Se a China quer recursos minerais é colonizando a África que ela vai obtê-los não enfrentando uma potência militar anos luz a sua frente e que ainda tem um arsenal pra varrer o planeta umas 45 vezes e ainda sobra pra um replay…
Rússia e China se engalfinhando, sonho dourado da camarilha nojenta de Wall Street…
Não por menos, vemos de onde vem o texto: Michael Auslin, diretor de estudos no Japão do American Enterprise Institute…
Piada.
A Rússia é uma exportadora de energia, e possui na China um cliente preferencial. Não existem tensões de fronteiras entre russos e chineses, posto que isso foi resolvido ainda na década de setenta do século passado…
Vou além…
Índia e China devem assinar um protocolo em breve sobre as suas fronteiras, em outras palavras, os chineses agem para pacificar e baixar as tensões em suas fronteiras.
No tocante a Ásia Central, as empresas chinesas são muito influentes nestas ex-repúblicas soviéticas, mas o peso político e cultural de Moscou se faz sentir, tanto, que norte-americanos e britânicos perderam concessões, e foram chutados para fora das bases militares.
Os russos sabem que a China caminha para ser a principal potência do globo, e os chineses reconhecem que os russos nunca serão fracos em termos militares, bem como o quanto são sensíveis em relação a suas fronteiras.
O sonho dourado de um conflito sino-russo não irá acontecer, por mais que Washington acalente.
Agora… Pedir atenção para Arábia Saudita, que espalha jihadistas pelo mundo, nem pensar…
“Agora… Pedir atenção para Arábia Saudita, que espalha jihadistas pelo mundo, nem pensar…”
Pois é Ilya.
Nem pensar.
A A.Saudita está na mira dos Russos…q se cuidem e mt bem.Sds.
As verdades espelhadas pelo texto atingiram em cheio aquele que tanto apostam nos “Briquis unidos jamais serão vencidos”. Mas ignoram estes as múltiplas tensões que sempre caracterizaram e sempre caracterizam as relações da China com países vizinhos, algo que foi explicitamente demonstradono estabelecimento da nova ADIZ, em um gesto provocativo contra Japão e Coréia do Sul. Sem falar nas tradicionais disputas com países como Filipinas e Vietnã.
Ainda assim esses mesmo elementos, inimigos da democracia e da economia de livre mercado, empurram esses fatos incontestes para debaixo do tapete e supervalorizam um reles acordo assinado entre os sempre provocativos chineses e os sempre cautelosos indianos como se isso fosse mudar o mundo e fosse um apaziguamento real de tensões fronteiriças. Mas estas mesmas pessoas não conseguem explicar por que motivo os indianos continuam comprando armas maciçamente e têm se aproximado velozmente dos EUA.
Como se vê, quem pensa que o mundo é plano continua apostando nessa história de “Briquis unidos jamais serão vencidos!”
Este senhor Auslin não é um comentarista sério. A China sabe que é mais sensato utilizar-se das relações econômicas e diplomáticas do que se engalfinhar em uma guerra contra um país militarmente poderoso como a Rússia, além de ambas terem assinado um tratado de defesa mútuo. Quanto ao fato de os russos estarem armando as Kurilas, a nova estratégia dos EUA de transferir 60% de sua frota para o Pacífico parece ser um indicativo mais plausível. Considerando-se a estratégia americana de cercar a Rússia por meio de um sistema antimísseis supostamente destinado a proteger a Europa do Irã e da Coreia do Norte(rsrsrs) a China, que mantém com ela fortes relações econômicas e diplomáticas, parece ser o menor de seus problemas.