Sugestão: lucena
Noam Chomsky
No último episódio da farsa de Washington que surpreendeu um mundo já confuso, um comentarista chinês escreveu que, se os Estados Unidos não podem ser um membro responsável do sistema mundial, talvez o mundo deva se “desamericanizar” –e se separar do “rogue state” [algo como “Estado fora da lei”] que é a potência militar reinante, mas que está perdendo credibilidade em outros domínios.
A fonte imediata do colapso de Washington foi um deslocamento brusco da classe política para a direita. No passado, os EUA às vezes eram descritos com ironia –mas não de forma imprecisa– como um Estado de um partido só: o partido dos negócios, com duas facções chamadas democratas e republicanos.
Isso não é mais verdade. Os EUA ainda são um Estado de um partido único, o partido dos negócios. Mas só há uma facção: os republicanos moderados, agora chamados de novos democratas (como a coalizão do Congresso dos EUA se autodenomina).
Ainda existe uma organização republicana, mas há muito tempo abandonou qualquer pretensão de ser um partido parlamentar normal. O comentarista conservador Norman Ornstein, do American Enterprise Institute, descreve os republicanos de hoje como “uma insurgência radical ideologicamente extremada, que desdenha fatos e acordos e rejeita a legitimidade da oposição política”: um grave perigo para a sociedade.
O partido está a serviço dos muito ricos e do setor corporativo. Uma vez que votos não podem ser obtidos com essa plataforma, o partido foi obrigado a mobilizar setores da sociedade que são extremistas segundo os padrões mundiais. A loucura é a nova norma entre os membros do Tea Party e entre uma série de outras pessoas fora das linhas convencionais.
O establishment republicano e seus patrocinadores empresariais esperavam usar esses setores como um bate-estacas no ataque neoliberal contra a população –para privatizar, desregular e limitar o governo, mantendo apenas aquelas partes que servem à riqueza e ao poder, como o exército.
O establishment republicano teve algum sucesso, mas agora descobriu que não pode mais controlar a sua base, para seu espanto. O impacto sobre a sociedade norte-americana, portanto, torna-se ainda mais severo. Um exemplo disso: a reação virulenta contra o Affordable Care Act, a lei de reforma da saúde, e a quase suspensão dos serviços do governo.
A observação do comentarista chinês não é totalmente nova. Em 1999, o analista político Samuel P. Huntington advertiu que, para a maior parte do mundo, os EUA estavam “se tornando um rogue state” e eram vistos como “a grande ameaça externa às suas sociedades”.
Poucos meses depois do início do mandato de Bush, Robert Jervis, presidente da Associação Americana de Ciência Política, advertiu que, “aos olhos de grande parte do mundo, de fato, o Estado mais criminoso é hoje os Estados Unidos”. Tanto Huntington quanto Jervis alertaram que esse rumo era insensato. As consequências para os EUA poderiam ser prejudiciais.
Na última edição da Foreing Affairs, a principal revista do establishment, David Kaye analisou um dos aspectos do afastamento de Washington do resto do mundo: a rejeição de tratados multilaterais “como se fosse um esporte”.
Ele explica que alguns tratados são recusados de imediato, como quando o Senado dos EUA “votou contra a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em 2012 e o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) em 1999”.
Outros são rejeitados por inação, incluindo “temas como trabalho, direitos econômicos e culturais, espécies ameaçadas de extinção, poluição, conflitos armados, manutenção da paz, armas nucleares, leis relativas ao mar e discriminação contra as mulheres”.
A rejeição das obrigações internacionais “cresceu tão arraigada”, escreve Kaye, “que governos estrangeiros já não esperam a ratificação de Washington ou a sua participação plena nas instituições criadas pelos tratados. O mundo está seguindo adiante; leis são feitas em outras partes, com pouco (ou nenhum) envolvimento norte-americano”.
Embora não seja nova, a prática de fato se tornou mais enraizada nos últimos anos, juntamente com a aceitação silenciosa da doutrina de que os EUA têm todo o direito de agir como um rogue state.
Para dar um exemplo típico, há algumas semanas as forças de operações especiais dos Estados Unidos prenderam um suspeito, Abu Anas al- Libi, nas ruas da capital da Líbia, Trípoli, e levaram-no para um navio da Marinha para ser interrogado sem advogado –nem direitos. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, informou à imprensa que as ações são legais porque estão de acordo com a lei norte-americana e não fez qualquer comentário específico.
Princípios só são válidos quando são universais. As reações seriam um pouco diferente, é desnecessário dizer, se as forças especiais cubanas sequestrassem o famoso terrorista Luis Posada Carriles em Miami e o levassem a Cuba para ser interrogado e julgado de acordo com a lei cubana.
Tais ações são próprias dos rogue states. Mais precisamente, do Estado fora da lei que é poderoso o bastante para agir com impunidade: nos últimos anos, para continuar com a agressão à vontade, para aterrorizar grandes regiões do mundo com ataques de aviões não tripulados e muito mais.
E também para desafiar o mundo de outras maneiras, persistindo, por exemplo, em seu embargo contra Cuba apesar da longa oposição do mundo inteiro, exceto de Israel, que votou com seu protetor quando a ONU condenou novamente o embargo (188-2), em outubro.
Não importa o que o mundo pense, as ações dos Estados Unidos são legítimas porque dizemos isso. O princípio foi enunciado pelo eminente estadista Dean Acheson, em 1962, quando instruiu à Sociedade Americana de Direito Internacional que não há nenhum problema jurídico quando os Estados Unidos respondem a uma contestação de seu “poder, posição e prestígio”.
Cuba cometeu esse crime quando revidou uma invasão dos EUA e em seguida teve a audácia de sobreviver a um ataque planejado para levar “os terrores da terra” a Cuba, nas palavras do conselheiro de Kennedy e historiador Arthur Schlesinger.
Quando os EUA conquistaram a independência, procuraram se juntar à comunidade internacional da época. É por isso que a Declaração de Independência começa expressando a preocupação com o “respeito apropriado às opiniões da humanidade”.
Um elemento crucial foi sua evolução de uma confederação desordenada para um sistema unificado de “nação digna de tratados”, nas palavras do historiador diplomático Eliga H. Gould, que observou as convenções da ordem europeia. Ao atingir esse status, a nova nação também ganhou o direito de agir como desejava internamente.
Pôde assim proceder em se livrar da população indígena e expandir a escravidão, uma instituição tão “odiosa” que não podia ser tolerada na Inglaterra, como o distinto jurista William Murray, conde de Mansfield, decretou, em 1772. A evolução da lei inglesa foi um dos fatores que impeliram a sociedade escravagista a fugir de seu alcance.
Tornar-se uma nação digna de tratados conferia, assim, múltiplas vantagens: o reconhecimento externo e a liberdade de atuar sem interferências internamente. O poder hegemônico oferece a oportunidade de se tornar um rogue state, um Estado fora da lei, desafiando livremente as leis e normas internacionais, enquanto enfrenta uma resistência cada vez maior no exterior e contribui para seu próprio declínio através de ações autodestrutivas.
Tradutor: Eloise De Vylder
impossível, é o legado deles p td nós…logo logo virá outro(s )…quem viver verá.Sds.
Mais choradeira esquerdista de Noam Chomsky…..ele anda cada vez mais senil…..rs!
SENIL…
Pra mim é quem SÓ ATACA ARGUMENTADORES E NÃO ARGUMENTOS!!
Valeu!!
Mas que ele fala merda, ah, isso ele fala com muita propriedade, Franco… não se trata de desanca-lo, mas suas colocações são por demais parciais e pusilânimes… fraquinho, fraquinho… não sabe quase nada dos meandros da política interna dos USA… mas como bom esquerdalha, adora malhar os yankes pelo simples cacoete ideológico que tem… o Tea Party, então, desconhece sua função e seu mecanismo de ação… Chomsky é choco… mas uma coisa ele acertou: a esquerda, através de muito dinheiro CAPITALISTA, arrastou os republicanos para o lado esquerdo do eixo político a tal ponto dos republicanos hoje serem mais parecidos com o pt nacional do que com os tucanos… pragmatismo também tem limites… ai faltou moral para os republicanos, ou talvez coragem de enfrentar a turba esquerdopata ignara… quem se faz de frouxo tende a ser abatido… mas talvez o dinheiro tenha falado mais alto… corrompeu as virtudes republicanas a tal ponto de não sabermos distinguir mais entre uma ação republicana de uma democrata… triste fim… como dizia o Mestre Jesus, O Cristo: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.”… os republicanos perderam seu valor… ficaram iguais aos democratas…
francorp esta correto !
o resto é retorica vazia de vira-lata com sionista
e por falar em vira lata e sionista quando essa duas raça de pulhas se cruzam o que sai
resposta : um apátrida traidor da pátria !!!!!!! rsrsr
chupa mais essa entreguista 2014 o ano da retomada militar
Coitados, dos patriotas… vão ter que se relacionar que imundices como o pé de porco só porque ele se acha patriota, só porque é um esquerdopata esquizofrênico e raivoso… rsrsrsrsrsrs… se ser patriota é ser imbecil, vai ser difícil para mim se patriota, então… rsrsrsrsrsrsrsrssrs…
Não sou muito contra desamericanizar o mundo.
Desde que vivamos em paz e prosperidade, coisa que aparentemente os russos e chineses não nos garantem.
Russos e chinese?? De onde vieram na conversa??
Então se fala contra um um e não cita contra os outros não pode??
E os Americanos GARANTEM EXATAMENTE O OPOSTO da paz e prosperidade… garantem só guerras, invasões, intervenções, mesmo que politicas ou de propaganda!!
“Russos e chinese?? De onde vieram na conversa??”
Eu os coloquie na confersa como exemplo de países que poderiam tewr influência cultural sobre os outros
“Então se fala contra um um e não cita contra os outros não pode??”
Não deu para entender o que você disse.
Quando citei “Não sou muito contra desamericanizar o mundo.” Já estava, obviamente incluindo os EUA.
E você não me conhece, garanto que tem muitos russófilos nesse blog mais fiéis à cultura americana do que eu.
“E os Americanos GARANTEM EXATAMENTE O OPOSTO da paz e prosperidade”
Vários países da europa, além de Japão, Coréia do sul, Austrália entre outros prosperaram bastante cooperando com os EUA.
Se o nosso Brasil não prosperou foi por culpa de políticos corruptos e incompetentes que não investiram em educação, tecnologia, saúde e segurança.
Podemos até dizer que os EUA já nos boicotaram, traíram ou nos prejudicaram, mas os grandes responsáveis pelos nossos problemas e subdesenvolvimento somos nós mesmos.
Quanto a PAZ , você sabe muito bem que há outros membros dos BRICs que são tão agressivos e imperialistas quantos os Americanos, sorte que não tem mais poder para projetar força pelo mundo.
Também não adianta querermos desamericanizar o mundo se nós vamos continuar seguindo e consumindo a cultura deles.
Aí é que a porca torce rabo. Vão fechar as fábricas da Coca-Cola mundo afora? Não é coisa fácil.
Coca-cola é um produto não uma cultura… foi a propaganda que quis colocar esse rotulo, mas no fim não passa de um produto como tantos, não tem nada de “Cultural”, é só produto industrial!
Chupa essa manga, Franquito… pensa que é fácil esquerdalhizar tudo, aplainando a estrada para os orientais passarem ???… sai o Big Mac e entra o miojo sabor cachorrinho pé de poodle… rsrsrsrsrsrsrs… vai ser muito difícil acostumar…
Oi Francoorp
“Coca-cola é um produto não uma cultura…”
Este é um erro comum cometido ao se analisar o poder subjetivo que alguns produtos (como você chama), possuem de caracterizar e disseminar estruturas culturais.
A princípio o refrigerante é só um amontoado de produtos químicos e de coloração preta. Mas a ideia associada a este produto (liberdade, juventude, independência, etc.), é a que produz consumo e estabelece o comportamento de quem o adquire.
Então, uma fábrica da Coca-Cola não produz somente a bebida, mas importa também toda a noção de comportamento, criada nos EUA na primeira metade do século XX, de comportamento correto no meio social. É nesse momento que o produto vira um meio de imposição cultural. E a Coca-Cola é campeã mundial nesse quisito.
Pra você ter uma ideia, o sabor do refrigerante é tão menos importante do que a imagem que carrega e sugere, que em cada país ou região o sabor muda completamente. Mas a ideia, o conceito permanecem. Até em países grandes como o Brasil a mudança de sabor de uma região para outra as vezes surpreende.
A mesma coisa ocorre com carros,computadores, telefones, etc. O produto é, ao fim das contas, expressão de criação cultural e, ao mesmo tempo, de domínio e destruição cultural.
Então, para se contrapor a hegemonia cultural estabelecida pelos EUA durante todo o século XX, é necessário eliminar o contato com o que é produzido em fábricas americanas pelo resto do mundo. Fechar as fábricas. Mas quem estaria disposto a fazer isso? Cuba fez e olha o que acontece até hoje com o pais. Até a Rússia teve de sucumbir a isso. Talvez uma honrosa excessão, no caso dos refrigerantes, seja o nosso glorioso e tupiniquim guaraná que, porem, não carrega a mesma mensagem da Coca-Cola.
Abs
RobertoCR
“Vão fechar as fábricas da Coca-Cola mundo afora?”
É só paramos de consumir coca-cola.
O problema é a imensa quantidade de máquinas industriais, equipamentos médicos, GPS, internet, aviões, carros, computadores, telefones e mais uma infinidade de outras coisas de origem americana que usamos todos os dias sem perceber.
O negócio é investirmos em nossa própria cultura e nas nossas próprias tecnologias para dependermos o mínimo possível deles.
Mas confesso, pefriro muito mais Rock and roll e Heavy Metal do que Funk e Axé music!
Lembrando que sempre tivemos músicos maravilhosos como o Caetano e Chico Buarque por exemplo.
Caro Deagol
“É só paramos de consumir coca-cola.”
Gostaria que fosse simples assim. Mas a propaganda não deixa. Já encontraram até rato morto dentro de embalagens de leite, refrigerante, etc, e as pessoas não deixaram de consumir o produto. Imagine então se for para se posicionar alterando hábitos cotidianos como tomar um refrigerante.
Quanto as manifestações musicais acredito que o rock, na sua origem, tinha como principal característica e liberação de uma geração frente outra, e de forma radical. Mas até este atualmente é completamente pasteurizado. O rock morreu na década de 1970 com o fim do chamado rock progressivo.
E Tonico e Tinoco tem mais valor do que a chata da Ivete Sangalo.
Abs
rsrsrsrsrsrssrs… parem o mundo que eu quero descer… não posso mais consumir produtos que tenham alguma a coisa a ver com os yankes… temos que desamericanizar o mundo… rsrsrsrsrsrsrs… ainda bem que Deus não é produto yanke… senão teríamos que inventar um universo paralelo para termos a onde ir e que não tenha NADA Made in USA… rsrsrsrsrsrs… deve ser essa a estratégia esquerdopata para nos livrar dos americanos… 🙂
por LUCENA
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Já que tocaram no assunto sobre o consumo.
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A desigualdade de renda recente no Brasil e nos EUA
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No primeiro dia do ano, o New York Times publicou texto de Paul Krugman dando conta do aumento da desigualdade de renda nos EUA de 2000 a 2012.
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(*)fonte:[ cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-desigualdade-de-renda-recente-no-Brasil-e-nos-EUA/7/29923 ]
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(**) Por: José Carlos Peliano/cartamaior
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No primeiro dia deste ano, o jornal The New York Times publicou texto de Paul Krugman dando conta do aumento da desigualdade de renda nos EUA de 2000 a 2012. Neste período os 90% dos indivíduos dos estratos inferiores da população americana passaram a deter de 54,7% a 50,4% da renda total, atingindo uma perda de cerca de 8% em 12 anos.
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Interessante observar que, ao contrário deste cenário regressivo da maior potência ainda hegemônica do planeta, o Brasil no mesmo período apresentou uma redução significativa da desigualdade de renda, exatamente pela melhoria dos rendimentos dos mais pobres – não só pelo aumento relativo das rendas da maioria dos indivíduos pertencentes aos grupos que recebem até 2 salários mínimos, mas também e principalmente pela incorporação de mais de 5 milhões de famílias no mercado através do Programa Bolsa Família.
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A consequente ampliação exuberante da demanda proporcionada pela melhoria de renda e inclusão de novos consumidores, um dos pilares da nova política econômica posta em prática nas administrações de Lula e Dilma, não é de maneira alguma reconhecida pela grande mídia sequer mencionada pelos economistas da oposição. De fato, essa modificação marcante do perfil da distribuição de renda continuará trazendo benefícios ponderáveis à economia brasileira pelo fortalecimento continuado do mercado interno, a garantia de renda em salários e demais rendimentos e um círculo virtuoso de consumo e produção, o que certamente dará condições para maiores estímulos aos investimentos.
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Assim, o primo pobre do sul começa a mostrar ao primo rico do norte que há um caminho alternativo de política econômica que beneficia a economia como um todo a partir do reconhecimento do papel importante desempenhado pelos estratos mais pobres. Simples assim: o impulso sustentado do investimento não precisa sempre e necessariamente vir do consumo, poupança e aplicações dos mais ricos, podendo em momentos de crises, períodos de estagnação ou mesmo de períodos normais vir de ações que estimulem principalmente o consumo dos mais pobres, ainda que sobre espaço para suas pequenas poupanças e aplicações.
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Resultado em números da opção da política econômica brasileira na última década em contraste com a dos EUA é que, aqui, a desigualdade cai e a produção industrial sobe (25%), enquanto lá a desigualdade sobe e a capacidade de produção industrial recua 6%. Decisões diferentes, resultados distintos.
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Os argumentos de Krugman podem ser resumidos a dois centrais. Primeiro, a queda de 8% na renda dos 90% mais pobres americanos de 2000 a 2012 juntou-se à queda da capacidade de produção da economia em até 6%; o aumento da desigualdade fez mais que a recessão para deprimir as rendas da classe média. Segundo, havia uma bolha de poupança dos mais ricos de 1% amparada por uma bolha de crédito ao consumo dos mais pobres. A crise derrubou a produção, o consumo e a poupança deixando os pobres com as dívidas do crédito e o desemprego.
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A mesma crise que assolou os EUA e o mundo também passou por aqui. Só que o crédito aqui, mesmo alimentado pela poupança dos mais ricos, foi direcionado para sustentar e garantir a produção industrial interna, enquanto lá boa parte do crédito ao consumo não ficou no circuito de financiamento industrial do país já que foi direcionado aos compromissos das relações produtivas e comerciais internas com o mercado externo.
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A exposição americana ao mercado externo é bem superior a do Brasil. A sustentação do mercado interno brasileiro incentivada pela política econômica contempla todo o setor industrial, mas também os pequenos negócios com ações e instrumentos específicos de crédito, financiamento e garantias de participações em programas e projetos. Um conjunto de medidas desse tipo cria liames sólidos com o restante do complexo industrial. O que proporciona abertura de novas oportunidades, mais trabalhos e empregos, além de salários e rendimentos.
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Se os EUA não praticarem uma política econômica voltada também para atender e incluir os mais pobres, a desigualdade tenderá a subir e a produção industrial poderá estagnar, se não alçar voo de galinha, para ficar somente nos termos e argumentos de Krugman. Enfim, o capitalismo continuará o mesmo, tanto lá como aqui, porém menos seletivo, discriminatório e injusto. A maior participação da população no mercado de trabalho, no entanto, pode aproximar os interesses dos cidadãos com os dos consumidores e investidores e daí trazer para a pauta dos direitos e deveres individuais a discussão e a redefinição dos rumos da sociedade e do bem estar social.
(*) José Carlos Peliano é economista
Os EUA tem se comportado como um verdadeiro marginal na Ordem Internacional. Não se importa de respeitar tratados, recusa-se a obedecer a Carta das Nações Unidas, que prevê entre outras coisas a vedação de agressão e ameaça de a outra nação soberana. Se recusa a ratificar o Protocolo de Kyoto, que prevê a redução de gases do efeito estufa. Ao mesmo tempo em que desfia seu discurso demagógico de defesa de direitos humanos para servir de pretexto para bombardear as nações que não se submetem ao Big Stick, não exita em vender as mais sofisticadas armas à Israel que deliberadamente mata e segrega palestinos inocentes. Assim o foi no passado, quando fornecia armas para que a Indonésia pudesse matar massivamente no Timor Leste sem que isso o mínimo de indignação dos “paladinos da liberdade e da democracia”. Parabéns ao professor Chomsky por sua análise baseada em fatos e documentos(inclusive das Agências de Segurança dos EUA) e que apesar da idade, tem se mostrado mais lúcido do que muitos dos comentaristas deste sítio!
Então não se encrua entre estes, noviço…
sensui ,muito bom o que você escreveu esta correto .
o cara que falou que o autor do texto era senil ,não passa de um vira lata sionista infiltrado em site de defesa
esses sionistas e outros vira latas ,são uma minoria insignificante ,não ganham nenhum debate ,e não acertam uma em geopolítica
é apenas uma torcidinha tilider americanizada de tangas frouxas
rsrsrsrsrsrsrs… vc tá ganhando, pezito, ma é o que maria ganhou atrás da horta, com esse governo esquerdalha… o dragão tá vindo ai, e não é a poste e nem a China… rsrsrsrsrsrsrs…
estados unidos é o câncer do mundo
os americanos vao acabar entrando em guerra civil novamente ,pois não aquentam mais seu pais ser governado por sionistas malditos em cargos de extrema importância ,só desse jeito para esses vermes largarem o osso !!!
o texto esta corretíssimo ,e o plano brasil começa 2014 a todo vapor !!!!
Começou, como sempre, pregando suas verborragia, né petralhinha ???…
zoinho catarata ,você começa o ano como sempre de tanga frouxa defendendo os americanos e fazendo torcida contra o brasil rsrs
você já percebeu que toda pessoa nova no site não compactua com seu viralatismo
,todos percebem que você é um apátrida !!!
zoinho conjuntivite é um exemplo para não ser seguido .
O sou a favor de desamericanizar o mundo,em respeito as demais culturas existentes,em respeito as diversidades nacionais, o BRASIL sofre muito com a dominação cultural estrangeira !
Não estou pregando xenofobia,mas sim valorizar nossa cultura e não deixa-lá ser assassinada impunemente perante nossos olhos !
Não podemos aceitar a mentira quando sabemos da verdade, darei alguns exemplos aqui:
É inegável que Santos Dumont é o verdadeiro inventor do avião,que Landel de Moura é o inventor do rádio,existem fartos documentos que provam isso,mas basta um cidadão qualquer nos EUA,dizer o contrário para um monte de gente aqui no BRASIL dizer amém !
Recentemente o BRASIL e Turquia realizaram um acordo exitoso com os iranianos,acordo este redigido pelos EUA, que ao se vê diante do sucesso da missão correu a mídia para ”rasgar” o acordo redigido por eles mesmos,e muitas pessoas começaram a dizer que o BRASIL tinha fracassado,que nosso país era isso e aquilo e etc !
Todas essas coisas se dão pelo domínio cultural exercido pelos EUA em nosso país,domínio esse que muitas vezes impede as pessoas de pensarem por si mesmas,de terem vergonha de coisas que deveriam de se orgulhar !
O problema caro Cesar, e que o Brasil e fundamentado em cultura estrangeira. Há menso que você imagine que alguém aqui pinta a cara com urucum e cutuando Tupã.
Não podemos confundir diversidade cultural com capachismo e vira-latismo.
*ha menos.
Meu caro CAPA PRETA, como eu disse, não estou pregando xenofobia, capachismo ou vira-latismo como você diz !
Prego a valorização da cultura nacional,não a extinção de outras culturas no BRASIL, ou seja maior divulgação da literatura,das artes populares,música e etc , para que o brasileiro possa conhecer o patrimônio cultural desse país seja erudito ou popular !
Quanto a influencia estrangeira em nossa culturas, eu pergunto,que país não as tem?
Por fim não estou pregando nacionalismo xenofóbico !
“É inegável que Santos Dumont é o verdadeiro inventor do avião,que Landel de Moura é o inventor do rádio,existem fartos documentos que provam isso,mas basta um cidadão qualquer nos EUA,dizer o contrário para um monte de gente aqui no BRASIL dizer amém !”
O pior César Pereira é que existem atualmente no Brasil alguns grupos que estão ganhando horrores de dinheiro publicando livros que dizem justamente o contrário. Se consideram OS ILUSTRADOS DA SAPIÊNCIA, fãs incondicionais do Mickey. São especialistas em jogar o brasileiro no lixo.
O sonho de consumo dessa turma é o Greencard, mas para frustração geral sempre serão tidos como latinos.
Concordo com você RobertoCR é isso que eu disse,estão matando nossa cultura e criando uma pseudo cultura baseada na mentira, com fins lucrativos,escondendo a verdade,fazendo crer que nosso país nada produziu ao longo de sua história !
Não é xenofobia que queremos,mas sim o lugar que é de direito da cultura brasileira,nas escolas,ruas,museus e etc !
Desamericanizar o mundo para reumanizar a humanidade …
Vcs sofrem de esquerdopatia e acham que todos os que não são esquerdalhas são necessariamente americanofilos… rsrsrsrsrsrsrs… mas que mente deturpada !!!… eu diria: DESESQUERDALHIZAR O MUNDO PARA HUMANIZAR AS PESSOAS NOVAMENTE… soa melhor… sem falar no ganho que teríamos em moralização das relações interpessoais que sofrem com o esquerdismo tresloucado… 🙂
Sim, desamericanizar o mundo para rehumanizar a humanidade,seria o ideal assim poderíamos liberta a mente das pessoas,tirar o complexo de inferioridade daqueles que se sujeitam a viver de joelhos,porque perderam a sua identidade cultural !
A paranoia chega a tanto que uns,se enchem de raiva a simples menção de se falar em valorizar culturas nacionais,de se humanizar o ser humano,renegam o próprio idioma,gostam de se nomear com idiomas estrangeiros achando que assim serão melhores que seus pares nacionais !
Isso só vem a reafirmar a importância de desamericanizar o mundo para reumanizar a humanidade,tirar-lhe o belicismo de seu ”DNA”,fazer-lhe ver o mundo por outro anglo, colocar-se no lugar do outro !
Cesar, os complexados são vcs que não param de falar nos americanos… pode contar nos dedos as vezes que me refiro a eles e compre uma calculadora se quiser saber o qnto os seus amigos esquerdalhas do blog repetem a palavra “americanos” anglos, yankes e por ai vai… vcs sofrem de amor não correspondido com os nortistas… se é vontade de amar, não percam tempo… acabem com essa neura de vcs… o amor é lindo… 🙂
Meu bom Blue Eyes, Na Resistência,com todo respeito que você merece,mas deixa de ser Mané,me deixa comentar o assunto !
Você por acaso leu o título da matéria ?
”Desamericanizar o mundo”,você quer que eu fale de que ? letões e gauleses?
Você esta com o ovo atravessado só pode ! se eu fosse comprar uma calculadora para contar o número de vezes que você sorrateiramente muda de assunto para poder falar a sua palavra predileta que é ”esquerdopata”,não encontraria uma calculadora com dígitos suficientes !
Se você discorda do que eu digo é um direito seu,mas tente não ser tão baixo,sorrateiro,asqueroso,vulgar, vamos dialogar de forma civilizada !
Se você acredita que eu estou errado me de provas reais disso, pois esperneios e gritarias não me convencem !
Taí meu sonho de consumo.
Mas a coisa não é fácil e nem indolor.
Aliás, existiu um cara no século XIX que propôs isso, mas não em relação especificamente aos norte-americanos. Sugeriu que mudanças de fato só podem ocorrer de forma violenta porque senão a população pobre, que sustenta toda esta estrutura, nunca sairia da condição de miséria pois os que se beneficiam disto não largariam o osso dos privilégios facilmente (hoje em dia estes privilégios são chamados de meritocracia aqui nestas plagas tupiniquins).
Foi o tal do Marx.
O sulfuroso.
Senhor das ordas de Saurun, como já foi sugerido por aqui.
Mas a turma do Greencard angelicalmente é contra o filhote de Satanás. Mesmo não tendo a mínima ideia do que ele propôs.
Aliás nem foi o primeiro. Havia uma turma radical lá na Revolução Francesa que queria a mesma coisa e sugeria que se utiliza-se as tripas do último intelectual para enforcar o último padre, como forma de se livrarem dos parasitas da sociedade. Também não deu certo.
Abs
por LUCENA
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A crise hegemônica em escala mundial
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A decadência da hegemonia norte-americana no mundo e o esgotamento do modelo neoliberal são evidentes mas ainda não surgiu uma alternativa em nível global.
(*)por Emir Sader em 01/01/2014
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Nunca como agora foi verdade a tensão entre um mundo que se esgota mas teima em sobreviver e um mundo novo, com grandes dificuldades para nascer.
Nesse vazio se insere um mundo instável, turbulento e uma ampla disputa hegemônica em escala mundial.
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A decadência da hegemonia norte-americana no mundo e o esgotamento do modelo neoliberal são evidentes mas, ao mesmo tempo, não surge no horizonte nem uma potência ou um grupo de países que possam exercer a hegemonia mundial no lugar dos EUA. Nem aparece um modelo que possa disputar com o neoliberalismo a hegemonia em escala econômica global. Os governos pós-neoliberais latino-americanos não tem ainda força para que seu modelo alternativo possa se impor em escala mundial.
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A vitória na guerra fria não significou que a imposição da Pax Americana trouxesse estabilidade ao mundo. Ao contrário, nunca proliferaram tantos conflitos violentos, porque os EUA se valem da sua superioridade militar para tratar de transferir os conflitos para o plano do enfrentamento violento. Foi assim no Afeganistão, no Iraque, na Líbia, sem no entanto ter capacidade para impor estabilidade política sobre os escombros das intervenções militares. Esses países continuam a fazer parte dos epicentros de guerra no mundo.
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No caso da Siria – e, por extensão, no Irã -, os EUA sequer foram capazes de criar as condições políticas mínimas para novas intervenções militares, tendo que dedicar-se a processos de negociação de paz.
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Porém, os EUA seguem sendo a única potência mundial, que articula seu poder econômico, tecnológico, político, militar e cultural, para se impor como país de maior influência no mundo, o único a ter uma estratégia global. Nem a China, nem a enfraquecida UE, nem a América Latina, ou um conjunto de forças articuladas entre si, consegue se opor à hegemonia norte-americana no mundo.
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A profunda e prolongada crise econômica no centro do capitalismo demonstrou como setores da periferia – na Ásia e na América Latina – conseguiram se defender, sofrendo os efeitos da recessão, mas não entraram nela, como havia acontecido em todas as outras grandes crises no centro do sistema. Porque já existe no mundo certo grau de multilateralismo econômico, que permite que os intercâmbios Sul-Sul, ademais dos realizados pelos processos de integração regional na America do Sul, unidos à enorme expansão do mercado interno de consumo popular, possamos nos defender de cair em recessão. No entanto, as fortes pressões recessivas não deixam de atingir-nos, demandando que tenhamos respostas integradas para a reativação das nossas economias.
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Mas, apesar do desprestígio das políticas neoliberais, responsáveis pela crise no centro do sistema e impotentes, até aqui, para superá-la, o modelo neoliberal continua a ser dominante em grande parte do sistema econômico mundial. As medidas postas em prática pelos governos europeus são de caráter neoliberal, para reagir a uma crise neoliberal, isto é, álcool no fogo.
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Porque o neoliberalismo não é apenas uma política econômica, é um modelo hegemônico, que corresponde à hegemonia do capital financeiro em escala mundial, à do bloco EUA-Grã Bretanha, assim como a um modo de vida (chamada de modo de vida norte americano) centrado no consumo, na mercantilização da vida e dos shopping-centers. É um ponto de não retorno do capitalismo em escala global, que coloca os limites das propostas de ação as grandes potências políticas e dos grandes organismos internacionais.
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Assim, o mundo seguirá vivendo, pelo menos na primeira metade do novo século, um período de turbulências, em que a decadente hegemonia norte-americana se mantêm, embora com crescentes dificuldades. Da mesma forma que a predominância do modelo neoliberal também sobrevive, embora debilitado e condenando a economia mundial a processos de maior concentração de renda, de exclusão de direitos e a contínua recessão econômica.
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Uma profunda e extensa crise de hegemonia se impõe dessa forma em escala mundial, com persistência dos velhos modelos e dificuldades para afirmar por parte das alternativas.
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fonte: cartamaior. [ .cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/A-crise-hegemonica-em-escala-mundial/2/29917 ]
Esse aqui, então, é loucamente apaixonado por um americano… passa o dia pensando em como chamar a atenção de um norte-americano… fala neles o tempo TODO…
eu nunca achei que os EUA fossem o melhor pais para influenciar o mundo, alias acho que eles devam cair mesmo pois já estão muito ultrapassados, e tb nao acho que china ou russia vai ser melhor, sendo assim que ainda iria preferir os EUA, porem o pais mais serio e com capacidade para colocar o mundo na linha reta é a Alemanha, assim sendo a Europa, um continente com muito mais experiencia e seriedade para tal missão(e é claro com a Alemanha no comando), a Europa ainda vai melhorar muito e nao tenho duvidas que a alemanha sera(ja é) o coração da Europa(o contrario da Inglaterra que tb esta em grande declínio, ainda bem).
“…porem o pais mais serio e com capacidade para colocar o mundo na linha reta é a Alemanha”. A Grécia que o diga!
sensui,
a Grécia que pague pelo seus erros,
nada mais.