Chineses apresentam projeto de avião hipersônico

Sugestão: Lucena

Redação do Site Inovação Tecnológica – 27/12/2013

Chineses apresentam projeto de avião hipersônico

As entradas de ar duplas na parte inferior garante um equilíbrio entre alta sustentação e pequeno arrasto. [Imagem: Science China Press]

Avião hipersônico chinês

Pesquisadores chineses apresentaram um novo projeto de avião hipersônico que poderia voar de um lado ao outro do planeta em apenas duas horas.

A “asa voadora” hipersônica foi projetada pela equipe do Dr. Cui Kai, da Academia Chinesa de Ciências.

Segundo a instituição, a configuração com entradas de ar duplas na parte inferior atende aos requisitos para garantir o equilíbrio entre alta sustentação e pequeno arrasto, bem como um volume útil prático no interior da asa.

Todos os testes feitos até agora com essa tecnologia se basearam em testes de motores hipersônicos, e não exatamente de aviões hipersônicos – os motores são empurrados por foguetes.

Os projetos atuais de veículos hipersônicos, que dependem da introdução do ar em alta pressão em suas câmaras de combustão, se dividem em duas categorias, com projetos com entrada de ar frontal, no nariz da aeronave, e projetos com entrada de ar ventral, na parte inferior do avião.

HTV, o HIFiRE e o HyCAUSE são do primeiro tipo, enquanto os X-43 e X-51são do segundo tipo.

A proposta chinesa é um híbrido, com duas entradas de ar que em tudo se parecem com entradas frontais, mas que receberam uma seção adicional na parte superior, estruturada para dar sustentação.

Os engenheiros chineses acreditam que os aviões hipersônicos que usam ar atmosférico são uma evolução natural dos aviões supersônicos atuais, e por isso é necessário usar a experiência com as aeronaves atuais para desenhar suas sucessoras.

Por isso eles propõem o já bem conhecido conceito de asa voadora, e o uso de dois motores estatojato (scramjet).

Segundo eles, as simulações mostraram que esse design permite obter, ao mesmo tempo, um grande fluxo de ar para os motores, um fluxo uniforme do ar ao longo da aeronave e uma elevada taxa sustentação/arrasto.

“Os resultados da análise de todo o avião mostraram que a elevada taxa sustentação/arrasto depende em grande medida do formato do bordo frontal da asa,” afirmou nota da Academia Chinesa de Ciências.

 

Fonte: Inovação Tecnológica

8 Comentários

    • Bem lembrado Giancarlo, muita certamente desconhece esse fato.
      Talvez até motive piada da turma prestadora de serviços a nossa desqualificação, os “bem intencionados” com todas as soluções yankes que se dizem brasileiros.

  1. Com certeza as formigas vão roubar e já estão roubando as idéias e desenvolvimentos dos outros.
    Brasil que se cuide!

    Se a coisa fosse fácil como eles tentam mostrar acima os países que estão na frente já teriam tudo pronto então, os americanos que o digam.

    Avião supersônico está para um hipersônico… assim como um patinete está para uma moto. Ou seja, as tecnologias envolvidas não tem quase nada a ver, mas os chineses vão provar o contrário, então tá.
    Vou esperar sentado por mais uma cópia deles.

    • “Avião supersônico está para um hipersônico… assim como um patinete está para uma moto”

      O probelma é que quanto mais alto e rápido se voar na direção do inimigo mais longe as aeronaves hipersônicas poderão ser detectadas. Se não forem extremamente furtivas podem ser alvos relativamente fáceis para míssies como o S-500 ou THAADs.

      Uma das grandes dificuldades desses projetos será desenvolver materiais furtivos que resistam às altas temperaturas dos voos hipersonicos.

      • Se os míssies atuais como o THAAD e o AEGIS conseguem abater mísseis balísticos mergulhando a 5.000m/s a 200km de altitude, acredito que com algumas modificações também poderiam abater aeronaves hipersônicas se aproximando.

        Mas posso estar errado, é claro.

        saudações.

    • Nao fale isto, isso mefez lembrar da falta doque fazer dos F22, nasceu para combater ets e por causa do oriente , acabou servindo apenas para decorar bases aereas , bons tempos quando cada projeto nascia e encontrava um adversario a altura , sugiro ao ocidente congelar suas pesquisas uns 15 anos ,assim o oriente consegue se aproximar ! Ta chato ver o F22 sem utilidade .

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