Roberto Luis Troster
As duas alternativas estão corretas e a primeira é consequência da segunda. O crescimento da economia brasileira está abaixo da média mundial e a menos da metade do que o de alguns vizinhos. É um quadro que não agrada, mas também não apavora.
O futuro próximo tem algumas cascas de banana, como a ameaça de perder o grau de investimento, a dependência da safra agrícola e os humores do cenário externo. Mas não há perigo de uma caída forte, os indicadores de solvência são positivos. O crescimento será lento, mas sem crises. Portanto, o País tem pernas mancas, sim.
A causa é a cabeça dura, a aversão a mudanças. Ilustrando o ponto: para segurar a inflação, a prescrição na teoria moderna é um aperto fiscal. Todavia, continuam com o manual de meio século atrás, gastando muito e represando tarifas de transporte, energia e combustíveis. Agravam o problema e postergam a estabilização dos preços.
Outro exemplo emblemático é a falta de médicos no País. A solução óbvia é abrir mais vagas nos cursos de medicina e construir hospitais-escola – há cinco Estados brasileiros que nem sequer têm um. Mas decide-se por importar profissionais, é mais rápido. A urgência é resolvida e varre-se a sujeira para debaixo do tapete.
Apesar do discurso da ginga brasileira e do modernismo, há um viés conservador nos governos brasileiros desde o Império. Quase todas as mudanças de rumo na política econômica ocorrem após crises, quando alterar a rota é obrigatório e tem custos sociais e econômicos elevados.
O tripé macroeconômico de FHC foi uma resposta à crise cambial, após quatro anos no poder: o câmbio e o regime de metas de inflação são de 1999 e a Lei de Responsabilidade Fiscal é de 2000. Foi uma reação a problemas inflacionários, não fazia parte de um conjunto de políticas de desenvolvimento.
O desempenho dos governos depende de como se ajustaram ao legado recebido pelo antecessor e às condições externas. Uns mais e outros menos, o fato é que as presidências de Dilma e dos anteriores João Figueiredo, Collor/Itamar, FHC e Lula foram basicamente reacionárias, caíram na armadilha da repetição.
Como consequência, todos eles viram o PIB crescer abaixo da média mundial. A responsabilidade pelo fraco desempenho é sempre atribuída a crises: do México, da Ásia, do Lehman Brothers e outras. É fácil culpar os outros, mas o motivo é um só, é a cabeça dura, a aversão a mudanças.
O problema não é só de governos. O mundo vive uma revolução produtiva com novas tecnologias e os efeitos da globalização. A indústria nacional deveria se adaptar à nova realidade com integração e incorporação de inovações, porém as demandas do setor são proteção e desvalorização. Querem aliviar os efeitos, e não curar a causa.
É um padrão que se repete. Ilustrando o ponto: em 1990, quando os carros produzidos aqui foram chamados de carroças, houve protestos enfáticos. Mesmo assim, avançou-se com a abertura. Apesar das previsões catastróficas, o setor não quebrou, melhorou a qualidade, aumentou a variedade dos modelos e o preço dos veículos despencou. A mudança beneficiou os consumidores.
Outro exemplo é que, apesar do esgotamento precoce da oferta de crédito, com consequências desfavoráveis para a economia, se insiste na manutenção do modelo bancário. A aversão a mudanças não ocorre só no Brasil, ressobram exemplos em outros países, mas há honrosas exceções lá fora e aqui.
O Plano de Metas de Juscelino e o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), apesar de suas imperfeições, mostram que é possível mudar. No setor empresarial, o agronegócio é outro exemplo. A alta no preço das commodities ajudou, mas o campo brasileiro fez sua lição de casa: uma transformação adotando inovações tecnológicas e de gestão dobrou sua produtividade.
As condições externas ajudaram, mas foi a revolução da porteira para dentro que fez do agronegócio a locomotiva do crescimento do Brasil. As projeções para este ano mostram que o PIB agrícola vai aumentar 7,6%; o de serviços, 2%; o da indústria, 1,3%; e na média, 2,3%. É vantajoso mudar (setor rural) e oneroso ser conservador (indústria). Evidentemente, há empresas e subsetores que souberam se adequar e outros não.
A repetição das políticas traz problemas que pareciam ter sido superados, como a alta da inflação, que sem as tarifas está rondando os 8% ao ano, a possibilidade de fuga de capitais, um crescimento baixo e a redução do potencial do País.
A realidade mudou, mas até o debate continua o mesmo. Situação e oposição, monetaristas e desenvolvimentistas e esquerda e direita analisam exaustivamente se o copo está meio cheio ou meio vazio. Dá na mesma, o fato é que está na metade e o Brasil pode se afogar nele, ou não. Urge mudar.
O requisito mais importante para uma transformação está presente e é uma insatisfação ampla e geral com a situação. Foi o que se viu nas ruas em junho e é o que se lê nos jornais e nas mídias sociais todo dia.
O cenário externo mostra um mundo em recuperação com dois conjuntos de países. Uns que anteciparam crises e se preparam para o pior, a China é um exemplo, e outros que tiveram um ajuste doloroso e estão se recuperando, a Irlanda ilustra o ponto, e este é o caso da maioria das nações.
O bom é que o pior já passou e, no ano que vem, o mundo vai crescer, o que gera um otimismo que acaba contagiando a todos. As projeções são de que a expansão do PIB mundial será de 3,6%; a das economias emergentes, 5,1%; da América Latina, 3,1%; e do Brasil, 2,5%. Não é ruim, mas não é bom. É pouco.
Se a economia tem pernas mancas porque é cabeça dura, então a solução é começar a fazer o futuro, em vez de reagir a ele. O Brasil poderia inovar e não esperar uma crise para mudar. A agenda é corrigir distorções, reformar o antiquado e criar um futuro.
Roberto Luis Troster: Doutor em Economia foi Economista-Chefe da FEBRABAN e da ABBC e Professor da USP e da PUC-SP
A realidade mudou, mas até o debate continua o mesmo. Situação e oposição, monetaristas e desenvolvimentistas e esquerda e direita analisam exaustivamente se o copo está meio cheio ou meio vazio. Dá na mesma, o fato é que está na metade e o Brasil pode se afogar nele, ou não. Urge mudar. ==== O BRASIL está manco por causa dos cabeças duras q estão nos dirigindo, em especial a n economia…trágico.Sds.
Um quadro que nao agrada, mas que tambem nao apavora . Perfeita observaçao ou constataçao , a falta de ambiçao ,somada a uma cronica visao eleitoreira, se estiver razoavel e o povao nao reclamar ,deixa do jeito que tah, so promovem algum movimento se perceberem que podem perder eleiçao , eles agem para manter o gogante sedado , mantendo apenas as atividades vitais, tudo no MINIMO !
NO FIM DE TUDO O BRASIL SO CRESCE MENOS QUE A CHINA MAS OS MENTIROSOS INSISTEM.
É que o pessoal se esquece que, quem movimenta a nação são os impostos que o povo paga.
Infelizmente pessoas lúcidas assim serão escassas a USP e PUC.
Em breve serão chutados pelos que “sabem o que é melhor para todos”.
“””Se a economia tem pernas mancas porque é cabeça dura, então a solução é começar a fazer o futuro, em vez de reagir a ele. O Brasil poderia inovar e não esperar uma crise para mudar. A agenda é corrigir distorções, reformar o antiquado e CRIAR UM FUTURO.”””
Isso tem nome : Guido Mantega .
Está decidindo muito pro meu gosto … decisão inclusive fora de área dele , sacou ?
por LUCENA
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Há anos que a velha mídia vive cantando a música da “galinha-da-angola” (…tô fraco..);sempre super-estimando os problemas interno no Brasil,e se compararmos os nossos com os da Europa e dos EUA,se vê que crescendo pouco no PIB,(o pibinho) nem se compara com o índice de desemprego do Brasil com os países que no passado eram e são os padrões deste velha mídia.
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Temos problemas sério como o social por exemplo e para mim é o mais sério de todos e para solucioná-los há que haver muitos recursos,em especial para a educação por exemplo.
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Só que essa mídia nunca se preocuparam com os assuntos sociais,só agora por ter virado a pauta principal dos três últimos governos,em especial nos dois ultimos.
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“(..) Parecia que o país ia mal das pernas e que um modelo de governança estava esgotado e ruindo. Tudo levava a crer que a presidência Dilma havia entrado em um beco sem saída. Mas saiu. Ela recuperou sua popularidade, enquanto seus adversários potenciais caíram em preferência de voto e aumentaram sua rejeição.
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O ano terminou melhor do que começou, para o governo e para o País. A inflação vai fechar dentro da meta. Assim deve permanecer no ano que vem, por mais que alguns analistas queiram, usando razões que a própria razão desconhece, nos fazer crer que o limite da meta é algo fora da meta (quem sabe os dicionários, no ano que vem, tragam um novo sentido para a palavra “limite”). Não houve apagão e as térmicas foram desligadas mais cedo do que se imaginava. (…) “
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(**) trecho: “a velha mídia quer a presidência de presente de natal”-cartamaior
O fato de estarmos melhor do que a Europa não significa que estejamos bem. Eles podem estar na merda, mas a renda per capita ainda é o dobro da nossa.
FATO !!!… não é com bolsas misérias que não dá nem pra comprar uma calça jeans de marca que vamos tirar o povão da merda… é com EDUCAÇÃO CONSERVADORA e não com falácias e gente desqualificada no MEC… a China usa o método tradicional em suas escolas e estão crescendo… enquanto isso, abaixo do equador, os paulofreirianos arrebentam a educação brasileira com a estúpida “pedagogia do oprimido”… rsrsrrsrsrsrsrsrs… é a eternização da ignorância via política de estado equivocada… eita governo “vendido”… pois se não fosse não faria essas cacas com nosso povo…
por LUCENA
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QUANDO A EUROPA SE ESTREPOU ?
O velho continente vive um retrocesso de dimensões civilizatórias, porque o Estado de bem estar social europeu foi uma referência em escala mundial.
(*)por Emir Sader/cartamaior
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Logo no começo da obra prima de Vargas Llosa, Conversas na Catedral, um peruano pergunta ao amigo:
– E quando se estrepou o Peru?
A conversa dá por estabelecido que o Peru se estrepou, está estrepado. Se trata de saber desde quando, a partir de quando, para tentar entender o porquê e o para quem.
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Hoje se dá por estabelecido que a Europa está estrepada, que se estrepou. Há distintos diagnósticos, uns que se deve à preguiça dos do Sul, que o ar mediterrâneo e a sesta os teria feito viver acima das suas possibilidades (isso que nós escutamos durante tanto tempo na América Latina). Outros, pela rigidez do Banco Central da Alemanha, que domina a troika e se impõe às outras economias.
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Os remédios se diferenciam um pouco, mas no fundo, são amargos todos. Porque todos aceitam que a Europa se estrepou.
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O que é um fenômeno de imensas proporções, representa um retrocesso de dimensões civilizatórias, porque o Estado de bem estar social europeu foi uma construção solidária, que tinha se tornado uma referência em escala mundial.
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Terminar com ele implica assim em um retorno aos tempos de exclusão social e de abandono, que a Europa havia deixado para trás.
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Quando se estrepou a Europa? Seria possível localizar esse momento na explosão da chamada primeira guerra mundial, a guerra mais selvagem no meio do mundo que se considerada o mais civilizado, quando as contradições interburguesas que Lenin disse que comandariam a história mundial na entrada do novo século e sua visão se confirmou dramaticamente.
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Seria possível também localizar esse momento na divisão da social democracia entre belicistas e pacifistas, com a IIª Internacional abandonando oficialmente o pacifismo e o internacionalismo que havia caracterizado a esquerda até aquele momento, abrindo feridas que não voltariam a cicatrizar-se.
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Seria possível igualmente localizar o momento em que a Europa se estrepou quando gerou os monstruosos regimes fascistas e nazistas no seu seio e não foi capaz de derrotá-los, tendo que apelar para apoios externos.
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Mas nada disso explicaria a virada atual, porque depois de tudo isso, a Europa ocidental foi capaz de construir Estados de bem estar social, que ao longo de três décadas, foi uma das mais generosas construções sociais que a humanidade tinha conhecido.
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Foi então, depois desse momento, que é necessário encontrar o momento em que a Europa realizou a virada que a levou a estar estrepada. Eu localizaria esse momento na passagem do primeiro para o segundo ano do primeiro governo de François Mitterrand, na França. A vitória, finalmente tão comemorada, da esquerda francesa no segundo pós-guerra, propiciou a Mitterrand um primeiro ano de governo centrado nas nacionalizações, na consolidação dos direitos sociais, em uma política externa solidária e voltada para o Sul do mundo.
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Mas o mundo tinha mudado, Teagan e Thatcher impunham um novo modelo e uma nova política internacional, com a França sofrendo em carne própria as consequências desse novo cenário. Uma possibilidade seria que a Franca estreitasse suas alianças com a periferia, com a América Latina, a África e a Ásia, liderando aos países que mais duramente sofriam as viradas da globalização. O outra, que foi a que predominou, foi a mudança radical de orientação do governo socialista francês, adaptando-se à nova onda neoliberal, à sua maneira, somando-se como aliado subordinado ao bloco liderado pelos EUA e pela Grã Bretanha.
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Essa virada, que consolidou a nova hegemonia, de caráter neoliberal, em escala mundial, inaugurou a modalidade de governos e forças social democratas assimilados à hegemonia dos modelos centrados no mercado e no livre comercio.
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A Espanha de Felipe Gonzalez não tardou em aderir a essa nova orientação social democrata, no que foi seguida por outros governos e abriu caminho a que, também na América Latina, essa via se estendesse a países como o Mexico, a Venezuela, o Chile e o Brasil, entre outros.
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Essa nova linha política ja apontava para a condenação do Estado de bem estar social – um modelo contraditório com o Consenso de Washington, centrado nos direitos sociais -, que mais cedo ou mais tarde faria a Europa pagar o seu preço. A própria unificação europeia se deu já sob essa orientação, com as consultas nacionais centradas não na unificação política da Europa, mas na adesão à criação de uma moeda única, impondo um caráter basicamente monetário a essa unificação.
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A crise iniciada em 2008 afetou a Europa absolutamente fragilizada, porque imersa nos consensos neoliberais, o que a impediu de reagir como fizeram governos latino-americanos, que atuaram inspirados exatamente nos modelos reguladores que tinham sido hegemônicos na Europa durante três décadas, reagindo positivamente diante da crise.
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O resto é a fisionomia atual da Europa, de destruição do Estado de bem estar social, jogando álcool ao fogo, tomando remédios neoliberais para a crise neoliberal, que só se aprofunda e se prolonga.
A interpretações para as nossas deficiências, ou não, fazendo um chiste ao Caretano Zeloso em seu papo orquestrado com Zelberto Zel (divinamente interpretados pelo Chico Anisio e João Claudio Moreno), já que o texto me leva a essa associação com o indefinido, vindas de nossos analistas da classe média alta deste país sempre desconsideram o essencial, que nossa formação cultural e politica foram criadas para atender aos anseios das nossas oligarquias, que se ramificaram em diversos segmentos do politico ao empresarial. Por isso a dificuldade dos sucessivos governos em atender a nossa cidadania e a nosso país, já que atender a esses interesses significa atender primeiro aos grupos que dominam as estruturas nacionais.
Os governos que se propuserem a fazer algo que inclua a maior parte de seu povo no conceito exato da expressão cidadania, terá antes que fazer acordos espúrios que mantenham o status desses grupos intactos, e são esses grupos oligarcas que dirigem governos com tendências diferentes em ideologia num primeiro momentos para a semelhança pratica, em função da pressão para a continuidade do comando. No fim com os poderes que foram adquirindo no transcorrer do tempos e o status conquistados até perante suas próprias vitimas transformaram esses grupos no pior entrave para tudo aquilo que muita gente gostaria de ver no Brasil sem entender suas causas culturais num completo arrivismo inconsequente. O Brasil enquanto não democratizar de fato suas estruturaras estará trabalhando para o interesse de maiorais que poucas vezes convergem para o interesse nacional.
Roberto Luis Troster.
Esse é um personagem que eu ainda tento entender.
Assisti a várias entrevistas dele, em diversos programas de tv, das mais diversas tendências. A princípio isto pareceria coisa interessante e pouco comum no Brasil, mas há algumas coisas que me intrigam.
Quando ele é acionado como comentarista no Jornal da RecordNews (ele aparece lá com certa frequencia), mantêm-se crítico a política econômica brasileira, mas sem responsabilizar este ou aquele governo em particular porem não se furtando a apontar erros e acertos do atual governo. Eventualmente, chegou elogiar a ação da equipe econômica muito discretamente.
Quando é entrevistado em órgãos de imprensa mais consevadores, ou notoriamente oposicionistas ao governo atual, percebe-se o recrudescimento da crítica. Nada de espetacular, mas sensivelmente diferente mais duro na descrição do modelo econômico atual e sua performance.
E, além das situações descritas acima, escreve regularmente no site do Instituto Millenium, que é reconhecidamente uma entidade que tenta agrupar o maior número possível de intelectuais (ou pseudo-intelectuais como Magnoli e Vila), que tem como objetivo claro realizar oposição sistemática e específica ao governo atual, disfarçada de opinião independente. Uma versão moderna da casa grande.
Então, não sei o qe dizer do artigo acima, até porque já presencie outras declarações dele em que segue linha de raciocínio bem diferente.
Abaixo links para entrevistas realizadas por Roberto Luis Troster:
No R7
http://noticias.r7.com/jornal-da-record-news/?s=Roberto+Luis+Troster
Vídeos no YouTube
http://www.youtube.com/watch?v=k0LiTdvbb7I
http://www.youtube.com/watch?v=DdnrDDjih78
Artigos no Instituto Millenium
http://www.imil.org.br/author/roberto-luis-troster/
Um off-topic.
Mas que acredito que tenhamos que prestar atenção.
O site Politico.com fez uma lista com dez jornalistas que devem ser acompanhados de perto em 2014. Para nosso interesse destaco dois deles.
Glen Greenwald – colocado como primeiro da lista por conta dos dados que possui, referente as ações clandestinas da NSA, e da probabilidade de criar uma nova agência de mídia investigativa com financiamento de um bilionário do ramo de técnologia. É bem conhecido por aqui. O texto sobre ele inicia de forma bem interessante: “… pode ser o homem mais afortunado na mídia: Ele mora no Rio de Janeiro, foi o principal destinatário do vazamento mais importante da história americana e, em 2014, será o agente principal em um novo empreendimento de jornalismo investigativo bem financiada…” (tradução minha)
Glenn Beck – pouquíssimo conhecido por aqui, é um jornalista que se assume como conservador, mais associado ao partido Republicano nos EUA. Não é radical como Alex Jones (Infowar.com), mas costuma apresentar pontos interessantes sobre globalização no século XXI. E ele acha que os EUA serão inevitavelmente engolidos pelo sistema econômico global. Costuma usar mapas para mostrar como estas novas influências podem se realizar. Possui um canal no YouTube (http://www.youtube.com/user/GlennBeckBookList)
Link para a lista do Politico
http://www.politico.com/story/2013/12/10-journalists-to-watch-in-2014-101504.html?hp=f1
P.S. – Aos editores: não indiquei a matéria porque é de uma página dos EUA, e existem essas regras de direito de reprodução que não sei como são tratados aqui. Mas acho que é importante falar também sobre quem produz as notícias que discutimos aqui. Abs
o que não esta bem é para mídia golpista a famosa PIG safada e traidora dos interesses nacionais
é isso que esta acontecendo ,eles soltam matérias para você não investir ,para você não comprar ,para você não fazer
a ultima noticia ridícula é dizerque existe uma bolha imobiliária ,sendo que no sitema capitalista o valor aumenta se tem procura e venda
o dia que não tiver quem comprar o valor se equilibrara ,tradução aumentara mais devagar
mas para nossa imprensa sionista ,os imóveis vao depreciar o valor ,
vendem o caos essa é a máxima dos golpistas
,leis dos médios o mais rápido possível , para o bem da pátria brasil
essa imprensa de hoje esta quase toda nas mãos de estrangeiros
Artigo pobre, mais digno de um jornalista escrevendo sobre economia do que de um próprio economista, chega até a ser desinformativo pois:
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Primeiro: o mais importante é crescer e isso nosso país vem fazendo continuamente, mesmo com toda uma torcida do contra. Propor que um país com baixíssimos índices de desemprego está manco, no meio de uma grande descapitalização internacional, causada pela crise de 2008, é ser leviano e até mal intencionado.
Segundo: crescer de forma mais acelerada, com altos índices de PIB, é até bonito, porém pode estourar, fundir, o motor. Há que ter um nível crescimento correto. Todos, bem informados, sabem que nosso país não comporta altos níveis de crescimento, pois várias coisas acabam não sustentando essa aceleração: limite de profissionais em todas as áreas e graduações, limite de energia, limite de estradas, limite de cais de porto, limite de terminais de carga, limite de aeroportos, limite até de restaurantes, esgotos, água tratada etc etc etc.
Terceiro: O maior problema do brasileiro e Brasil hoje não é a economia, falta de emprego (em várias outras nações) e aceleração do PIB, é os altos índices de impunidade geral, que estão transformando nossa vida numa aventura perigosa no meio da criminalidade exagerada, e que só aumenta. Punir de forma séria a bandidagem de forma a frear e diminuir seu desenvolvimento é do que mais precisamos hoje.
Quarto: Quem coloca a mão no fogo por esses índices manipulados do estrangeiro?
Quinto: O autor quase falou, mas acabou sendo discreto demais… temos sim processos fiscais arcaicos e que já mais do que provaram que são danosos para nossa economia. Mas não é de um aperto fiscal que precisamos, mas sim de toda uma nova fórmula de cobrança e arrecadação de impostos, principalmente com drástica diminuição da burocracia que por si só é consumidora de elevados capitais, que deveriam estar sendo gastos em produtividade e não em papeladas absurdas.
Sexto: assim além da falta de infraestrutura para aceleração de nosso crescimento, também temos o incrível e nojento empecilho da caudalosa burocracia fiscal brasileira.
ViventBR, “A MENTE” do PB… acertastes na mosca, amigo… falta é MORALIZAÇÃO do estado brasileiro para que o mesmo possa implementar o policiamento e a justiça contra as máfias que assolam o país, sejam elas de colarinho branco ou não…