Recusa brasileira de jato da Boeing abala fabricantes nos EUA

F18SuperHornet CVN71

Sugestão: André Bacha

Por Tim McLaughlin

21 Dez (Reuters) – A decisão do Brasil de não comprar o jato de combate norte-americano F/A-18 Super Hornet, e sim o projeto de seu rival sueco, atingiu nesta semana a cidade rural de Alton, no Missouri, onde a empresa familiar de Chet Sisco fabrica peças para aviões da Boeing há quase quatro décadas.

O Super Hornet, fornecido por vendedores de todo o Missouri, parecia prestes a obter o contrato de mais de 4 bilhões de dólares do Brasil. Mas as revelações de que a NSA (Agência Nacional de Segurança) espionou a presidente Dilma Rousseff ajudaram a matar o acordo no último minuto.

A recusa brasileira do Super Hornet e a perda de um grande contrato de F-15s com a Coreia do Sul no mês passado ameaçam as linhas de produção na área de St. Louis que empregam funcionários da Boeing, fornecedores e a qualidade do crédito do município.

Nos níveis de produção atuais, o Super Hornet sairia de linha em 2016, e os F-15 dois anos depois. A Boeing e seus fornecedores vinham contando com acordos militares no exterior para ampliar a vida dos dois aviões, mas as pressões orçamentárias estão atrasando os fechamentos de contrato em alguns mercados cruciais, além de reduzir compras nos Estados Unidos.

“Certamente estamos preocupados com o desfecho disso”, declarou Chet Sisco, gerente-geral da Central Ozark Machine Inc., que emprega 25 pessoas e obtém cerca de 85 por cento de seu trabalho fabricando peças de alumínio e titânio para Super Hornets e F-15s.

O Super Hornet, cujo maior cliente é a Marinha dos EUA, sustenta cerca de um terço dos 15 mil empregados da Boieng no Missouri. O avião e outros negócios da empresa fornecem cerca de um bilhão de dólares em encomendas anuais para quase 700 fornecedores no Missouri.

Fonte: Reuters

11 Comentários

    • Tenho esse mesmo receio,devemos começar a buscar novos fornecedores de turbinas !
      Acredito que esta havendo um chororô muito grande por parte da Boeing,pois a mesma tem um mercado muito grande dentro do próprio EUA e de seus aliados,a Dessult ainda da para entender pois o Rafale ainda esta tentando se afirmar no mercado externo !

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      O grande “amiguinho do norte” e “parceiros”, sempre fizeram desde tempos históricos ate hoje, e no futuro continuarão fazendo, é exatamente , não só “sacanagem”, como lembra o comentarista giancarlos argus dos anjos vieira, a palavra militar da ação é sabotagem, do verbo sabotar
      Lembrem se de Delmiro Gouveia, de Irineu Evangelista de Sousa, e muitos outros, pró Brasil,
      E também mais modernamente dos casos de Angara três, VLS e foguetes, é só esperar para ver, no caso do PROSUB, e sempre que o Brasil tenta sair das mãos exploradoras e controladoras de Tio Sam, ele sabota tudo, para manter a colônia Brasil, sempre colônia,
      César Pereira escreveu com propriedade, “Tenho esse mesmo receio, devemos começar a buscar novos fornecedores de turbinas !”, acrescente se, e outros componentes, ou meios de fabricação própria destes, ou a famosa brasilidade, as “adaptações”, vulgo “gambiarras”, em tudo que faltar vindo de Tio Sam e parceiros,
      Proponho alem desta, também algumas contribuições dentre as muitas necessárias,
      Vigilância redobrada anti espionagem, e contra sabotagem, segurança máxima das instalações para não haver “explosões” e ou “incêndios” “acidentais” devido “curto circuitos” e etc.,
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  1. Conversa fiada, se o F18 fosse o escolhido, a quase totalidade das peças seriam fabricadas aqui no brasil, os empregos de la nao iriam se beneficiar do contrato braleiro, o reporter que publicou esta materia esta navegando na maionese, querem criar um motivo para deixar as bibas vermelhas satisfeitas,achando que a boeing vai quebrar so porque perdeu este contrato, o preju americano foi na area de influencia, nada financeiro !

    • Essa matéria parece criada para criar mais clima de antiamericanismo esquerdopata latrino americano pueril… é só para satisfazer as bibas vermelhas e fazer as mesmas molharem as calcinhas… como se esse contrato fizesse cócegas nos ganhos e gastos de defesa de um país que gasta 700 BI de DÓLARES por ano em sua defesa… o maior prejuízo dos americanos foi, CERTAMENTE, na área da influencia politica… com certeza… o resto é esquizofrenia paulofreiriana esquerdopática vermelhuxa…

  2. O choro e livre ….. agora .. com a possibilidade real de encerrar a linha de produção do SH ..(2015/16) . e F-15 (o q duvido mt .. mt mesmo ) .sobra o q pra Boeing ??

  3. Teropode, o texto abaixo explica muito bem o seu sentimento em relação aos sociopatas avermelhados e suas sandices esquizofrênicas…

    ” PEDAGOGIA DO COMPRIMIDO.
    Por Mírian Macedo

    Eu pedi a uma revolucionária e pedagoga paulofreiriana para explicar a Pedagogia do Oprimido. Eu esperava uma abordagem que contemplasse a esfera pedagógica, por supuesto. Para meu espanto, a iluminada, no lugar da pedagogia, acabou por ruminar uma explicação que fazia lembrar, remotamente, a psicologia.

    Com sintaxe indigente e vocabulário restrito, a discípula de Paulo Freire disse-me que opressão é a pessoa não fazer o que ela quer ou não ter aquilo que deseja.

    Perguntei se ter vontade de degolar alguém e deixar de fazê-lo por medo das conseqüências ou por ser moralmente condenável era uma ‘opressão’. A revolucionária respondeu que sim (na verdade, ela confundiu opressão com repressão).

    No embalo e, por raciocínio lógico, eu concluí: “A opressão é uma coisa boa, neste caso”. Ela não concordou. A ‘opressão’não foi boa para quem teve a vontade ‘oprimida’. Para a pedagoga paulofreiriana, não realizar um desejo (de degolar o outro) é ruim para a pessoa que se ‘oprimiu’.

    Eu insisti: “Mas controlar um impulso, refrear uma paixão, reprimir uma vontade assassina é ruim para quem o faz?! Não há julgamento moral? Isto não é bom também para quem sentiu a vontade de degolar o outro e não o fez?”.

    A moça continuou defendendo a tese de que a ‘opressão’ é sempre ruim. Eu lhe disse que isto era sociopatia delirante e que a mentalidade revolucionária é sociopata. Ela fez cara de paisagem.

    Quem confunde opressão com repressão, não vai mesmo saber o que é sociopatia. Gente assim, nem Lexotan com Rohypnol.”

    Síntese perfeita do pensamento grotesco de um esquerdopata…

    • Cara,,, vc é demente

      Ridículo….

      A convivência com vc deve ser ,um porre…..

      Por isso vc deve ser daqueles mal quisto por todos os que lhe sao próximo…

      Digno de pena

      • Ah… vc deve ser um amor !!!… os moleques da sua rua que o digam…ra frutinha… rsrsrsrsrsrsrsrs… amável garotinho esquerdopata da bundinha empinada… rsrsrsrsrsrss…

  4. Os empregos dos Americanos não me interessam, da mesma forma que eles não estão nem aí para os empregos dos Brasileiros.
    Isto faz parte do jogo, o SH perdeu, e daí? Perdeu devido á ingerência do governo Americano nos assuntos de seus “amigos”. Provavelmente a Dilma iria compra-lo, mas o Tio Sam queria mais, queria também os segredos de nossas empresas e foi pego de calças curtas. E não teve nem a educação de nos pedir desculpas, pior ainda disse que não iria parar de bisbilhotar.
    Vamos ser francos né amigos. Vocês acham que dava para comprar caças deles?
    Se estão na iminência de perder seus empregos por causa do Brasil ter escolhido o Gripen E, que cobrem explicações de seu governo, que com sua atitude inviabilizou este negocio.

  5. Provavelmente a opção americana teria sido melhor para a industria nacional, forças armadas e capital político, mas não dá para negar que a opção sueca, apesar do caça menos “musculoso”, oferece oportunidades “imperdíveis”. Afinal vai forçar a industria local a “quebrar” a cabeça em cima dos problemas técnicos e isso é muito mas muito positivo. Lembro do AMX ,quando eu era um jovem e inexperiente técnico ( saudade), Nos obrigou a inventar a roda varias vezes e o capital adquirido com os neurônios vale mais que ouro. Vida longa ao Gripen brasileiro.

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