Caça sueco é versátil mas tem menos capacidade ofensiva

Luis Kawaguti

O caça sueco escolhido pelo Brasil para renovar a frota de sua Força Aérea é mais barato e versátil que as opções americana e francesa. Porém, carrega menos armas e terá que ser adaptado para cobrir as grandes distâncias de um país continental, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

O Gripen, da fabricante Saab, é um avião menor que seus concorrentes F-18, da Boeing americana, e o Rafale, da Dassault francesa.

Enquanto o F-18 e o Rafale decolam carregando de 29 e 24,5 toneladas, o Gripen levanta voo com apenas 14 toneladas. Na prática isso significa que os primeiros conseguem levar mais mísseis e bombas, além de mais combustível, garantindo maior autonomia de voo.

Segundo o editor do site especializado Defesanet, Nelson During, o F-18 e o Rafale são de uma categoria diferente e têm propósitos diversos em relação ao Gripen.

“Algo que pesou para o governo é que o Gripen é um projeto no qual podemos entrar e participar. O F-18 e o Rafale são projetos acabados”, afirmou.

De acordo com informações do governo brasileiro, o país participará do desenvolvimento dos aviões e haverá repasse de tecnologia – o que no futuro pode ajudar o país a desenvolver caças de última geração. Cerca de 40% da aeronave deve ser fabricada em território nacional.

Pelo acordo fechado com a Saab, a partir de 2018 o Brasil começará a receber uma nova versão do avião, o Gripen-Nova Geração, que será um modelo com adaptações à realidade brasileira.

O objetivo inicial do projeto Gripen foi desenvolver um caça muito ágil, porém sem grande automonia de voo – características adequadas para a defesa de um país com as dimensões da Suécia.

Um oficial da FAB (Força Aérea Brasileira) que participou dos projetos F-X, que tratam da compra dos caças pelo Brasil, disse à BBC Brasil que uma das principais vantagens observadas pela entidade ao defender a compra do Gripen foi a questão econômica.

Segundo During, a hora de voo do Gripen que será desenvolvido custará cerca de um terço do valor da hora do F-18. Além disso, o caça tem apenas um motor (o F-18 e o Rafale têm dois), o que diminui a quantidade de manutenção requerida pelo avião – embora também diminua, em tese, sua segurança, isso porque, se um motor falhar, o avião pode continuar voando com o outro.

Outra desvantagem é que diferente do F-18 e do Rafale, o Gripen ainda não foi testado em combates reais.

A ideia trabalhada pela FAB é a de que não seria necessário manter armas tão poderosas quanto o F-18 e o Rafale dentro do atual contexto geopolítico do continente sul-americano.

Estratégia de defesa

O Gripen foi desenvolvido na Suécia com uma característica marcante: ser capaz de pousar e decolar em pequenas pistas – em alguns casos até em uma avenida ou pista de pouso precária.

Essa capacidade faz com que ele não dependa de grandes bases aéreas para operar. No Brasil, poderia em tese pousar nos pequenos pelotões de fronteira do Exército na Amazônia, para reabastecer e se rearmar.

Segundo analistas, o Gripen começou a ser planejado no final da década de 1970 para integrar a defesa do país contra um eventual ataque da União Soviética, entre outras ameaças.

A ideia seria espalhar muitos aviões pelo país criando uma rede de resistência ao invés de concentrá-los em grandes bases aéreas – que poderiam ser atacadas facilmente por uma potência militar maior.

O Brasil hoje não enfrenta ameaças dessa natureza, mas a estratégia de defesa nacional prevê sim eventuais ataques de nações mais poderosas militarmente.

Contudo, segundo analistas, quando a FAB cogitou pela primeira vez comprar o Gripen, previu a aquisição de pelo menos 100 unidades e não apenas 36. A ideia era espalhar os aviões por todo o país para superar sua desvantagem técnica de menor autonomia de vôo.

Porta-aviões

A escolha do Gripen faz com que os caças adquiridos pela FAB não possam ser usado inicialmente no porta-aviões São Paulo, da Marinha brasileira.

O F-18 foi projetado para operar em porta-aviões (embora não do tipo que o Brasil tem, por isso adaptações seriam necessárias) e o Rafale já foi aprovado em testes nesse tipo de embarcação.

Já o Gripen é um avião projetado para operar a partir de bases terrestres. Por causa disso, no futuro, a Marinha terá que adquirir seus próprios caças para substituir os modelos usados no São Paulo.

Outra hipótese é que a Saab desenvolva um modelo marítimo do Gripen – o que segundo especialistas já está sendo estudado pela empresa. Esse projeto terá de usar materiais mais resistentes à ação da maresia, por exemplo, e terá de prever estruturas resistentes ao pouso em navios, considerado mais desgastante para as aeronaves que o pouso em bases aéreas.

 

Fonte: BBC Brasil

43 Comentários

  1. por LUCENA
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    Se for para garantir a defesa aérea e marítima,com alguns misseis para tal propósito,já está de bom tamanho,
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    Caso necessite de um bombardeio,serviria como escota para os nossos AMX; que já mostram que são muito bons para isso,muito, melhor que muitos supersônicos por ai…rsrsr.

  2. Espero que agora não comessem a colocar defeitos no caça e dizer que ele não faz isso ou aquilo,para com essas críticas tirarem proveito eleitoral dessa compra,pois infelizmente a partidarização e o fanatismo perneam a mente de muitos,só vai faltar agora aparecer histórias e teorias da conspiração dizendo que houve propina e tal,como disseram na época da Dassault.Qualquer crtítica relativa a capacidade do caça por parte da imprensa não é mais relevante,daqui para frente temos que ver o que esse caça trará de benefícios para o país.

  3. O AESA do gripen NG e o Raven ES-05 ( n e o mesmo q vai equipar os EF-2000 Track III ??) .. e se for comparar carga util .. velocidade mach 2.2 ..super-cruise (nem F-18 .. nem rafale possuem tal capacidade) equivalente a Mach 1.1..(deve ser na configuração ar-ar …. interceptação ) .. autonomia de RAFALE … entre outras coisas … ele n um caça qualquer .. e um ótima caça .(talvez superior ao F-16 BLOCK 60) .. e se for confirmada a versão naval … vai estar perfeito ….pela entrevista do Ministro ele deixou bem clara a possibilidade de um outro caça de 5g em aberto … n acredito q seja o SAAB 2020 ( em 2019/20 + ..SAAB e Embraer vão estar com a atenção voltada pro KC-390 e o próprio gripen sea/NG….com possibilidade pra um treinador e finalmente sair do papel o P-99)….. ..chance pro PAK ?

    • A SAAB está encontrando no Brasil a oportunidade perfeita de ter um parceiro estratégico à longo prazo, então sim, creio que Embraer e SAAB irão desenvolver novos caças que poderão, ou não, vir para a FAB.

  4. “Cerca de 40% da aeronave deve ser fabricada em território nacional.”
    Isso é menos que os 50% do EC-725 e não vejo os que atacam o helicóptero fazendo o mesmo com o avião…

    “A ideia trabalhada pela FAB é a de que não seria necessário manter armas tão poderosas quanto o F-18 e o Rafale dentro do atual contexto geopolítico do continente sul-americano.”
    Para quem diz que esse avião é superior ao Rafale e ao SH isso deve colocar um ponto final a essa bobagem.

    Mas nem tudo são criticas é o que teremos então ta bom.
    Alguns “brazicanos” estão dizendo que a Dilma foi “burra” e que no final das contas o caça é americano, os caras estão até festejando por causa desse suposto detalhe. Mas existe um pequeno ponto que estão esquecendo, se de fato a Dilma realmente está se vingando dos EUA os componentes do NOVO Gripen não serão desse país, como o projeto será repensado nada obriga o Brasil a comprar esses itens deles, podem ser de Israel, Russia, França, Alemanha, China ou qualquer outro que os possua.
    Como dizem mesmo a é “chupa americanalhas” 🙂

    “Contudo, segundo analistas, quando a FAB cogitou pela primeira vez comprar o Gripen, previu a aquisição de pelo menos 100 unidades e não apenas 36”
    Disso eu gostei, se o Gripen não é grande coisa ao menos podemos possuir uma boa quantidade.

    • Carl,

      – Não creio que se possa comparar… São duas máquinas distintas, com propósitos distintos e, principalmente, valores distintos ( quando afirmo “valores”, o falo em todos os sentidos )…

      – A FAB provavelmente olhou para o bolso. Contudo, para resolver as questões do contexto geopolítico sul-americano, o Brasil poderia ter considerado qualquer aeronave de geração 4.5 ou mesmo o F-35 ou outro projeto de quinta geração por aí… Tudo dependeria do custo operacional e da quantidade a ser adquirida. A questão principal no caso do Brasil seria como garantir a presença aérea em todo o território nacional. Para tanto, deve haver quantidade… Em outras palavras, dentro do conceito de equilíbrio quantidade/qualidade, o Gripen é uma solução interessante. Dota a FAB de uma aeronave capaz, ao mesmo tempo em que a provem das quantidades necessárias e a custo reduzido…

    • “se de fato a Dilma realmente está se vingando dos EUA os componentes do NOVO Gripen não serão desse país, como o projeto será repensado nada obriga o Brasil a comprar esses itens deles””

      E você acredita nisso?

      Acha que existe a possibilidade de instalar eletrônica russa ou chinesa nos nossos Gripens? Acha que os russos e os chineses podem fornecer a mesma qualidade e eficiência?
      Se os americanos não quiserem nem a França vende para nós.

      Nosso Gripen estará cheio de tecnologias americanas e a Dilma não se vingar dos EUA, pq somos dependentes deles.

      • Eu não sei se a Dilma está se vigando ou não e não me importo nem um pouco, mas a França vende o que ela quiser é um país totalmente independente, quanto a Russia, eles possui grande qualidade em seu aparelhos bélicos não negue o inegável, já os chineses seria uma solução final quando todas as outras falhassem.

      • Nós , o Brasil, não tem planos de abandonar a coperação militar com os americanos.

        “França vende o que ela quiser é um país totalmente independente”

        Há poucos anos atrás os EUA barraram a venda de radares franceses para os JC-17 do Paquistão.

        A França é aliada dos Estados Unidos e muito provavelmente não vai apoiar militarmente o Brasil em situações que contrariem o interesse americano.

        Quanto a qualidade eletrônica da aviação russa, até podemos acreditar que é boa, mas isso seria um voto de boa vontade pois provas não temos muitas.

    • Quantos anos mais sera necessario meu camarada pra voce e muitos outros entenderem que não estamos apenas comprando 36 aviões e sim comprando a tecnologia dos mesmos e entrando como socios do programa.
      A Suécia jamais ofereceu o programa NG pra outro pais nenhum somente pra nós.
      A Suiça comprara quase a mesma quantidade do que nós e pagara bem mais barato justamente porque não tera total transferencia de tecnologia e nem participara do programa NG.
      A FAB apenas testou e avaliou e deu se parecer ela não determina quantas unidades serão compradas apenas sugere demonstrando as necessidades e sempre foi 36 aeronaves podendo estender-se ate 120 aeronaves.
      Em todos os blogs apenas vejo as repetições dos mesmos velhos comentarios de anos ate mesmo entrem os especialistas civis que alimentam as midias é sempre o mesmo disco arranhado de sempre ou um ou outro apenas exercitando suposições.
      Ninguem desde o começo do processo do FX2 jamais teve real acesso a informações do andamento e da profundidade do mesmo.
      Notem quando Saito esteve na Camara falando sobre o FX ele citou que o vencedor teria de instalar uma fabrica no Brasil e isso foi antes do vazamento das espionagens e a unica que se comprometeu instalar uma fabrica no Brasil foi a Saab que transferira para o Brasil a parte fabriu do Gripen ficando na Suecia apenas o necessario porque o mesmo não é nem sera 40% feito aqui meu camarada ELE JA É 80% FABRICADO NO BRASIL inclusive o trem de pouso do Sea Gripen ja é feito no Brasil a mais de 2 anos.
      Saiam da igreja Evangelica e parem de miar as mesmas ladainhas e venham pro terreiro de Macumba porque a curimba ja corre solta a muito tempo e voces estão sempre atrazados e desatualizados e não acompanham o caboclo Empurra Peroba Preta.

  5. Nada contra o Gripen é um Otimo caça Barato, com uma Tecnologia boa a ser absorvida pela FAB, pode ser fabricado aqui no Brasil e etc… Mas para o Brasil o Certo mesmo seria o SU-35 S um caça feito para países de tamanhos continentais como o Brasil
    Radar de detecção a 400KM, capacidade de alcance de 3.600Km, Misseis R99 Ranjet que passa de 120Km de alcance Motores de 5 Geração,

    o Gripen poderia ser usado como segunda linha de defesa ai sim estaríamos garantido em poder aerio, mas usar como caça principal da FAB e SACANAGEM estou indiguinado e frustado com essas escola dos caças para FAB…

    • Andrews27,

      Se for para investir em uma aeronave mais pesada que o Gripen, melhor que seja PAK FA ou buscar cooperação em outros projetos de quinta geração que estão surgindo…

      A necessidade de uma aeronave stealth está a porta. Outros países da região já cogitam se equipar com aeronaves tecnologicamente tão avançadas como será o Gripen NG, o que vai exigir um investimento do Brasil na aquisição futura de uma aeronave que se enquadre prioritariamente em requisitos de baixíssima detectabilidade.

      É inegável o desempenho avassalador do Flanker, mas me arrisco a dizer que ele está longe de ser o mais moderno que a Russia tem a oferecer… Ademais, para as necessidades futuras, o Flanker ( cujas origens remontam ao final dos anos 60; o protótipo voou em 1977, se não me engano ) já não seria mais o ideal em termos de desenho. Por mais que se refine o Flanker, é extremamente improvável que ele consiga uma baixa detectabilidade de um Rafale ou Gripen ( que dirá aproximar-se de aeronaves que já foram projetadas com esse propósito )… Por tanto, se o Brasil busca uma aeronave de desempenho superior, creio que essa já não seria o Su-35, e sim uma aeronave stealth… Ou seja, haveria um mix de aeronaves hi-lo coeso, com uma vanguarda constituída por uma aeronave de baixíssima detectabilidade ou stealth.

      Agora, é evidente que o que falei acima é somente a teoria do que considero certo… Há de se compreender os custos operacionais de se manter uma frota como essa em operação… Seria necessário que houvesse toda uma combinação de fatores políticos e técnicos para que tudo isso descrito acima ocorresse.

      Assim sendo, na ausência dos “motivos”, deve-se trabalhar com o que o momento politico e/ou orçamento permitam… Em outras palavras, creio que um caminho para garantir dissuasão seria um equilíbrio entre qualidade e quantidade. E nesse sentido em particular, o Gripen cairia como uma luva. Seria a qualidade, que poderia ( ao menos em teoria ) ser adquirido em quantidades razoáveis, garantindo a presença da arma aérea brasileira em todo o território nacional…

      • _RR_ Investir no SU50 nem isso se temos proposta de psgarmos os serviços dos caras e com assessoria deles planejarmos,criarmos,desenvolvermos e fabricarmos um 5.0 nacional.Nos oferecem programa e não aeronaves,serviços e acessos.
        Sem falar que desde o inicio do governo Dilma nos oferecem em segredo um 5.0 mono turbina desenvolvido em segredo ja com prototipo voando que fica escondidinho num Iglu na Siberia.
        Voces todos deverão reciclarem-se pois esse DVD alem de ultrapassado ja arranhou.

  6. Luis Kawaguti que materiazinha fulésca.
    Não foi so o fotor economico,a versatilidade,a rusticidade e o compromisso de sociedade e repasse de sensiveis e sim que o Gripen NG É UM PROJETO.
    Meu Deus do céu por anos as mesmas estorinhas e a cada episodio desenvolvem sempre o meso arranhado enchendo linguiça.
    Estamos comprando TECNOLOGIA e a expertise de desenvolvermos e fabricarmos caças.
    O Rafale dependia do Brasil e agora pede pelo amor de Deus a India e se entrar areia la a França tera de comprar caças para equipar sua Força Aerea e Marinha fora da França porque o Rafale quebra.
    F18 testado e aprovado mas em final de carreira.Seria o Brasil o eterno cliente de peças sobressalentes de reposição que sua descontinuidade gerara.
    Ninguem ofereceu ao Brasil um pacote mais completo e mais viavel que a Saab.Nem os Russos que ofereceram vetores melhores,integração de armamentos e linhas de serviço e manutenção ofereceram mais que a Saab.Ofereceram sim co-produção 5.0 mas carisssima fora de nosso orçamento e as conseções do SU35,SU27SM3 e SU30MS mas tudo muito caro.
    Queremos caças para patrulhar e defender nossos interesses e não para fazermos guerra com ninguem.
    Mesmo que tivessemos 700 SU35 isso não nos daria real poder de dissuasão.
    Vejo tantos idiotas afirmando que caças dão poder de dissuasão que ate enche o saco.São todos bobos doutrinados que seguem cartilhas defasadas.
    Poder de dissuasão é defesa vaeroespacial,aerea de medio e longo alcance,maritima,submarinos,balisticos e foguetes de medio e longo alcance.
    Os tempos dos tanques de guerra,aviões,helicopteros,navios ja era.Guerra moderna agora se resolve com caças 6.0 não tripulados,cyberwar e muita foguetada por dentro da cara.
    Brincar de Fort Apache fica para secundarios.

  7. “A ideia trabalhada pela FAB é a de que não seria necessário manter armas tão poderosas quanto o F-18 e o Rafale dentro do atual contexto geopolítico do continente sul-americano.”

    Mas e daqui a 10 anos como vai estar esse cenário?

    Ou melhor, como estará o Brasil no cenário internacional daqui a 10 anos?

    Não creio que a situação na América do Sul mude, mas o resto do mundo anda meio agitado nesse momento, e o Brasil ganhou protagonismo internacional na última década. Vai ter de mostrar bala na agulha.

    Aliás, é o que sugere a END.

    Que se adquira um caça para se aproveitar da possibilidade de mexer na sua configuração da melhor maneira é uma coisa. Outra é querer produzir dissuasão com caças médios, sem as outras estruturas complementares.

    Hora de discutir mais a fundo questões como PROSUB, PROSUPER, discutir um 5ª geração, aviões tanque, KC, etc. Caça sozinho não serve pra nada.

    A propósito, há notícias de como anda a modernização do Erieye?
    Ainda acho que no futuro os EMB 190/195 serão os AWACS tupiniquins.
    De tacape e com muito orgulho.

    • Onde voce viu essa declaração da FAB Roberto?
      As Forças Armadas Brasileiras tem ciencia de todos potenciais adversos a nossos interesses e soberania e conhecem tambem todas as ratazanas que nos cercam.
      Isso são assuntos de Estado meu caro o unico quesito neste pais graças a Deus que o buraco é bem mais embaixo e corrupto bandido nenhum mete o bedelho senão a Cobra Fuma ate pelo rabo.

      • A declaração é do Kawaguti, não minha. Até por isso questionei a afirmação.
        A citação (aspas) está no final da primeira parte do artigo.

      • E voce toma a afirmação dele como idonea e a transforma em fato meu camarada.Num pais serio fazerb afirmações usando mesmo que de forma indireta fontes oficiais militares da cadeia so aqui nesse pardieiro midias utilizam o subterfugio mentiroso de atribuir a pseudo fonte militar anonima para vender materias.

  8. FALA DA PRESIDENTA DILMA AO PARTICIPAR DE ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO COM MILITARES DIA 18.
    – É importante que a gente tenha consciência de que um país com as dimensões do Brasil, com os desafios do Brasil, deve estar sempre pronto a proteger seus cidadãos, a proteger seu patrimônio e a proteger sua soberania. Prova disso são revelações recentes também que evidenciam que nossas riquezas sempre podem suscitar comportamentos desrespeitosos e, mesmo, intrusivos em nossa soberania. Por isso, nós devemos desenvolver todas as possibilidades de proteção à nossa privacidade e a nossa soberania, notadamente todos os sistemas criptográficos e todos os demais elementos essenciais à defesa cibernética.
    – Como afirmei aos líderes mundiais reunidos na Assembleia Geral da ONU, o Brasil sabe proteger-se, não precisa de ninguém querendo nos proteger. Não delegamos nossa defesa a terceiros. Devemos estar preparados para enfrentar quaisquer ameaças, temos que estar prontos para defender o nosso patrimônio em regiões que já recebem tradicionalmente a nossa atenção, como é o caso da Amazônia, e também em regiões cujo valor estratégico aumentou de forma exponencial nos últimos anos, como é o caso da área do pré-sal, que é a nossa Amazônia azul.
    – Durante algum tempo a crise do Estado brasileiro, em termos de recursos, impediu que houvesse este foco numa época industrial e tecnológica de defesa. Essa política tem não só o reaparelhamento das chamadas Forças Armadas, mas também, e sobretudo, a percepção da capacidade de inovação que a indústria nacional de defesa e os militares brasileiros sempre tiveram.

    O GLOBO

  9. Andrews27
    20 de dezembro de 2013 at 0:24

    Nada contra o Gripen é um Otimo caça Barato, com uma Tecnologia boa a ser absorvida pela FAB, pode ser fabricado aqui no Brasil e etc… Mas para o Brasil o Certo mesmo seria o SU-35 S um caça feito para países de tamanhos continentais como o Brasil
    Radar de detecção a 400KM, capacidade de alcance de 3.600Km, Misseis R99 Ranjet que passa de 120Km de alcance Motores de 5 Geração,

    o Gripen poderia ser usado como segunda linha de defesa ai sim estaríamos garantido em poder aerio, mas usar como caça principal da FAB e SACANAGEM estou indiguinado e frustado com essas escola dos caças para FAB…==== Vc e mt outros, eu inclusive, o q me deixa um pouco melhor e q precisamos de um caça tampão, e de repente e dona Mª louca, compra dos Russos uns 20 caças Su-35″S” c radares AESA( acertei o nome desta x )dizem q eles teriam…aíh e vou enviar a eles uma carta pessoal,e ao MD atual c elogios pela grd visão de texto e contexto…E como a coisa e p cresci/ e construção c um caça BRASUCA após adquirirmos essa tecnologia…quem viver verá, espero q ñ seja dinheiro joga fora como a compra de tecnologia dos Subs UBoats dos alemães, agr vem os escopenes…e ainda só temos 5 qdo deveríamos estar produzindo pelo menos 2 subs por ano cada um melhopr e + bem ekipado q o outros e c AIPs p terem > autonomia, td meiabocas…Trágico.Sds.

  10. Amigos,

    Em uma época em que o que conta é a precisão do armamento, não faz sentido algum empanturrar um caça de armas… Basta que ele tenha o armamento apropriado para determinada situação…

    • Humm ta chegando la o que conta é a tecnologia e precisão mas nunca o fator assimetria e percepção de guerreiro são o exato tempero como misturar o sal e o açucar que na medida certa representa exatidão.
      Quem ganha a briga,uma ponto cinquenta totalmente municiada ou uma garrucha de um cano so?Ganha que acertar primeiro,voce mata o atirador da .50 e passa a largar o aço neles com a arma deles.

  11. Preciso ressaltar algumas coisas como :

    ”A ideia trabalhada pela FAB é a de que não seria necessário manter armas tão poderosas quanto o F-18 e o Rafale dentro do atual contexto geopolítico do continente sul-americano.”

    Com todo respeito aos nossos vizinhos,alguns até tem boas forças aéreas como o Chile, Colômbia, Venezuela,mas o BRASIL deve pensar além do ”contexto geopolítico do continente sul-americano”,estamos pensando muito pequeno devemos mirar é nos grandes,como a OTAN por exemplo !

    Se for verdade oque falam do Gripen, ao contrário do que eu pensava foi mesmo uma boa escolha,pois podemos desenvolver um novo caça à partir desse projeto,as possibilidades são inúmeras,podemos até desenvolver uma variante com dois motores ,com maior autonomia e capacidade de carga ,um Gripen-BR pesado para cobrir o nosso imenso território, uma versão marítima também seria em tese bem mais fácil,pois o mesmo possui a capacidade de operar em pistas curtas !

    Isso tudo irá precisar de recursos disponíveis,e da nossa tão aclamada criatividade brasileira,por fim eu quero dizer que não quero ver os Gripens operando no Nae São Paulo,pois essa embarcação já deu oque tinha que dar e deve ser aposentada junto com os seus irmão Mirages !
    Precisamos de um Nae novo e não de um novo Nae velho !

    • Mais um a repetir a ideia de algum bosterico da vida que se manifestou pela cupula da FAB kkkk Onde esta esta oficial declaração da cupula da FAB que nos bastam estilingues porque nossos vizinhos não tem nem bolas de gude kkkkk
      Mas que militante desintonizado da gerentona heim kkk o Jaspion Saito Usaf Medalha canta a pedra dela e faz o jogo porque preza seu status por isso esta a tanto tempo la e jamais afirmaria ou permitiria essa afirmação de seu Estado Maior kkkkk
      So tem bostérico assim as simpaticas e ameaçadas Antas Amazonicas agradecem a colaboração da não extinção kkkk

      • Mais uma vez o invertebrado que não sustenta oque diz se manifesta através de sua boca de latrina de onde só sai merda !

      • Ta ai a besta maluca que um dia disse que o BRASIL domina todo o processo do VLS (só ele quem o viu voar com sucesso),que possui propelente próprio e três tintas stealthys diferentes patenteadas !

        As tintas são invisíveis porque nunca existiram ninguém as viu ,kkk na certa ira negar isso como lhe é de costume,pois não sustenta oque diz é um bostérico mesmo !

  12. Ainda é cedo para falar de capacidades que ainda podem mudar, más se nos atermos as especificações que temos hoje e se estas forem cumpridas…O Gripen NG terá uma boa relação custo/beneficio.

    Comparando com um biturbina muito mais caro de comprar e operar, como o Eurofighter Typhoon:

    – A carga útil máxima do Gripen NG será de 7.200km, à do Typhoon é de 7.500 km, diferença pequena.

    – O alcance máximo(de translado) do Gripen NG será de 4.000 km, o do Typhoon é de 2.900 km.

    O Typhoon possui alcance de 1389 km na configuração de patrulha aérea de combate com 10 minutos “na estação”.

    O Gripen NG terá na configuração de Patrulha Aérea de Combate, um raio de combate de 1.300 km, com mais de 30 minutos “na estação”.

    – Em matéria de radar,sensores e aviônicos, o Gripen NG será, no mínimo, equivalente ao Eurofhgter.

    – Na questão da disponibilidade de armamentos + a flexibilidade para a integração de novos sistemas de armas, o gripen NG supera o Typhoon. Especialmente para a FAB, que poderá integrar o armamento que já possui ou está desenvolvendo, ao Gripen NG.

    • Esqueci de citar a *velocidade.

      – O Eurofhigter e o Gripen NG se equivalem em velocidade máxima: Ambos alcançam Mach 2

      – E ambos também possuem capacidade de supercruise, más neste ítem o Typhoon leva vantagem, sua velocidade de supercruise atinge Mach 1.5 – O Gripen NG alcançará mach 1.2

      Em compensação nenhum dos outros dois ex-concorrentes do FX-2, Rafale e F18 SH, possui capacidade de supercruise. E tanto o Rafale como SH tem velocidade máxima de mach 1.8, inferior portanto, à do Gripen NG…

      *Nesta questão da velocidade e especialmente da capacidade de supercruise do Gripen NG, tenho um pé atrás…Vamos ver se realmente serão alcançadas estas especificações e em que condições de voo e configurações da aeronave, o supercruise seria alcançado. É esperar ver para crer…

  13. Considero suficiente para um país com as dimensões do Brasil, o alcance do Gripen NG na configuração de “Patrulha Aérea de Combate”: Um raio de combate de 1.300 km, com mais de 30 minutos “na estação”.

    Esta “configuração de Patrulha Aérea de Combate”, seria o Gripen Ng equipado com 2 tanques subalares e 4 mísseis, se não estou enganado…

    Porém não se pode esquecer o Gripen NG atuará integrado a um sistema aéreo composto pelo futuro KC-390, que ampliará consideravelmente o seu já bom alcance e a persistência na arena de combate. E claro, datalinlk + E-99 + Gripen NG…

  14. Uma parte da entrevista do Saito ao Estadão:

    “Há críticas de que o Gripen não tem capacidade para fazer a cobertura do País, porque ele foi projetado para voar em países pequenos, como a Suécia, e não tem autonomia para voar em país continental como o Brasil?”

    “Saito: Isso é coisa de pessoa que não entende. O raio de ação do Gripen é igual ao dos outros dois. Ele vai cumprir a missão e vai voltar. E todos os aviões podem ser abastecidos em voo. A FAB tem um grande poder de mobilização e todos os nossos aviões têm múltiplo emprego.”

    • Dados técnicos não ganha uma guerra e sim capacidade dos combatentes, junto à disposição da infantaria, os recursos naturais, capacidade de mão de obra, indústria, tamanho do contingente e da reserva, etc, etc.

      Numa hipotética guerra entre Brasil e Venezuela, o Brasil ganharia.

      • O Gripen NG apoiado pelo KC-390, operando linkado com E-99,
        dentro de uma doutrina bem formulada e treinada. E se bem armado com mísseis A-Darter e Meteor, teria perfeitamente condições de encarar um combate contra os Su30-MK ou qualquer outro caça de 4,5 G.

        Claro as variantes são muitas e que em um combate tudo pode acontecer… não existe supertrunfo! nem de um lado, nem do outro…

    • Meu camarada ate o dia 31 de Dezembro se houvesse agora um embate aereo entre as forças aereas da Venezuela e do Brasil brincariamos com eles.
      Nem precisa o M200 porque não é aeronave de combate aereo nem o A1 so os bicudinhos da FAB brincam com eles e seus SUs.
      Não é aeronave mais moderna em uma guerra de paises que se equivalem que determina a vitoria e sim o fator avançado da rede antecipada e isso eles não tem como nós temos.
      Derrubamos seus SUs com os F5 e devastamos aquela merda la com F5,M200 e A1.
      Eu estou tentando a tempos tornar encontrar um video da FAB de simulação de ataque em ondas,é impressionante a sincronia e a cadencia.Por incrivel que pareça os primeiros a levantarem voo são os A1,seguidos pelos M2000 e depois pelos F5 e o resultado é devastador.

  15. Uma vantagem que o SU-30 MK tem, quando se trata de interceptação; é o seu teto de voo mais elevado uns 2.000 m sobre o teto do Gripen ( não sei se a versão NG terá um teto mais elevado que o JAS 39 Gripen C/D…).

    Aliás, o teto de serviço do Gripen , F18SH e Rafale, são praticamente iguais.

    • Mas não tem adequado suporte de redes antecipadas e assim torna-se alvo facil para um caça tecnicamente inferior que conta com sistema antecipado.
      PERDEU

  16. Aqui na America do Sul todos eles sabem que mesmo com o que temos no momento devastamos qualquer um deles que ousarem meterem a cara.
    Caso viesse a ter uma coalisão total entre eles e mesmo assim precisariam atacarem-nos simultaneamente de surpresa sem prévio aviso ou motivo.Nos causariam muitos danos mas em 8 DIAS conheceriam uma retaliação devastadora e ensandecida.
    Nenhum deles tem coragem de meterem a cara conosco embora nutram esse desejo.

  17. Carl
    20 de dezembro de 2013 at 0:18

    “Cerca de 40% da aeronave deve ser fabricada em território nacional.”
    Isso é menos que os 50% do EC-725 e não vejo os que atacam o helicóptero fazendo o mesmo com o avião…

    “A ideia trabalhada pela FAB é a de que não seria necessário manter armas tão poderosas quanto o F-18 e o Rafale dentro do atual contexto geopolítico do continente sul-americano.”
    Para quem diz que esse avião é superior ao Rafale e ao SH isso deve colocar um ponto final a essa bobagem.

    Mas nem tudo são criticas é o que teremos então ta bom.
    Alguns “brazicanos” estão dizendo que a Dilma foi “burra” e que no final das contas o caça é americano, os caras estão até festejando por causa desse suposto detalhe. Mas existe um pequeno ponto que estão esquecendo, se de fato a Dilma realmente está se vingando dos EUA os componentes do NOVO Gripen não serão desse país, como o projeto será repensado nada obriga o Brasil a comprar esses itens deles, podem ser de Israel, Russia, França, Alemanha, China ou qualquer outro que os possua.
    Como dizem mesmo a é “chupa americanalhas” 🙂

    “Contudo, segundo analistas, quando a FAB cogitou pela primeira vez comprar o Gripen, previu a aquisição de pelo menos 100 unidades e não apenas 36″
    Disso eu gostei, se o Gripen não é grande coisa ao menos podemos possuir uma boa quantidade.==== Amigo, em 20 anos teremos um pouco + de 100 deles…em 20 anos, se me dissessem q seriam caças novos derivados do gripen NG de total criação nossa decorrente dessa transferência, >, levando 2x + armas p ataque , e outros p navalizados …no + ;são bem melhores q o n fantástico F-5M(lerdas)..Sds.

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