‘Legitimado’, chavismo encara dilema político para reerguer economia

Nicolas Maduro (foto: Reuters)Venezuela sofre com inflação de 54%, escacez de bens, falta de dólares e dívida crescente

Passadas as eleições municipais do último fim de semana na Venezuela – vencidas pelo governo com significativa margem – o presidente Nicolás Maduro terá de fazer escolhas políticas difíceis para resolver uma das mais complexas situações econômicas da história recente do país.

Analistas avaliam que, pela primeira vez desde a apertada eleição presidencial de abril, Maduro conseguiu se reaproximar da base de apoio chavista e levantou certo capital político – que poderá empregar na adoção de medidas para solucionar uma lista de problemas agudos.

Por outro lado, ele presidirá um governo cuja tendência no campo econômico analistas ainda consideram difícil de decifrar.

Na lista de desafios estão uma inflação de 54% ao ano, escassez de bens de consumo, falta de dólares, dívida externa crescente e uma perspectiva de queda no preço do petróleo – o produto que respondeu por 96% das exportações venezuelanas no ano passado.

Mas o presidente “terá algum tempo entre agora e as próximas eleições (que não ocorrem antes de 2015) para experimentar com múltiplas ferramentas em diferentes frentes”, avalia o professor de Política Latino-Americana da Escola de Estudos Avançados Internacionais da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, Michael McCarthy.

McCarthy disse à BBC Brasil que, comparado ao político que “chegou ao poder muito enfraquecido em abril e apenas sobreviveu ao ano de 2013”, Maduro saiu das urnas fortalecido.

Uma análise pós-eleitoral da consultoria Hinterlaces, de Caracas, avaliou que o presidente – embora nem sequer constasse nas cédulas da votação para prefeito – foi o “maior favorecido” com o pleito. Isso porque conquistou uma “legitimidade” que até agora vinha sendo questionada pela oposição.

“Os resultados desativam o conflito gerado a partir de um discurso (de oposição) que deslegitimava a Presidência de Nicolás Maduro”, escreveu o presidente da Hinterlaces, Oscar Schémel, em sua análise. “O país deixa de estar dividido e cria-se um novo consenso ao redor do poder.”

Legitimado e habilitado

Maduro terá um 2014 livre de disputas eleitorais. Também gozará de um ano de poderes especiais que recebeu da Assembleia Legislativa em novembro para governar por decreto no campo econômico.

Imediatamente após a aprovação da chamada Lei Habilitante, ele promulgou um decreto que impõe controles de preços para as mercadorias e pode resultar em prisões de empresários que vendem seus produtos a preços considerados abusivos pelo governo.

Apesar da heterodoxia, Schémel diz que as medidas elevaram para 55% a popularidade de Maduro, uma melhora em relação a meses anteriores.

“As pessoas estão descontentes com o alto custo de vida, mas veem um governo que está tomando medidas”, avaliou Schémel em uma entrevista ao canal de TV Venevisión.

O presidente diz que enfrenta uma “guerra econômica” travada contra ele pelas “oligarquias” venezuelanas. Analistas apostam que a estratégia de ofensiva contra o setor privado continuará no próximo ano.

“Na próxima semana estaremos aprofundando as ações econômicas”, discursou Maduro após a vitória, no domingo. “Vamos seguir juntos combatendo os especuladores que remarcam os preços e roubam quem trabalha, apoiados por grupos fascistas.”

Em uma conversa com o jornalista José Vicente Rangel – o ex-vice-presidente, ex-chanceler e ex-ministro da Defesa do chavismo que hoje comanda um programa de entrevistas na TV venezuelana –, Maduro disse que a ofensiva terá três etapas e está planejada para dois anos.

“A primeira etapa (é) de estabilização (de preços), de busca do equilíbrio dos fatores reais da economia”, disse.

“O que estamos buscando, que quero que alcancemos até janeiro, é o equilíbrio real dos preços na economia, através da autoridade da lei, com ação direta do governo”, afirmou.

Estratégia sob questão

Mas a eficácia da estratégia contra problemas agudos, e em certo sentido históricos, que afligem a economia venezuelana é questionada por economistas.

A inflação venezuelana responde a uma combinação de forte demanda interna aliada a uma escassez de mercadorias, que um aparato produtivo nacional nunca conseguiu suprir. O país importa grande parte de seus bens de consumo básicos e intermediários.

A demanda interna é apoiada pelo que a consultoria Capital Economics, de Londres, chama de uma política fiscal e monetária “superfrouxa”.

O gasto governamental continua aumentando – principalmente os gastos com programas sociais, para os quais o orçamento de 2014 destina quatro em cada dez dólares –, o que alimenta o consumo das famílias.

Para suprir essa demanda, as importações venezuelanas aumentaram 27% no ano passado (para US$ 65 bilhões), enquanto as exportações avançaram menos de 5% (para US$ 97 bilhões, dos quais US$ 93 bilhões são obtidos com a venda de petróleo).

As reservas internacionais do país atingiram seu menor nível desde 2004, situando-se em menos de US$ 22 bilhões.

A falta de divisas leva o governo a aumentar o endividamento externo e adotar um complexo regime de câmbio que na prática quer dizer que o bolívar oficial vale cerca de um décimo do preço praticado no mercado negro.

Em um horizonte mais dilatado, entidades de mercado não descartam que estes indicadores se deteriorem e empurrem a Venezuela para um problema de solvência – o que reacenderia temores da turbulência que atingiu o país no fim dos anos 1980, derrubou o regime político anterior, vigente havia quatro décadas, e abriu as portas para o aparecimento de Hugo Chávez.

No entanto, até a cautelosa agência de classificação de risco americana Moody’s considera que esta não é uma preocupação iminente, por conta do perfil de maturidade favorável da dívida externa venezuelana.

Escolhas políticas

Porém, os dilemas ilustram a complexidade das escolhas políticas e econômicas diante de Nicolás Maduro. A perspectiva de um queda dos preços do petróleo indica que o país pode receber um golpe em suas receitas futuras.

Por outro lado, a “guerra econômica” de Maduro é apenas a ponta do iceberg de um enfrentamento mais profundo entre o governo e o setor privado venezuelano que prejudica o setor produtivo nacional.

As origens desta polarização estão no chamado “paro patronal” de 2002, quando grandes entidades do setor privado paralisaram suas empresas para forçar a saída do então presidente Hugo Chávez do poder.

Desde então, o governo vem nacionalizando empresas e intervindo fortemente no mercado, o que os empresários dizem criar ineficiências.

A Capital Economics avalia que a ofensiva de Maduro contra os preços deve estimular um consumo de curto prazo por causa dos descontos, mas os empresários não terão incentivos econômicos para refazerem os estoques.

Além disso, analistas apontam para uma falta de consenso, dentro do chavismo, sobre como enfrentar os problemas.

“O ministro das Finanças (Nelson Merentes, considerado pragmático) diz que é preciso um mercado livre, aberto e flutuante. (A petroleira estatal) PDVSA diz que é necessária uma desvalorização. Giordani (Jorge Giordani, ministro de Planejamento, considerado linha dura) diz que o governo deve manter o controle rígido de preços e das importações”, listou em entrevista ao jornal El Mundo o presidente da consultoria Datanálisis, Luis Vicente León.

Michael McCarthy, da Johns Hopkins, não acredita que o capital político angariado por Maduro nas últimas eleições seja suficiente para superar estas divergências.

Ele diz acreditar que Maduro poderá se valer de medidas “pragmáticas”, de menor alcance para tentar contornar de forma pontual o problema maior. Por exemplo, acordos com organizações multilaterais de fomento para projetos específicos, e até mesmo uma redução das contribuições da Venezuela aos países da região através de entendimentos como a Petrocaribe.

“Nada disso vai resolver os problemas fiscais e do sistema produtivo”, avalia o professor. “No passado, os governos da Venezuela simplesmente torciam para os preços do petróleo continuarem altos.”

O especialista observa que, depois de duas eleições neste ano, 2014 será a primeira oportunidade de ver o presidente em ação “em um contexto não-eleitoral”.

Fonte: BBC Brasil

21 Comentários

  1. BBC. Servico de desinformacao. Mas nao me surpreendera se o regime chavista e deposto. E um regime nacionalista burgues capitalista. Preservou todas as instituicoes de repressao do estado capitalista da Venezuela. Muito pessoal que se auto denomina esquerdista na Europa simpatizam com o regime chavista. Como sempre esses “esquerdistas” estao procurando meios faceis para atingir socialismo, sem revolucao, isto e sem sem a ditadura do proletariado. Os ultimos 70 anos tem mostrados muitas de tais esperiencias que sempre terminam em massacre da classes operarias e camponesas. E Venezuela caminha para ser mais um pais dessa lista negra de tragedia sofrida pelo proletariado intertnacional. Nunca tive ilusao com Chaves.

      • A diferenca entre o chavismo e o pt e que o primeiro comecou de uma revoltas de oficiais nacionalista e outro comecou como movimento sindical. Mas os dois nao se distinguem em proigrama politico. Ambos sao partidos politicos da burguesia capitalista. Sao Reformistas, social democratas, Estatistas.Em nenhum dois paises a classe operartia esta no poder. Nao sem bem o caso da Venezuela, mas pelo que parece a classe operaria no Brasil esta totalmente alienada da p;olitica nacional. E apatica. O PT pode ter comecado dentro do movimento sindical, mas tal qual o partido trabalhista ingles se integrou no mundo capitalista e hoje nada maias sao que a ala esquerda do capital. Politicamente sou contra os dois, para mim sao ,partidos que vao desaparecer na proxima crise economica mundial.

      • Desculpa os erros de gramaticais e grafias. Estou no meu “break”, cansado, trabalhando muito. No meu tipo de trabalho na Inglaterra, trabalha se muito nessa epoca.

  2. A “loucura legitimada” os chavistas bolivarianos controlam a Venezuela através da politica do medo, controlam e viciam os humildes com politicas de assistencialismo populista barato, e os dominam pelo medo de perder tal recurso para Subsistência, fazendo-os acreditar que sem aquilo eles não podem caminhar sozinhos, através do merito próprio e educação profissional.nada mais cruel e feudal que isto.
    O nordeste brasileiro”caminha” de mesma forma, basta ver o rebu que foi um boato de fim do bolsa família, e a perpetuação da velha tatica corronelista de ‘currais eleitorais’

    Triste.

    • De volta aos “CURRAIS ELEITORAIS”… a diferença é que hoje é a nível federal e o coronel mora no palácio do planalto…

  3. o povo venezuelano sabe aonde o cinto aperta ,e se a nação venezuelana votou e elegeu um numero expressivo do partido do comandante chaves significa que eles são melhores que opartido vira-lata de gringo que existia antes
    novamente o governo da Venezuela se fortalece na democracia e seu povo junto
    eu acredito na Venezuela ,mercosul ira substituir os produtos industrializados americanos por produtos industrializados brasileiros
    o congresso do Paraguai aprovou a entrada da Venezuela no mercosul ,mais um chute no saco dos que achavam que não

  4. Notaram, meus caros amigos e amigas, que o noticiário sobre a Venezuela desapareceu da grande imprensa quando antes do 8 de dezembro enchiam suas páginas vaticinando a débâcle do governo Maduro pelos inúmeros enviados especiais e correspondentes?

    Disseram que era um plebiscito e foram com tudo. Os oligarcas são sempre insolentes. Ainda mais se são apoiados pelos Estados Unidos. Contavam que o empurrão definitivo para derrocar Maduro viria com o 8 de dezembro. Estavam cuidando dessa tarefa fazia meses. Remarcação de preços de todos os produtos muito acima da inflação, provocando desespero na população, desabastecimento induzido, sabotagem elétrica, açambarcamento, insegurança.

    (E mais erros do próprio governo, que as manchetes gritantes dos jornais, rádios e televisão punham em evidência).

    O mesmo cenário que se havia preparado para Salvador Allende antes do golpe de 1973. Desde os Estados Unidos, Roger Noriega escreveu e descreveu a tese do colapso total, que seria arrematado oportunamente, quando a situação ficasse insustentável, pelo exército norte-americano. Que a Venezuela tem demasiado petróleo. Parte importante da oposição estava de pleno acordo com esse roteiro. Por fim, o chavismo aniquilado. Fim do pesadelo. Malditos vermelhos.

    Continua…

  5. Disseram que as eleições eram um plebiscito. E estavam disso plenamente convencidos. E o repetiram El País, ABC, El Mundo, Clarín, The New Yor Times, Newsweek, a CNN, Fox News, RAI, Excelsior, Miami Herald, Folha de S. Paulo, O Globo, TV Globo, o Estado de S. Paulo …

    Todavia eram apenas eleições municipais, com suas características próprias, conhecidas em todo o mundo político. Apresentavam-se candidatos a prefeito, vereador que iriam dar conta da prestação de serviços, asfaltamento de ruas, tráfego, varrição de lixo … Coisas de município. Mas que importância tinha tudo isso? Para que perder a ocasião? Eram as primeiras eleições municipais sem Chávez.

    Disseram que era mais que urnas municipais, que o chavismo sem Chávez estava ferido de morte, que o ilegítimo e incompetente Maduro ganhara a presidencial por diferença mínima e por meio de fraude, e que agora sim, agora teria que abandonar o Palácio Miraflores, por bem ou expulso pela força. Ah, se resistisse por que não envolto num saco de lona?

    Comparecimento nacional de 58.92%. (Recorde nacional em eleições similares. Na Venezuela o voto não é obrigatório).

    http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/12/maduro-venceu-as-eleicoes-na-venezuela.html

  6. Em tempo…

    Partido Socialista quer filha de Allende entregando faixa presidencial a Bachelet

    Me parece que sobrou só a Colômbia…..

  7. Ineptocracia: um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores.

    Essa definição nos remete automaticamente à descrição feita pela filósofa russa Ayn Rand:

    Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.

  8. A direita está sendo extinta até nos EUA. O Obama já entregou o penico. O modelo Lula de governar está se espalhando pelo mundo, o Chile foi apenas mais um a adotar o sistema.

    A Venezuela é um aviso para os que apostam no caos, no golpe. O mundo não aceita mais grandes desigualdades de renda.

    Os empresários da Venezuela acreditaram que poderiam desmoralizar o governo criando inflação, sonegando produtos, gerando desabastecimento.

    O governo respondeu com ocupação das empresas, prisão dos empresários que haviam cometido crimes, desapropriando outras, colocando coronéis do exército para gerir as empresas e constatar o que os fdps andaram fazendo.

    Assim, de quebra colocou o exército ainda mais ao seu lado. Os grandes empresários ficaram sem apoio do povo e do exército. Aos pequenos comerciantes, o governo prometeu protegê-los da ganância dos grandes, reconhecendo que são tão vítimas das corporações quanto o povo.

    • A resposta para vc está acima, mas como vc é inepto, volto a reproduzi-la: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”… a prova que o “modelo lula” de governar é o modelo demoníaco de governar… sem medo de errar, caminhamos para a condenação total da sociedade em prol da riqueza de meia dúzia… isso não lhe ensinaram no comitê, certo ???…

    • “O modelo Lula de governar” chama se Social Democracia. Nao tem nada peculiar, original no governo Lula, ou no governo dessa Senhora ocupando o posto hoje , que seja original, a nao ser o fato que falam portugues com sotaque peculiar do Brasil.E o modelo Social Democracia se esgotou nao hoje, nao ontem, mas no final da decada de 1980, quando em todos os paises do mundo os Partidos da Social Democracia estavam no poder, eles abandonaram totalmente os progrma tipico de uma democracia social e abracaram o chamadado “Washingtomn Concensus”, isto e neo liberalismo economico, que consistem na abertura do mercado interno para a a infiltracao economico-financeiras das grandes corporacoes multinacionais e privatizacao das empresas estatais. ” A direita esta extinta ate nos EUA”. Conversa para boi dormir. E a Social Democracia e o Estalinismo que esta sendo extinto no mundo inteeiro. Porque cresce no mundo mulssumano esse radicalismo fascista anti ocidente? anti russo, anti china? Nao e que esse povo de repente se tornaram mais religiosos, tipo que na America do Norte, chamam se “Born Again”. Nao E um movimento inteiramente politico, que veio ocupar o espaco abandonado pela politica nacionalista social democrata, nasserismo por exemplo, que se esgotou ja nas decadas 1960 e 1970 e pela desmoralizacao, implosao, desgaste, desaparecimento de todos aqueleas grupos nacionalistas, Frente Popular, organizados pelos Partidos Comunistas, que seguiam ordens de Moscow. Nos Estados Unidos as unicas alternativas no momento ao governo neoconservativo seja o partido republicano, versao Bush ou o partido democratga, versao Obama, e o extremista de direita Ron Paul, com forte influencia no Tea Party, um movimento que em sua essencia e ideologicamente, Os republicanos quere cooptarem o Tea Party. , mas tambem o querem, o grupo de LaRouche, um extremista de direita, o Ron Paul, e uma variedade de pequenos grupos declaradamente fascista/nazista que pode crescer no bojo do tea Party. Europa, os unicos partidos que refletem a opiniao da maioria da populacao sao os fascistas de extrema direita, e que estao crescendo por que baseiam seus programas no Nacionalismo, no Anti Uniao Europeia, no abandono do Euro, na Anti imigracao, e no Anti Neoliberalismo economico. Sao Autarquicos, como Hitler e Mussoline. “O mundo nao aceita mais desigualdade..” Nao confunde o mundo com voce, ou eu. Eu nao aceito desigualdade, mas eu nao falo para o mundo. Na verdade dado o fato que nos ultimos 20 anos a desigualdade economica entre a populacao rica e pobre esta favorecendo cada vez mais os 1% da populacao, e estga ocorrendo um empobrecimento cada vez maior da maioria da populacao pobre, um empobrecimento das classes medias, e praticamente sem nenhum protestos, eu diria que na verdade “O MUNDO ACEITA UMA DESIGUALDADE ENTR E POVOS AINDA MAIOR.” . “..e de quebra colocou ainda o exercito a seu lado”, isto e pois o exercito ao lado dos Chavistas. Assim pensava Allende, e assim pensava Jaoo Goulart. que ate quando o segundo exercito sob o comando de Amauri Kruel estava nas fronteiras do Rio de Janeiro, Goulart mandava as estacoes de Radios da Legalidade, anunciar que o Exercito estava unido sob o seu comando. Chaves pode ter tido uma influencia no corpo de oficial do exercito venezuelano, mas ele morreu. e o atual presidente da republica e civil. O exercito esta unido, mas em torno deles mesmos, e nao duvido, que muito oficiais estao sendo trabalhados pela CIA e o Exercito norte americano para um golpe de estado.”..os grandes empresarios ficam sem apoio do povo e do exercito..”Eu diria os frandes impresarios NUNCA TEVE APOIO DO POVO MAS ESTAO ENTRELACADO COM AS FORCAS ARMADAS. Os grandes empresarios sao as principais forcas economicas do Estado Capitalista da Venezuela. E o Exercito, tal qual a Aeronautica, a Marinha e a Policia Venezuelana, nao so la, existem para garantir o direito de propriedade desses empresarios, existem para garantir o funcionamento do sistema capitalista na Venezuela ou em qualquer outro pais capitalista. Chavismo tal qual lulismo se beneficiou da impressao?digitacao de dollar pelos nortes americanos e pela terceirzacao das industrias destes para China. 2008/9 comecou o fim dessa era. O “milagre” lulista tal qual o “milagre” chavista terminou. Como se diz em ingles No More. C’est finis. Caput!

  9. A direita está sendo extinta até nos EUA. O Obama já entregou o penico. O modelo Lula de governar está se espalhando pelo mundo, o Chile foi apenas mais um a adotar o sistema.

    A Venezuela é um aviso para os que apostam no caos, no golpe. O mundo não aceita mais grandes desigualdades de renda.

    Os empresários da Venezuela acreditaram que poderiam desmoralizar o governo criando inflação, sonegando produtos, gerando desabastecimento.

    Walfredo.: === O governo respondeu com ocupação das empresas, prisão dos empresários que haviam cometido crimes, desapropriando outras, colocando coronéis do exército para gerir as empresas e constatar o que os fdps andaram fazendo.

    Assim, de quebra colocou o exército ainda mais ao seu lado. Os grandes empresários ficaram sem apoio do povo e do exército. Aos pequenos comerciantes, o governo prometeu protegê-los da ganância dos grandes, reconhecendo que são tão vítimas das corporações quanto o povo. === Nobre amigo, ainda está mt longe p td os países do mundo olharem o modo Pt de governar…até pq, mt dos compradres, locopletarem-se c o erário público, q e uma maneira + humana governar , ñ restam dúvidas.Mas, temos q ver q uns estão usando à máquina p se enriquecer de maneira mt rápida…e estão olhando p o PT e sua forma de governar. Eu sou contra o voto Obrigatorio, daí o meu mote: Abaixo à ditadura do Voto Obrigatorio…e sim pelo voto conciênte, polítca/ correto. Assim n políticos, vão ter de suar às camisas e mostrar a ideologia do seu partido.E mostrar-me a razão e o pq de eu sair da minha casa p votar nele ou em outro q me mostre q serei bem ou mais ou menos representado.Se isso acontecer, a queda da obrigatoriedade do voto, só vai restar no máximo 3 partidos no BRASIL e isso , os coroneis de partidos, os donos das siglas ñ querem…vide o Chile de hj…Sds amigo.

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