Propriedade intelectual poderá servir de garantia para financiamentos de projetos de Defesa

Ivan Plavetz

Segundo projeto aprovado hoje pela CREDN, direitos de propriedade intelectual, os quais fazem significado diferencial na competitividade internacional, poderão servir de garantia para o acesso de Empresas Estratégicas de Defesa aos programas de financiamento previstos em lei (Foto: AVIBRAS)

Os direitos de propriedade intelectual, que fazem a diferença na competitividade internacional, poderão servir de garantia para o acesso de Empresas Estratégicas de Defesa (EED) aos programas de financiamento do governo federal previstos em lei.

É o que pretende projeto de lei da deputada Perpétua Almeida, presidente da Subcomissão Permanente dos Projetos Estratégicos das Forças Armadas, aprovado hoje pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados.

Segundo a deputada, “as Empresas Estratégicas de Defesa, que por um longo período não tiveram condições de estruturarem seu parque tecnológico, seja em pesquisa e desenvolvimento seja em estruturas produtivas, necessitam de financiamento para garantirem a atualização necessária à competitividade nacional e internacional”.

O radar SABER M60, da BRADAR

A deputada explicou que há décadas inúmeras empresas persistem no fortalecimento de uma cadeia produtiva nacional, investindo em tecnologia própria e capacitando a criatividade de técnicos brasileiros.

“Entretanto, diante das crises econômicas conjunturais e o arrefecimento do mercado consumidor, o acúmulo de capital financeiro e/ou industrial das empresas de defesa ficaram distantes das exigências de garantias necessárias ao acesso de financiamentos.

O Executivo, através dos seus programas de incentivo e financiamentos, busca oferecer condições para que estas empresas possam acessar linhas de crédito e fortaleçam seu parque industrial com melhor remuneração de sua equipe técnica e capacidade para exportar”, finalizou a parlamentar.

Vista interna do Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, de tecnologia nacional e montado sobre viatura Agrale Marruá, que distribui as estações de tiro os alvos captados pelo radar SABER M60 (fotos: Roberto Caiafa)

Estudo realizado pelo Departamento da Indústria de Defesa da FIESP (Comdefesa) mostra que em 2012, a indústria de alta tecnologia, na qual se enquadra a de defesa, foi responsável por apenas 6,7% do total das exportações brasileiras.

 

Fonte: Tecnologia & Defesa

 

4 Comentários

    • Quero ver é eles pedirem para a China do C dos brics respeitarem propriedade intelectual… rsrsrsrsrsrsrs… essa bela ideia já nasceu morta… sem cultura de patriotismo isso é como pedra de gelo… logo, logo derrete…

  1. A iniciativa e valida, vale lembrar que nos anos 80 eramos um dos 10 maiores exportadores de material militar do mundo, ainda hoje tem astros, urutus, casccaveis, tucanos entre outros operando mundo afora, mas os revanchistas vendidos pós 1985 destruiram nossa industria nacional de defesa.

  2. Estudo realizado pelo Departamento da Indústria de Defesa da FIESP (Comdefesa) mostra que em 2012, a indústria de alta tecnologia, na qual se enquadra a de defesa, foi responsável por apenas 6,7% do total das exportações brasileiras.==== E mt triste qdfo se olha o n passado, e vemos o agora. Tinhamos o 8º parque bélico do planeta, caças, MBTs ,subs e VLS…hj, são conquistas bem pontuais q mostra a n dependencia e fraqueza militar..ou seja, na FAs estão sucateadas, 5 subs meias bocas(sem AIPs),nenhum caças de 1ª linha, até n VLS e piada…e votamos nesses trastes…Abaixo a ditadura do voto obrigatorio; e lixo no lixo…Sds.

Comentários não permitidos.