Brasil tem 4 universidades entre as melhores de países emergentes: “USP, UNICAMP, UFRJ e UNESP”

Planeta UFRJ COPPENota do Plano Brasil: Para visualizar o rank das 15 melhores universidades dos Brics e Países Emergentes, acesse a fonte

Foto: Planeta UFRJ COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia)

Brasil tem 4 universidades entre as melhores de países emergentes

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

Há quatro universidades brasileiras entre as cem melhores dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de outros 17 países emergentes. Mas nenhuma delas está no topo da lista.

A análise –primeira desse tipo– foi divulgada nesta quarta-feira e feita pelo grupo THE (Times Higher Education), que também é responsável pelo principal ranking internacional de universidades que existe hoje. As quatro brasileiras citadas são a USP, Unicamp, UFRJ e a Unesp.

A USP aparece em 11º lugar na classificação. Antes dela estão instituições da China, da África do Sul, de Taiwan, da Turquia e da Rússia.

“A avaliação mostra que é fundamental ensinar em inglês”, analisa o físico da Unicamp e especialista em ensino superior Leandro Tessler.

Ou seja: as melhores universidades do grupo dão aulas em inglês mesmo que não sejam países de língua inglesa –caso, por exemplo, da China.

As universidades com aulas em inglês acabam saindo na frente, por exemplo, no indicador de internacionalização do ranking, que avalia a quantidade de alunos e de professores estrangeiros.

No Brasil, as aulas são em português e a mobilidade fica limitada. “Todas as ‘top 10’ ensinam em inglês. A primeira da lista que não ensina em inglês oficialmente é a USP”, completa Tessler. 

FIM DA FILA

Além da USP, também aparecem na lista as brasileiras Unicamp (em 24º lugar), a UFRJ (60º) e a Unesp (87º).

A China, que lidera a classificação, tem 23 universidades na lista –quatro delas entre as dez melhores.

“O mais trágico para o Brasil é só ter quatro entre as cem melhores”, avalia Tessler.

O fato de um país ter uma universidade bem colocada, no entanto, não significa que o país esteja indo bem em termos de ensino superior.

A Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, está no ‘top ten’ dos países emergentes e aparece em 126º na lista mundial do THE.

“Mas essa qualidade não se aplica às demais universidades do país”, lembra Fran Langdon, do THE.

MAIS RECURSOS

De acordo com o especialista, os 22 países analisados têm investido grandes quantidades de recursos públicos em ensino superior –caminho contrário de países desenvolvidos, que têm reduzido o volume de dinheiro por causa da crise econômica.

“Decidimos fazer uma análise específica de países emergentes porque sabemos que o investimento em boas universidades faz parte da estratégia de desenvolvimento desses países”, diz Langdon.

“Muitas dessas instituições não ficam visíveis nos rankings internacionais.”

É o caso do Brasil: o país despareceu da lista do THE de 200 melhores universidades do mundo neste ano.

No ano passado, a USP, única que figurava na lista, ocupava o 158º lugar.

Fonte: Folha 

10 Comentários

  1. A notícia não é lá de muito orgulho não, pois dependendo de como ela for dada poderia ser da seguinte forma:
    “O Brasil tem SOMENTE 4 universidades entre as 100 melhores entre os países emergentes”.
    E é só o ranking dos emergentes. Para um país com a quinta maior extensão territorial, possuindo a 6-7a. economia do globo?
    Imagino que com os maconheiros com camisetinha de Tchê badernando o corêto, em pouco mais de 10 anos nós sairemos da lista dos 100 (entre os emergentes) e dos (300) global.

      • Não se iluda e não iluda os moralmente fracos, amigo… a esquerdopatia tomou conta da mente brasileira… vai ser difícil se libertar dela… é uma doença e como tal deve ser tratada…

    • A imagens falam pro si… é doença mental externada de modo cooperativo… deviam usar essa organização toda para criar algo de útil para a sociedade… ao contrário, parece mais fácil para eles desconstruirem e destruírem tudo… típica mente revolucionária… na verdade, medíocres e cretinos que não tem nada a somar, apenas dividir… e dividir a mediocridade é o lema deles… mas também não se pode esperar que quem não tenha algo possa dar alguma coisa… acéfalos esquerdopatas…

  2. A mentalidade esquerdopata está impregnada na vida acadêmica nacional. Já dizia Ludwig Von Mises que por detrás do sentimento esquerdista, da tal justiça social, da igualdade, está a inveja, o desejo de que todos fiquem no mesmo nível, tutelados pelo papai Estado, que dá tudo a todos ( bancados por quem trabalha e produz), para que o esquerdista se sinta aliviado do seu fracasso. “O trabalho mata”… e ainda tem idiota que aprova isso. O esquerdista em geral é indecente, idiota, burro ou desinformado. Ou tudo junto.

  3. De um país que trata a educação como algo superfulo, não é de se esperar muito mesmo.quando a coisa é séria não importa se o professor fala inglês ou tupi guarani, o aluno aprende e a nação se desenvolve !

  4. E o curioso é que das quatro, três são do governo “néuliberáu” de São Paulo, governado há quase duas décadas pelo PSDB. O único estado que ainda resiste (a duras penas) ao PeTralhismo e à esquerdopatia assistencialista, apesar de acossado por dentro e por todos os lados.

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