Exército Brasileiro com o seu novo fuzil de assalto Imbel IA2

Soldados de Caatinga avançam pelo sertão pernambucano portando os novos fuzis de assalto Imbel IA2 (Foto: ST Edvaldo/CCOMSEX)

Roberto Valadares Caiafa

Dando prosseguimento ao Programa Estratégico Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP), o Exército Brasileiro vem efetuando testes de campo com o seu novo fuzil de assalto, o Imbel IA2 em calibre 5,56 mm.

Após ser extensivamente testado por tropas de infantaria paraquedista em diversos teatros de emprego, chegou a vez do novo armamento de fabricação nacional provar-se nos rigores do sertão no semiárido nordestino.

A tropa do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado de Petrolina vem efetuando o patrulhamento no sertão do estado de Pernambuco, região sujeita ao calor inclemente e as agruras da seca. Os soldados da Caatinga, nome da vegetação rasteira e espinhosa que ali existe, usam uniformes especiais confeccionados com reforços em couro, de modo a evitar ferimentos.

O Imbel IA2 em uso por militar da Brigada de Infantaria Paraquedista, após salto operacional na Amazônia (Foto: Roberto Caiafa)

O Imbel IA2 tem sido especialmente bem aceito nessas condições, pois o calibre 5,56 mm significa menor peso do armamento e munição, liberando o soldado para transportar mais água, item essencial de sobrevivência e apoio ao combate no agreste.

A rusticidade da arma tem sido um fator de destaque na avaliação dos militares, característica muito apreciada nos veneráveis fuzis FAL 7,62 mm que o IA2 está substituindo.

A partir de 2014, o Exército deve começar a receber os primeiros lotes de produção em massa, prevista para extender-se por pelo menos duas décadas de esforço industrial.

O Imbel IA2 tem forte apelo de vendas na América Latina, na África e na Ásia, mercados que já são tradicionais compradores de material bélico produzido no País.

Dessa forma, o Exército Brasileiro consolida sua decisão de reequipar-se com armamento no calibre 5,56 mm, conforme processo iniciado com o Imbel IA2, e extendido recentemente ao material de apoio de fogo com a aquisição de metralhadoras FN Minimi no mesmo calibre, substituindo a versão FAP 7,62 mm do FAL, completamente obsoleta.

Fonte: Tecnologia & Defesa

19 Comentários

  1. Engraçado como o acabamento do ia2 esta bem melhor…

    Parece que a imbel fez um bom trabalho….

    Alias, recentemente a imbel mudou seu maquinario… O que lhe permitiu fazer um fuzil de qualidade….

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    É… Mais uma vez, o GUVERNO DAZIZQUERDAS feias, bobas, du mau, comedolas de cliancinhas investindo nas forcas armadas…

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    Mas eu quero mesmo é que a máfia do metrô (que a arvrinha finge que nao existe) volte ao PUDER…

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    ai vamos ver a velharada pedindo por tudo o que é mais sagrado prazizquerdas voltarem… Será cômico!

    • nos temos que tirar o psdbstas da locomotiva que é são Paulo nos paulistanos estamos cansados de bancar a terceira cidade mais cara do mundo cheia de pedágios cets e controlar custo de vida mais alto ,pccs e grupos de extermínio disputando o poder psdb fracos ridículos
      sobre as atualizações ,nossas tvs são com o padrão digital japonês brasileiro diferente do americano
      nossas tomadas são do padrão brasileiro diferente do padrão americano mas nossos fuzis serão feitos com o mesmo calibre que o da otan e dos gringos usual no mundo bélico ,
      porque ,a resposta é que em conflito com a outra força você pode depois que abater seu rival usar a mesma munição que o defunto carregava
      chupa mais essa entreguistas vermes que so fazem peso na terra
      com o fal 762 faço no escuro a manutenção de 1 escalão esse sera tao pratico e forte quanto o que nos já temos
      brasil acima de tudo !!!!

      • Meu colega, eu preciso te dizer, São Paulo está se tornando um lugar pesado demais para se viver. Eu já estou de saco cheio.

  2. Mas em termos de estética, p novo fuzil da taurus esta bem mais bonito do que o da imbel…. Mas nada impede que a IMBEL evolua o modelo deste fuzil…

    • Nesse ponto tenho que concordar com vc, guri… já dei uns disparos com o 5.56 Taurus e realmente é muito bom… e leve, além é claro de muito bonito… quase não tem recuo se comparado aos 7.62…

    • Rafa

      Isso de estética é só uma questão de gosto, eu por exemplo, já acho o IA2 mais bonito que o modelo da TAURUS. Mas um fuzil que eu acho lindo mesmo é o danado do FAL, sei lá mas aquele fuzil me transmite uma energia estranha de poder.

  3. Então é verdade que a FN Minimi vai virar padrão também. Bom saber.

    Li a poucas semanas outro artigo, em outro blog, sobre o mesmo assunto e a aquisição foi tratada como possibilidade.

  4. Apesar de tantas criticas (adivinha de quem) os fuzis IA2 5,56mm e o 7,62mm estão aí e com grande possibilidade de serem exportados. Parabéns a Imbel ao EB e ao governo “Petralha”, valeu mesmo por essa nova arma moderna e nacional!

    • O pt agora produz armamentos ???… rsrsrsrsrsrs… só se for foices e martelos para a cumpanheirada do mst… rsrrsrsrsrsrsrs… bando de boçais puxa sacos, lambe botas dos PETRALHAS…

      • Então temos que louvar os militares pois TODO o armamento que resiste até hoje nos quartéis foram adquiridos nos governos dos mesmos… isso que dá misturar a ideia de governo temporal com ações de cunho programático da nação… a décadas o país vem desenvolvendo mísseis e agora que saiu os lambe botas petralhas ficam vomitando que “foi o luladrão quem fez”… rsrsrsrsrsrsrs… dá vontade de mijar de tanto rir…

      • Você ta certo quem deu carta branca para o MD encomendar a fabricação e compra desse fuzil não foi o atual governo, não, foram os homenzinhos verdes (ou seriam azuis) que só você enxerga. Ta louco rapaz?!
        É a porra do governo que libera a grana para cada projeto das forças armadas assim como é o governo através do MD que diz o que fazer ou não fazer nas forças armadas. Nem sei porque raios esta discutindo por algo tão banal é obvio.

        E aproposito, não vai beber a urina, é errado e muito feio. Apenas tome seu remédio como o doutor psiquiatra lhe receitou, e agora seja um bom menino ta bom.

  5. Pra mim deveríamos é ter dois fuzis “oficiais”…

    Esse da IMBEL no 7,62 e o da Taurus CT 556… assim com caibres diferentes poderia-se separar a logística toda, deixando-a mais especializada… eu sei que isso faz ficar mais caro, mas pelo menos fazemos a produção industrial das duas linhas continuar e o Brasil sai ganhando com isso!!

    E mais, o meu calibre preferido é o 6,5x55mm – 140Gr… esse sim tem o peso e dimensões justas, sabendo que o peso pode sempre ser diferente a segunda do tipo de munição!!

    Pra ilustrar:

    http://www.youtube.com/watch?v=u0cAbZtaC-Y

    Valeu!!

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