Denel ICV Badger

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Denel Land Systems Badger

E.M.Pinto

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ICV Badger a nova arma blindada da Denel

Atendendo pela sigla ICV (Infantary Combae Veihiche)  o  Badger  (Texugo) é um veículo blindado 8×8 baseado no veículo blindado finlandesa Patria AMV, que irá substituir os atuais veículos de infantaria de transporte pessoal 6×6 Ratel atualmente em serviço no Exército Sul-Africano.

Denel-Badger-Combat-Vehicle (10)O primeiro protótipo de veículo foi entregue a Armscor ( Armamentos Corporation of South Africa Ltd SOC ) e ao Exército Sul-Africano em 2010. Este veículo está sendo submetido a extensos testes e modificações para atender as novas exigências. A Armscor  celebrou em 2007 um contrato com a Denel Land Systems, que contemplava o desenvolvimento de um veículo de combate de infantaria de nova geração .

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O desenvolvimento inicial da plataforma de veículo foi feito pelo contratante finlandês, Patria , mas a produção das unidades de produção serão totalmente feitas nnas instalações da Denel na Àfrica do Sul.

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Isto irá melhorar a concepção dos veículos da África do Sul , fabricação e capacidade de suporte. O produto final, no entanto, deverá possui cerca de 70 % de itens nacionalizados ou de produção e conceito integralmente nacionais.

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Stephan Burger, o CEO da Denel Land Systems (DLS) informou recentemente que as instalações do conglomerado Sul Africano localizado em Lyttelton, já trabalha na fabricação do novo veículo blindado de infantaria Sul africano cuja produção começa a ser iniciada em série a partir de 2015  coma entrega da frota completa entregue até o final de 2022.

O novo veículo blindado de infantaria, utiliza uma torreta automatizada composta por um canhão de 30 mm produzido localmente, a plataforma do Badger baseia-se no veículo finlandês da Patria AMV que chegou a ser avaliado pelo Exército Brasileiro, porém a variante Sul-africana recebeu inúmeras modificações para se adequar ao cenário local e as condições de operação e clima da África do Sul.

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A torre remotamente controlada do Badger é equipada com Canhão GI-30 30 mm de produção local e uma metralhadora Browning 7.62mmx51mm.

O veículo foi concebido para fornecer aos soldados da África do Sul um inigualável poder de fogo, mobilidade e máxima proteção blindada. É perfeitamente adaptável e flexível que pode ser usado com igual confiança, tanto em conflitos de alta intensidade como em operações de paz.

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O veículo resulta de extensos trabalhos de pesquisas desenvolvidos ao longo de duas décadas onde foram explorados todos os parâmetros de testes e desenvolvimento, como resultado, produziu-se um veículo moderno atual e modular, perfeitamente enquadrado nos parâmetros de conflitos atuais e apto a atender aos requisitos das forças armadas Sul-Africanas.

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Variantes

O Exército Sul-Africano planeja desenvolver cinco versões diferentes baseadas no mesmo chassis do veículo  Badger , a primeira é a do veículo blindado de  infantaria. Há em desenvolvimento uma versão destinada do controle ,coordenação e apoio a fogo, uma versão do veículo será equipada com uma torreta especial para lançamento de mísseis anti- tanque e a última versões a do porta morteiros, será equipada com um morteiro 120 mm.

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 Veja a galeria de imagens, clique para vê-la em maior resolução

Em setembro de 2013, a agência estatal de aquisição de armas da África do Sul celebrou o primeiro contrato para aquisição do primeiro lote de veículos para o Exército Sul Africano junto a Denel Land Systems , este contrato contempla a aquisição de 200 veículos  Badger 8×8.

 Ficha Técnica

Armamento
Um Canhão GI-30 30 mm  e uma metralhadora Browning 7.62mmx51mm.
Usuários
África do Sul
Designer País
África do Sul
Acessórios
Equipamento de visão Noturna e sistema de controle automático de fogo, sistema de visão panorâmica, câmera de TV, detecção e sistema de supressão de fogo, sistema NQB, sistema de ar condicionado, sistema de enchimento de pneus central, rádios e interfones.
Tripulação
3 + 10 soldados
Armadura
Proteção contra disparo de armas de pequeno porte e munições RPG. Piso do veículo equipado com tecnologia LMT com  proteção contra minas terrestres e IEDs.
Massa
26.600 kg
Velocidade
102 kmh velocidade máxima em estrada
Alcance
800 km alcance máximo estrada
Dimensões
Comprimento: 8,27 m, largura: 2,83 m; Altura: 3,44 m

 

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9 Comentários

  1. Mais um exercito que adota uma plataforma 8×8,enquanto isso as amebas do EB adotam aquela gambiarra italiana 6×6.

    • Vamos pagar 4X o que os iraquianos pagaram ???… putz !!!… qnto será que tão levando nessa parada ???… os russófilos vão ao delírio e nós vamos tomar na tarraqueta… desde que empresas amigas duzamericanus feios, bobos e maus não levem, tá tudo certo…

  2. Esta informação não procede.
    O Programa é bem mais extenso do que o citado, engloba a produção dos sistemas no país e o desenvolvimento de novos sistemas de defesa.
    No contrato está especificado a licença para produção de armas e sistemas, pelo vistoa veja contratou “especialistas” em lobby para mandar uma matéria sem pé nem cabeça.
    Pra começo de conversa, o Pantsyr é um sistema de defea de ponto não era de se esperar uma cobertura de 40 a 100 km, segundo o sistema que conferirá a defesa mais extensa será o “Paraná” cujo desenvolvimento pode ou não está atrelado ao que os russos colaborarão e que contempla este contrato.
    Isso quer dizer que se a experiência de Tot do Pantsyr IGla forem bem sucedidas é provável que os russos ganhem a confiança e o contrato no desenvolvimento do Paraná, que pra mim, seria algo como o Vityaz com novas armas e radares nacionalizados advindos das cooperações tal como a Rússia o Fez com a Coréia do Sul.
    Isos em cheira a dor de cotuvelo de que quer ver o Brasil abarrotado de sucata alemã.
    Pra mim 3 sistemas competiriam para nos prover esta capacidade.
    O Vityaz, Aster, MEADS. antes de citar algum outro verifique a categoria que este se enquadra, estamos falando de sistemas compatíveis.
    Abraço
    E.M.Pinto

    • Isso mesmo Edilson… Esses especialistas da Veja não sabem de nada de armamentos em si!!

      Realmente a Veja só fez Mingau pra curral eleitoral engordar mais um pouco… mais do mesmo, basta ver o nosso contrato e conhecer o tipo de bateria antiaérea em si!!

    • Se me permite Edilson, vou copiar e colar o comentário do Luiz Padilha, lá no Defesa Aérea & Naval que achei simplesmente perfeito:

      “Para equilibrar a balança comercial entre Brasil e Rússia, exigência de Putin, o Brasil vai comprar um sistema antiaéreo caro e que desagrada aos militares brasileiros.

      O título afirma que o sistema a ser comprado é caro e que desagrada aos militares brasileiros. Em um trabalho científico, como um artigo, esta é a tese proposta pelo autor e que teria que ser demonstrada, completamente provada ao final do trabalho.
      Ela foi? Deixo a pergunta em aberto agora.

      A carne atormenta as relações comerciais entre Brasil e Rússia. Volta e meia, esse país, que é o segundo maior comprador de carne bovina, suína e de frango do Brasil, impõe limites à importação desses produtos por meio do embargo a frigoríficos que não estariam dentro dos padrões sanitários. Pode-se até criticar o excesso de zelo com a carne brasileira, mas não dá para negar a eficiência do governo russo em defender os interesses de seu país, ainda que os argumentos técnicos sirvam apenas como forma de pressão comercial.

      O artigo não informa que a questão dos embargos russos diz respeito a utilização de um produto nos frigoríficos brasileiros chamado de ractopamina, utilizada para o crescimento e engorda de suínos e bovinos. Este produto é proibido em diversos países, entre os quais a Rússia.

      O mesmo não se pode dizer do governo brasileiro. No mês passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou, com o seu equivalente russo, um compromisso para uma compra de armas que, em pelo menos dois aspectos, é um péssimo negócio. Pelo acordo, a Rússia vai vender ao Brasil três sistemas de defesa antiaérea do modelo Pantsir-S1, cada um com quatro ou seis veículos lançadores de mísseis terra-ar, ao custo de 1 bilhão de dólares. O Ministério da Defesa garante que o preço ainda pode ser reduzido, mas a negociação já começou mal: no mês passado, o Iraque comprou o mesmo tipo de equipamento por um quarto do valor unitário que o Brasil está disposto a pagar.

      O artigo não cita que neste preço estaria incluída a compra de duas baterias do míssil Igla – S, a última e mais moderna versão do mesmo, que o míssil Igla já é utilizado pela FAB e pelo EB e que o compromisso prevê a transferência de tecnologia e fabricação integral do mesmo no Brasil.
      Também não cita que no próprio site do MD está escrito que para o Pantsir está prevista a transferência de tecnologia, dita como irrestrita, e a nacionalização progressiva de seus componentes.
      A comparação entre a compra iraquiana e brasileira não foi fundamentada em dados oficiais, sequer o valor unitário do equipamento adquirido pelo Iraque foi informado.
      Então, o que estamos comprando e o que o Iraque comprou? Pode ser comparada uma compra com a outra ou estamos comparando laranjas com bananas?

      Além de desperdiçar o dinheiro do contribuinte, o governo brasileiro conseguiu desagradar até a caserna com a escolha dos Pantsir-S1. Há pelo menos cinco anos as Forças Armadas pleiteiam um bom conjunto de baterias antiaéreas. Depois de muito estudo, em 2012 os militares distribuíram a trinta fabricantes estrangeiros um relatório com as especificações desejadas para o equipamento. Entre outras exigências, as baterias deveriam ser compatíveis com os radares usados no país, caber nos aviões de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) e ser equipadas de mísseis com alcance de 30 quilômetros. Pois o Pantsir-S1 não atende a esses requisitos. “Pagaremos um preço aviltante por um equipamento que nem sequer poderá ser integrado ao nosso sistema de comunicação militar”, diz um oficial do Exército que participou das discussões sobre as necessidades da artilharia antiaérea. Não faltam modelos da concorrência que, além de mais baratos, cumprem com as exigências.

      Está claro, pelo próprio artigo, que existe a necessidade urgente de aquisição de um sistema AAe.
      Para isto, o MD constituiu um grupo de trabalho composto por representantes das 3 Forças, sob a responsabilidade do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General-de-Exército De Nardi, que é oriundo da Artilharia Anti-Aérea, para a escolha do equipamento a ser comprado.
      Nada disto é citado no artigo.
      Quanto ao sistema de comunicação militar, o artigo não informa que qualquer que seja o sistema AAe escolhido o mesmo terá que ser adaptado, pois mesmo os sistemas ocidentais da OTAN não são compatíveis com nossos sistemas de comunicação, especialmente o Datalink BR da Embraer que será adotado pelas 3 Forças. Isto não é um problema de monta, pois sistemas russos foram integrados na defesa Anti-Aérea de países da OTAN, como a Grécia, ou países que usam sistemas ocidentais, geralmente americanos, como a Coreia do Sul.
      O autor menciona uma frase atribuída a um oficial do EB, mas não cita o nome. Frases atribuídas a uma fonte sem nome não devem ser consideradas como fato. O o autor não identifica o oficial em questão, qual sua especialização, que formação o mesmo possui para criticar a escolha.
      “Não faltam modelos da concorrência que, além de mais baratos, cumprem com as exigências.” Falar em modelos mais baratos sem entrar no mérito das ToT’s é um erro primário. Trata-se, visivelmente, da opinião do autor, que não está balizada por nenhum argumento técnico.

      A escolha do Pantsir-S1 foi feita depois de um encontro entre Putin e Dilma Rousseff em Moscou, em dezembro de 2012. Na ocasião, o presidente russo reclamou que a balança comercial entre os dois países era muito favorável ao Brasil — com um superávit de 1,3 bilhão de dólares em 2011. Comprar armas russas seria uma maneira rápida de equilibrar a balança. Duas semanas depois da reunião, o embaixador da Rússia em Brasília, Sergey Akopov. recebeu do comando logístico do Ministério da Defesa um pedido de informações sobre a representação comercial no Brasil da fabricante do Pantsir-S1. No mês seguinte, os generais brasileiros foram informados de que a concorrência internacional havia sido sustada e que o Planalto tinha combinado diretamente com os russos a compra das baterias. O governo brasileiro também fez chegar aos concorrentes o recado de que a presidente já havia tomado uma decisão política e que não se dessem ao trabalho de apresentar suas propostas.

      Aqui a incoerência do artigo atinge o auge.
      Depois de escrever que “em 2012 os militares distribuíram a trinta fabricantes estrangeiros um relatório com as especificações desejadas para o equipamento” passa a citar uma suposta “concorrência internacional”. Se existia esta concorrência, onde foi publicada a mesma?
      O autor propositadamente mistura pesquisa de mercado, pedido de informação, com concorrência internacional, deixando subtendido que houve quebra, interrupção, de uma licitação, quando nada disso ocorreu.
      Escreve, mais de uma vez, que esta compra é feita para compensar uma balança comercial desfavorável aos russos, sem nunca provar esta afirmativa.
      O encontro de Dilma e Putin: este ocorreu em dezembro de 2012, mas o autor não menciona a visita à Rússia pelo Gen. De Nardi justamente para avaliar o Pantsir e outros sistemas de defesa AA.

      Em julho deste ano, o governo publicou no Diário Oficial os novos requisitos do sistema, revogando o parecer técnico anterior das Forças Armadas. O alcance dos mísseis foi reduzido para 20 quilômetros e a compatibilidade com os aviões da FAB foi suprimida. Tudo sob medida para comprar o Pantsir-S1.

      Cada Força tinha seus requisitos próprios e foi o MD, no cumprimento de suas atribuições, que constituiu um grupo de trabalho que reuniu as 3 Forças e escreveu um Requisito Conjunto. Se requisitos anteriores foram alterados, foi com a anuência das Forças, que participaram do processo. O autor do artigo não entra no mérito do motivo de tal alteração dos requisitos.
      Nada disto é dito no artigo.

      O governo alega que os russos prometeram “transferência irrestrita de tecnologia”, mas a verdade é que nem sequer foi dada a chance aos concorrentes de oferecer o mesmo. Além disso, a promessa é pouco verossímil, a julgar pela má fama do serviço de pós-venda dos fabricantes de armas russos. “Os governos que recorrem à indústria bélica russa são geralmente aqueles que não podem comprar armas de democracias ocidentais, como a Síria, ou cujos integrantes querem embolsar uma comissão sem ser incomodados”, diz Ilan Berman, especialista em Rússia do American Foreign Policy Council, com sede em Washington. Em tempo: nas últimas semanas, a Rússia revogou o embargo a uma dúzia de frigoríficos brasileiros.

      “Os governos que recorrem à indústria bélica russa são geralmente aqueles que não podem comprar armas de democracias ocidentais…” – afirmação desmontada com os exemplos da Grécia e Coreia do Sul citados anteriormente. Podemos citar outros países, como os EUA que compraram helicópteros russos para uso no Afeganistão.
      Quanto a afirmação de que “…ou cujos integrantes querem embolsar uma comissão sem ser incomodados”, isto teria que ser provado, ainda mais por uma revista que denuncia sistematicamente casos de corrupção no governo, o que não foi feito.
      Sobre o pós-venda dos russos: o Brasil já comprou mísseis portáteis Igla e hélis Mi-35 da Rússia, portanto conhece muito bem o suporte pós-venda. O autor, no mínimo, deveria fazer uma análise do suporte de pós-venda dos equipamentos comprados da Rússia e apresentar argumentos válidos que demonstrassem os problemas citados, sem isso, nada além de uma opinião pessoal.
      Ao final do artigo, volto a minha pergunta inicial, se o mesmo provou a tese proposta pela revista: de que o sistema a ser comprado é caro e que desagrada aos militares brasileiros.
      Isto foi feito?”

      link para o comentário em questão:
      http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=33360

  3. Vamos aguardar com otimismo vigilante esse negócio, pois o que na verdade temos visto até hoje no Brasil na área de aviões de helicópteros são MONTADORAS de peças e tecnologias estrangeiras “irrepassáveis”, afinal são 80 anos de Boing no Brasil + EC 725 que já veio com problemas graves de engenharia , e ainda, mesmo no caso do FX-2 , se esse negócio sair, vai ser outra furada … quando voar o primeiro avião de caça brasileiro desse short list a tecnologia já vai estar ultrapassada .

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