“Concorrência com a China ficará pior”

Sugestão: Blue Eyes

Opinião do presidente da Abimaq, que representa fabricantes de máquinas e equipamentos, é compartilhada por outros setores; abertura econômica chinesa deve drenar investimentos

Bárbara Ladeia – iG São Paulo 

Na última semana, a China deu mais um passo na trajetória de distensão iniciada há 35 anos, com o líder político Deng Xiaoping. Após dias de reunião, o Partido Comunista, que comanda o país,anunciou uma série de medidas que incluem uma maior flexibilização da economia e prometeu abrir as portas do mercado financeiro do gigante asiático para empresas privadas.

O sistema financeiro aberto tem sido visto como a porta de entrada para um aumento do capital estrangeiro no país. A China, que já é o principal destino dos investimentos estrangeiros, deverá reforçar ainda mais sua liderança se, de fato, essa distensão acontecer.

A relação entre Brasil e China não é exatamente uma lua de mel – são 23 investigações de defesa comercial contra o país oriental em curso, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Mesmo assim, para quem vende para a China, a reforma é uma boa notícia. Sorte dos produtores brasileiros de alimentos e commodities, que têm o país como um dos principais parceiros comerciais. No entanto, para quem está na indústria, a notícia não é das melhores.

Na Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o assunto ainda não está em avaliação intensa. Luiz Aubert, que preside a associação, prentende colocar o tema em pauta depois de a reforma ser definitivamente aprovada. “Tenho de cuidar do aqui e agora – o que já não é fácil. Se eu ficar tentando administrar esse futuro eu infarto”, brinca.

Pudera. Nos últimos anos, a China se consolidou na posição de maior ameaça para a indústria nacional de máquinas e equipamentos – e também para a têxtil, para a siderúrgica, para a de brinquedos e outras tantas. Aubert diz não ter dúvidas de que os investimentos internacionais no setor produtivo deverão migrar para o país asiático e, consequentemente, empoderar ainda mais a economia daquele país.

Fernando Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), acha cedo para disparar o pânico do mercado – que já lamenta bastante a invasão dos produtos chineses. Como os chineses são tidos como grandes planejadores de longo prazo – a abertura do país acontece há mais de 30 anos –, Pimentel avalia que o peso dessa abertura só virá no longo prazo. “A China é um paquiderme que se move devagar. Qualquer reforma é uma reforma de longo prazo”, diz.

O presidente da Abit prefere não vê no curto prazo motivo de apreensão com o crescimento chinês e considera que “o Brasil deve se preocupar mais consigo mesmo”. “A China depositou 5 mil pedidos de patente no ano passado, contra quase 200 nossas”, diz.

Divulgação

Jato Legacy 650 entregue a Jackie Chan, embaixador da marca Embraer: unidade será a primeira produzida lá

Tecnologia e inovação

A China leva vantagem em relação ao Brasil em duas frentes: inovação e tecnologia, avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luís Afonso Lima: “Começam a ter a competência de seus vizinhos asiáticos, como o Japão e a Coreia do Sul. A tendência é logo superarem esse patamar.”

Para Lima, não se trata de uma nova ameaça, mas de uma concorrência ainda mais pesada. “A maior parte dos investimentos que chegaram até a China visa exportação, agora haverá maior dedicação para o atendimento da demanda interna”, diz. “Eles vão ficar ainda mais atraentes para o investimento externo.”

O que alivia esse receio geral, segundo Lima, é a dificuldade em fechar negócios com a China – não só pela dificuldade com o empresariado, mas também com a instabilidade local. “Não é tão fácil assim investir na China. A questão regulatória é ainda mais instável que aqui no Brasil”, explica.

Vale lembrar que persistem as regras para empresas estrangeiras, que precisam se juntar com locais para implantar seus negócios – transferindo conhecimento e tecnologia. Para se instalar na China e usufruir das vantagens operacionais, a Embraer Aviação Executiva precisou se juntar em uma joint venture com a China Aviation Industry Corporation II para criar a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. – compartilhando, assim, boa parte da sua experiência.

Agregar valor ao continente

A abertura econõmica vem porque chegou a hora de a China começar a agregar valor, inovação e tecnologia aos seus produtos. Atualmente, a educação é um dos investimentos centrais do país, que forma um milhão de engenheiros por ano. “É fundamental para eles neste momento que as exportações chinesas deixem de ser vistas como algo de baixo valor e baixa qualidade. Precisarão conquistar a confiança do mundo”, diz Alexandre Uehara, diretor acadêmico das Faculdades Rio Branco e especialista em Ásia.

Leia mais: Chineses temem piora nas condições de trabalho com união de Nokia e Microsoft

O diferencial está na forma como o país oriental vem administrando sua estrutura interna. Uehara diz que aquele velho modelo de larga produção com mão de obra barata está ficando para trás. “Eles já estão perdendo esse mercado para o sudeste asiático.” E mesmo assim, ainda são 10 milhões de vagas de emprego geradas anualmente.

Embora já viesse concorrendo com as empresas nacionais em alguns setores chave como a siderurgia e a indústria têxtil, o Brasil ainda tinha o trunfo da qualidade guardado na manga. Se a China for bem sucedida em sua missão interna, esse trunfo poderá acabar. “Eles estão subindo um patamar e a massa de profissionais capacitados é crescente”, afirma.

A velha reclamação da carga tributária no Brasil se enquadra perfeitamente esse cenário competitivo. A reforma tributária prevista pelo gigante asiático impõe uma carga de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) da China – metade do que opera no Brasil. Uehara destaca, no entanto, que esse diferencial não é preciso entrar em pânico. “A tendência é custo de produção se elevar e a carga tributária também. O governo chinês já sabe disso e sabe que isso também ameaça a competitividade deles.”

Investimento Estrangeiro: Brasil x China (US$ bilhões)

Confira a evolução do investimento estrangeiro no Brasil e na China desde o começo no século.

Fonte: The United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD)

 

Ruptura ou continuidade – uma dúvida de longo prazo

A decisão de tornar a economia chinesesa foi divulgada pela agência estatal e o mundo inteiro falou sobre o assunto. Mas o fato é que pouco se sabe sobre o que vai acontecer. O ex-embaixador do Brasil na China e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Clodoaldo Hugueney, é um dos que não viu clareza no discurso chinês. “A única informação que temos é que há uma reforma estatal em curso, mas não conseguimos ver para que direção essa reforma andará”, diz.

Embora tenham anunciado as novidades como um grande acontecimento, boa parte dos observadores entende que essa maior liberalização já vem tarde. “Trata-se do de mais um passo do mesmo processo iniciado em 1978. Essa é só um aprofundamento da política de distensão econômica prometida”, afirma o ex-embaixador.

Exatamente por esse tônus de continuidade, Hugueney não enxerga a abertura como um risco para as empresas nacionais, uma vez que a China já é o principal destino dos investimentos estrangeiros no mundo. “Não vai faltar investimento. O que eu vejo acontecendo são poucas oportunidades de negócios, graças ao freio nas economias da Europa e dos Estados Unidos”.

A China já era o principal destino do capital mundial e assim deve continuar pelos próximos anos. “Não se toma nenhuma decisão na China sem que o partido esteja totalmente envolvido. Para que todas as novidades sejam viabilizadas, terão de vencer as resistências internas e a luta de interesses dentro do partido”, explica Hugueney.

Nem mesmo os chineses vêem uma grande ruptura nesse novo anúncio e qualquer mudança mais substancial no cenário só virá de 2020 para frente, na análise do pesquisador do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais (CEIRI), Jorge Njal.

Há quatro anos morando em Jinhua, provincia de Zhejiang, o especialista não vê alvoroço da população local com as novidades anunciadas pelo partido. “Não é para hoje, nem para amanhã. Por aqui, as pessoas estão esperando para ver se de fato essa abertura vai acontecer”, diz. “Não é a primeira vez que eles anunciam uma maior liberalização, mas não adianta contar com a saída do Estado da economia chinesa. Isso não vai acontecer.”

O setor financeiro, que agora passará a ser parte da iniciativa privada na China, deverá se beneficiar da oportunidade de atender o mercado de 1,3 bilhão de chineses. Atualmente, Banco do Brasil e Itaú são os bancos brasileiros em operação no país asiático.

Outros setores poderão não ter a mesma sorte. Dado o tamanho do controle político exercido sobre a população, Njal duvida que outros setores mais estratégicos como telecomunicações, internet, defesa de fronteiras e segurança nacional vão chegar algum dia à mãos estrangeiras. As restrições são tão políticas quanto culturais. “O ocidental aqui não é bem-visto nem bem-quisto”, diz.

Mas na hora de fazer negócios, a conversa avança com mais facilidade. A tendência é que, daqui para frente, os negócios bilaterais sejam ainda mais fluidos. Principalmente porque faz parte dos objetivos da nova liderança do partido intensificar esse processo de abertura política e econômica do país. “Eles são concentrados no que é de interesse deles e têm pouca flexibilidade”, explica Hugueney.

Fonte: Último Segundo

30 Comentários

  1. Olha como os dirigentes brasileiros pensam :
    “A China é um paquiderme que se move devagar. Qualquer reforma é uma reforma de longo prazo”

  2. “””Aubert diz não ter dúvidas de que os investimentos internacionais no setor produtivo deverão migrar para o país asiático e, consequentemente, empoderar ainda mais a economia daquele país.
    Fernando Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), acha cedo para disparar o pânico do mercado – que já lamenta bastante a invasão dos produtos chineses. “””

    É é é é mas alguma coisa está errada e o governo não está encarando de frente, muito silêncio … abriram as pernas demais , confiaram na fidelidade ideológica e agora se sentem traídos ??? o que há nessa história toda … tomara seja apenas um período de avaliação e estudos das consequências de mudanças para o Brasil.. tomara .

    http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/regra-tres/

    Agora isso aqui é uma aula :

    “”””A abertura econõmica vem porque chegou a hora de a China começar a agregar valor, inovação e tecnologia aos seus produtos. Atualmente, a educação é um dos investimentos centrais do país, que forma um milhão de engenheiros por ano.””””

    • E voce acha que tecnologia enche barriga kkkkk
      O mundo precisa de alimentos e materias e estas são a maior deficiencia Chinesa.
      O mundo mudou e a mentalidade dos panacas que vislumbarm mercados permanece a mesma do seculo passado.
      Poder belico,tecnologia,mercado consumidor,nada disso se move se não tiver alimentos e materias.

  3. Comentando as decisoes tomadas pelo alto comando do burocracia que governa China, mais interesante para mim, foi o artigo THE DYING DOLLAR; THE FEDERAL RESERVE AND WALL STREET “ASSASSINATE THE US DOLLAR”, escrito por Dr.Paul Craig Roberts, http://www.globalresearch.ca. Craig Roberts foi o segundo secretario do Tesouro Norte Americano, durante a presidencia de Ronald Reagan. Economista, e membro do partido republicano. Craig Roberts se considera republicano conservador. Diz ele: “Desde 2006 o dolar norte americano perdeu 25% do seu valor em relacao ao yuan chines. E que agora China vai deixar o dollar cair ainda mais em seu valor em relacao com om yuan.Cita Yi Gang, vice governador do Banco Central Chines. que disse. “China nao mais se beneficia em acumular papel m oeda estrangeira. China nao vai mais intervir no mercado financeiro para defender o yuan. O valor do yuan vai ser determinado pela lei de oferta e procura”, Craig acrescenta que China vai avaliar o preco do petroleo na Bolsa xde Shangai em yuan, isto e nao mais utilizara o dollar em transacao comercial……Esse golpe ao dollar somando aos golpes resultados da terceirizacao de trabalho para os paises da Asia e os jogo tipo cassino que resultou da desregularizacao financeira, significa que a economia norte americana que nos conheciamos nao existe mais. “the blow to the dollar in addition to the blows delivered by jobs offshoring and the uncovered bets in the gambling casino created by financial deregulation means that the US economy as we knew it it is no more.Craig Roberts esta acusando a politica de desregularizacao financeira como um dos fatores que resultou no desmoronamento da economia norter americana. Mas ele foi membro do governo Ronald Reagan, um dos formuladores da politica Reagonomics, cujo um dos principios basicos era a desregularizacao geral da economia. isto e Free trade. Nao interferencia do Estado na Economia. Parece que depois de 30 anos observando o resultado pratico de sua economia politica, ele mudou de opiniao e virou contra a doutrina de comercio livre.Entendo mais nada!

    • Pois é.

      Agora que está tudo indo pelo ralo Craig Roberts e o Alan Greenspam não querem mais assumir a paternidade da criança.

    • o que ganha a China com a desvalorização do dollar ???… como vai ficar as exportações da China para os EUA, ou eles irão abrir mão do mercado yanke ???…

      • O que mais a China exporta para os EUA são bugingangas e material vestiario.
        Isso ela pode vender pra todo mundo.
        A questão é o que os EUA ganhariam com a queda do dolar frente a necessidade de emprestimos Chineses?

  4. O BRASIL TEM É DE INVESTIR E TRAZER INVESTIDORES PARA O BRASIL,COMO FAZER REDUÇÃO DE IMPOSTOS IMEDIATAMENTE,e quanto ao Brasil querer copiar a China acredito que seja impossivel,pois naquele pais politico corupto morre e os nossos de bobo não tem nada.

    • graças ao nosso robin hood, nossa industria esta quebrando de tanto imposto.
      nosso ex presidente fhc disse que a unica coisa que ele se arrepende é de não ter feito a reforma tributaria, em quanto o petralha disse “e pa tiradus ricu pada pus pobre” e nessa politica esta a fundando a nação.

      o PT é tão incompetente que sendo maioria no congresso, não fez nem uma reforma das quais a nação precisa. toda a politica do fhc que o PT tanto criticou fez tudo igual.

      • O pt não quer reforma alguma… nunca quis… aliás, a única reforma que querem é implantar o bolivarianismo em terras tupiniquins… vão passar por cima de tudo e de todos e os bostas dos nossos demais políticos nada fazem… depois que o nabo entrar não vai adiantar virar o fiofó para o ventilador… já era…

  5. Uma coisa é certa: a China está caminhando p o livre mercado, vai duplicar em 30 anos sua população ou +, e c certeza poderá enfrentar de = p = qlq outra potencia e c mt + vantagens, q o n país, melhore o ensino e incentive às n empresas a exportarem cada x mais, caso contrario….trágico.Sds.

  6. O Brasil é dominado por grupos econômicos que ficaram viciados em juros altos.
    São milhões de rentistas, no Brasil e no exterior vivendo às custas de nosso tesouro. Qualquer redução na SELIC é um estrago de bilhões para essa turma.
    Os juros altos obrigam a uma taxa de lucro muito alta também, pois, se o lucro não for alto é preferível colocar o dinheiro a juro do que se arriscar montando e administrando uma empresa. Muitos modelos de negócio lucram mais parcelando ou financiando os compradores e recebendo altos juros por isso do que vendendo produtos ou serviços.
    Sem resolver o problema dos altos juros, não existirá condições de empresas brasileiras de manufaturados e serviços concorrerem com empresas estrangeiras, visto que o custo financeiro suportado lá fora é infinitamente menor.
    Um bom caminho seria reduzir ou acabar com os tributos que incidem sobre a produção, como o ISS e o ICMS, criando ou aumentando, para o lugar, um imposto direto ou parcialmente direto, como a CPMF ou o IR sobre o lucro das empresas. Assim, sem o custo financeiro maior e os impostos sobre a produção, nossos empresários serão obrigados a reduzir o lucro para patamares globais e poderão enfrentar qualquer país. Importante lembrar que o custo da mão-de-obra é um dos menores. O custo da energia, dos transportes e da matéria-prima é muito mais pesado e influente no custo dos produtos.
    O Brasil tem energia mais barata, matéria-prima abundante e barata e próxima, não precisa manter baixos salários, que não são vantagem, mas transferência do custo social para o estado.

    • resumindo,

      o PT é um lixo que não é capaz de defender o interesse de 200 milhões de baileiros frente a alguns investidores.

      isso prova que o petralha é um vendido. teu partido com maioria no congresso não foi capaz de fazer nada, nem uma reforma inclusive a tributaria. você acho que teu partido luta pelo brasil e brasileiros ?
      são todos parasitas enfestado na politica pensando em benefícios próprios.

    • O seu PT faz o jogo da Mafia Oculta meu caro e muito lucra com ela.Arrume outre retorica sindical enlatada porque essa ja deu.
      Faz que nem o Chavez vivia malhando os EUA e dependia que Americanos processassem seu xisto impuro e lhe comprassem quase toda produção.
      Aqui essas kaozadas não colam.Brasileiro pode ser acomodado mas não é burro.

  7. É nessas horas que você vê que quem defende ardorosamente a aproximação incondicional ao tal “Duzbriqui” são os verdadeiros entreguistas….

    • Sempre foi… é que os esquerdalhas enganam os apedeutas com distorções e tergiversações que fazem os bocós perderem o rumo… uzbriquis é uma brasa, mora ???…

    • Não confuda as coisas Tireless.
      A India não se tornou comunista para ser BRICS e nem o Brasil e nem a Africa do Sul.
      Uma coisa pode ter certeza se dependerem do socorro BRICS Europa e EUA vão é de ralo kkkk ou melhor ja estão indo kkkk
      A caravela afunda e a Rainha diz : Tragam-me uma chicara de chá kkkk

  8. “”Sorte dos produtores brasileiros de alimentos e commodities, que têm o país como um dos principais parceiros comerciais. No entanto, para quem está na indústria, a notícia não é das melhores.”””

    Isso que me preocupa nessa estória de BRICS, a China já anunciou abertamente que vai nos ELIMINAR do mercado de produtos industrializados e que o NOSSO BRASIL deve se dedicar à plantação de soja, criação de gado e a exploração de minerais como o ferro. Recentemente tivemos que comprar SAMs russos para equilibrarmos nossa balança comercial com a Rússia (Mísseis em troca de carne).

    Não sei, mas não quero que meu Brasil passe a eternidade servindo como celeiro do mundo. Temos que desenvolver nossas próprias tecnologias e indústrias para agregar valor aos nossos produtos.

    As vezes me parece que essa conversa de BRICS é uma grande furada, no futuro esses países serão competidores disputando espaço no mercado internacional e lutando por recursos naturais.

    Brasil e Rússia estão perdendo feio para a China, temos fazer alguma coisa antes que China tome o lugar dos americanos e comece a impor sua vontade à força ( economicamente é claro)

    Para mim um país que diz publicamente que vai nos eliminar dos mercados de produtos industrializados e (azar é o nosso) não pode ser visto como parceiro.
    Serão eles nossos amigos? Eu não acho.

    Antes de tudo, os BRICs são competidores! Espero que nossos governantes e nosso povo estejam atentos a isso e tomem alguma atitude.

    • Meu caro a industria Brasileira é olho grande,não investe,so quer lucrar e super faturar.Tem mmais é que quebrar a cara mesmo.

      • Bá!

        Seu comentário ignora todas as pequenas e médias empresas, criadas pelo povo brasileiro e investem no Brasil, que se afundam em impostos altos, juros, burocracia, falta de infaestrutura e direitos trabalhistas.

        Nosso povo empreendedor não tem que quebrar a cara!

        Não sei pq vocês fazem de tudo para defender a China e Rússia, parece que são os verdadeiros entreguistas.

  9. PQP um pais riquissimo em materias,energeticos que apenas utiliza 30% de suas terras agricultaveis e mesmo assim produz 28 mil toneladas mes de alimentos a mais para nutrir todo seu povo e joga 32 mil toneladas mes no lixo.Que tem um potencial de mercado a investimentos e aplicações vive choramingando o potencial economico Chines.
    A dica a Vaka Loka houviu na lata quando em Beijing :”O Brasil precisa capacitar-se para melhor competir”.
    O mercado é uma guerra e se não entendermos isso seremos eternos medievais extratores de materia e cultivadores de generos.
    Tudo aqui neste pais é errado desde a roubalheira politica a ganancia privada.Absorvemos todos os mal costumes capitalista terceirizando,enxugando gastos e investimentos e tudo sendo drenado por piratas internos e externos.
    Toda terra da União jamais deveria ser dada propriedade a ninguem e sim o uso mediante merecimento.Toda a riquesa nacional deveria pertencer ao Estado ou estar sob controle do mesmo.Tudo o que é essencial e estrategico deveria tambem pertencer ao estado ou estar sob controle do mesmo.
    Não se faz um pais,um povo prospero com a escravização da maioria em detrimento de beneficio a elites sejam quais forem.
    Seb a China usa o proprio povo como escravo é problema deles e isso não serve de justificativa para nossas roubalheiras e prostituição desenfreada a liquidarem o Brasil vendendo os Brasileiros.
    Não existe sistema algum hoje vigente que seja o ideal para o Brasil e a unica possibilidade de mudarmos tudo é criando proprio sistema profissionalizado e justo e uma profunda mudança de mentalidade e postura.
    Um povo bem alimentado,qualificado e capacitado é um Brasil progessista onde a etica sobrepõe-se a inexistencia do direito.

    • Progressismo hoje, meu caro, perdeu o significado original que tinha junto aos positivistas… hoje andam de mãos dadas como os socialistas, infelizmente… é só uma mascara menos feia para os amigos menos radicais dos lulopetismo… veja que estavam envolvidos com os petistas até nos MENSALÃO… prova cabal que não são confiáveis… mas entendi sua versão de progressistas… seria alguém com ideais patriotas e desligado das correntes da política hipócrita esquerdalha que temos hoje… difícil achar patriotas no meio de gente internacionalista vendida a um projeto de poder que vc já sabe qual é… quero ver quais opções teremos…

  10. Tinhamos era que extinguir camara,senado e partidos politicos.A economia seria astronomica e fixarmos leis duras e fim de direitos para presos.Enquadramento de roubo publico como traição ao pais com prisão perpetua.Somente com estas coisas o Brasil arrecadaria o suficiente para implementar infraestrutura e qualificação.
    Mudanças nas regras de industria e comercio pois ganham demais e investem de menos e cada vez mais gananciosos.
    Como é possivel mudar um pais que trata seu povo como escravo e beneficia o lucrador.
    Na China tudo o que é essencial e estrategico esta sob controle do Estado enquanto aqui promove-se a desnacionalização e se vende o Brasil a privados.
    Dentro em breve o Brasil se chamara Brasbrecht pois a Odebrecht ja é dona de quase metade do Brasil.

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