Bombas atingem embaixada do Irã no Líbano; ao menos 22 morrem

Duas explosões atingiram nesta terça-feira a embaixada do Irã em Beirute, capital do Líbano, e deixaram ao menos 22 mortos e dezenas de feridos.

Os atentados ocorrem em um momento em que a tensão entre muçulmanos sunitas e xiitas libaneses se intensifica, refletindo a guerra civil na vizinha Síria, e foram reivindicados pelos sunitas da Brigadas Abdullah Azzam, grupo jihadista ligado à Al-Qaeda.

Relatos indicam que uma das explosões foi causada por um homem-bomba em uma moto e a segunda, por explosivos deixados em um carro.

Explosões são sinal da tensão entre sunitas e xiitas libaneses, refletindo a Síria

O Irã é um dos mais importantes aliados do regime sírio de Bashar al-Assad e do grupo xiita libanês Hezbollah, que tem ajudado Assad a combater rebeldes na Síria.

Por outro lado, militantes sunitas libaneses apoiam os rebeldes da Síria, que em são em sua maioria também sunitas.

Alianças

Em 15 de agosto, 27 pessoas morreram em decorrência de uma explosão, ao sul de Beirute, que parecia ter como alvo um clérigo sunita, que é um crítico do Hezbollah. O clérigo não foi ferido.

Ultimamente, os episódios de confrontos na fronteira sírio-libanesa têm se intensificado. O apoio de militantes do Hezbollah foi considentado crucial para uma vitória estratégia do regime sírio em Qusair, perto da divisa com o Líbano, no início de junho.

Acredita-se que Damasco tenha autorizado o Irã a transferir armas para o Hezbollah, usando território sírio.

Mesmo que abalada, essa tríplice aliança entre Síria, Hezbollah e Irã permanece sólida e deve resistir às explosões desta terça-feira, acredita Bozorgmehr Sharafedin, do serviço persa da BBC.

Fonte: BBC Brasil

12 Comentários

  1. Longe de querer justificar tal ataque mas o fato é que quem planta vento colhe tempestades. O regime iraniano, dando sequencia ao seu nefando projeto geopolítico de ser a nação hegemônica no Oriente Médio, interfere pesadamente nos assuntos internos libaneses através do Hezbolah, grupo terrorista cujo objetivo é travar uma guerra assimétrica, de desgaste e por procuração contra Israel. E a presença sempre ostensiva e intimidatória do presente grupo provoca a radicalização das outras forças políticas locais, que se sentem intimidadas. Para piorar, as ações bélicas do Hezbollah terminam por colocar o país na mira das ações militares de Israel, que frequentemente se vê obrigado a atacar comboios de armas vindos do Irã através da Síria em solo libanês.

  2. Eu discordo da sua afirmação que o Irã possua um ”…nefando projeto geopolítico de ser a nação hegemônica no Oriente Médio,…”

    A meu ver é cobra comendo cobra,o projeto geopolítico de Israel ainda chega a ser mais nefando ainda, pois anexar territórios de outras nações e promove limpeza étnicas,infelizmente morrem inocentes de todos os lados, mas isso é uma guerra !
    Cada um esta cuidando de seu interesse !

    • Meu caro e voce crer mesmo nisso que o Libano é afastado de Deus e que isso justifique viver devastado?
      Mas ate julgam e matam em nome de Deus não é mesmo então onde encontra-se o povo ou nação que vive na presença de Deus?

      • Ele não é ateu… é a toa… rsrsrsrsrsrsrsrs… Maluquete de JeoVagem… rsrsrsrsrsrs… místico… rsrsrsrsrsrs…

  3. Bem, qual país ocidental deve ter apoiado esses terroristas???

    Certamente que o Irã também faz isso pelo mundo… Buenos Aires parece demonstra isso!!

    Não existem santos… só demônios!!

    • Cara, na materia Brasil pode ficar isolado em funçoa do acordo EUa UE, o texto que postei eque caiu como resposta ao seu ,na realidade era endereçado a outra pessoa,desculpe o mal entendido(!defeito atras do teclado )

  4. Então é assim os donos do mundo não respeitam representações diplomaticas.
    Que bom abre inumeros precedentes a serem usados contra eles mesmos.

    • Não pode maluquinho… se fizer desse jeito que fala, SEGUINDO OS PRECEDENTES QUE ELES MESMOS PRATICAM, vira na cabeça de todos e na mídia internacional: “TERRORISMO”!!!

  5. A verdade é que, mesmo depois de sua embaixada ter sido atacada no Líbano, o Irã mantém atitude muito bem calibrada. A prioridade são as negociações nucleares em Genebra, com o parceiro que realmente interessa, os EUA. Isso explica que o Irã esteja atribuindo o ataque terrorista em Beirute, aos proverbiais “sionistas”, não aos jihadistas aparelhados pelos sauditas, que fazem pose de “rebeldes” e são parte da nuvem que cerca Bandar Bush.

    Mas, pelo menos aqui, basta de duplifalar orwelliano. O que houve em Beirute foi um ataque terrorista, que Israel elogiou e que foi viabilizado, do começo ao fim, pelos sauditas: ação em cores e ao vivo, do eixo Likudniks & Casa de Saud.

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