Em 28 de outubro começou na Europa a segunda fase de implantação de um sistema de defesa antimíssil. Ele inclui a construção de uma base de mísseis interceptores na Romênia, onde serão colocados mísseis do sistema Aegis. Por enquanto, eles não se destinam a interceptar ogivas de mísseis estratégicos.
Na terceira fase está prevista a criação de uma base semelhante na Polônia. A implantação de sistemas antimísseis nas fronteiras da Rússia já pode ser um perigo, disse em uma entrevista exclusiva à Voz da Rússia o diretor do Centro de estudos sociopolíticos, Vladimir Evseev:
“A ameaça existe, e consiste em que, se os navios equipados com o sistema Aegis entrarem no mar do Norte e chegarem suficientemente perto da área de patrulha de submarinos estratégicos do tipo Borei, caso um míssil for lançado em direção oeste, a possibilidade de interceptação existe já hoje.”
É por isso que a Rússia se opõe a que navios equipados com o Aegis sejam colocados no mar da Noruega e no mar do Norte. É também preocupante para Moscou a presença deste tipo de navios nos mares Negro e Báltico.
Segundo o perito, Washington não é sincero quando diz que o sistema de defesa antimíssil na Europa visa a enfrentar a ameaça de mísseis do Irã. Evseev acredita que afirmações de que Teerã criou um míssil intercontinental são infundadas. Para fazer isso, é necessário primeiro criar um foguete com pelo menos 2 000 quilômetros de alcance. E, segundo a classificação oficial, para mísseis estratégicos está definido um alcance mínimo de 5.500 quilômetros. Mas tais características estão mesmo fora de questão por agora, acredita Vladimir Evseev:
“O Irã tem em serviço mísseis Shahab-3 e Shahab-3M com um alcance de 1.100 km, bem como mísseis Ghadr-1 com um alcance de 1.600 km. Eles não serão colocados nas fronteiras ocidentais, de modo a não provocar um ataque. Portanto, mísseis com estas características não representam qualquer ameaça para a Europa. Os mísseis que podem representar uma certa ameaça hipotética a algumas áreas da Europa são os Sejil-2 de combustível sólido. Mas eles não estão em serviço e não foram testados desde outono de 2011. Portanto, não existe nenhuma ameaça de mísseis a partir do Irã. Isso é um mito.”
O especialista lembrou que os mísseis russos possuem sistemas para superar a defesa antimíssil. No entanto, os desenvolvedores do sistema antimíssil europeu estão preparando sua resposta a isso: sistemas de seleção de alvos falsos, mísseis interceptores com várias ogivas, e muito mais. Portanto, não se pode descartar a ameaça dos sistemas antimíssil para as forças estratégicas da Rússia. Ela existe já hoje, e só irá aumentar com a melhoria de equipamento militar. Nestas circunstâncias, a Rússia é forçada a considerar novas possibilidades de superar a defesa antimíssil. E isso “está levando a uma corrida armamentista”, enfatiza o especialista.
Apesar de todas as críticas que se possa fazer contra e à favor de todos os envolvidos, é importante lembrar que isso é VITAL para os EUA. Conflitos e guerras são importantíssimos para uma nação que baseou boa parte da sua economia na produção de armas.
Logo é importante que, naturalmente ou “CIArtificialmente”, sejam criados algumas teorias de conspiração (como a “implosão” do World Trade Center”), falsas “provas”, para justicar invasões como Vietnã e Iraque, operações secretas dos SEALS, etc.
Um mundo pacífico iria levar os EUA quase que à falência, já que boa parte de seus recursos depende da venda de armas, e de todos os desenvolvimentos paralelos decorrentes… ele obviamente se protege construindo moderníssimos porta-aviões e submarinhos (que também custam muito caro), caso o “feitiço” vire contra o “feiticeiro”, como a história do mundo mostra ao longo dos séculos… e o resto do mundo “que se exploda”, literalmente. 🙂
Uma certa dose de TENSÃO MUNDIAL é essencial para manter a saúde americana… o Way of Life americano precisa disso.
É só ver todo o marketing envolvido em transformar os Russos nos arqui-inimigos da nação, justo eles que ajudaram a deter o cara do bigodinho (o Adolf) COM os americanos e, depois, tiveram, juntinhos, a mesma atitude de reservar para si tanto quando possível do “Espólio de Guerra”. Essa imagem justificou investimentos altíssimos na área de guerra, e isso manteve a economia aquecida na “GUERRA FRIA”.
Agora estamos vendo novamente a indústria bélica em retração, podendo colocar milhões de funcionários nas ruas, deixando de arrecadar bilhões em impostos, devido aos cortes orçamentários em países do mundo todo. E o que a gente faz com toda essa estrutura?… (se perguntam os americanos)!
A gente mantém funcionando! (é a resposta)… E isso se consegue elevando o nível de tensão no mundo, arranjando novos “alvos” para criar “picuinhas” entre si, e fornecendo equipamentos para os “vizinhos” se precaverem de “danos colaterais”! E por aí vai…
“É só ver todo o marketing envolvido em transformar os Russos nos arqui-inimigos da nação”
Poderia explicar melhor esse marketing para transformar os russos em arqui-inimigos da nação?
De forma geral, principalmente no cinema, o arqui-inimigo do soldado americano é russo, ou “aparentado” (de algum país aliado deste)… um bom exemplo é a série “Rambo”… mas há muitos outros filmes retratando a mesma coisa… procurando fazer com que o Russo seja visto como o “inimigo” a ser temido na américa.
Um bom filme sobre isso é “RED DAWN” o original e a refilmagem.
Mais recentemente vimos o mesmo acontecer com os povos árabes… até mesmo com pessoas detidas por parecerem árabes.
Você está falando de filmes dos anos 80 quando a Rússia era adversária direta dos EUA.
Na época desses filmes os russos realmente eram inimigos temidos pela américa.
Pq você não comenta um pouco sobre a propaganda russa contra os EUA?
Por acaso os regimes comunistas não tentavam convencer seu povo de que o Capitalismo era ruim e os EUA um “inimigo”?
Se a OTAN tem capacidade de contruir sistemas anti-míssies, então que construa. Não estão instalando armas de ataque contra a Rússia, é apenas um sistema de defesa.
Os russos que contruam o seu e garantam sua própria defesa. Ninguém pretende atacar á Rússia isso tudo é paranóia de quem não enxerga que já deixou de ser superpotência.
Salve Deagol.
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Amiguinho, eu imaginava que entendia um pouco mais do que se propõem a falar.
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[“Se a OTAN tem capacidade de contruir sistemas anti-míssies, então que construa. Não estão instalando armas de ataque contra a Rússia, é apenas um sistema de defesa.(…)”] — Deagol.
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Ao se criar um circulo de fogo no entorno da Rússia que neutraliza – “quase” – que totalmente qualquer capacidade de ataque, a quem quer que seja, logo, uma simples “flatulência” de minha parte pode torna-la inexistente, — principalmente em se tratando da maior potencia atômica existente.
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Mas, a questão nem é essa. O fato é que, esta ação que acaba com o equilíbrio de forças que se buscou sempre durante toda a Guerra Fria, está sendo quebrado – gratuitamente –, porque a Rússia não está ameaçando os EUA e nem a Europa para que se justifique esta quebra de equilíbrio de forças.
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[(…)”Os russos que contruam o seu e garantam sua própria defesa. Ninguém pretende atacar á Rússia isso tudo é paranóia de quem não enxerga que já deixou de ser superpotência.”] — Deagol.
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Fique tranquilo…, já está sendo providenciado, porque além de aprender a usar parafusos alienígenas em suas aeronaves, os russos já aprenderam também que, em se tratando dos EUA não se pode confiar minimamente em absolutamente NADA do que eles falam.
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Mas, de novo, a questão nem é essa. A questão a ser esclarecida é: — Onde os EUA pretendem chegar com esta quebra de equilíbrio militar premeditada e proposital?
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Ninguém quebra os ovos apenas para ver o que tem dentro…, e quando chega então a bater o conteúdo…, só há uma razão para isso, — ALGUÉM PRETENDE COMER UM OMELETE.
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Saudações,
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konner
Caro Konner
“Amiguinho, eu imaginava que entendia um pouco mais do que se propõem a falar.”
Eu digo o mesmo.
” Ao se criar um circulo de fogo no entorno da Rússia que neutraliza – “quase” – que totalmente qualquer capacidade de ataque”
Para começar, não está sendo criado um círculo de fogo que neutraliza quase que toda a capacidade de ataque russa.
Os ICBMs russos, lançados contra os Estados Unidos, viajariam pelo norte e não podem ser interceptados pelos sistemas anti-míssies instalados no leste Europeu.
Em segundo lugar o modelo de missíl não tem capacidade para a interceptação de ICBMs, funciona contra missíes de médfio alcance.
Por fim, quem continua a desenvolver novos modelos de mísseis e métodos para atacar os EUA, são os próprios russos. Portanto se houver uma nova corrida armamentista a rússia é responsável também.
Não há quebra de equilíbrio, a União soviética já desmoronou em 1990 e está na hora dos russos e seus
fãs chegarem a conclusão de que a Rússia já não tem mais condições de bancar a superpotência.
Saudações.
Também não sei pq o comentário.
“porque além de aprender a usar parafusos alienígenas em suas aeronaves,”
Pois eu nunca me referi a tais “parafusos”
Saudações.
A Russia já falou q vai instalar seus DAM/misseis no seu enclave de Kalinvogrado( é esse o nome, esqueci-me..)endereçado a UE, claro…Sds.
Eu entendo que o alvo principal não é a Rússia, mas sim a China… estão colocando em cheque o poder russo somente para garantir a “neutralidade” russa durante um possível conflito sino-americano… não há motivos para o ocidente criar um conflito com a Rússia, até porque os europeus necessitam de energia originaria dos russos… o problema novamente é o pacifico que é considerado pelos americanos como “mare nostrum”, assim como os romanos consideravam o mediterrâneo… hegemonia comercial… simples assim… a China é o espinho yanke e a bola da vez… aguardemos…
Sem desfiles e pirotecnia os yankes fazem o dever de casa,enquanto russos investem em armas de agressao, os EUA investem em defesa, ao inves de ficarem rasgando calcinha os russos poderiam tambem montar um sistema anti-ataque, nao entendo o medinho russo, afinal nao sao eles que vivem alardeando a eficacia de seus sistemas antiaereos $ Toda semana ha noticias sobre novas armas modernissimas russas, entao pra que temer, quem nao deve ,nao teme !
Assim vc mata os russófilos de “reiva”… rsrsrsrsrsrs…
Se nosso governo e o da Venezuela souberem aproveitar o momento, podem obter excelentes avanços em tecnologia espacial se optarem por trocar figurinhas com os russos. Podemos auxiliar no financiamento e o desenvolvimento de pesquisas, visto que do outro lado só temos notícias de boicotes e atentados.
Um país que não tem nem condições de produzir papel higiênico vai partir para uma corrida espacial ???… rsrsrsrsrsrsrs… tomara, assim afunda mais cedo e os esquerdopatas caem fora mais rapidinho… que Deus te ouça… rsrsrsrsrsrsrs…