DARPA desenvolve laser antimísseis para equipar aeronaves

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Ivan Plavetz

Entre os desafios do projeto Endurance, figura a concepção de um compacto e novo dispositivo gerador de laser de alta potencia adequado para embarcar em aeronaves de diversos tipos, entre elas, as não tripuladas.  Na imagem computadorizada acima, um bombardeiro Rockwell B-1B usa o laser (abaixo) para destruir um SAM inimigo. Fotos DARPA.

A Agência de Investigação de Projetos Avançados de Defesa (DARPA conforme sigla em inglês) dos Estados Unidos planeja conceber um tipo de arma laser embarcada com capacidade para derrubar misseis.

Pretende-se que esse novo sistema de autoproteção seja acomodado em pods de pequenas dimensões da mesma forma como acontece com os sistemas de pontaria laser.

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Laser proposto pela Agência de Investigação de Projetos Avançados de Defesa (DARPA conforme sigla em inglês) para destruir um SAM inimigo.

Em sua proposta de orçamento relativa ao ano de 2014, a agência indicou o projeto denominado “Endurance”, o qual visa desenvolver tecnologia baseada na radiação laser destinada à autoproteção de vários tipos de plataformas aéreas contra misseis guiados superfície-ar orientados por dispositivos EO/IR (eletro-ópticos/infravermelhos).

A solicitação de recursos da DARPA para o próximo ano explica que a defesa de aeronaves será a meta principal do sistema “Endurance” (anteriormente parte do projeto Excalibur). Seu desenvolvimento concentra-se na miniaturização dos componentes, definição do módulo de alta precisão para seguimento de alvos e a identificação destes, bem como na concepção de um compacto e novo dispositivo gerador de laser. Espera-se que esses novos geradores, os quais deverão ser mais leves do que os geradores químicos de laser de alta potencia, sirvam  como arma.

Os contratos do projeto “Endurance” estão sendo adjudicados com a Northrop Grumman e Lockheed Martin, cujos montantes financeiros envolvidos são a ordem de US$ 14,6 milhões e US$ 11,4 milhões, respectivamente.

A Lockheed Martin já vem trabalhando na área de armas laser nos últimos anos, incluindo uma espécie de canhão de 60 kilowatts de potencia montado em uma plataforma móvel sobre rodas. Essa arma foi concebida para interceptar aviões, misseis, projeteis de artilharia e morteiros.

Fonte: Tecnologia & Defesa

8 Comentários

  1. Isto sim é investir na tecnologia. E não estas compras de prateleira, com supostas transferências de tecnologia, que acontecem através de viagem de alguns técnicos para a matriz (isto é transferência de tecnologia?). Isto quando acontece. É por estas e outras que EUA ficarão ainda muito tempo na vanguarda tecnológica e o Brasil na periferia…

    • Resumiu perfeitamente os fatos… agora, a pergunta que não quer calar: porque nosso governo não faz como o governo yanke, ainda que modestamente por motivos óbvios de falta de capital ???… porque desenvolver o país não está nos planos dos esquerdistas nacionais… eles são internacionalistas por natureza… a palavra “nação” não existe no manual deles… por isso o pt não investe em C&T… investe somente na sua agenda de poder eterno…

  2. Muito foda, os estadunidenses sempre na vanguarda da inovação tecnológica.

    Seria uma pena se…o orçamento sofresse cortes, e isto não passasse da fase de prototipo, como varios outros equipamentos nos ultimos anos.

    • O tu blackjack na realidade foi inspirado no projeto B1 A, os sovieticos tiveram a competencia em adequa-lo para missoes mais longas e para carregar armas maiores (sindrome de ITU, ja superada),por isto que o B1 sovi ficou vitaminado , entao ele eh um primo fortao do B1 B !

  3. Imaginem se nao estivessem quebrando ,com miseros 2,8 de crescimento anual, tem gente que vai para o caixao bem ant s de ver o EMPIRE sucumbir,,kkkkkk,a lista e´longa , chupa reds !

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