GERARD BAKER/GEORGE NISHIYAMA
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que prevê o ressurgimento do Japão assumindo um papel de liderança mais assertiva na Ásia para contrabalançar o poder da China. O objetivo seria colocar Tóquio à frente dos países da região, que estão cada vez mais aflitos com a escalada militar de Pequim e a possibilidade de uma retirada americana.
Em entrevista exclusiva ao The Wall Street Journal, Abe também defendeu seu programa de reformas econômicas contra crescentes críticas de que o pacote carece de substância — apesar de ter oferecido poucos detalhes sobre os novos programas, ou um calendário, o que os investidores estrangeiros têm buscado ansiosamente.
“Eu percebi que há uma expectativa de que o Japão exerça uma liderança não apenas no plano econômico, mas também no de segurança na região da Ásia e da Oceania”, disse Abe, referindo-se a suas reuniões com líderes da região em uma série de encontros este mês.
Na sua tentativa de continuar a conciliar seu desejo de implementar políticas de estímulo econômico com a necessidade de pagar a enorme dívida japonesa, o primeiro-ministro disse que estava aberto para rever a segunda etapa de um plano para aumentar o imposto sobre vendas em 2015 se a economia enfraquecer depois do primeiro aumento ser implementado no segundo trimestre.
Menos de um ano após assumir o cargo, Abe já se tornou um dos primeiros-ministros do Japão mais influentes das últimas décadas. Ele chacoalhou a política econômica do país, na tentativa de tirar o Japão de uma recessão que dura 20 anos, e elaborou uma diplomacia mais ativa para um país cuja liderança global tem sido abalada por uma alta rotatividade de primeiros-ministros fracos.
Na entrevista, Abe traçou uma ligação direta entre a busca por um Japão próspero e um país exercendo maior influência na região e no mundo.
“O Japão encolheu demais nos últimos 15 anos”, disse o líder, explicando como as pessoas se tornaram “isoladas”, com alunos esquivando-se de oportunidades de estudar fora e uma população cada vez mais oposta à ideia de Tóquio prestar ajuda a outros países.
“Ao recuperar uma economia forte, o Japão também vai recuperar a confiança, e gostaríamos de contribuir mais para tornar o mundo um lugar melhor.”
A posição de Abe expressa durante a entrevista reflete sua visão nacionalista mais ampla e de longa data de um Japão mais assertivo, uma visão que, ele defende, pode quebrar as restrições impostas aos militares japoneses pela constituição pacifista do pós-guerra, elaborada pelos EUA — e que também tem sido prejudicada pelo declínio econômico.
Abe deixou claro que uma forma importante de o Japão “contribuir” seria se opor à China na Ásia.
“Há preocupações de que a China estaria tentando mudar o status quo a força, ao invés de seguir as leis. Mas se a China optar por seguir esse caminho, ela não será capaz de emergir de forma pacífica”, disse Abe.
“Portanto, ela não deveria escolher esse caminho, e muitos países esperam que o Japão expresse fortemente essa visão. E eles esperam que, como consequencia, a China atue de maneira responsável na comunidade internacional.”
O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a pedidos para comentar as afirmações de Abe. No passado, o governo chinês disse que o governo de Abe corria o risco de promover o renascimento do militarismo de direita no Japão.
Os comentários de Abe chegam num período de intensificação das tensões entre os dois gigantes asiáticos, com a redução drástica dos contatos diplomáticos de alto nível entre os países, em meio a uma disputa territorial no Mar da China Oriental. Apesar de o conflito preceder a data em que Abe assumiu o cargo de primeiro-ministro, em dezembro de 2012, Pequim o tem acusado de piorar as relações entre os países com uma retórica assertiva defendendo reivindicações do Japão e ampliando a defesa da guarda costeira no arquipélago conhecido como Senkaku, no Japão, e Diaoyu, na China.
Seus comentários também seguem meses de ativa diplomacia que o levou a marcar reuniões de cúpula com chefes de Estado em praticamente todos os países da região — com as notáveis exceções da China e da Coréia do Sul.
Em dezembro, ele pretende receber no Japão os líderes dos dez membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático. O evento pretende celebrar os 40 anos dos laços do Japão com o bloco, que inclui países da Tailândia à Indonésia, passando pelas Filipinas e Myanmar, mas também para ampliar ainda mais o papel de líder do Japão numa região em que a China também tem procurado aumentar sua influência.
A busca de Abe por um papel maior estava plenamente explícita em encontros no Sudeste Asiático este mês, onde por meio de comentários públicos ele abertamente tomou partido das Filipinas na disputa territorial entre Manila e Pequim no Mar da China Meridional. O papel de Abe nessas reuniões foi amplificado pela ausência do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que cancelou sua participação nos encontros na Indonésia e Brunei por causa da paralisação em Washington em meio à discussão do aumento do teto da dívida.
Alguns líderes manifestaram preocupação que a ausência de Obama simbolizasse um recuo da participação e da influência americana na região, à medida em que as divisões políticas internas fragilizam o líder americano. Abe se recusou a responder diretamente a uma pergunta sobre se estaria preocupado com a queda da influência do aliado do Japão. “No mundo de hoje, há muitas coisas que só os EUA podem cuidar. E, neste contexto, os EUA assumem a liderança e esperamos que os EUA continuem fazendo isso.”
Abe tem acumulado um poder raro para um líder japonês, guiando seu partido este ano para o controle unificado do parlamento e aproveitando a popularidade de seu programa econômico, apelidado de Abenomics. Uma dose rápida de estímulo — com a política de incentivo monetário do Banco do Japão e novos gastos em projetos públicos — rendeu ao país o título de economia e mercado acionário que mais cresceram entre as nações desenvolvidas neste ano.
Mas, agora, o programa econômico de Abe está num momento decisivo. A próxima fase envolve debater reformas econômicas politicamente difíceis e medidas de desregulamentação, como tornar mais fácil às empresas realizar demissões ou reduzir proteções ao setor agrícola. Ele está enfrentando críticas cada vez mais fortes da imprensa local, economistas e investidores globais de que seus planos “pró- crescimento” são muito vagos.
Abe disse que o governo havia apresentado projetos de lei ao Parlamento, ressaltando que o que importa são os resultados.
“Estou ciente das várias críticas à minha estratégia de crescimento. Ela pode deixar a desejar em termos de recursos chamativos, mas acho que o importante é o resultado.”
Ele disse esperar que o desempenho da economia recue por causa do aumento de impostos entre abril e junho e que a chave está em como ela vai se recuperar depois desse período. “Eu gostaria de acompanhar cuidadosamente o quanto ela pode recuperar em julho, agosto e setembro. Então, eu tomarei uma decisão apropriada.”
Passarinho que come pedra… Sabe o traseiro que tem…
A não ser que tenha alguma máquina que triture a pedrinha antes de tentar engoli-la… quem sabe, amigo ???… ou então o passarinho goste de passar apertado… rsrsrsrsrsrsrs…
Esse cara acha q a China é a msm do século passado, tá brincando c o monstro, ele está desconsiderando a península coreana e os feitos da fraca China já naquele período..e louco.Espero q esse confronto ñ ocorra, p o bem do próprio japão, será q os inakss vão entrar nessa? deve ser isso q ele espera.Quem viver verá.Sds.
The Wall Street Journal…Matéria repleta de molhados sonhos sionistas.
Shinzo Abestado, acorda! Que a China de hoje já não é a China dos imperadores sonháticos, que viviam em idealísticas eras passadas, enquanto a bestialidade dos tempos modernos a devoravam…
Melhor dizendo: ” molhados sonhos anglo/sionistas…”
na verdade japao é apenas um boi de piranha nem o japonês acredita no que ele mesmo esta dizendo é so olhar para foto do homi e reparar na cara de preocupação
coitado do japao se acha que desse jeito ,ele vai conseguir que as bases americanas vao sair do seu pais
o que o japonês tem que fazer é colocar o povo contra as bases
mas sempre que tem manifestação popular de japoneses pedindo a retirada em frente as bases a pulicinha japônica age rápido
então quer cantar de galo no terreiro dos ouros mais no próprio pais fica sendo entubado !!!!!
Alguém avisa o Abe que o protagonismo dele só dura até o momento em que o Obama voltar. Aliás, esse protagonismo só existe por conta do “pivoteamento” dos EUA para a Ásia, tentando conter o avanço chinês. Então, não é ele que faz as regras.
Aliás o Abe prestaria um grande serviço ao país se convocasse uma constituinte para criar uma constituição própria, consultando a população. No mínimo haveria o enquadramento das tropas estrangeiras que, de tanto abusarem da boa vontade da população local, estão começando a serem odiadas.
Bingo RobertoCR!
E acrescentando, os ‘dragões’ de Fukushima continuam vazando!
Sds.
Putz! Como pude esquecer de Fukushima!
Aquela água radioativa está vazando aos borbotões e pouco se fala disso.
Obrigado Bacha 🙂
Grande Imperio , mais de 600 anos sem derrotas militares , inclusive contra a falada Russia , no comeco do sec 20.
Vai levar é um cacete da China se enfrentá-la isso sim…
O tempos dos xoguns se foram, e vieram 2 bombas atômicas..eís o japão de hj..A China como 2 econômia do planeta e possivel/ militar…Sds.
O avanço das políticas japonesas na Ásia através de um protagonismo crescente é fundamental para o equilíbrio de poder por lá.
O Brasil pelo número de descendentes japoneses poderia muito bem pegar uma carona no desenvolvimento japonês. Através de novas tecnologias, e novas parcerias militares e econômicas.
Desde quando pais ocupado militarmente e um pais independente e pode executar uma politica e economica, externa ou militar independente.E Japai e um pais ocupado militarmente. Nas decadas 1960, 70 e meados da decada 1980, Japao era a economia mais dinamica do mundo. Japao era o que China e hoje. Tenhos varios livros en ingles publicados nas decadas de 1970 e 80 que discutiram a rivalidade economica na epoca entre o Japao e os EUA, e que poderiam ter resultado numa guerra entre os dois paises. Enfim China e hoje para os EUA o que foi o Japao naquela epoca. O que ocorreu?. Simplesmente os EUA “converceram”, utilizando aquele famoso metodo mafioso “an offer he cannot refuse”, enfim forcaram o Japao assinar o Plaza Accord em 1985, que basicamente consistia em o Japao apreciar sua moeda em relacao ao dollar. Os produtos industriais japoneses de uma ora para outra se tornou mais caro, Japao perdeu mercado de exportacao, entrou numa estagnacao, da qual nao saiu ate hoje. Japao e um pais estagnado economicamente e dominado militarmente. Recentemente Shinzo Abe adotou a mesma politica financeira que o FED esta adotando nos EUA, o chamado Quantity Easy, imprimindo/digitando billhoes de dollares nos EUA todos os meses . No Japao bilhoes de YEN. O resultado dessa politica financeira de acordos com os economistas da escola austriaca de economia politica so pode ser catastrofica. Primeiro uma inflacao equivalente a que passou a Alemanha em 1923 e depois um periodo de deflacao, que vai levar milhoes de pessoas a miserias, nao so os pobres, mas os das classes medias, os aposentados etc etc, todos que nao for bilionarios.Essa politica inflacionaris de Shinzo Abe nao e do interesse economico do Japao, mas e do interesse dos EUA. Japao, uma vez mais fazendo o que os EUA manda, e agindo contra seus proprios interesses. E Agora, os EUA estao pondo em pratica o programa AIR-SEA BATTLE., que consiste em se preparar e provocar uma guerra nuclear contra China. Repito, tem gente no Pentagono que acredita os EUA estao em condicoes de vencer militarmenter China e Russia, numa guerra atomica, se os EUA atacarem primeiro.O programa PIVOT TO ASIA, recentemente anunciado pelo presidente OBAMA, e parte dessa politica de provocar China. Japao, Filipinas, Malasia, Vietnam, todos estao sendo manobrados para provocar China, aumentar o nivel de tensao naquela area. Japao e tao livre para assumir lideranca politica na Asia como um capanga que vive numa fazenda e livre para agir independente do fazendeiro.
Esse Japão é mesmo uma graçinha.
Outrora guerreiro temido agora um tremendo capacho teleguiado.
Não é so a China que tem bronca deles,todo sudeste Asiatico os odeiam por seculos de genocidios e estrupos.
Pedem para tomar um sacode da China e que ver se os Chinas cairem dentro deles se os EUA se envolverão diretamente.Eu duvido e pago pra ver.
1maluquinho,
O Japão é vital para o equilíbrio de forças da região… Assim sendo, os americanos não podem sequer pensar em perder o país. Farão todo o possível para defende-lo; assim como não permitiram a queda da Coréia do Sul e tentam de todas as formas manter relações amistosas com os países do Pacífico…
R_R_,
Creio que assim fica mais claro:
“O Japão é vital para a coalizão de forças do EUA na região… ”
Sendo mais direto…
Alves8O,
Sim… Pode se dizer isso…! Sem a força militar, política e econômica do Japão, fica difícil uma coalizão…
_RR_ que equilibrio de forças se é um pais condicionado por imposição Americana.
O Japão é trouxa e nem conta com a simpatia de nenhum pais do sudeste Asiatico e sim com odio de todos.
O Japão seria mais sabio se ficasse quietinho pois se a China resolver lhe dar um sacode eu duvido que os EUA se envolveriam diretamente e nesse caso uma guerra direta entre China e Japão é o fim do Japão.
Nenhuma potencia deseja bater de frente contra a outra ainda mais estando os EUA em situação economica desfavoravel e por dentro das calças se borrando de medo de tomarem uma ataque massiço de misseis dos Chineses.
relembre Panetta e seus olhinhos esbugalhados : -Eu temo que aja um novo Paerl Harbor…Pra entendedor o pingio é letra.
Se o Japão acha que pode fazer o mesmo joguinho que faz Israel com Arabes vai quebrar a cara bonitinho.
1maluquinho,
Independente dos rumos que o Japão tomou, o fato é que sempre foi um país politicamente oposto aos chineses.
Seja como for, o Japão é um braço a mais para envolver a China. Seu território, como expliquei abaixo, garante vigilância naquela parte de mundo, proporcionando a uma coalizão liderada pelos EUA uma base bastante próxima dos chineses. Eis aí a importância… Adicione a história entre esses dois países e o fato de que eles tem disputas territoriais e ver-se-á que uma solução para se chegar a um relacionamento mais amistoso não é algo simples…
O fato desses povos se verem com algum receio até importa no contexto geral, mas diminui de importância diante do fato de que todos gravitam em torno do mesmo problema: o poder ascendente da China.
A questão é simples: unidos, resistimos; divididos, cairemos… Se o Japão ousar ficar quieto e se isolar, aí sim é que corre o risco de tomar um belo sacode, bem como todos os demais países da Asia, que não seriam capazes de resistir a pressão chinesa isoladamente.
Quando ao “jogo” do Japão, nem de longe poderiam fazer algo no molde israelense. São situações completamente diferentes. Não há espaço político para tal… Justamente por isso, dependem da dissuasão americana.
To pagando pra ver… industrialmente o Japão é muito superior a China… essa, se cortarem sua rotas marítimas não dura seis meses… façam suas apostas… sem falar que o eixo com Vietnan, Coreia do Sul e outros tendem a tornar o Japão mais forte…
Nossa como voce e informado. Rss Aconselho dar uma olhada aqui http://www.basemilitar.com.br/forum/viewtopic.php?f=22&t=3839&start=90 para se informar melhor de quem odeia quem na Asia.
O Japão foi o 1º país a desenvolver armas bacteriológicas. Em 1937 jogou pulgas contaminadas com bactéria da peste bubônica , nas aldeias chinesas. Invadiu a Coréia durante a 2ª guerra mundial e levava as mulheres sul-coreanas para serem prostitutas no Japão. Fez atrocidades no Vietnam, Filipinas , e demais locais que ocupou militarmente na Ásia durante a 2ª guerra. Isto apenas para falar de alguns povos , que ” comeram o pão que o diabo amassou”, na mão dos japoneses. Portanto se o Japão se meter a besta, não vai faltar gente na Ásia para arrebentá-los a pau. Ainda bem que a constituição que os americanos lhes enfiaram, goela abaixo, limita o rearmamento japonês.
aurelio o português foi o primeiro povo ocidental que encontrou ailha japônica ,na época do império e esses japoneses depois de fazer amizade atacaram na surdina ,não foram humildes !!!!em receber a visita dos conquistadores rsrsrs
O Japão foi tantas coisas meu camarada por milenios e agora é um capaxo chorão que se borra todinho anualmente relembrando Horoshima e Nagasaki
Antes de falar besteira, pesquise sobre os planos futuros do Japão, por volta de 2030 o Japão vai retornar a ser completamente independente do Eua em matéria de defesa.
Ate lá o Japão pretende modificar a constituição, oficializando as forças de defesa em um exercito.
E a China sabe disto e tenta agir antes que os japoneses retornem com o militarismo.
rsrsrsrsrsrs… amigo, a razão sempre impera… pergunte a ele quem são os verdadeiros bostéricos… rsrsrsrsrsrsrs…
Ao contrário do que possa parecer, não é uma posição extrema… Pelo contrário. A posição do representante japonês é bastante ponderada; principalmente ao reconhecer que somente os americanos podem lidar com certas situações… E não é pra menos… O Japão é naturalmente um país limitado pela sua geografia peculiar e seus poucos recursos naturais.
Contudo, ao mesmo tempo, sua posição geográfica o coloca como um dos “guardiões” naturais dos mares ao largo da China e da costa russa no Pacífico, “bloqueando” o acesso desses países. Assim sendo, o Japão não pode deixar de tomar uma posição, com ou sem americanos. Vale lembrar que também estão em disputa com russos e chineses por posse de territórios na região; e isso apenas aumenta o tamanho da responsabilidade…
Uma olhada no mapa e dá pra entender o tamanho do problema japonês…
http://www.wpmap.org/wp-content/uploads/2011/05/east_asiapic.gif
O EUA em sua agressiva estratégia de dominação militar, procura estrangular e conter o acesso da China (e Rússia) ao Pacífico, países que estão a 8; 10 mil km (via Pacífico) de distancia das fronteiras estadunidenses…
Para implementar sua agenda megalomaníaca de dominação mundial, o EUA precisa do Japão!
Más a recíproca não é verdadeira, o Japão não precisa do EUA, nem mesmo para defende-lo…Sua
posição natural é estar em paz, comerciando com seus parceiros regionais asiáticos, o novo centro econômico mundial…
E isto é o que o EUA mais teme: uma Coreia unida, China, Índia, Rússia e Japão como parceiros econômicos e em paz.
Um sudoeste asiático em paz é o pior pesadelo de Washington, que fará tudo para semear a discórdia, a cizânia e a guerra por aquelas bandas…E quem tiver dúvidas sobre tanta iniquidade, basta olhar o serviço feito no Oriente Médio, Líbia, Iraque, Síria, etc… ou alí ao lado da China, no Afeganistão….
E o ‘serviço’ tende a ser facilitado, japoneses, russos, chineses e indianos já tem suas próprias rivalidades e disputas…
Alvez8O,
Os EUA ( Cabo Príncipe de Gales ) ficam do outro lado do Estreito de Bering ( cerca de 82km de distância do Cabo Dezhnev, parte mais oriental da Russia )… O Alasca é hoje uma região economicamente importante para os americanos, e em caso de guerra, certamente seria alvo dos russos…
Quanto ao Japão, basta estudar a sua história para perceber que sempre foi um país politicamente oposto aos países mais próximos; em particular a China… E como você mesmo disse, esses países já tem os seus próprios pontos de ruptura, na forma de rivalidades e disputas ( disputas de territórios, inclusive )…
Uma Coréia unida é algo que os próprios coreanos do sul talvez não iriam querer… Afinal de contas, alguém vai ter que pagar a conta pelo atraso econômico do Norte… E ainda pior: a própria liderança dos coreanos do norte provavelmente jamais aceitaria um sistema democrático como o praticado pelo sul…
O que os americanos mais querem é uma Ásia que comercialize com eles… Nem mais e nem menos… E sem dissuasão militar para garantir o equilíbrio, não haverá comercio. A rigor, o que os americanos fazem, estendendo seus laços com os países da Ásia oferecendo-lhes parcerias comerciais e militares, não é nada que outros não fariam em sua posição…