Quinto protótipo do T-50 PAK FA começa testes de voo

O quinto exemplar do protótipo do caça russo T-50 (PAK FA), destinado à aviação tática, realizou em 27 de outubro de 2013 o primeiro voo.

Os ensaios em terra foram efetuados em 25 de outubro.

O primeiro protótipo do futuro caça pesado russo vem sendo testado em voos de ensaio desde janeiro de 2010.

Os novos caças começarão a ser entregues às tropas em 2017. O prazo do início das entregas já foi adiado duas vezes. Inicialmente, se esperava que os primeiros T-50 fossem entregues às tropas em 2015.

 

Fonte: Voz da Rússia

15 Comentários

  1. No site Poder Aéreo, que pertence ao governo dos EUA, toda semana surge do nada, postagem dizendo que o programa PAK-FA “não vai rolar” e que é um fracasso, enfim, só merda.
    Daqui a pouco, entra em serviço na VVS, e os chupa rola dos EUA que frequentam aquele site vão dizer que é computação gráfica.

  2. Ótimo!

    O programa segue caminhando sem maiores contratempos…. 2017 ou 2016 são prazos razoaveis… ano que vem já é 2014..

    melhor ainda será se o Brasil entrar de cabeça no PAK FA ……. será espetacular… será um caça pelos proximos 30 anos

  3. O mundo pode falar o que quiser, a Russia é o que é e ponto final. Eu não quero enaltecer os russos, mas eles sempre fizeram acontecer…. ninguém é igual a ninguém então uma comparação a meu ver é descabida, cada povo tem seu mérito. O russos detém tecnologia tão boa quanto a ocidental e só não estão na frente por causa dos 10 anos de paralisação ocasionado pelo desmantelamento da ex URSS.

    Tem que servir de exemplo para o Brasil. Os russos não ficam esperando a ajuda externa de ‘ninguém’.

    Agradeço à Deus porque não temos mais a letargia que tivemos no passado, mas a marcha ainda está muito lenta. Temos que acelerar um pouco mais.

    • “O russos detém tecnologia tão boa quanto a ocidental e só não estão na frente por causa dos 10 anos de paralisação ”

      Os russos não detém tecnologias tão boas como as ocidentais.
      Pode-se ver pelo PAK que é muito menos furtivo que o F-22, além deter motores mais fracos e uma AESA ainda em fase de testes.

      A distância tecnológica entre russos e americanos só diminuiu, por dois motivos.

      Primeiro pq a Guerra Fria acabou e os americanos pararam de competir com eles, assim desistindo de vários projetos extremamente avançados como o Seawolf, Cruzader, Comanche e etc. Na verdade os russos até hoje não possuem tecnologias que os americanos tinham na década de noventa.

      E segundo, pq com o fim da Guerra Fria os russos puderam ter acesso às novas tecnologias de informática ocidentais que possibilitam desenvolver projetos mais sofisticados. Sem contar tecnologias de produção industrial que eles adquiriram dos europeus.

      A Rússia pode esta na frente em algumas áreas (principalmente nas que os americanos investem menos) , mas no geral estão bem atrás dos EUA.

  4. Vamos ver se a Dona Dilma tem ou não tem compromisso com a defesa do território e da soberania brasileira.

    Pela segunda vez fomos convidados a ingressar neste programa de desenvolvimento deste caça de 5ª geração.

    • stadeu,

      O Gripen está lá porque surgiu como uma proposta real de desenvolvimento conjunto de uma aeronave de caça para a FAB, com a possibilidade de agregar requisitos específicos para a força, naquela época… Só o fato de se ter software e uma considerável quantidade de hardware desenvolvido no Brasil já valeria o esforço… Se os russos tivessem oferecido uma proposta direta com o PAK FA desde o inicio ( com todos os parâmetros da proposta do NG e sem incluir o Su-35 ), aí a história poderia ser outra ( embora me pergunte se os russos e indianos estariam dispostos a isso por aquela época… ).

      Enfim, não creio que haja comparativos entre PAK FA e Gripen NG… O PAK FA representa um desafio completamente diferente daquele proposto para o Gripen NG, com um níveis de complexidade totalmente distintos…

      No mais, considerando que o desenvolvimento do PAK FA começou em 2002 ( ou antes, se formos considerar os trabalhos no Su-47 ), pode se dizer que o caça russo está demorando tanto quanto os outros de sua classe…

      Se formos considerar o desenvolvimento de aeronaves nos últimos 30 anos, verificaremos que são mais de 20 anos entre o inicio dos trabalhos e até se ter alguma maturidade operacional; e mesmo assim normalmente ainda restam coisas por fazer… As exceções podem ocorrer quando se parte de algo que já existe, como no caso do F-18E/Fe do Su-35. E mesmo assim, o desenvolvimento não cessa… A evolução é constante…

  5. eu acho que a trilogia é ate que razoável ,o que aconteceu lá foi a invasão de vários anti brasileiros ,mas eu sou de uma época que nem sites militares existia hoje a coisa mudou a trilogia pede para o geverno apoiar ela
    mas o plano brazil .com é muito mais forte e tem muito mais patriota que aquela turma de sionitas e ant brasil que dominou os comentários da trilogia
    quem tem que ser apoiado pelo governo federal é o plano brasil
    mas isso da trilogia ter sido invadido por anti brasil ,sionista capacho de gringo e vira latas ,serve de alerta para não deixarmos esses espíritos opacos pago pela NSA ,tentarem corromper o plano brasil pois esse site sempe coloca matérias interessantes sobre geopolítica e material bélico
    é aquele negocio aos vira latas a frete fogo avontade !!!!!!

  6. Senhores,

    vamos falar serio sobre este assunto. Para entendermos melhor sobre como o Brasil e Russia poderiam se beneficiar mutuamente numa parceria neste projeto, vamos procurar entender o porque Índia e Rússia desenvolvem conjuntamente o FGFA, como é chamado o PAK FA na Índia.

    É notório que para a exportação de armas, a Rússia tem a Índia como sua principal prioridade. Rússia e Índia estão desenvolvendo em conjunto o Fifth Generation Fighter Aircraft (aeronave de caça de quinta geração – FGFA). Alguns anos atrás, a Força Aérea da Índia relatou seus planos para a compra de mais de 200 aeronaves FGFA. Foi anunciado que a Força Aérea iria comprar 214 FGFAs, incluindo 166 modelos biplace e 48 mono. Sendo que os caças biplace serão fabricados pela Hindustan Aeronautics Ltd (HAL).

    A pergunta é, por que a Rússia não pode simplesmente vender esses caças para a Índia? Por que eles precisam deste desenvolvimento conjunto?

    Nos shows aéreos que o PAK FA se apresentou até agora, fica claro que o projeto da aeronave é ainda “áspero” um monte de costuras e articulações. A participação da Índia cobrirá uma parte significativa do financiamento para este projeto, oque irá ajudar a pavimentar o amadurecimento de novas tecnologias necessárias para o sucesso dessa empreitada.

    Recentemente, a Índia optou pelo caça Rafale para equipar a sua Força Aérea, uma compra de 126 unidades. Dada a difícil situação econômica na Europa, a Índia com toda certeza pode ter sucesso em “extorquir” tecnologias. Por exemplo, a aeronave francesa dispõe de excelentes aviônicos e a Índia pode se tornar um “consolidador” de tecnologias europeia e russas no projeto FGFA.

    Uma questão que com certeza intriga a todo mundo é: os Estados Unidos não irá exportar o seu F-22, então por que a Rússia permitiria que outro país tivesse acesso a suas tecnologias mais recentes?

    Acho que a primeira razão é que a Índia não representa uma ameaça para a Rússia(o Brasil também não…) Em segundo lugar, o projeto deste avião ainda está longe do nível desejado. O T-50 já conta com algum novo equipamento de bordo, mas muito ainda tem de ser criado, por exemplo, um barramento de dados digitais semelhante ao 1553B americano. A Rússia ainda está atrás nesta área, mas a França pode compartilhar uma tecnologia semelhante com a Índia se efetivamente for assinado o fornecimento de caças Rafale…

    Assim, a Índia pode consolidar as tecnologias militares francesas e russas no novo caça. Xeque-mate.

    Mas alguém poderá dizer: a Índia voltará a ser dependente de tecnologia estrangeira! Eu acho que a participação no desenvolvimento de uma aeronave moderna será útil para a Índia porque o país precisa desenvolver experiência em projetos tão complexos como este. Logo, o projeto FGFA é uma rara oportunidade para ganhar experiência neste campo. Será um grande passo a frente. A Índia será um dos poucos países no mundo com o seu próprio caça de quinta geração.

    Uma última questão que poderia ser levantada é: a Índia pode comprar sistemas militares de países ocidentais, incluindo os Estados Unidos. Mas armas russas ainda respondem por 70% do arsenal militar indiano. Por que a Índia continua a preferir armas russas? Primeiro, é por causa do barateamento relativo do equipamento militar russo. Em segundo lugar, a Rússia está disposta a transferir muito mais tecnologia do que os países ocidentais. A Índia usa esta situação para diversificar as compras de armas conseguindo assim diminuir os riscos não colocando todos os ovos em uma mesma cesta…

    Chamo atenção dos colegas para o fato de que a versão indiana do PAK FA segundo consta será mais leve, mais potente e menos visível para os radares inimigos que a versão original russa, isso de acordo com oque li na declaração de um executivo sênior da Hindustan Aeronautics Ltd na net.

    Ainda de acordo com estas informações enquanto a versão russa do FGFA é todo em metal, o indiano terá asas e empenagem (estabilizadores vertical e horizontal) feito de materiais compósitos. A HAL irá utilizar três protótipos russos para re-design e testes entre 2015, 2016 e 2017, e pretende entregar a primeira aeronave de série para a IAF já em 2019.

    Por último, lembro a todos o fato de que a pouco tempo tivemos aqui a visita do comandante da Força Aérea da Índia…

    Grato.

    • Gostaria de fazer uma correção sobre a quantidade de aeronaves a serem adquiridas pela IAF, na verdade as ultimas informações dão conta de que a Força Aérea Indiana decidiu que vai adquiri apenas 144 aeronaves e todas os caças FGFAs serão monopostos.

      Grato.

  7. O problema dos Russos e dos Chineses , é a pós venda , o que acontece com veículos e outros equipamentos importados pelo Brasil , as empresas americanas e europeias e algumas asíaticas ( Coreia e Japão) possuem armazens alfandegados (Brasil)onde guardam peças de reposição , que ficam disponíveis para o usuários em até 24 horas da solicitação , o sucessão da Embraer , se deve muito as estes centros de reposição distríbuidos por todos os continentes , pois na aviação comercial os equipamentos parados é prejuízo na certa , é este o principal problema reclamado pela Fab no caso dos Ah-2 , quando tecnologia acredito que estão quase tão adiantado quanto as empresas ocidentais

  8. William,

    Deagol,

    Nem tanto céu, nem tanto terra… A necessidade é a mãe do desenvolvimento.

    Primeiramente, vamos entender que são duas escolas diferentes. A começar pelos cenários nos quais esses países se originaram, que são completamente diferentes; e isso, por si só, já determina características específicas que influenciarão nos requisitos de seus sistemas ( necessidades específicas de seu território e/ou uma situação específica que gere uma necessidade )…
    Como somente dispõem de apenas uma fração dos recursos de que os americanos dispõem, os russos não nem muita escolha que não seja apelar para soluções que visem poupar custos, para ter a quantidade do que necessitam… Assim sendo, os russos não se preocupam com o “grito da moda”; apenas com aquilo que seja, por assim dizer, o bom o bastante… Isso naturalmente implica no desenvolvimento de equipamentos específicos, com filosofias específicas, que determinam metodologias específicas para se operar, que podem ser bastante diversas do ocidente. Mas isso também não representa inferioridade em si; apenas que suas soluções se aplicam a sua realidade… E soma-se a isso que um equipamento pode ser considerado mais eficiente dependendo do meio onde seja empregado… Ou seja, um equipamento desenvolvido nos EUA pode não ser bom o bastante nas condições russas e vice-versa ( por isso que qualquer aquisição de equipamento bélico deve ser cuidadosamente analisada, pois um construtor normalmente cumpre os requisitos/necessidades de quem solicitou a máquina, e não de clientes posteriores )…

    De toda a sorte, se um equipamento cumpre com a sua função, isso é o que importa. A inferioridade está onde não se consegue cumprir a meta. Pode até se argumentar que um método possa ser mais eficiente que outro ( e a eficiência se torna a escala para medir a inferioridade ), mas se é possível um sistema que faça o necessário, então já é satisfatório. Esse pensamento é basicamente o centro da filosofia russa.

    Por exemplo: no meio tempo em que o PAK FA não se torna operacional, os russos empregam caças com radares cuja capacidade é brutal, e certamente fazendo uso de pesado ECM como uma forma de compensar a ausência da furtividade… Evidente que esse método representa riscos em operações fora do espaço aéreo russo, mas dentro dele poderia tornar um Flanker ou Mig-31 adversários extremamente difíceis de serem batidos, por conta da saturação de ECM e a possibilidade de usa-los, os caças, dentro de um verdadeiro sistema integrado de defesa, com radares e mísseis anti-aéreos igualmente brutos… E somamos a isso que 99% das forças armadas do planeta não seriam capazes de lidar com pesada saturação ECM… Por tanto, podemos dizer que a combinação de meios torna o sistema russo de defesa eficiente. Se possui alguma aeronave cujo desempenho não se iguale ao do ocidente, isso termina minimizado pelo conjunto de meios em operação.

    Em termos de desenho, as aeronaves russas da quarta geração podem ser consideradas aerodinamicamente muito próximas da perfeição. De fato, não há igual no ocidente nesse parâmetro… Contudo, também é fato que os russos estão a considerável distância no quesito furtividade… Isso, além da hecatombe soviética, pode também ter sido fruto de filosofias específicas decorrente de pensamentos militares dos anos 80… Enfim, as questões que levaram a atual situação são bem variadas e merecem uma analise mais criteriosa…

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