O desenho do Apocalipse

apocalipse

Por César A. Ferreira (“Ilya Ehrenburg”)

Uma boa parte dos cidadãos norte-americanos acredita no apocalipse, assim creem, piamente, pois está escrito na bíblia cristã, e como sabemos, para estes os dinossauros andaram sobre a terra… Ao lado dos Neandertais. Uns poucos, no entanto, acreditam no fim da humanidade, na forma que conhecemos pelo menos, devido ao colapso do petróleo, que levaria ao caos uma sociedade edificada em torno desse recurso mineral. Acontece, que antes do fim do ciclo do petróleo, devido a forma da nossa arquitetura financeira, haveria, segundo a crença de poucos cidadãos norte-americanos, forçosamente um conflito global, visto que a sinergia petróleo-dólar seria abalada, muito antes.

Para entender o motivo deste temor é preciso recuar no tempo, no caso para 1944, quando ao final da Segunda Grande Guerra, os EUA, única potência intocada pela destruição, promove do alto da sua superidade econômica e industrial, sem par na história humana, aquilo que seria o primeiro acordo negociado da humanidade, mas que de regra não deixava de ser uma imposição ditada pelos fatos, de que seria a moeda nacional dos EUA o meio corrente para transações internacionais, sendo a garantia do valor o lastro em ouro mantido pelos EUA. A relação seria de 35 dólares por onça, sendo tácita a percepção de que os EUA deveriam se abster de uma farra financeira.

Pois o que não deveria foi justamente o que se deu. A guerra do Vietnam exigiu empenhos de tal monta, que ficou óbvio até ao mais parvo dos seres, que os americanos haviam girado a máquina de impressão sem cerimônia alguma. Ao solicitar o repatrio das suas reservas em ouro, mantidas em solo dos EUA, receberam as nações que assim o fizeram um sonoro não. E como todo bom escroque, Richard Nixon anuncia que os EUA desvinculavam a sua moeda do padrão-ouro. Ou seja, da noite para o dia, uma banana para o mundo e um calote geral… No entanto, não ficou só nisso… Os norte-americanos convenceram aos príncipes sauditas a investirem em papéis do tesouro norte-americano. Com isso nasceu a veiculação do papel nacional norte-americano com o óleo de consumo geral da humanidade.

Os EUA obtiveram, assim, uma genial engenharia financeira. Poderiam os americanos colocar para rodar a máquina como quisessem, nunca faltaria recurso, posto que o petróleo, ainda que finito, é vastíssimo. O único perigo para a arquitetura seria o abandono do dólar como moeda de transações correntes, mas, quem o faria? Afinal, os EUA eram o paraíso na terra, Yeap!

O mundo rodava e tudo parecia caminhar como um sonho para os norte-americanos, o fim da URSS parecia confirmar o autodesígnio da alma yankee, de que são eles o povo escolhido, os eleitos da nova era, os excepcionais, a perfeição da história e o fim da mesma… Contudo a história, sempre ela, costuma ser cruel para quem se deixa iludir e vaticinar de que ela tenha mesmo um fim. Na medida em que a sociedade americana se enriquecia com sua máquina mágica, a impressora offset, o interesse produtivo parecia ser atrativo, apenas, fora das suas fronteiras e os asiáticos, primeiro os japoneses, depois os sinos, demonstraram que haviam feito a leitura correta daquilo que o mundo sussurrava. Com a abertura de novos polos produtivos, a demanda por commodities aumenta o que acaba por dar alento para as economias dependentes, envoltas por razões estruturais em crises cíclicas, e os reflexos dessa demanda acabam por beneficiar nações de grandes extensões territoriais, que além de detentoras de recursos naturais, possuíam em adjunto, estruturas industriais.

Desenhava-se desta maneira a ressurreição da Rússia, herdeira da URSS, bem como a ascensão da Índia, e do novo status econômico de relativa estabilidade do Brasil. A estratégia chinesa de ser o polo produtivo do consumo norte-americano, como dreno constante de moeda nacional americana para suas fronteiras, por extensão, acabou por beneficiar as demais nações produtoras de matérias primas, que passam a acumular reservas quanto antes às perdiam, em profusão. Consequentemente, algumas delas, como já dito, por possuírem base industrial e de pesquisa, carrearam as suas reservas acumuladas para o desenvolvimento de tecnologia e inovação.

O crescimento de nações em termos de riqueza, por conseguinte, em poder, acaba por refletir na mente norte-americana como um desafio proposto, e neste contexto, é a Rússia o exemplo que não foge às retinas. Detentora de uma base científica de grande valor, ao ressurgir das cinzas ao qual Yeltsin e os saqueadores haviam-na submetido, justamente através de uma ferramenta constitucional que permitia ao chefe do executivo um poder inaudito, como se um Tzar fosse (obra do “democrático” Yeltsin), papel este exercido por Putin, a Rússia ergue-se após a desilusão com o ocidente não de costas para este, e sim de frente. Detentora dos recursos energéticos para manter viva uma esbanjadora Europa Unida, a Rússia de maneira silenciosa, porem determinada, colhe os recursos e moderniza-se, passo a passo, sem ter sobre os ombros o peso de estar presente de forma desafiadora por todo o globo. Não precisa, ela corresponde por quase sexta parte das terras continentais, da Europa à Ásia, portanto, no que tange à corrida de recursos, esta não lhe diz respeito… A postura altiva, no entanto, enfurece a alma yakee, pois não corresponde aquela que se espera de um derrotado, mas sim, de um vencedor.

Por outro lado, a China, criatura que desenvolveu uma notória simbiose econômica com os EUA, não possui assegurada o petróleo que necessita. Não tem os xeiques do petróleo na mão, tampouco a moeda nacional que segue como padrão para transações correntes, ainda que acumule aos montes, a mesma. Por isso perseguem os sinos, de todas as maneiras, assegurar-se da continuidade do fornecimento de óleo, a ponto de oferecer as nações embargadas todos os subterfúgios possíveis, incluindo créditos em sua moeda nacional, e desta maneira agem de forma consciente por enfraquecer o âmago do sistema de manutenção do poder americano: a veiculação petróleo-dólar.

O Iraque havia feito isto antes. Saddam Hussein instituiu que aceitaria apenas a moeda europeia, o Euro, como moeda para saldo de transações. Péssima ideia, pelo menos para quem não tinha sequer Sarin em seus estoques, quanto mais uma arma termonuclear. A China, por sua vez não padece deste mal, pois detém um arsenal nuclear, e mais importante, uma relação sinérgica com a economia dos EUA, da qual se configura como a maior detentora de títulos do tesouro… Os chineses, sempre que encontram uma nação que possa prescindir do dólar propõem que se saldem as trocas comerciais por compensações entre os respectivos bancos centrais, sem o envolvimento de uma moeda de referência, ou com o uso de moeda chinesa, o Renminbi. Por óbvio que os EUA não aceitam essas movimentações como algo inócuo, por ser de fato um ataque celerado ao âmago do seu poder, bem mais perigoso do que os naufrágios de porta-aviões, típicos dos romances de Tom Clancy, poderiam representar. É por isto que vemos, todos os dias, as pressões sobre o Irã. O Irã é pressionado e sofre embargos não por executar um projeto soberano de domínio pleno do ciclo produtivo da energia nuclear, mas por ser um fornecedor independente de petróleo, que aceita transações em uma cesta de moedas, dentre as quais, os reais brasileiros.

Percebe-se, portanto, como se forma o apocalipse. Pode uma nação acostumada ao bem estar de imprimir os seus desejos, e materializá-los apenas em armas, pois não sabe mais fazer outra coisa, deixar o poder mundial escorrer por entre os dedos? Ficará inerte? A lógica avisa que não e o passo natural, dado a conveniência do sistema petróleo-dólar, será o de aumentar a pressão e cortar de vez, eliminar por assim dizer, os fornecedores independentes de petróleo no mundo. É óbvio que a China, caso isso venha se concretizar, terá que se mover… Ainda que se diga, que o Irã não é o único fornecedor independente de petróleo, de que a Venezuela possui reservas ainda não exploradas no Orenoco (petróleo extra-pesado) que superam aquelas dos sauditas, por mais que se tente banhar-se no bom senso, fato é que não se pode contar com a razão quando a loucura, a alucinação, brada na mente de uns poucos que não enxergam outra coisa que o próprio poder, como se ele por si fosse tudo, e a soma de todos os valores; acontece que estes senhores são apenas 1% da população norte-americana, mas, são os alienados e os donos da chave do manicômio. Não há saída…

Ou ela existe, e não a vemos… Profecias, ao contrário da crença popular não precisam se materializar, podem não se cumprir…  Nostradamus, que o diga.

28 Comentários

    • realmente o texto é muito bom e conta a historia correta dos fatos
      por isso que o plano brasil ,como diria Obama é o cara !!!!!!!!!
      o texto é aqueles que faz até os mortos da tumba do munraaaa !!!!! acordarem ,rsrsrsrs ,

    • Rsrs… Está faltando o texto quanto à revolução vermelhuxa… que se avizinha. Eu não tenho esta capacidade…. rs.

      • Pois é né? Está faltando no texto aquela parte que diz: “a terrível conspiração judaico-cristã-ocidental será derrotada pelos bons, puros, virtuosos e socialistas ‘Briquis’, que irão distribuir riqueza para todos os países pobre vítimas até então do imperialismo americano canalha que viola a soberania dos povos soberanos. E que o nosso iluminado São Lula irá criar a bolsa-família global….rs!”

      • E OS ESQUERDALHAS VÃO A LOUCURA !!!… DELIRIUS TREMUS… rsrsrsrsrsrs… os pontos que vcs tocaram. caros HMS e X-Tudo é por demais doloroso para que os esquerdopatas, viúvas do muro de Berlim, sequer se lembrem dos mesmos ao tentar convencer pela manipulação dos fatos, um ponto de vista medíocre e eivado de parcialidade… há quem o compre como sabedor e profundo estudioso dos assuntos que trata, mas basta uma pequena analise, nem tão profunda, que toda a torcida da galera vermelhuxa se derrete como um picolé de xuxu sob o sol frente a menor demonstração da realidade… vamos ao pontos “equivocados” dos delírios do filho de Stalin:

        1 – Considera os EUA pós 2GM como “única potencia intocada” que saiu do conflito em condições de se impor ao mundo de então, mas se esquece que essa mesma potencia foi responsável pela reconstrução da Europa ocidental e Japão, arcando com a despesa e tornando esses países INFINITAMENTE melhor que os que ficaram sob a égide dos comunistas da URSS, que, apesar de fabulosas perdas em vidas e riquezas, triplicaram seu território à época, além, é claro, escravizaram as demais nações que ficaram sob seu julgo… não a toa, muitos quiseram migrar para solo ocidental e foram impedidos a golpes de baioneta e tiros de fuzil…

        2 – Nosso amigo brasiliense, nada entende dos mais comezinhos princípios de economia, pois, se assim não fosse, não cometeria a gafe de afirmar que a moeda americana não possui lastro real (confunde lastro real com material)… não sabe o coitado que, se um governo passa a se financiar somente com emissão de moedas, sem que esta esteja lastreada por produção de bens e serviços, cai-se na infração, coisa que conhecemos muito bem e que os americanos controlam divinamente há quase um século, ao contrário do governo petista que disfarça e maquia a infração real da nossa moeda…

        3 – Se agentes externos a economia americana confiam na sua pujança e assim compram títulos do governo e avalizam as peripécias do estado americano em outras paragens, é porque lucram com isso, senão não o fariam… ou o escritor do libelo acusatório acima acha que com dinheiro se brinca ???… deve ser por isso que o nosso autor em questão sempre foi um quebrado… rsrsrsrsrsrsrsrs… se não o fosse, não defenderia a repartição daquilo que não produziu, como bom comunista que é…

        4 – Quem acha que a China vai se portar como um gentleman perante as putas que lhe abram as pernas vai ter uma surpresa… como toda vadia, o governo nacional espera, agora que possui novo amante, que a lua de mel durará ad eterno e que o guerreiro chinês vai se contentar somente com 10% da lingerie da gueixa vermelhuxa novata… quem pensar assim vai acabar um maluquinho sem pregas… rsrsrsrsrsrsrs… entre os predadores não dá para se deitar com um e achar que vai levantar inteiro… ou seja, falácias e mais falácias não fazem mudanças na nossa realidade… o que precisa ser feito todos nós sabemos… para que ocorra a independência do povo brasileiro só com investimentos massivos em EDUCAÇÃO durante DÉCADAS… quem sabe deixamos de produzir textos ridículos como o acima… ao menos com menos erros gramaticais… saudações…

      • Caro Tireless, as verdades do Sr. Cesar podem ser equiparadas a farsa do aquecimento global antropogênico, ou seja, UMA BEM BOLADA TRAMOIA… senão, vejamos:
        “Dr. Takeda Kunihiko , vice-reitor do Instituto de Ciências e Tecnologia, Universidade de Chubu, Japão:
        “As emissões de CO 2 não causam absolutamente qualquer problema ambiental … Qualquer cientista sabe disso, mas não lhe pagam para dizê-lo … [mas alguns pagam para eles dizerem o contrário!] O aquecimento global, como veículo político, mantém os europeus sentados no carro e os países em desenvolvimento a andarem descalços”

        http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/08/aumento-da-temperatura-e-do-co2-ajudam.html … traduzindo: projeto ideológico criado por alguns para ludibriar a muitos… então, toda essa vendeta esquerdofrenica do Ilya pode ser explicado pela sua histriônica esquerdização herdada sabe-se lá de quem para fazer a historia caber em seus “modelos”… ele se vale de equilibrismos e contorcionismos diversos para impregnar mentes fracas a tomarem seus discursos como verdadeiros… só os vassalos do socialismo lhe aplaudem com entusiasmo… isso prova a que nível chega a pobreza intelectual de alguns… que falta faz uma educação conservadora !!!… saudações…

      • Tava de castigo né ?? rs rs rs
        Mas voltou com tudo…. vamos lá…

        “””… para que ocorra a independência do povo brasileiro só com investimentos massivos em EDUCAÇÃO durante DÉCADAS”””

        Esse terrível desenho da falta de dignidade pela falta de investimento a começar pela educação é antigo e o Bill Clinton disse isso em 1999.
        Aos 04:08 desse vídeo :

        http://www.youtube.com/watch?v=9YB4pRo-mw0

      • Logo, Stadeu, dá para ver que não sou tucano e não penso igual aos fabianos da esquerda caviar… muito menos ainda, igual aos bolcheviques enrustidos… saudações…

  1. Salve senhores.
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    Isto é história meu caro, e história existe é para isso, — para ser contada.
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    E quem tiver cérebro…, ficará sabendo…, e que tire o melhor proveito.
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    Agora…, quanto aqueles que já abdicaram do seu, ou, tiveram ele (cérebro) lavado…, sinto muito, sentiram apenas espasmos emocionais.
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    Saudações,
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    konner

    • Mas Konner, a própria história pode ser contada sob diversas visões!.. Inclusive apoio o texto! Porém faltou expor a periculosidade iminente quanto à implantação de um outro regime controlador! Vide a nossa história!… A da China… da Russia!… Cuba!… Tomara que esta veia social busque fortalecer a identidade de cada povo e não passar uma borracha e pintar de vermelho!… Nesses 10% do PIB para a educação tomara que haja uma revolução no sistema educacional, somente assim para de fato abrir as mentes do povo!… E não para mais corrupção e criação de apertadores de parafuso… de maquininhas de votação e de bucho-cheio!…

      • Salve caro X-tudo.
        .
        Sua interferência foi magnifica e oportuna.
        .
        O que posso dizer…, sim…, sim…, você está corretíssimo.
        .
        [“(…) a própria história pode ser contada sob diversas visões!”(…)
        .
        No entanto, isto em nado muda os fatos históricos narrados neste texto pelo amigo César A. Ferreira.
        .
        [“(…) faltou expor a periculosidade iminente quanto à implantação de outro regime controlador! Vide a nossa história!… A da China… da Rússia!… Cuba!”(…)]
        .
        Bem, você há de convir que, não é possível narrar uma — época — em um único texto, (talvez nem em um único livro), porém, sob qualquer aspecto qualquer fato não deverá ficar ausente.
        .
        Assim sendo, mexa-se…, e conte-nos a parte faltante, não apenas você, mas, qualquer um que tenha algo a acrescentar a narrativa deste momento da história.
        .
        Só existe em minha opinião, um meio de compreendermos o presente, e este é, conhecendo a história, e não me refiro a história do Brasil, mas, a história do homem na terra.
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        É incrível, quando se estuda a história do homem na terra e a história dos povos e nações até os nossos dias.
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        A cortina que nos impede de compreender a maioria dos acontecimentos no presente, em nossos dias, se desfaz e os acontecimentos hodiernos se mostram completamente nu diante de nossos olhos.
        .

        O “bicho homem” é extremamente previsível, a história o expõe como um espesse-me extremamente repetitivo, em detrimento da época de sua existência, estamos falando de sua essência enquanto espesse-me humano.
        .
        Só não entendi a parte do: — Mas konner, … => em seu comentário.

        .
        Saudações,
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        konner

      • “No entanto, isto em nado muda os fatos históricos narrados neste texto pelo amigo César A. Ferreira.”

        Concordo plenamente! Expus o fato de que não resume-se a somente esta visão.

        “Bem, você há de convir que, não é possível narrar uma — época — em um único texto, (talvez nem em um único livro), porém, sob qualquer aspecto qualquer fato não deverá ficar ausente.”

        Fica nítido no texto a tendência a somente um lado! Apesar de eu achá-lo muito bem feito!…

        “Assim sendo, mexa-se…, e conte-nos a parte faltante, não apenas você, mas, qualquer um que tenha algo a acrescentar a narrativa deste momento da história.”

        KKKK, é justamente o que eu assim como muitos fazem neste bendito blog diariamente!… Não entendi esta!… Precisa ser publicado num post? Como funciona?…

        “Só existe em minha opinião, um meio de compreendermos o presente, e este é, conhecendo a história, e não me refiro a história do Brasil, mas, a história do homem na terra.”

        Perfeito! É ciclica… repete-se de tempos em tempos a “mesma ladainha”

        perfeito!…

        A do “Mas Konner…” entende-se por eu achar antes que o seu comentário, o segundo, foi referente à minha crítica…

      • Salve caro X-tudo.
        .
        “Assim sendo, mexa-se…, e conte-nos a parte faltante, não apenas você, mas, qualquer um que tenha algo a acrescentar a narrativa deste momento da história.”

        [“KKKK, é justamente o que eu assim como muitos fazem neste bendito blog diariamente!… Não entendi esta!… Precisa ser publicado num post? Como funciona?…”] – X-tudo
        .
        Desculpe, talvez não tenha me feito entender bem; o que eu quis dizer é que, não existe matéria completa em si mesma sobre qualquer assunto, seja até mesmo em um livro, muito menos em um post, há uma preocupação de que estes não fiquem muito extensos.
        .
        — Não quis dizer isto…, apenas motivá-lo, bem como a qualquer outro a suprir as partes faltantes. São importantes os comentários, é muito frustrante um post onde ninguém contribui com um comentário.
        .
        (Não me referindo a você especificamente, mas, a todos os comentaristas) — Por favor…, com informações embasadas em fatos para que estas se convertam em conhecimento para todos nos, não apenas “achismos”, e quando for assim deixem claro.
        .
        O objetivo é gerar conhecimento de fatos, independente do viés, mas, que sejam fatos, para que quando formar sua opinião, seja ela qual for…, esteja ela sob qualquer viés…, seja razoável.
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        Não é natural que todos concordem ou que todos tenham a mesma opinião, e se assim for não cresceremos, não vamos evoluir um milímetro se quer em nada.
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        Somos indivíduos pensantes, por si só, já torna impossível uma unidade de pensamento, e é maravilhoso que seja assim.
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        Saudações,
        .
        konner

      • Entendi!… Perfeito… Konner.

        “com informações embasadas em fatos para que estas se convertam em conhecimento para todos nos, não apenas “achismos”, e quando for assim deixem claro.”

        Vou procurar expô-los mais invés de deixá-los no ar!…

        Sds

      • konner e x-tudo é isso mesmo, a historia é contada sobre diferentes visões,(cabe a interpretação de cada leitor(referente a seu conhecimento)).
        resumindo o que eu ia dizer eu prefiro uma Europa(Alemanha no comando), tendo o papel que os EUA tem hj, nunca achei que os EUA fossem o pais mais certo para ter este papel de influenciar o mundo(prefiro aqueles que tem mais historia e sabedoria), gostaria que fosse o brasil mas….. , e achar que russia ou china vai ser melhor, eu tb acho que nao, e a partir do momento que os EUA perdem a sua fatia(influencia) do bolo que tinham no mundo os brics tomam mais força em especial china e russia, o que tem seu lado positivo e o lado negativo, o melhor para o mundo era nao ter um pais como o mais forte(no comando), ja passou da hora do mundo se unificar(por mais difícil que isto seja, o que na verdade acho que nunca acontecera por causa da cultura de cada “um”, porem poderíamos ser melhores “organizados”)

  2. “O Iraque havia feito isto antes. Saddam Hussein instituiu que aceitaria apenas a moeda europeia, o Euro, como moeda para saldo de transações. Péssima ideia, pelo menos para quem não tinha sequer Sarin em seus estoques, quanto mais uma arma termonuclear.”

    Eu acrescentaria Kadafi a esta mesma situação quando declarou que, se as negociações com o Ocidente não melhorassem, iria negociar diretamente com o BRICS, transformando-os em parceiros preferenciais. Dias depois a Líbia foi destruída.

    Ótimo artigo.

  3. Belo texto com linguagem simples e bem exemplificado.
    Como já foi citado acima Kadafi queria se desvincular dos petrodólares ,queria uma união africana que negociasse com base numa moeda única com lastro no ouro e por isso foi sodomizado e assassinado.Já com a China que tem seguro de c….. leia-se cogumelos não psicotrópicos, os valentões apenas resmungão e bufam de raiva.
    É por tudo isso e muito mais que quero ver meu país se armando com material bélico fora do padrão EUA/OTAN.Se possível deixar aquele projeto da W87 debaixo do balaio só esperando pra fazer fumaça.

    • Seremos desconstruidos por dentro, graças a infiltrações de ideologias falidas do sec. retrasado, que rastejam pelos cantos da formação intelectual, nos tornando um povo fraco e coitadista. E quando o bicho pegar, quando vierem a “invasões bárbaras’ este mesmo povo não vai saber nem aonde o galo cantou.

      • Eis o cerne da questão, amigo… o resto é mimimi de quem quer “reinventar” a história, já que a mesma não cabe no quadrado redondo deles…

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