Lockheed Martin e Bell juntas no projeto V-280 Valor

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Tradução e adaptação: E.M.Pinto

A Bell Helicopter, uma empresa Textron Inc. (NYSE: TXT) e a Lockheed Martin (NYSE: LMT) trabalharão em juntas no desenvolvimento da aeronave Tiltrotor, Bell V-280 Valor, Sendo a Lockheed Martin a primeria grande empresa a fazer parte do grupo a ser anunciada. Nos próximos meses, outros membros da equipe serão anunciados .

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O Bell V-280 Valor foi recentemente selecionado pelo Exército dos EUA a para entrar em negociações como candidato ao programa Demonstrator Tecnológica Conjunta do programa, com contratos que deverão ser concedidos até setembro de 2013.

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“Nós tomamos a decisão estratégica de investir em um sistema de missão para fornecer à Bell Helicopter, com essa capacidade de combate o V-280 dará um salto significativo”, disse Dale P. Bennett, vice-presidente executivo da Lockheed Martin sistemas de missão e de formação.

“O governo dos EUA e a Lockheed Martin criaram pacotes de equipamentos de missão acessíveis mas altamente avançados para numerosas aeronaves que pode ser aproveitado para fornecer uma solução acessível e eficaz para o programa do Futuro V-280.”

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“Nossos esforços permitirão ao Exército dos EUA tirar proveito da tecnologia avançada e maturidade que temos conseguido em sistemas integrados de aviônica, sensores e armas. “

Fonte: Defense-Update

16 Comentários

  1. Sem sombra de dúvidas, o conceito é bem interessante… Apenas fico a pensar no custo de uma máquina como essa… Não creio que o tiltrotor venha a substituir as asas rotativas convencionais; não nessa primeira metade de século…

    • _RR_, você tocou em um ponto interessante…. como substituir quando os valores são maiores em um momento de retração mundial. Mas quem imprime dólar imprime dólar, e não estou com sarcasmo, estou dizendo que para eles ‘ainda’ é viável. Bom para o mundo que pode conhecer o melhor do que pode ser desenvolvido e neste momento sou obrigado a tirar o chapéu para os americanos, eles fazem por merecer.

      • William,

        Concordo que os americanos podem bancar… Mas o fato é que, de um jeito ou de outro, o custo da máquina ( que certamente será maior ) implicará em um aumento do orçamento para sua operação ou em uma diminuição da quantidade de aeronaves ( caso se opte por substituir os atuais vetores ), sendo que ambas as alternativas podem não ser aceitáveis. Afinal de contas, por mais que se tenha dinheiro, não se pode correr o risco de um desequilíbrio nas contas… Por isso, eu acredito que ele dividirá espaço com helicópteros convencionais.

    • RobertoCR,

      De fato, o tiltrotor não é coisa nova…

      O conceito do tiltrotor visa disponibilizar uma aeronave que tenha as facilidades de um helicóptero, mas que possa voar a grandes velocidades… Com isso, se reduz o tempo de reação de unidades helitransportadas; isto é, elas podem chegar ou se retirar de um local mais rapidamente.

      • _RR_

        Posso estar enganado, mais, US Army não poderia utilizar-se de aeronaves de asa fixa dependendo da USAF para tal este conceito foge das operações de aeronaves de aza rotativa as únicas que a doutrina da US Army pode operar.

      • MalExGrimmjow,

        Aí é que está… Não creio que o tiltrotor possa ser considerado uma aeronave de asa fixa… Seu conceito, baseado em rotores basculantes, o torna um híbrido; algo entre uma aeronave de asa fixa e um helicóptero…

        Ademais, desconheço qualquer legislação específica que obrigue o US Army a não utilizar aeronaves de asa fixa…

      • Não tem muito tempo, a Suprema Corte Americana chegou a decisão de que a supremacia aérea é garantida por asas fixas e essa tarefa é exclusividade da USAF, de acordo com a constituição. Essa foi a conclusão deles.

      • Lucas Senna,

        Obrigado pela informação. Imaginava que fosse isso mesmo… Contudo, resta saber se isso se aplica a aeronaves de transporte táticas, como é o caso do tiltrotor…

  2. Ainda fico preocupado com este conceito. No Helicoptero se falhar o rotor principal tem como em regime inercial como nos girocopteros descer com relativa segurança.. Já neste… se falhar qualquer um dos rotores não vai estar o empuxo resultante proximo do centro de equilibrio aí tudo entrará num espiral descontrolado.. E tem também a problemática de ter dois eixos hidraulicos essenciais à mercê de fogo fechado!…

    • ps. “o empuxo resultante ” mudem pra força de sustentação resultante! KKK empuxo só se fosse anfíbio também! Esta versão eu já deixo pra A Lenda Dandolo desenvolver!..

      • Legal! Deagol.. mas eu não sei se este formato de pás! Teria como usar o regime inercial de descida controlada caso um dos rotores ou os dois falhassem!… E sem falar que estão muito fora do centro de massa da aeronave!… Acho que mesmo se o piloto fosse herói puxando o manche pra todo o lado e como um planador! Seguindo meio que de lateral! As pás … eu nunca vi helicoptero ou girocoptero com estas pás! Poder descer de forma segura como expus!… Mas quem puder citar algum exemplo aí!… Seja bem vindo.

        Vejam a segunda foto! Agora não é mais um alvo crítico! Mas dois! Um prato cheio pra um sistema anti-aéreo portátil!.. Os rotores não ficam colados à fuselagem da aeronave, eles quando decolando ou pousando verticalmente ficam muito elevados!!… Quem garante! Alguém com uma metralhadora .50 nem precisa sair muito do esconderijo!.. já vai poder dar umas rajadas! com chance de acerto!

        Mas posso estar errado!..

        vlw!

      • Olha , eu também não sei se ele teria como usar o regime inercial das pás.
        Mas temos que lembrar que os helicópteros comuns também tem dois rotores sendo que um fica na cauda e recebe força atráves de um eixo ou transmissão (também vulnerável)que sai direto dos motores. E se o rotor de cauda for danificado o helicóptero também cai do mesmo jeito.

        “Vejam a segunda foto! Agora não é mais um alvo crítico! Mas dois!”

        Não entendi, pq a maioria dos helicópteros militares também tem dois motores ( turbinas)
        A única diferença que vejo é que nos helicópteros o espaçamento entre as turbinas é menor.

        Mesmo asssim, acho que a velocidade mais alta dos tilitrotorers diminui pela metade o tempo de exposiçao aos MANPADS, só isso ja é uma grande vantagem.
        O inimigo tem metade do tempo para reagir, e as tropas chegam duas vezes mais rápido ao seu destino.

      • Também acho que a velocidade maior permitiria a adoção de entradas de ar auxiliares que misturariam o ar frio externo com o ar quente dos motores, semelhante ao que os russos fizeram no Su-25 para diminuir a assinatura IR.

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