Embora se assemelhe um pouco à primeira vista, não é um hidroavião nem um hovercraft.
É de fato um tipo de “barco voador”, que explora um princípio da aerodinâmica chamado efeito solo.
A fuselagem e estrutura das asas têm características de aeronaves convencionais e a maior parte do equipamento e instrumentos de bordo se originam destas.
Contudo, o efeito solo, ou asa-na-terra, se refere ao denso colchão de ar que se cria entre as asas e uma superfície de água ou terra. Porém, a nave asa-na-terra não pode ser uma aeronave.
A tecnologia asa-na-terra tem uma atração em particular para os militares.
Naves asa-na-terra podem transportar cargas pesadas por terra e mar com rapidez – desde uma praia rudimentar ou terra adentro – e podem voar sob difíceis condições atmosféricas.
Quando um avião acelera em voo rasante muito próximo a uma superfície lisa, como a de um lago, o ar que passa sob suas asas cria um colchão de ar que dá maior sustentação à aeronave. Assim, ela gasta menos combustível para permanecer em voo e, por tabela, tem maior autonomia.
A pesquisa sobre o efeito asa-na-terra começou nos anos 20 e em 1935 a primeira nave asa-na-terra foi patenteada na Finlândia, mesmo ano em que o engenheiro finlandês T. Kaario construiu o que chamou de nave wing-ram.
Depois do finlandês, surgiram entre os principais desenvolvedores das naves asa-na-terra o russo Rostislav Alexeiev considerado o pai dos Ekranoplanos, e o alemão Alexander Lippisch, mais conhecido como o pai da asa delta.
Informações: DefesaBR
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