Este projeto da Fincantieri é um projeto de “conceito theater ballistic missile defense surface combatant”, e tem a intenção de mostrar que o sistema Aegis, atualmente o único sistema de defesa com mísseis balísticos a bordo (DMO), pode ser instalado em um navio com um casco semelhante às fragatas multimissão FREMM construídas pela Itália e pela França.
Nenhuma relação formal com a Lockheed Martin está por trás do projeto, pois é a primeira vez que uma empresa de construção naval está mostrando o sistema Aegis em um navio que não seja um projeto dos EUA e seus derivados japoneses / sul-coreanos ou em fragatas construídas e projetadas pelo estaleiro espanhol Navantia, que construiu navios com esse sistema para as Marinhas norueguesa e australiana.”
Por sua vez, a espanhola Navantia , aposta forte no Brasil, pois “mediante modificações no grupo propulsor da Corveta Júlio de Noronha (V 32), instalará um novo sistema de controle a ser desenvolvido pela própria empresa, a fim de melhorar o desempenho do motor MTU Friedrichshafen 16V 956 TB 91.”
Segundo Luiz Padilha da DAN , “não (se trata de) remotorização e sim, da instalação de um novo controle dos motores, o que se faz necessário para que os navios sejam otimizados.”
Também segundo a DAN (http://www.defesaaereanaval.
Esta operação pode ainda ser estendida para as três unidades restantes de corvetas da classe Inhaúma (Inhaúma, Jaceguai e Frontin). A propulsão do tipo CODOG (Combined Gas or Diesel) também compreende uma turbina LM2500.
É a primeira vez que a Navantia ganha um contrato da Marinha do Brasil, a qual já apresentou proposta para fornecer a fragata modelo F-100 Flight 2 e um Navio de Apoio Logístico (BAC – Buque de Aprovisionamiento en Combate) para o PROSUPER, que prevê a compra de cinco fragatas, cinco navios de patrulha oceânicos e uma unidade de apoio logístico.
A Navantia também está atenta a outros importantes programas de navios de guerra da Marinha brasileira, como Programa de Obtenção de Navio Anfíbio (PROANF) e o Programa de Obtenção de Navios-Aeródromo (PRONAE) para dois porta-aviões, tendo respondido à um pedido de informações da Marinha do Brasil sobre o seu Buque de Proyección Estratégica (BPE).
A remotorização das fragatas da classe Niterói é outra área em que a Navantia está muito interessada, propondo uma solução em parceria com a alemã MTU Friedrichshafen.”
Esta matéria vem se somar a uma outra, publicada pelo Blog Plano Brasil de Quinta-Feira, 12/09/2013:
“NAVANTIA VAI FORNECER SISTEMA DE CONTROLE DE MOTOR PARA CORVETA DA MARINHA DO BRASIL”
Com a Palavra os senhores Comentaristas do Blog Plano Brasil
Com certeza vai sair mais barato, mas não será tão eficaz quanto a compra de navios maiores e mais modernos como as FREMM FRANCESAS(desde que construídas no Brasil com total transferência de tecnologia).
A tua risível subserviência partidária como de costume o faz tirar conclusões absolutamente equivocadas minha cara tiete iraniana! As FREMM são um projeto conjunto entre França e Itália ou seja, em tese não tem essa de uma ser melhor que a outra. O que mudamsão alguns sistemas. Ocorre que a MB está querendo uma versão das FREMM Italianas com o sistema AEGIS ou seja, estas terão uma capacidade antimísseis balísticos que as fragatas francesas não terão seu tonto!
Se a MB encomendou o projeto, então não seria uma mera adaptação, mesmo porque a Barroso é uma corveta e não fragata. Imagino que a ideia seria criar uma versão maior da Barroso, baseando-se em algumas ideias do projeto e estendendo, fazendo as devidas adaptações, seguindo também uma certa semelhança a FREMM italiana. Isso reduziria custos, com ambos os navios compartilhando sistemas semelhantes. Mesmo porque não faz muito sentido instalar sistemas como radares AESA e lançadores verticais numa corveta.
Antes assim q nada…parabéns a n MB.Sds.
Eu mesmo sou suspeito em falar muito bem sobre a Itália e da minha parte fiz literalmente uma campanha para produtos italianos para o PROSUPER.
Apesar de nada oficial vou ficar torcendo por aqui que tudo dê muito certo para ambos os países … temos uma relação carnal com a Itália, nossa cultura foi fortemente influenciada pelos italianos desde que começou a chegada de imigrantes, temos hoje 25 milhões de descendentes italianos, as tropas brasileiras estiveram na Itália e ajudaram a libertá-la do fascismo/nazismo, a Itália FEZ A EMBRAER VOAR com Xavante e AMX.
Outros países se gabam de estarem na Embraer , mas são apenas FORNECEDORES de equipamentos e DONOS DAS AÇÕES, isso não é ser parceiro. Aguardemos então que os negócios se concretizem o quanto antes , é bom para o Brasil é bom para a Itália.
Abs.
E também fazendo uma comparação, agora o governo brasileiro está sentindo com a espionagem o que o governo italiano sentiu com a não deportação do cesari battisti.
Pelo que eu sei a Marinha está correndo do sistemas AEGIS, do lançador M-41 e do Standart SM-2…
Ela está inclinada pela adoção do sistema ASTER 15/30, o que significa uma fragata FREEM (francesa, ou italiana – esta segunda, preferida).
O Umkhonto nunca sensibilizou a MB, que tem reservas quanto…
😉
Nobre Ilya:
Se você raciocinar friamente o AEGIS,embora seja um sistema impressionante, está muito fora na nossa realidade. Acho que o radar I-Mast da Thales, junto com o Aster, nos dará uma boa cobertura
Nossas escoltas estão ultrapassadas… seus sistemas de mísseis por container tem restriçoes de direção e perda de tempo, o melhor são caçulos verticais. Seus radares tem gap de varredura, diferente dos sistemas AEGIS com corbertura 360º permanente, o que para os novos mísseis supersônicos pode ser fatal. Ainda.. e quem sabe o mais importante… nossas novas escoltas modernas terão mísseis supersônicos (Brahmos) instalados. A tonelagem não é o mais importante, mas sim a atualização tecnológica que virá com essa nova classe de escolta que nossa Marinha está providenciando.
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E essa aquisição é para ontem.
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Enquanto que a FAB pode fazer uma improvisação emergencial com os caças tranqueiras que possui com a ajuda de seus Embraer AEW&C. Nossa Marinha simplesmente está de mãos atadas com seus meios atuais obsoletos. Estão servindo apenas para patrulha, mas sem a mínima condição de enfrentarem uma única batalha moderna. Quanto mais uma guerra, mesmo que seja com um país pequeno mas que possua navios e armamentos modernos.
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E como os únicos inimigos que poderiam enfrentar o Brasil viriam pelo mar, é simplesmente vital que nossa Marinha brasileira tenha meios de enfrentamentos reais.
Numa escala de importância militar e estratégica das FA… é ela que deve ser mais fortemente estruturada e modernizada com urgência.
ViventtBR,
Para o dominar o mar, deve-se começar primeiro pelo ar… Somente assim se terá uma cobertura real de todas as dimensões do espaço de batalha…
_RR_
Gostaria de saber a sua opinião se o Brasil poderia desenvolver atravez da OrbSat um Aegis Made in Brasil,usando o Saber M200 com base para tal sistema que poderia se chamar de Sea Saber M400 dando ao Brasil uma grande capacidade de exportarção de tal sistema já que o Aegis americano não esta a venda para qualquer País.