BAE Systems lança solução contra ataques cibernéticos

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Com ela é possível modernizar a tecnologia de controle de empresas, usufruir de uma maior conectividade e 

diminuir os riscos de invasões externas

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Paulo Henrique Alves

A BAE Systems anunciou recentemente o lançamento de uma solução para segurança eletrônica: a IndustrialProtect.  Com ela, organizações que atendem setores estratégicos de um país tais como defesa, energia, serviços públicos, recursos naturais, entre outros, e cujo controle é parte integrante de suas eficiências, crescimento e produtividade, podem aumentar a segurança , modernizar os sistemas existentes e se proteger suas usinas de energia, refinarias de petróleo, fábricas automatizadas e outras instalações industriais contra ataques cibernéticos.

Todas estas organizações que integram a infraestrutura nacional crítica de um país podem ser consideradas alvos primários de ataques cibernéticos.  Os riscos aos quais estão submetidas também podem ter um impacto “no mundo real”, afetando não apenas a segurança e a capacidade de operação destas organizações, como também causar prejuízos significativos à economia, à população e ao meio ambiente, na ocorrência de uma quebra de segurança.

O lançamento da IndustrialProtect se dá, em um momento em que a vulnerabilidade de redes operacionais está crescendo.  A continuada convergência das redes de tecnologia operacional e das redes de TI traz grandes benefícios, como maior automação, maior centralização de funções importantes e melhores informações de gestão.

No entanto, esta convergência também gera maiores riscos, pois aumenta as oportunidades para a ocorrência de ataques, por meio de acessos não-autorizados e/ou espionagem, bem como da manipulação e perda de dados, provocados não só por ataques, sejam eles dirigidos ou não.

A solução IndustrialProtect reduz efetivamente estes riscos, empregando tecnologia de ponta que garante a segurança destes sistemas de controle.  É a única solução que fornece todos os controles necessários em um único utilitário, conferindo uma segurança sem precedentes, além de viabilizar uma maior eficiência, o compartilhamento mais seguro de informações e uma maior conectividade.

 “Quanto maior e mais diversa for a organização, maior será sua vulnerabilidade à ataques cibernéticos. Além de viabilizar processos eficientes e oferecer proteção eficiente, a IndustrialProtect foca em áreas fundamentais, onde as soluções tradicionais têm-se mostrado ineficientes”, disse, David Garfield, diretor executivo de Segurança Cibernética, na BAE Systems.

 “Ela verifica a identidade da pessoa ou do sistema transmissor das informações, se a informação é recebida conforme foi enviada e se o seu conteúdo destina-se realmente ao sistema receptor e é adequada ao mesmo.  Dessa forma, os sistemas críticos ficam protegidos contra acessos, manipulações e controles que visam desencadear interrupções e sabotagens”, completou.

 Ao contrário de outras soluções disponíveis, o projeto da IndustrialProtect prevê customização, já em um nível básico e no hardware incorporado, utilizando uma cadeia de suprimento aprovada em termos de segurança.  Assim, seu desempenho, confiabilidade e segurança são maiores, particularmente em comparação com soluções baseadas em componentes de software gerais.  A IndustrialProtect baseia nas seguintes premissas:

  • Implantação de segmentação de rede, sem interromper processos críticos;
  • prevenção contra a troca de informações com sistemas desautorizados;
  • garantia de que a integridade das informações é preservada desde a sua origem até o destino;
  • transparência em relação a sistemas existentes e uma superfície muito pequena para ataques;
  • 100% de gestão remota do sistema industrial de controle e de volta ao sistema.

 

A solução IndustrialProtect apresenta grandes melhorias na segurança, em comparação com as existentes no mercado. “Esta é a primeira vez em que este tipo de solução é oferecida à organizações voltadas para os setores nacionais de infraestruturas críticas.  Ela viabiliza fluxos de informações que aumentam muito a eficiência e a eficácia operacional dos sistemas, além de conferir proteção para suas redes críticas contra ataques”, finalizou David.

11 Comentários

  1. Isso, agora vamos lá, compramos esse sistemas tudo importado e pronto, ficamos imunes a espionagem… Ai daqui a 25 anos a história se repete e hipocritamente fazemos todos a mesma cara de espanto e culpamos os outros por olharem seus interesses e os governos anteriores por não terem feito nada… Ai vai surgir um novo produto como esse que vamos comprar e…

    • KKKKKKKKKK

      vindo da Bae que é inglesa que é aliada dos EUA que são cúmplices na

      espionagem … KKKKKK

      PQP os caras se superam mesmo.

      • Esse é justamente o ponto. Se olhar todos os nossos equipamentos de espionagem a gigantesca maioria vem da Europa, e quase tudo de países da OTAN. Todos os nossos produtos militares ou não usam circuitos made in USA, e depois querem pagar de surpresos por serem espionados… Ou são idiotas ou se fazem de.

      • É aquilo que sempre digo, na verdade eles fazem a parte deles no que refere aos seus interesses, o Brasil aprendeu uma grande lição com tudo isso e portanto devemos começar a fazer nossa parte , a fazer a lição de casa e observarmos nossos interesses, porque grana tem e a perspectiva é que vá entrar mais grana ainda, questão de planejamento e decisão de tomar a pulso nossa própria soberania.
        Agora negócios são negócios e em não sendo nós uma ilha , devemos estar abertos as propostas inclusive a dos marcianos, mas com toda cautela técnica… observando que em hipótese alguma a SOBERANIA DO ESTADO BRASILEIRO será negociada.
        Simples assim.

      • comigo não, não não não, posso até sofrer espionagem mas é da chima porque meu smartphone é chines, é um HEROS “SEGUNDA LINHA DA HTC CHINESA”.

  2. Nessa área, está tudo dominado. Temos que sair praticamente do zero. Retomar nossos cabos, nossos satélites, recriar nossas próprias empresas de telecom, criar nossas empresas de criptografia ou adotar os sistemas abertos, criar nossas própria fábricas de chips, etc…

    • Falta só combinar com o “governo trabalhista” que não se interessa pela educação da população brasileira e muito menos que a mesma tenha acesso a ciência e tecnologia… se não fosse assim, quem sabe teríamos uma chance… mas para um governo que edita livros didáticos para as escolas públicas onde temos exemplares denominados “QUÍMICA CIDADÔ, “MATEMÁTICA CIDADÔ, “BIOLOGIA CIDADÔ, onde os conteúdos aliciadores socialista do que ciência e lógica propriamente dita são o foco central da coletânea, nada aprenderemos dos mecanismos naturais que regem e modificam a realidade e por consequência não teremos condições de construir uma sociedade desenvolvida econômica e tecnologicamente e passaremos a existência aprendendo a bater latas ao invés de compor partituras, pois não conheceremos a ciência por detrás dos sons, como exemplo do socioconstrutivismo desmedido com que contemplam o ensino imbecilizante de nossos jovens e crianças… em outras palavras, MORAMOS COM O INIMIGO… ora, alguns dirão que as diretrizes da educação nacional vem da ONU, como se isso fosse uma garantia de benesse para nosso povo… e digo mais, se o governo é conivente com essa política mundial de imbecilização da população é tão bandido qnto os internacionalistas que guiam a famigerada organização mundial de países que almeja se tornar um império mundial com seu líder supremo… se assim continuar, não passaremos de um eterno fazendão…

  3. Não existe e jamais existira solução alguma que impeça ciber ataques.
    A BAE apenas quer vender produto.
    A unica solução viavel para impedir ciber ataques é capacitar-se contra os mesmos.
    Investir na mão de obra qualificada e seu aprimoramento.
    No caso do Brasil que é alvo por cobiça e interesses externos multiplos buscarmos especiais locais é o melhor meio.
    Aqui no Brasil temos ate crianças e adolescentes com avançados ciber conhecimentos.Investir neles para eles brincarem com o que mais gostam de fazerem que é invadir e impedir invasões.
    Temos um alto indice crescente de jovens talentos que se poluem em games quando não adentram ciber ilicitos.
    O problemas do Brasil é a falta de perspectiva que o sistema gera nos Brasileiros porta de entrada para depressões e desvios de conduta e personalidade.
    Gringos so querem nos venderem produtos acabas e serviços e quem garante que seus produtos não contenham hacktools ?

  4. O satelite que usamos pertence a um Mexicano por onde passa tudo do Brasil.O mesmo tem um grupo de empresas que repassam umas as outras dados pessoais completos de Brasileiros para oferecerem produtos.
    Então vemos que nosso problema extrapola o combate ao terrorismo e adentra a espionagem governamental privada,comercial e estrategica violando nossa soberania e nossas liberdades.
    Venderam o Brasil e os Brasileiros a tempos e esta Quadrilha no poder pratica o mesmo promovendo negociações com externos para obterem vantagens proprias e beneficios assim como tambem para seu pool privado nacional que os alimentam para todos nutrirem-se de contratos e serviços sempre de longo prazo garantindo-lhes futuros.
    Nada neste pais é gratuito tudo tem o arrecadado com o sacrificio e impostos dos Brasileiros.
    Por isso o mundo sorri para nós e nos chamam de estrategicos e nos fazem acreditarmos que somos a eles estrategicos.
    Quem não alimentaria e não cuidaria com zelo de sua galinha dos ovos de ouro.
    Não existe pais mais farto e povo mais babaca que o Brasil e os Brasileiros e nós que estamos aqui discutindo tais coisas somos zeros a esquerda pois enves de estarmos levando tais fatos a conhecimento publico e formando opiniões nos perdemos na insignificancia ideologica de ficarmos medindo quem cagou mais ou cagou menos quando todos cagaram e fedem iguais.

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