Tradução: E.M.Pinto
Como dizem, “elas estão realmente começando a parecer algo”. A Marinha Real Britânica revelou os últimos afinamentos das futura fragatas Type 26. O projeto continua a refinar as linhas e segue rumo à construção com um desenho mais harmonioso do que nos dois primeiros projetos, apresentados em 2010 e 2012.
O navio do programa Combate Global Ship (GCS), deve ser lançado a partir de 2015 com a entrega da primeira Type 26 em 2020, os engenheiros britânicos estão reformulado pontos, o mastro principal, equipados com um sistema de monitorização e detecção, bem como um radar tridimensional Artisan 3D.
Um novo cantilever foi adicionado em cada lado da parte central da superestrutura para mudar, em cada extremidade, um sistema de Falange multitubular, o equipamento a ser preparado antes da frente, para a porta de entrada, e a traseira, acima do hangar de helicóptero. Os nichos abrigam barcos, que por sua vez, foram transferidos para o hangar, enquanto estruturas de suporte de armas de 30 milímetros operadas remotamente são menos proeminentes, permitindo sem dúvida a melhoria da assinatura da plataforma.
Vídeo da futura Type 26 (© BAE Systems)
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Para substituir as 13 fragatas Type 23 atualmente em serviço na Royal Navy, as type 26 serão maiores, com um comprimento de 148 metros (contra 133) e um deslocamento de carga de 5.400 toneladas (contra 4900) .
As fragatas são projetadas para atingir a velocidade de 28 nós e cruzar sete mil milhas à 15 nós, a sua tripulação será de 118 marinheiros, com capacidade para acomodar outros72 passageiros.
As fragatas poderão ser equipada com 24 células de lançamento verticais para mísseis superfície-ar Aster e, possivelmente, mísseis de cruzeiro. Adicionados ao sistema de curto alcance Sea Ceptor superfície-ar com mísseis CAMM (até 48 munições). Além da falange e pistolas de 30 milímetros, a artilharia de cano inclue um canhão 127 milímetros. Haverá também a bordo, torpedos, o que pode ser implementado por um helicóptero AW101 Merlin. Isto incluirá missões luta anti-submarino. As futuras fragatas terão um sonar no domo e um sonar rebocado.
Novo design do Type 26, em setembro de 2013 (© BAE Systems)
Primeira mudança importante para o projeto em 2012 (© BAE Systems)
Projeto inicial do Type 26, que foi revelado em 2010 (© BAE SYSTEMS)
Note-se que o Reino Unido e BAE Systems, que abrange projeto industrial focam no potencial de exportação das fragatas. Em janeiro deste ano, um acordo foi assinado com a Austrália a fim de estudar a possibilidade de utilizar as Type 26 como substitutas das quatro fragatas Australianas tipo OH Perry.
“o Reino Unido e BAE Systems, que abrange projeto industrial focam no potencial de exportação das fragatas.”
Tá na hora de tirar o LIVRO BRANCO da estante!!
Pode ter certeza que a MB não ignora a Type 26, inclusive uns 2,5 anos atrás se especulou bastante, más nada se concretizou…Talvez por causa do arrefecimento do crescimento económico + gastos com Copa e ‘Olim_piádas’…
Inclusive durante a visita que fez ao Brasil em Setembro/2010, o então ministro britânico da defesa, “Gerald Howarth apresentou às autoridades militares brasileiras uma proposta para a construção conjunta das Type 26 pela Grã Bretanha e pelo Brasil.”
Más pelo visto, este foi mais um ‘cavalo arriado’ que o Brasil deixou passar…
@@ Não brinca!… Que decepção Meu Deus Que decepção…
Mais uma pra a coleção!… =/
São bonitas, o poder de fogo é tanto qto as Russas e/ou Italianas?!Sds.
Seria na proporção, fragatas russas com poder de fogo maior, porém, eletrônicos não tão avançados e superior em todos os quesitos as fragatas italianas
MalExGrimmjow,
Não exatamente… O propósito é o que faz o navio, por assim dizer…
Os italianos, tendo seus interesses em um mar fechado como o Mediterrâneo, não precisam essencialmente de unidades extravagantes como as Slavas… Sempre haverá a possibilidade de se contar com apoio aéreo, de modo que os navios são, de certa forma, um complemento desse poder. Basta que esses navios sejam rápidos para chegar a qualquer ponto a ser protegido…
No caso específico dos russos, que necessitam de unidades para desempenhar missões em águas distantes e precisam cruzar meio mundo para ter que ir de um porto a outro de seu próprio território, tem que ter navios maiores e mais pesados, além de bem armados ( para que possam ter alguma chance de defender-se mesmo sem apoio aéreo )… Mesmo os italianos também não se furtam em ter navios maiores, como o Cavour e os destróieres Orizzonte, que teriam condições de cumprir missões fora do Mediterrâneo, se necessário.
Fragatas ( ou qualquer coisa próxima das 5000 toneladas ), a grosso modo, seriam navios destinados a proteção do próprio mar territorial, mas que possuem uma limitada capacidade de desempenhar-se ao longe, levando bandeira a áreas contestadas e integrando forças de paz… E as Type 26 britânicas não seriam muito diferentes…
A bem da verdade, não tem mágica… No meu entender, o combate em alto mar é coisa para destróieres, cruzadores e porta-aviões e submarinos de maior tonelagem ou nucleares…
Bom, não acredito que essas fragatas sejam como você disse para defesa territorial próxima da Inglaterra, pós-todos sabemos os atritos frequentes que os ingleses têm com os argentinos e creio que esta fragata terá a capacidade de se deslocar até as ilhas Falklands.
MalExGrimmjow,
Exato… Possuem alguma capacidade de desempenhar-se para fora de águas britânicas. Mas se o caldo engrossar, a coisa será com os Type 45…
Interessante que só é demostrado os sistemas de contra-medidas no modelo de 2010 com duas Phalanx CIWS.
Ou mudou o tipo de doutrina de uso delas deixando essa tarefas para os destroyers type-45, em uma possível formação??????